tag:blogger.com,1999:blog-77479579829741521232024-11-06T00:06:49.177-03:00Blog Monarquia JáBlog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.comBlogger764125tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-49101897545733136122020-04-02T00:15:00.000-03:002020-04-02T00:55:53.255-03:00O testamento político de Dom Pedro II<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhYSZMjDW3vemG4FlMy58T5GiI3qaf8trQH4GJexPZUYd91xgX7tKYWQa2TDloZgOKt-Fr_LwA7eQa5_W1exc0B6JqV5j9cGYo9DfPuMcSHOEWh656JBFwXeOfHOM0igUiZMSMutNeQLFZ/s1600/1_2ZOcNCMH0WZXIVZGDAEUAw.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="894" data-original-width="1057" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhYSZMjDW3vemG4FlMy58T5GiI3qaf8trQH4GJexPZUYd91xgX7tKYWQa2TDloZgOKt-Fr_LwA7eQa5_W1exc0B6JqV5j9cGYo9DfPuMcSHOEWh656JBFwXeOfHOM0igUiZMSMutNeQLFZ/s1600/1_2ZOcNCMH0WZXIVZGDAEUAw.png" /></a></div>
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</div>
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<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;">O documento, escrito no exílio de Cannes, em
23 de abril de 1891, foi publicado no Brasil apenas em 1925, pela revista “Illustração
Brasileira” e através do </span><i style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 14pt;">Blog Monarquia
Já</i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;">, disponibilizado na internet, e é um interessante manual que demonstra a
visão do Imperador Dom Pedro II sobre saúde, educação, economia e política. São
notáveis seus projetos, que escritos ainda no século XIX, alguns ainda não tomaram
forma, e outros foram implantados como grande novidade e inovação pela
república há poucos anos. O testamento político de Dom Pedro II serve para que
se possa, de forma isenta e imparcial, traçar um comparativo entre aquele
governante com os que a república legou ao Brasil.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Confira as imagens e, abaixo, a transcrição (a grafia original foi mantida): <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8_XcBOXOJ8F7oWEfQUQ73kfKlFopbl2uzPxgCFNA9O2RCuXcNl5OEJf30NDkHoH2ZdZ_PGAdHYfSRrACL5KSyZap2iJiwexQe88Ii_UeJ7GJv-xKWi56VJh4ywMgVbkXLn0uxuvGfOtSO/s1600/testbmj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8_XcBOXOJ8F7oWEfQUQ73kfKlFopbl2uzPxgCFNA9O2RCuXcNl5OEJf30NDkHoH2ZdZ_PGAdHYfSRrACL5KSyZap2iJiwexQe88Ii_UeJ7GJv-xKWi56VJh4ywMgVbkXLn0uxuvGfOtSO/s640/testbmj.jpg" width="453" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Clique para ampliar</span></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs1HM4QXjWHUPG-NXfQdfGI8ELRTmJv6lymE0nSrRt00ip9oVkDSAz9YjrbHLHfcHxqNcYnFHu0NMvrvjvwRm7wnG8XkRIPQ_X1p-zQlEtvpj4il4Vp0FBABinzc-CdXCmJUTVgDl4ANJr/s1600/bmj2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs1HM4QXjWHUPG-NXfQdfGI8ELRTmJv6lymE0nSrRt00ip9oVkDSAz9YjrbHLHfcHxqNcYnFHu0NMvrvjvwRm7wnG8XkRIPQ_X1p-zQlEtvpj4il4Vp0FBABinzc-CdXCmJUTVgDl4ANJr/s640/bmj2.jpg" width="434" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Clique para ampliar</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; text-align: justify;"> </span></div>
<div align="center" class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Creio em Deus.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Fez-me a reflexão sempre conciliar as suas
qualidades infinitas: Previdencia, Omnisciencia e Misericordia.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Possuo o sentimento religioso, innato ao
homem, é despertado pela comtemplação da natureza. Sempre tive fé e acreditei
nos dogmas. O que sei, devo-o, sobretudo, á pertinacia.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Reconheço que sou muito somenos do que é
relativo aos dotes da imaginação, que posso bem apreciar nos outros.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Muito me preocuparam as leis sociaes; e não
sou o mais competente para dizer a parte que de continuo tomei em meu estudo de
applicação.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Sobremaneira me interessei pelas questões economicas,
estudando com todo o cuidado as pautas das alfandegas no sentido de proteger as
industrias naturaes até o período do seu prospero desenvolvimento.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Invariavelmente propendi para a instrucção
livre, havendo sómente inspecção do Estado quanto á moral e á hygiene, devendo
pertencer a parte religiosa ás famílias e aos ministros das diversas religiões.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Pensei tambem no estabelecimento de duas
Universidades uma no norte e outra no sul, com as faculdades e institutos necessarios
e portanto apropriados ás differentes regiões, sendo o provimento das cadeiras
por meio de concurso.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Egreja livre no Estado livre; mas isso quando
a instrucção do povo pudesse aproveitar de taes institutos.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Estudei com cuidado o que era relativo á
moeda corrente e se prendia á questão dos bancos. Quanto á legislação sobre
privilegio, oppuz-me aos que se ligam á propriedade literaria, sustentando
assim as opiniões de Alexandre Herculano antes que elles as tivesse
manifestado.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Cautelosa e insistentemente estudei questões de
immigração sobre a base da propriedade e o aproveitamento das terras,
explorações para o conhecimento das riquezas naturaes, navegação de rios e differentes
vias de communicação.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Pensava na installação de um bom observatorio
astronomico, moldado nos mais modernos estabelecimentos desse genero. Segundo as
minhas previsões e estudos, poderia ser superior ao de Nice.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Cogitei sempre em todos os melhoramentos para
o exercito e a marinha, afim de que estivessemos preparados para qualquer
eventualidade, embora contrario ás guerras. Buscava assim evital-as.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Preocuparem-me seriamente os estudos de
hygiene publica e particular de modo a nos livrar das epidemias; e isso sem
grande vexame para as populações.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Acompanhava-me sempre a idéa de vêr o Brasil
que me é tão caro, o meu Brasil sem ignorancia, sem falsa religião, sem vicios
e sem distancias.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Para mim o homem devia ser regenerado e não suprimido;
e por isso, muito estudava a penalidade, tomando grande parte no que se fez
relativamente a prisões e pensando todas as questões modernas, que tendiam ao
seu melhoramento.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Procurei abolir a pena capital, tendo
encarregado o Visconde de Ouro Preto de apresentar ás Camaras um projecto para
a abolição legal da mesma pena.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Pacientemente compulsava todos os processos
para a commutação da pena ultima: quando não encontrava base para isso,
guardava-os, sendo a incerteza já uma pena para os réos.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Muito me esforcei pela liberdade das eleições
e, como medida provisoria, pugnei pela representação obrigada do terço,
preferindo a representação uninominal de circulos bem divididos; pois o
systema, ainda por ora impraticavel, deve ser o da maioria de todos os votantes
de uma nação.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Conselho de Estado, organizado o mais possivel
como o da França, reformando-se a Constituição para que pudesse haver direito administrativo
contencioso.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Provimento de logar de magistratura, por
concurso perante tribunal judiciario para formar lista dos mais habilitados,
onde o governo pudesse escolher; concurso tambem para os logares de administração;
categorias de presidencias para que se preparassem os que devião regel-as,
conforme a importancia de cada um.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Trabalhei muito para que só votasse quem
soubesse ler e escrever, o que supõe riqueza moral e intelectual, isto é, a
melhor.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Sempre procurei não sacrificar a administração
á politica.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Cogitava na construção de palacios para os
ramos legislativo e judiciario e para a administração, para bibliotheca e
exposições de differentes especies, para conferencias publicas. Nunca me descuidei
de sorte physica do povo, sobretudo em relação as habitações salubres e a preço
commodo é á sua alimentação. Nunca deixei de estudar um só projecto, discutindo
com os seus autores e procurando estabelecer-me.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">O meu dia era todo ocupado no serviço publico
e jamais deixei de ouvir e fallar a quem quer que fosse.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Lia todas as folhas e jornais da capital e
alguns das províncias para tudo conhecer por mim quanto possivel, e mandava
fazer e fazia extractos nos das províncias dos fatos mais importantes que se
ligavam á administração, com a idéa constante de justiça a todos.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Assisti a todos os actos públicos para poder
vêr e julgar por mim mesmo.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Em extremo gostei do theatro dramático e
lyrico, cogitando sem cessar da idéa de um theatro nacional.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Nunca me esqueci da Academia de Bellas Artes,
pintura, esculptura, desenho e gravura, e fiz o que pude pelo Lyceu de Artes e
Officios.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Desejava estabelecer maior numero de
dioceses, conforme comportasse o território, assim como differentes seminarios.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Sempre me interessei pelas expedições
scientificas, desde a do Ceará, que publicou trabalhos interessantes,
lembrando-me agora a de Agassiz e de algumas que ilustrarão nossos patricios no
continente europeu.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Presidia ultimamente a comissão encarregada
do Codigo Civil e esperava que, em pouco tempo, apresentasse ella trabalho
digno do Brasil.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Pensava na organização de instituto scientifico
e literario, como o de França, utilisando para isso alguns estabelecimentos de
instrucção superior que já possuimos; e para isso eu encarreguei o Dr. Silva
Costa e outros de formarem projectos de estatutos.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Sempre procurei animar palestras, sessões,
conferencias scientificas e literarias, interessando-me muito pelo
desenvolvimento do Museu Nacional.</span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">O que ahi fez o Dr. Conty tornou esse
estabelecimento conhecido na Europa; muitos dos trabalhos do Museu são hoje
citados e applaudidos.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Preocuparam-me as escolas praticas de
agricultura e zootechnia.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Dei toda a atenção ás vias de comunicação de
todas as especies no Brasil, tendo feito, além de outros, estudo especial dos
trabalhos do celebre engenheiro Haukshaw relativos aos melhoramentos da barra
do Rio Grande do Sul. Do mesmo modo, tudo quanto se referia estabelecer a
circulação do Brasil por agua desde o Amazonas até ao Prata e dahi ao S. Francisco,
da fóz para o interior ligando-se por estradas de ferro a região dos Andes ás bacias
do Prata e Amazonas.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Oxalá pudesse a navegação por balões aerostaticos
tudo dispensar e, elevando-se bem alto assim como submarina aprofundando-se
bastante, nos livrassem ambas das tempestades.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">São, porem, devaneios...</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Nas preocupações scientificas e no constante
estudo é que acho consolo e me preservo das tempestades moraes...</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Dom Pedro de Alcantara</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"> </span></div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Cannes, 23 de abril de 1891. </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt;"> </span></blockquote>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody></tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4cSQIsvZCtfGcTSdN7ka_BbXN90n-ebOlpy6Ea2KK7SXUMMrdjigtw6W44koeJ7kQWaOoQFA-w_zZ_62SXi6vUHCTkTREVkJfGMHzyswNGeU4F2UEHe-Y4z8c-PDRYFM4wbjrwtE4dfS3/s1600/irocry9hwe311.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4cSQIsvZCtfGcTSdN7ka_BbXN90n-ebOlpy6Ea2KK7SXUMMrdjigtw6W44koeJ7kQWaOoQFA-w_zZ_62SXi6vUHCTkTREVkJfGMHzyswNGeU4F2UEHe-Y4z8c-PDRYFM4wbjrwtE4dfS3/s1600/irocry9hwe311.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O último retrato do Imperador, no exílio, em Cannes, sul da França, em 1891<br />Acervo do Museu Imperial de Petrópolis</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmqSVH_BDxCLllXqdGgU2Qhqpoiq956ujglec9PT6rREbIc6Ujex-EScXLC6_3Yx2scrE3rP7Oe2e8gXm_1zM5HvkStAoOkn26k9kwIRvoO_83g7Q5Y0MvjxiMej7huurdRJ8WYNn-U-5N/s1600/Pedro_II_1891_00.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="473" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmqSVH_BDxCLllXqdGgU2Qhqpoiq956ujglec9PT6rREbIc6Ujex-EScXLC6_3Yx2scrE3rP7Oe2e8gXm_1zM5HvkStAoOkn26k9kwIRvoO_83g7Q5Y0MvjxiMej7huurdRJ8WYNn-U-5N/s640/Pedro_II_1891_00.png" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Com a cabeça repousada em travesseiro de terra brasileira, Dom Pedro II morto em 1891, no hotel Bedford, em Paris</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1HlIw7dbMer20xJVnI6xKuGdYJI4jSrKDYvau-GUH_jFUUWD8QSRU3RiIiHQXspVY2UxHdVAWaK_QdRmcAWy4DUe8MQHsora_QPcsHcw_ZmoUhUKhikIsQpWa7aYE7ztWiBc2MdKp__p1/s1600/Pjournal-pedro2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1HlIw7dbMer20xJVnI6xKuGdYJI4jSrKDYvau-GUH_jFUUWD8QSRU3RiIiHQXspVY2UxHdVAWaK_QdRmcAWy4DUe8MQHsora_QPcsHcw_ZmoUhUKhikIsQpWa7aYE7ztWiBc2MdKp__p1/s640/Pjournal-pedro2.jpg" width="454" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">O jornal francês da destaque ao honroso funeral que o governo republicano da França ofereceu a Dom Pedro II. O governo republicano brasileiro ameaçou romper suas relações com aquele país pela distinção dada ao Imperador</span></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Imagem: Le Petit Journal</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; text-align: justify;">Publicado graças ao acervo do monarquista Jean Menezes do Carmo.</span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-39552238860376932562020-04-02T00:10:00.001-03:002020-04-02T20:40:14.836-03:00MANIFESTO AOS DISPOSTOS A SERVIR A PÁTRIA EM QUALQUER CAMPO E EM QUALQUER MOMENTO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAIMMKjdEO36gkyG4SqpTUHFM2hOyd9UV_qIbQj7BR7xkhGK_TiZ3VVR1xLgoKobzFP5rLhqmDo5isj9MKvaQZM0EKtIqrMK1NNFf-xGagG90u2-UYb3X9FJoehI0rOlTwhDYkVP93HlAp/s1600/Sua+Alteza+Imperial+o+Principe+Dom+Luiz+de+Orleans+e+Bragan%25C3%25A7a+png.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="894" data-original-width="1057" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAIMMKjdEO36gkyG4SqpTUHFM2hOyd9UV_qIbQj7BR7xkhGK_TiZ3VVR1xLgoKobzFP5rLhqmDo5isj9MKvaQZM0EKtIqrMK1NNFf-xGagG90u2-UYb3X9FJoehI0rOlTwhDYkVP93HlAp/s1600/Sua+Alteza+Imperial+o+Principe+Dom+Luiz+de+Orleans+e+Bragan%25C3%25A7a+png.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança<br />Acervo da Casa Imperial do Brasil</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">AOS BRASILEIROS DISPOSTOS A SERVIR A PÁTRIA</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">EM QUALQUER CAMPO E EM QUALQUER MOMENTO</span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">
<span style="background-color: white;"></span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;"><i>Mensagem do Chefe da Casa Imperial do Brasil no Dia da Independência</i></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">
</span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">
</span><span style="background-color: white;"></span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">Há 195 anos meu tetravô, o Imperador Dom Pedro I — em boa medida inspirado por Dona Leopoldina — proclamou a Independência do Brasil, com o coração cheio de esperanças pelo futuro da nação que nascia desse feito. </span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">
</span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">
</span><span style="background-color: white;"></span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">A proclamação da Independência não se deu como um ato de ruptura com nosso passado, mas procurou seguir a trilha civilizatória que nossos ancestrais vinham imprimindo à Terra de Santa Cruz desde seu nascedouro.</span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="background-color: white;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
Passados quase dois séculos, desde aquele 7 de Setembro, muitos brasileiros sentem-se desanimados com a desmoralização generalizada das instituições republicanas, com o descrédito acentuado de tantos e tantos de nossos homens públicos. E consideram com apreensão o futuro de nosso vilipendiado Brasil, a quem, entretanto, a Providência dotou de riquezas a bem dizer inesgotáveis, de esplendorosas belezas naturais e de um povo cordato e laborioso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
Como Chefe da Casa Imperial do Brasil, não posso deixar de considerar com especial benevolência o crescente número de nossos patrícios – em grande medida jovens – que se voltam com afeto e esperança para nosso passado monárquico, vendo nele uma saída de continuidade para a imensa crise que se abate sobre o País. O exemplo de nossos maiores é para eles inspirador: Dom João VI, que olhou para o Brasil cheio de bondade, para aqui transladou a capital do Reino Unido e aqui foi aclamado, plantando a semente de nossa nacionalidade; Dom Pedro I, o ardoroso herói da Independência, que se sacrificou pela Pátria; Dom Pedro II, que por meio século garantiu a estabilidade, a paz, a integridade e, sobretudo, a grandeza da Nação; a Princesa Isabel, a Redentora de toda uma raça, que não hesitou em arriscar seu trono para libertar o elemento servil. É, pois, compreensível que cresça a cada dia um legítimo e digno sentimento monárquico, que aguarda alviçareiro sua efetividade política em dias futuros, sempre dentro da observância da ordem. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
A Família Imperial, mesmo durante os 128 anos de regime republicano, soube aproveitar todas as oportunidades para bem servir o Brasil, dentro da mais estrita legalidade. Temos a consciência, como nos ensinaram nossos maiores, que nós, mais ainda do que quaisquer outros brasileiros, temos pesadas obrigações para com a Pátria, e devemos estar dispostos a servi-la em qualquer campo e em qualquer momento que isso nos seja pedido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
Na presente conjuntura histórica, em que um feixe de crises institucionais atinge os fundamentos de nossa nacionalidade e os valores cristãos que sempre a regeram, e em que comoções ideológicas e turbulências externas parecem espreitar à nossa porta, como Chefe da Casa Imperial do Brasil gostaria de dirigir um apelo à sociedade brasileira a que não permita que o desânimo a faça desfalecer ante um presente desolador. Cabe a cada brasileiro empenhar seus esforços para despertar do letargo e do comodismo a muitos de nossos compatriotas, para impedir que as forças minoritárias do caos subjuguem nosso Brasil independente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
Rogo, pois, a Nossa Senhora Aparecida, a quem Dom Pedro I consagrou o Brasil como Rainha e Padroeira, que guie nosso povo na presente conjuntura, para que alcance o futuro de grandeza e de esperança cristãs que palpita no coração de cada verdadeiro brasileiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: center;">
São Paulo, 7 de Setembro de 2017</div>
</span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: center;">
Dom Luiz de Orleans e Bragança</div>
</span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: center;">
Chefe da Casa Imperial do Brasil</div>
</span></span>Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-66958758664473616332020-04-01T16:21:00.001-03:002020-04-02T20:41:21.511-03:00Monarquia: confiabilidade, estabilidade e continuidade<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1bGa7G8g4WkIUBdw-vdOIyq5OybAl8zgCWTAYEoJDSc32MCEvomC6A4LbI4phDxrJWFulr4fIczXsy3QRFRlc89kRF8R5pHsIh90N7RsrYAgdDBRWqQStr5njPbJT2_8Tkuy2ETiRmzwT/s1600/__1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="489" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1bGa7G8g4WkIUBdw-vdOIyq5OybAl8zgCWTAYEoJDSc32MCEvomC6A4LbI4phDxrJWFulr4fIczXsy3QRFRlc89kRF8R5pHsIh90N7RsrYAgdDBRWqQStr5njPbJT2_8Tkuy2ETiRmzwT/s1600/__1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.8px;">Um criança agita sua bandeira com a passagem da Rainha Elizabeth II pelas ruas de Londres</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.8px;">Acervo Getty Images</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Das formas de governo existentes no mundo, a Monarquia é
a que garantiu maior sucesso a seus povos, construiu grandes civilizações e, atualmente,
é a melhor forma de governo existente.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O tipo de Monarquia que se defende para o Brasil, é a
parlamentar, onde há a divisão da Chefia de Estado, exercida pelo Soberano, e
de Governo, executada pelo Primeiro Ministro.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><br /></b>
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><br /></b>
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">OS NÚMEROS DA MONARQUIA</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><o:p> </o:p>44 países adotam a Monarquia como forma de governo,
atualmente,</span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">20 países compõem o Commonwealth, 16 dos quais reconhecem
a Rainha Elizabeth II e seu sucessor como Soberanos,</span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">29 famílias reinam, atualmente.</span> </li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="mso-spacerun: yes;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpaTPaIwLGFeFen6ui5dvdCq7x7s20Wm1ygKePDNn7IzY_fvxM5yUBm-kR88P-qDBzpEeKRMDO-4WAnItxWomJqRWrfIF-tN_HSSTQBJ-gQrNch9YM_yVcGWXQ_Zed3wj8iBW4RzouVjWa/s1600/Monarchs2012+2v.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="425" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpaTPaIwLGFeFen6ui5dvdCq7x7s20Wm1ygKePDNn7IzY_fvxM5yUBm-kR88P-qDBzpEeKRMDO-4WAnItxWomJqRWrfIF-tN_HSSTQBJ-gQrNch9YM_yVcGWXQ_Zed3wj8iBW4RzouVjWa/s1600/Monarchs2012+2v.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A Rainha Elizabeth II, ao centro, recebe Monarcas de todo o mundo, em seu Jubileu de Diamante, em 2012<br />
Imagem pública</td></tr>
</tbody></table>
</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Brasil foi uma Monarquia desde seu descobrimento, em
1500, até o golpe republicano de 1889, tendo 322 anos de Monarquia vinculada
a Portugal e 67 anos de Monarquia independente. O regime foi responsável por
criar instituições básicas como, por exemplo, os Correios, o Banco do Brasil, a
Caixa Econômica Federal e a Polícia, mas também por organizar estruturas
governamentais que garantiram a formação de um Estado Nação independente. Foi através
da Monarquia que o Brasil, com seu aspecto continental, se manteve unido, sob
uma mesma identidade nacional que formou a nacionalidade brasileira. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: x-large;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">A MONARQUIA É MAIS DEMOCRÁTICA</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Segundo apontam os especialistas, a Monarquia é a forma
de governo mais democrática do mundo. No Índice da Democracia de 2019, por exemplo,
é possível verificar que entre os 15 países mais democráticos do mundo, 9 são
Monarquias. Já, dos 15 menos democráticos, 14 são repúblicas.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> Acompanhe o mapa e as tabelas: </span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4GHDPxp1-DlZZENvRTyjoMh2FtkGIA2xR1bT33CKWZ24LWbJKDCJHubpUI7pVNojXBFzO-5MqvrAlAAEHXFhpinzIRRGGKoa7SMa9y__ljuanD_K411uQHzjyYQ-nTHGOTS-RQrTEQVht/s1600/theeconomist.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="787" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4GHDPxp1-DlZZENvRTyjoMh2FtkGIA2xR1bT33CKWZ24LWbJKDCJHubpUI7pVNojXBFzO-5MqvrAlAAEHXFhpinzIRRGGKoa7SMa9y__ljuanD_K411uQHzjyYQ-nTHGOTS-RQrTEQVht/s1600/theeconomist.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Ranking da Democracia, de 2019, elaborado pela revista The Economist revela que os países mais democráticos do mundo são Monarquias. As cores identificam o nível democrático de cada país </span></td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVHgLgL9sTOU183SB3lvnb8qZz9HZBMqyfP9GrChw5LCf6WOeiKaCEkOejqWT4yu5_mnl1N_XaDY0CwuhXnXmobK-O1zVnMrRI9gZ_RZEK0wGMSFoVGLSJdYaUof8Qf2MdjVP9LRPECVAr/s1600/melhores+pa%25C3%25ADses.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="633" data-original-width="966" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVHgLgL9sTOU183SB3lvnb8qZz9HZBMqyfP9GrChw5LCf6WOeiKaCEkOejqWT4yu5_mnl1N_XaDY0CwuhXnXmobK-O1zVnMrRI9gZ_RZEK0wGMSFoVGLSJdYaUof8Qf2MdjVP9LRPECVAr/s1600/melhores+pa%25C3%25ADses.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dos 15 países mais democráticos do mundo, 9 são Monarquias. A república brasileira ocupa o 52º lugar num ranking de 167 países<br />Fonte: revista The Economist</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimiKJCHQGGXQT7G65oa22YOJqZFpW78AU5LUoZudGkO82PsISOC7aVw_vvIjvn7gkuUGX7mpKqeVK-U1y2vWofvl6ccTYek0hJzO99Qd7aRVBrAAH_6BJdO533db-9lgJq3cYB7OEHQigw/s1600/rankinda+da+democracia+piores.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="614" data-original-width="1023" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimiKJCHQGGXQT7G65oa22YOJqZFpW78AU5LUoZudGkO82PsISOC7aVw_vvIjvn7gkuUGX7mpKqeVK-U1y2vWofvl6ccTYek0hJzO99Qd7aRVBrAAH_6BJdO533db-9lgJq3cYB7OEHQigw/s1600/rankinda+da+democracia+piores.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dos 15 países menos democráticos, 14 são repúblicas<br />Fonte: revista The Economist</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veja: <a href="https://www.eiu.com/topic/democracy-index" target="_blank">Democracy Index 2019</a></span></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A Monarquia Parlamentar oferece ambiente e condições para
que ocorra a democracia plena, pois possibilita a divisão da Chefia de Governo
e da Chefia de Estado. Enquanto o Primeiro Ministro, representante das disputas
eleitorais, se ocupa das causas transitórias e ações imediatas, o Soberano
representa os interesses do conjunto da Nação, podendo planejar ações de médio
e longo para o desenvolvimento e sucesso do país. O Monarca é suprapartidário e
acima dos interesses políticos, o que garante a eficácia de sua missão.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Petra Schleiter, da Universidade de Oxford, e Edward
Morgan-Jones, de Kent, sugerem que os governos sob monarquias constitucionais
têm maior probabilidade de consultar seu povo com eleições antecipadas, em
comparação com os presidentes nomeados e eleitos diretamente.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="mso-spacerun: yes;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDFSYq9_HAP_avlpcW6rnVigu_3OCd5YLbpxVKjt4UWzkuMkyJcXo9yqokLw0I1zxCImkotoit_Xw16dm9FWACA4s_DISSKeJAlvRQOqUzwHb1BIQHJkqWkCVuOXlhEEjmCGRDARGb88K/s1600/grafico+Oxford.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="547" data-original-width="474" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDFSYq9_HAP_avlpcW6rnVigu_3OCd5YLbpxVKjt4UWzkuMkyJcXo9yqokLw0I1zxCImkotoit_Xw16dm9FWACA4s_DISSKeJAlvRQOqUzwHb1BIQHJkqWkCVuOXlhEEjmCGRDARGb88K/s640/grafico+Oxford.PNG" width="554" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gráfico elaborado a partir do estudos realizados na Universidades de Oxford e de Kent sobre a capacidade democrática dos regimes. A Monarquia lidera a comparação, sendo mais efetiva em consultar a população sobre mudanças na chefia de governo</td></tr>
</tbody></table>
</span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Somente nas monarquias constitucionais - onde os
governos têm uma capacidade muito mais ampla para decidir seus destinos do que
nas repúblicas - as eleições antecipadas são mais comuns como um modo de
encerramento discricionário do gabinete do que a substituição
não-eleitoral", analisam Schleiter e Morgan-Jones. Ou seja, Monarquias
Constitucionais forçam o Primeiro Ministro a consultar a população antes de
modificar o governo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veja: </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://www.washingtonpost.com/news/wonk/wp/2013/07/23/shut-up-royal-baby-haters-monarchy-is-awesome/" target="_blank">Shut up, royal baby haters. Monarchy is awesome</a></span></li>
</ul>
</div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>PAÍSES MONÁRQUICOS SÃO MAIS PRÓSPEROS </b><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPOinvoIj4H2Didz6QpYmDDUcEmY8AaRbxhEARN5gqMYKn6sTmT7pWNX6YiS0kwHr8jQhhzyzl55HHib8Aw5luJfrRnuq5NdyNeyUSQ8w2w_qcYWuOsGvysRATn57xzE2kxNG3cbgaRru6/s1600/queen-margrethe-ii.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="621" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPOinvoIj4H2Didz6QpYmDDUcEmY8AaRbxhEARN5gqMYKn6sTmT7pWNX6YiS0kwHr8jQhhzyzl55HHib8Aw5luJfrRnuq5NdyNeyUSQ8w2w_qcYWuOsGvysRATn57xzE2kxNG3cbgaRru6/s1600/queen-margrethe-ii.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Rainha Margarete II da Dinamarca, Soberana do país mais próspero do mundo<br />Acervo L'Express</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os países mais ricos, desenvolvidos, seguros e prósperos
adotam a Monarquia como forma de governo. É o que aponta o Ranking da Prosperidade do Instituto Legatum:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">De acordo com critérios de segurança, saúde, educação, economia,
governança, desenvolvimento sustentável e qualidade de vida, as Monarquias
levam vantagem sobre as repúblicas. Dos 10 países mais bem pontuados, 6 são
Monarquias.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG9tWeUzZp1ALGgtoY3Lo0LAe2kHL5I4XGyG18owaojH8VXEzWZ9ad9Mqt54Ns_Uh0g1ybOban63oxrIVbbYtCfDhTHaHC9kiQO7MaE7nDiIhF9-HXXNCa5wr8W5Cdt-FxQZe1r-rrLiHT/s1600/PROSPERIDADE.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="898" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG9tWeUzZp1ALGgtoY3Lo0LAe2kHL5I4XGyG18owaojH8VXEzWZ9ad9Mqt54Ns_Uh0g1ybOban63oxrIVbbYtCfDhTHaHC9kiQO7MaE7nDiIhF9-HXXNCa5wr8W5Cdt-FxQZe1r-rrLiHT/s1600/PROSPERIDADE.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Instituto Legatum analisa dados globais anualmente e mensura, através de métricas em diversas áreas do desenvolvimento humano, quais países são mais prósperos. As Monarquias lideram o ranking<br />Fonte: Legatum Institute</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Segundo este estudo, Monarquias investem mais em saúde,
educação e segurança, aumentando a qualidade de vida dos cidadãos. O regime é responsável
por criar um bom ambiente de negócios, favorecendo o crescimento econômico e
gerando confiabilidade a empresários e investidores. É muito melhor investir em países onde não há mudanças abruptas de rumos da nação e que não estão a mercê de jogos políticos de ocasião, características que só a Monarquia
pode oferecer, tendo em vista que a Chefia de Estado é vitalícia e hereditária, por isso estável e perene.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Mais uma vez, os países com piores indicadores são
repúblicas:</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<o:p><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0tPh-5grAMZASgqnaV_ZS37tDGgNd8bvYQjS7f_jrmHcEXPHJznV35ZRQkWNEVBs-zTNv6E87kotHrB2fi6RCjNBEV-MATLUR7XjHjVcw5SqbDiHPYIzoeEBW-PdJQNyeA9MptK0-Muf3/s1600/PROSPERIDADE+piores.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="275" data-original-width="902" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0tPh-5grAMZASgqnaV_ZS37tDGgNd8bvYQjS7f_jrmHcEXPHJznV35ZRQkWNEVBs-zTNv6E87kotHrB2fi6RCjNBEV-MATLUR7XjHjVcw5SqbDiHPYIzoeEBW-PdJQNyeA9MptK0-Muf3/s1600/PROSPERIDADE+piores.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Segundo o Instituto Legatum os países menos prósperos são repúblicas</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Fonte: Legatum Institute</span><br />
<span style="font-size: x-small;"> </span></td></tr>
</tbody></table>
</span></o:p></div>
<br />
<ul>
<li> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;">Veja: </span><a href="https://www.prosperity.com/rankings" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; text-align: justify;" target="_blank">Ranking Prosperty 2019</a></li>
</ul>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>PAÍSES MONÁRQUICOS SÃO MAIS ESTÁVEIS </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Segundo o famoso site britânico The Crown Chronicles,
"os governos vem e vão - eles podem até ser derrubados - mas a Monarquia permanece.
A continuidade que um Soberano traz para seu país, garante a estabilidade por
meio de uma única figura, que muitas vezes tem o poder de intervir caso a
situação o exija, ajudando na administração do estado como parte de um sistema
de freios e contrapesos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O cientista político Victor Menaldo revelou que, de 1950
a 2006, as Monarquias no Oriente Médio ofereceram muito mais estabilidade do
que outras formas de governo. Monarquias são mais propensas a sobreviverem
neste ambiente e, inclusive, ajudam a manter facções e grupos extremos sob
controle, como no Marrocos, Jordânia e Arábia Saudita.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtZJAKLeod1bDgXRYvTdD2lpUuFCeSi4J1KxW9eEqbdZHQ8dhI3qfKXVF8dZQ0ZLknPw0qOCW1goWJ0VEZJP1ktqe3qfXE-XKKvD313VtXce_ituj5a1cz-I_y28fBbHcOfnv9RN3wFhrK/s1600/rania.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="864" data-original-width="1080" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtZJAKLeod1bDgXRYvTdD2lpUuFCeSi4J1KxW9eEqbdZHQ8dhI3qfKXVF8dZQ0ZLknPw0qOCW1goWJ0VEZJP1ktqe3qfXE-XKKvD313VtXce_ituj5a1cz-I_y28fBbHcOfnv9RN3wFhrK/s1600/rania.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Família Real da Jordânia<br />Acervo da Casa Real da Jordânia </span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os pesquisadores Andreas Bergh e Christian Bjørnskov
revelaram que a confiança social é maior nas monarquias, o que está associado a
menor criminalidade e menor corrupção".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;">Veja: </span><a href="https://thecrownchronicles.co.uk/explanation/why-constitutional-monarchy-is-the-best-form-of-government/" target="_blank">Why constitutional monarchy is the best form of government</a></span></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">MONARQUIAS NÃO SÃO CORRUPTAS</b></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">As Monarquias não são corruptas, é o que atesta o Índice de Percepção da Corrupção - IPC, que monitora indicadores ao redor mundo, analisando dados e apontando
quais são os países mais e menos corruptos. Em 2019, dos 10 países menos corruptos
do mundo, 6 eram Monarquias e 4 eram Repúblicas. </span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiohoqJAwGDyeFAp4OLiZW_wgENT2CfBWs5oooiUgeTlb964N0loGeDWqI4ITyE-vsVDu75y522pI6qqO-alf4IVZbiBCjhP058Zjrl_yaXgtQuUiuPmJvq4H8iqgWrpjGMb7D3R1tqf866/s1600/Corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o+2019+IPC.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="460" data-original-width="1100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiohoqJAwGDyeFAp4OLiZW_wgENT2CfBWs5oooiUgeTlb964N0loGeDWqI4ITyE-vsVDu75y522pI6qqO-alf4IVZbiBCjhP058Zjrl_yaXgtQuUiuPmJvq4H8iqgWrpjGMb7D3R1tqf866/s1600/Corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o+2019+IPC.PNG" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Índice de Percepção da Corrupção - IPC registra que Monarquias são menos corruptas que repúblicas<br />IPC 2019<br />Fonte: Transparência Internacional </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os 10 países mais corruptos do
mundo são repúblicas:</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL0jG-Vxoboy7NkEj_jtiH0Feq9oN9U-R0ChdPB_yIWcYH24mGLFR6bINEIp0GEhlVZu1GSaMKIbpnO3XEsldEY_C-uJN-v-5VU_4zOvmPsq3SYO4Iv1KstXyw1TDxNo2LQsqd7ICyThGI/s1600/corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o+2019+piores.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="464" data-original-width="1096" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL0jG-Vxoboy7NkEj_jtiH0Feq9oN9U-R0ChdPB_yIWcYH24mGLFR6bINEIp0GEhlVZu1GSaMKIbpnO3XEsldEY_C-uJN-v-5VU_4zOvmPsq3SYO4Iv1KstXyw1TDxNo2LQsqd7ICyThGI/s1600/corrup%25C3%25A7%25C3%25A3o+2019+piores.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: 12.8px;">Os 10 países mais </span>corruptos<span style="font-size: 12.8px;"> do mundo são repúblicas </span><br /><span style="font-size: 12.8px;">IPC 2019</span></span><span style="font-size: 12.8px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: Transparência Internacional</span> </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;">Veja</span> <a href="https://www.transparency.org/cpi2019" target="_blank">Corruption Perceptions Index</a></span></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>O SISTEMA MONÁRQUICO PREZA PELA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento -
PNUD, da Organização das Nações Unidas - ONU, lança anualmente um ranking com o
Índice de Desenvolvimento Humano - IDH. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUsDr-tqFk_ES99PIqF2E2-xgPlvmXBnUGNfxyKZyboRziiZJlZW5EY2_LRLIU-G9ngFq3jSvWX-bs5pY5q_FqWgRhr1qfaDU20xeFQNvrRu3xiXP5fg_nNdhmGIevVipdgjQSZJEr24Ce/s1600/King+Harald.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="626" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUsDr-tqFk_ES99PIqF2E2-xgPlvmXBnUGNfxyKZyboRziiZJlZW5EY2_LRLIU-G9ngFq3jSvWX-bs5pY5q_FqWgRhr1qfaDU20xeFQNvrRu3xiXP5fg_nNdhmGIevVipdgjQSZJEr24Ce/s1600/King+Harald.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Rei Harald V e a Rainha Sonja: Monarcas do país com melhor índice de desenvolvimento humano<br />Acervo da Casa Real da Noruega</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida
comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de
"desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como
desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento
humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A
estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer,
educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida)
recolhidos em nível nacional.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dos 15 países com melhor Índice de Desenvolvimento Humano,
8 são Monarquias. </span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2cighUUD1m2UccnuqYQ6p7XE3Hez0C6P6764GKMO6a1RBS1AhH7AWAizAjk4_hNw2ATeFgo5RAKDOI42nlQUufXFyS9Yx3xyKZDdGK8113GsfWlxPNfiK5C14jnNJbjx-MlH9ipRShDBK/s1600/IDH+melhores.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="601" data-original-width="531" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2cighUUD1m2UccnuqYQ6p7XE3Hez0C6P6764GKMO6a1RBS1AhH7AWAizAjk4_hNw2ATeFgo5RAKDOI42nlQUufXFyS9Yx3xyKZDdGK8113GsfWlxPNfiK5C14jnNJbjx-MlH9ipRShDBK/s1600/IDH+melhores.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ranking do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH: As Monarquias superam as repúblicas em mais um indicador<br />Fonte: PNUD/ONU</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Novamente, os 15 piores países neste ranking são repúblicas.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_v4XBD5OK9zAOz2_5Ny6VtzLXzb58KPzUC7bIT9ofdt8mBe-gZsqWjVi6z86J2ZFghG49X8IU7THoatbf9wjUD3mBKT5GrFkyOxD2jvM4HNDd1ToFuQgbg0HvJw1QvwtHhOa25ZZqLPfb/s1600/IDH+piores.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="562" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_v4XBD5OK9zAOz2_5Ny6VtzLXzb58KPzUC7bIT9ofdt8mBe-gZsqWjVi6z86J2ZFghG49X8IU7THoatbf9wjUD3mBKT5GrFkyOxD2jvM4HNDd1ToFuQgbg0HvJw1QvwtHhOa25ZZqLPfb/s1600/IDH+piores.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Repúblicas são os países onde o índice teve menor pontuação<br />Fonte: PNUD/ONU</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;">Veja: <a href="https://www.undp.org/" target="_blank">United Nations Development Programme</a></span></li>
</ul>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>MONARQUIAS SÃO MAIS BARATAS QUE REPÚBLICAS</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Depois do golpe republicano, o primeiro ato do governo de
Deodoro da Fonseca foi aumentar o próprio salário para o dobro do que recebia
Dom Pedro II (em 50 anos de vida pública, o Imperador nunca pensou em fazer isso). A máquina pública, sem a supervisão do Imperador, saiu fora de
controle. Tanto assim que o mais famoso ideólogo da república, Rui Barbosa, assim a descreveu
em 1914: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">“De tanto ver triunfar
as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto
... Essa foi a obra da República nos últimos anos.</span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">No outro regime (Monarquia) o homem que tinha certa nódoa
em sua vida era um homem perdido para todo o sempre - as carreiras políticas
lhes estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos
se temiam a que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se
apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais.</span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Na República os tarados são os tarudos. Na República
todos os grupos se alhearam do movimento dos partidos, da ação dos Governos, da
prática das instituições. Contentamo-nos, hoje, com as fórmulas e aparência,
porque estas mesmo vão se dissipando pouco a pouco, delas quase nada nos
restando. Apenas temos os nomes, apenas temos a reminiscência, apenas temos a
fantasmagoria de uma coisa que existiu, de uma coisa que se deseja ver
reerguida, mas que, na realidade, se foi inteiramente.</span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">E nessa destruição geral de nossas instituições, a maior
de todas as ruínas, Senhores, é a ruína da justiça, colaborada pela ação dos
homens públicos, pelo interesse dos nossos partidos, pela influência constante
dos nossos Governos. E nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as
ruínas é a falta de penalidade aos criminosos confessos, é a falta de punição
quando se aponta um crime que envolve um nome poderoso, apontado, indicado, que
todos conhecem ..."</span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;">Veja: </span><a href="https://monarquiaconstitucional.jusbrasil.com.br/artigos/395840706/o-custo-das-instituicoes" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;" target="_blank">O custo das Instituições</a></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Recentemente, o site Globo fez uma interessante
comparação entre Dilma Rousseff e a Rainha Elizabeth II. Acompanhe: </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="http://dilma%20custa%20ao%20brasil%20o%20dobro%20de%20elizabeth%20ii%20ao%20reino%20unido/" target="_blank">Dilma custa ao Brasil o dobro de Elizabeth II ao Reino Unido</a>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Segundo o site <a href="https://thecrownchronicles.co.uk/explanation/why-constitutional-monarchy-is-the-best-form-of-government/" target="_blank">The Crown Chronicles</a>, "presidentes,
geralmente, custam muito mais - basta mencionar as viagens do Presidente Trump
a Mar-a-Lago [um de seus resorts na Flórida], estimadas em US$ 1-3 milhões. O
presidente francês custa 103,5 milhões de libras, e a
presidência da Itália, por volta de 193 milhões de libras por ano,
funcionando em uma capacidade semelhante a um Soberano, com um Primeiro
Ministro administrando o governo.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIxjSkDAQnAolgBaJ91iEFrQDOfsG4-wniA8fjTPKum7cTZ7BO24Kqn5cErSrxA20e0ymEr5uHl3Dbe-rznjhPCsoRQ0rCCf5gzvgYyaR7fRwY8WqQ_jRMYr1sqr0g4UmbpdYmLIRK0qcq/s1600/leonor-from-cr-twitter.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="694" data-original-width="1140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIxjSkDAQnAolgBaJ91iEFrQDOfsG4-wniA8fjTPKum7cTZ7BO24Kqn5cErSrxA20e0ymEr5uHl3Dbe-rznjhPCsoRQ0rCCf5gzvgYyaR7fRwY8WqQ_jRMYr1sqr0g4UmbpdYmLIRK0qcq/s1600/leonor-from-cr-twitter.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Rei Filipe VI da Espanha assiste sua filha e sucessora, a Princesa Leonor em seu primeiro discurso público.<br />A Espanha é o regime monárquico mais barato do mundo.<br />Imagem pública </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A monarquia britânica custou £ 40 milhões em 2015/16 (e a Rainha não recebe um salário pelo seu trabalho), os holandeses £ 31 milhões, a
Noruega £ 17,2 milhões, £ 11,6 milhões para o chefe de Estado sueco, £ 10,8
milhões na Bélgica, o custo da monarquia dinamarquesa totalizou 9,1 milhões
de libras esterlinas e na Espanha, 6,1 milhões de euros".</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;">Veja: </span><a href="https://thecrownchronicles.co.uk/explanation/why-constitutional-monarchy-is-the-best-form-of-government/" target="_blank">Why constitutional monarchy is the best form of government</a></span></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNoSpacing">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No Brasil, além do Presidente e seus familiares, os brasileiros sustentam todos os ex-presidentes e, em caso de falecimentos destes, suas viúvas. Atualmente, este grupo custa cerca de 12 mil reais por dia ao contribuinte. </span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veja: <a href="https://www.conjur.com.br/2016-set-04/segunda-leitura-regalias-concedidas-ex-presidentes-republica-sao-inaceitaveis" target="_blank">Regalias concedidas a ex-presidentes da República são inaceitáveis</a></span></li>
<a href="https://www.conjur.com.br/2016-set-04/segunda-leitura-regalias-concedidas-ex-presidentes-republica-sao-inaceitaveis" target="_blank"></a>
<li><a href="https://www.conjur.com.br/2016-set-04/segunda-leitura-regalias-concedidas-ex-presidentes-republica-sao-inaceitaveis" target="_blank"></a><a href="https://noticias.r7.com/brasil/ex-presidentes-da-republica-custam-r-12-mil-por-dia-a-uniao-11052019" target="_blank"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ex-presidentes da República custam R$ 12 mil por dia à União</span></a></li>
</ul>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>OUTROS PONTOS A SE CONSIDERAR </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Embora o mundo ainda sofra com os reflexos da várias
revoluções, dentre as quais a Francesa, que tentou apagar o sucesso e combalir
a imagem da Monarquia, esta forma de governo é a que apresenta maiores benefícios
diretos e indiretos ao povo. Mesmo que alguns Cientistas Políticos,
influenciados pela corrente de pensamento atual, tentem negar, Tyler Rolance,
editor da equipe da ONG Freedom House, defensora dos direitos humanos, diz que
"mesmo que as monarquias constitucionais modernas não sejam causa direta
de práticas democráticas, elas parecem ser o resultado de culturas políticas
democráticas de alto desempenho, caracterizadas por continuidade legal,
comprometimento, autolimitação, suspeita de radicalismo e ajustes regulares e
moderados e correções de políticas".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Um Rei ou Imperador é criado para exercer o poder desde a
infância, conhecem estrategicamente sua posição e as estruturas do país. Sendo
o cargo vitalício, aumenta a responsabilidade do Monarca em desempenhar um bom
governo. Afinal, que pai pretende deixar uma herança deficitária para seu
filho?</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3CUMvwaQwrbmNEaq9H_ZN2npWDHKtKMiDiBZwfAhcDOYJYspO4Dap_-HqSavS0ly_uFa-YWp6uUxeystIDyytMZVpwaiwlMS3oNzFMp_i_Awo620vGeRQGBe8il0Bh6hhA1qlPloMUkLh/s1600/familia_real_sucessao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3CUMvwaQwrbmNEaq9H_ZN2npWDHKtKMiDiBZwfAhcDOYJYspO4Dap_-HqSavS0ly_uFa-YWp6uUxeystIDyytMZVpwaiwlMS3oNzFMp_i_Awo620vGeRQGBe8il0Bh6hhA1qlPloMUkLh/s1600/familia_real_sucessao.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Rainha Elizabeth II e a sua sucessão<br />Acervo da Família Real do Reino Unido da Grã-Bretanha </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por isso e muito mais a Monarquia é símbolo de confiabilidade,
estabilidade e continuidade.</span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-4764153092146255992020-03-31T00:50:00.001-03:002020-04-02T20:42:18.027-03:00República: caos e corrupção <div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilRCS4oL9-FQMpyzCh_lp9VZdqLJIHm8uZfbQburjNPfhPxlxLrQtJbH20R6qv9Z9WTDBbwVUZyfWRueqn0ACRVLuogRqwFn2Qgg2D-5eiHJd37Sm7-psaMebu9ZmoPEiaINuePGj2M9WT/s1600/montagem-marechal-deodoro-da-fonseca-615-x-300-1459363213085_615x300.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="489" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilRCS4oL9-FQMpyzCh_lp9VZdqLJIHm8uZfbQburjNPfhPxlxLrQtJbH20R6qv9Z9WTDBbwVUZyfWRueqn0ACRVLuogRqwFn2Qgg2D-5eiHJd37Sm7-psaMebu9ZmoPEiaINuePGj2M9WT/s1600/montagem-marechal-deodoro-da-fonseca-615-x-300-1459363213085_615x300.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O irresponsável Deodoro da Fonseca, pai da república brasileira<br />Imagem pública </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nascida através de um golpe, a revelia da vontade da população, a república simboliza os interesses de grupos e partidos, em detrimento do bem geral. Acompanhe dados e fatos sobre o regime:</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>A REPÚBLICA EM NÚMEROS</b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em pouco mais de 130 anos, a república acumula:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">2 estados de sítio, </span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">17 atos institucionais, </span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">6 dissoluções do Congresso, </span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">19 rebeliões, </span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">2 renúncias presidenciais,</span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">3 presidentes impedidos de tomar posse,</span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">5 presidentes depostos,</span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">7 Constituições diferentes,</span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">2 longos períodos ditatoriais,</span></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">9 governos autoritários. </span></li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>A REPÚBLICA NÃO É DEMOCRÁTICA </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">República não é sinônimo de democracia. Ao contrário, no caso brasileiro, o país já assistiu a ascensão de governos ditatoriais, com presidentes que subiram ao poder sem o voto popular. Além de ter nascido com um golpe, os 5 primeiros anos da república foram marcados por uma feroz ditadura, que cerceou liberdades e levou o país a uma crise sem precedentes. Os anos posteriores foram marcados por governos eleitos com baixíssima representação popular, ficando conhecido como política "Café com Leite", onde uma oligarquia raivosa, que odiava a Princesa Dona Isabel, por ter assinado a Lei Áurea, se revezava no poder. Eram os os ricos fazendeiros, os antigos escravocratas, de São Paulo e Minas Gerais, que ditavam as regras. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB939TpjqWCxpeQX-jdivC8B8PD4NvWjs3c_C06bZP2MKLrqPrGOPeDqy0c6YecU3F0mMxe8FEtTHrp1w5eGp8Kl0ugCD4Xa1GK8MKabljXe5WEPA7Y5BXnLU6dWBLHCLwweSv7Uoz_TE7/s1600/capa2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="549" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB939TpjqWCxpeQX-jdivC8B8PD4NvWjs3c_C06bZP2MKLrqPrGOPeDqy0c6YecU3F0mMxe8FEtTHrp1w5eGp8Kl0ugCD4Xa1GK8MKabljXe5WEPA7Y5BXnLU6dWBLHCLwweSv7Uoz_TE7/s1600/capa2.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De golpe em golpe a república se mantém. Getúlio Vargas, em 1930, lidera o golpe que lhe colocou no poder.<br />Imagem pública </span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Passando pelas ditaduras de Getúlio Vargas ou dos Militares, a democracia na república pouco evoluiu. Os recentes casos de crise e corrupção são um reflexo da desvantagens deste sistema. O presidente quando se elege, deve favores a todos que contribuíram para seu sucesso pessoal, tem vínculos partidários e é ligado a empresas e organizações privadas. A troca de favores é facilitada e este cargo é encarado como uma ascensão política dentro do partido. A história demonstra que a ordem republicana é roubar pelos 4 anos e, se não se reeleger, deixar os cofres públicos vazios para o adversário. O mesmo pode ser visto no Legislativo, que custando bilhões ao cidadão brasileiro, tenta aparelhar e subjugar as suas vontades o poder Executivo, que depende do Congresso Federal para ver seus projetos aprovados. O poder Judiciário, terceiro sustentáculo da república, é reflexo da política brasileira, pois tem seus Ministros indicados pelo presidente da república. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Segundo publicação da revista Superinteressante, dos mais de 30 presidentes que o Brasil já teve, "só 5 presidentes eleitos completaram o mandato em 90 anos". Completando ainda que, "em 129 anos de República, o Brasil teve até hoje 36 governantes – apenas um terço deles (12) foi eleito diretamente e terminou o mandato. De 1926 pra cá, a proporção é ainda mais absurda: dentre 25 presidentes, apenas 5 foram eleitos pelo voto popular e permaneceram no posto até o fim: Eurico Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek, Lula, FHC e Dilma (seu primeiro mandato). </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veja: </span><a href="https://super.abril.com.br/historia/so-5-presidentes-eleitos-completaram-o-mandato-nos-ultimos-90-anos/" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;" target="_blank">Só 5 presidentes eleitos completaram o mandato em 90 anos</a></li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik_JYSRyMgEO9MM7CY4JOPYZJ_mwdnoUyp_Un1641caTz7vn6SJOxEZ9XEMemHbZEVXBwho91qyuwHDZzOR0J6nA02LeMKNzPchk-5hAh7rr1OeIBg-bGJRWgUuHretPcwuRLoXV_6Xtxf/s1600/republica-golpista_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="547" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik_JYSRyMgEO9MM7CY4JOPYZJ_mwdnoUyp_Un1641caTz7vn6SJOxEZ9XEMemHbZEVXBwho91qyuwHDZzOR0J6nA02LeMKNzPchk-5hAh7rr1OeIBg-bGJRWgUuHretPcwuRLoXV_6Xtxf/s1600/republica-golpista_2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">República golpista <br />Mayra Fernandes/Superinteressante</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Já, no Ranking da Democracia, o Brasil ocupa a 52ª posição.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6NWPOO1RR1IQHDnADwa-Mj58BSbJXzX8HnCVR2ipXSeMeLZD-sxwPNWhPxsucveRg2D7uOUzwX1hzOkaFx-6oeubpLgpXkuAlrK48IWdgqpDz6ddbQhL7KnSXD-VeOGuC8wlUaXtRqWKb/s1600/theeconomist.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="787" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6NWPOO1RR1IQHDnADwa-Mj58BSbJXzX8HnCVR2ipXSeMeLZD-sxwPNWhPxsucveRg2D7uOUzwX1hzOkaFx-6oeubpLgpXkuAlrK48IWdgqpDz6ddbQhL7KnSXD-VeOGuC8wlUaXtRqWKb/s1600/theeconomist.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ranking da Democracia 2019<br />The Economist</span></td></tr>
</tbody></table>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veja: <a href="https://www.eiu.com/topic/democracy-index" target="_blank">Democracy Index 2019</a></span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>A REPÚBLICA NÃO TRANSMITE ESTABILIDADE</b></span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"> </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Com tantos golpes, ditaduras, cerceamento das liberdades, a república é incapaz de garantir estabilidade social, econômica e jurídica ao país. Por isso, o Brasil ocupa a 69ª posição no Ranking da Prosperidade, do Instituto Legatum.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP1mIbPfJ_Fey7EVXaLEpCLjQ2c6Z9QRKyDs9DKUopU2MmVmdlod7Ep448120HpfHD2B9hRXp1xahXBlFxmx_uXYFVHwTyVtfeh17dtOVk7a1rhyphenhyphen0saeOCfQvHxTUjPRlnl-hLDVm-fLcX/s1600/Legatum+2019.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="440" data-original-width="509" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP1mIbPfJ_Fey7EVXaLEpCLjQ2c6Z9QRKyDs9DKUopU2MmVmdlod7Ep448120HpfHD2B9hRXp1xahXBlFxmx_uXYFVHwTyVtfeh17dtOVk7a1rhyphenhyphen0saeOCfQvHxTUjPRlnl-hLDVm-fLcX/s1600/Legatum+2019.PNG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Brasil em 69ª posição no Ranking da Prosperidade<br />The Legatum Prosperity Index 2019</span></td><td class="tr-caption"><br /></td><td class="tr-caption"></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: justify;"><br /></span>
<div>
<div style="text-align: center;">
<ul>
<li style="text-align: left;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="text-align: justify;">Veja: </span><span style="text-align: center;"><a href="https://www.prosperity.com/globe#BRA" target="_blank">The Legatum Prosperity Index 2019</a></span></span></li>
</ul>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Segundo este ranking, num total de 167 países, o Brasil está entre as piores posições em Capital Social (133º posição), Segurança (111ª) e Qualidade da Ecomimia (102ª). Nos itens Educação, Saúde e Qualidade de Vida, que são frequentemente usadas como "prioridades" pelos políticos brasileiros, o Brasil ocupa 90ª, 58ª e 63ª posição, respectivamente. Nem mesmo para investidores e empresários o Brasil representa um local seguro, ficando na 98ª posição no ranking num total de 167 países avaliados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>A REPÚBLICA É CORRUPTA </b></span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_lCgqxUjlXxPPkIIy9T6vkVOjVAjcZf3YayRBibiqIKi4fRwNvrnrZf7hN5_95huTc_JxUMjv7Au5LmlqBmbY1EepjiXRe2xTYzvpm86r0dWoiYC7rP8BNFs2hoiR4I3vtSCLbvub7n_/s1600/presidentes-presos-brasil-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="454" data-original-width="680" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF_lCgqxUjlXxPPkIIy9T6vkVOjVAjcZf3YayRBibiqIKi4fRwNvrnrZf7hN5_95huTc_JxUMjv7Au5LmlqBmbY1EepjiXRe2xTYzvpm86r0dWoiYC7rP8BNFs2hoiR4I3vtSCLbvub7n_/s1600/presidentes-presos-brasil-1.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">País já teve 5 presidentes presos<br />Imagem pública </span></td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Para além dos conhecidos casos de corrupção em todos os níveis da esfera pública, e muitas vezes privada, a que os brasileiros já estão acostumados a assistir, o Brasil ocupa um dos piores lugares no Índice de Percepção da Corrupção, o IPC, analisado pela Transparência Internacional. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjawN0aQO82oeTWT1yUpehlw6v9JuLxCrDOWbS9J7e8Ehw8nxppfb69Bu15S-lAYEYHs9phj3cGWzXZ1L2FKsvRLdBNX3ANNyn0RUhEHKA6XiFZcQS5eemlmhVDTgya491C-J12goRF_xjr/s1600/IPC+2019.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="590" data-original-width="964" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjawN0aQO82oeTWT1yUpehlw6v9JuLxCrDOWbS9J7e8Ehw8nxppfb69Bu15S-lAYEYHs9phj3cGWzXZ1L2FKsvRLdBNX3ANNyn0RUhEHKA6XiFZcQS5eemlmhVDTgya491C-J12goRF_xjr/s1600/IPC+2019.PNG" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Brasil republicano: um país famoso pela corrupção</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">IPC 2019 </span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Segundo o IPC, que é o principal indicador de corrupção no setor público do mundo, o Brasil, "em 2019, manteve-se no pior patamar da série histórica do Índice de Percepção da Corrupção, com apenas 35 pontos". Neste ranking, 0 significa que o país é percebido como altamente corrupto e 100 significa que o país é percebido como muito íntegro. Com 35 pontos, o Brasil ocupa a 106ª posição num total de 180 países e territórios avaliados. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veja: </span><a href="https://transparenciainternacional.org.br/ipc/?utm_source=Ads&utm_medium=Google&utm_campaign=%C3%8Dndice%20de%20Percep%C3%A7%C3%A3o%20da%20Corrup%C3%A7%C3%A3o&utm_term=Ranking%20da%20Corrup%C3%A7%C3%A3o&gclid=Cj0KCQjwsYb0BRCOARIsAHbLPhFQdpTf-Q2B-eFeArPIcpv8mWs-MDvkj2dV-VQGL2jKRFYh8nmqIKgaAmwWEALw_wcB" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;" target="_blank">Índice de Percepção da Corrupção 2019</a></li>
</ul>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><span style="font-size: large;">A REPÚBLICA NÃO PREZA PELA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS</span><span style="font-size: x-large;"> </span></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">6 dos 10 países com maior Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do mundo, são monarquias. O Brasil ocupa a a 75ª posição, atrás até mesmo de países como Irã e Venezuela (!). O relatório de 2019, apontou que o país tem 2ª maior concentração de renda do mundo, com 1/3 de todas as riquezas nas mãos do 1% mais rico da população. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>OUTROS FATORES A SE CONSIDERAR </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Segundo Carlos Abrão e Laércio Laurelli, em artigo para o site "Consultor Jurídico", "são gastos mais de R$ 5 bilhões por ano para a manutenção do Parlamento e seu conjunto de assessores no país, o que é absolutamente inaceitável, e o mesmo se relaciona com o Executivo e seus ministérios. O enxugamento da máquina deve ser o alvo da reforma, bem como o fim das eleições de quatro em quatro anos, com um sistema de aferição da legitimidade e das tarefas prometidas cumpridas a cada dois anos. Dessa forma, a população não seria enganada e muito menos sofreria processos traumáticos de impedimentos dos presidentes, que provocam rupturas e causam perplexidades no exterior".</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No Brasil, além do Presidente e seus familiares, os brasileiros sustentam todos os ex-presidentes e, em caso de falecimentos destes, suas viúvas. Atualmente, este grupo custa cerca de 12 mil reais por dia ao contribuinte. </span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<ul>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Veja: <a href="https://www.conjur.com.br/2016-set-04/segunda-leitura-regalias-concedidas-ex-presidentes-republica-sao-inaceitaveis" target="_blank">Regalias concedidas a ex-presidentes da República são inaceitáveis</a></span></li>
<a href="https://www.conjur.com.br/2016-set-04/segunda-leitura-regalias-concedidas-ex-presidentes-republica-sao-inaceitaveis" target="_blank"></a>
<li><a href="https://www.conjur.com.br/2016-set-04/segunda-leitura-regalias-concedidas-ex-presidentes-republica-sao-inaceitaveis" target="_blank"></a><a href="https://noticias.r7.com/brasil/ex-presidentes-da-republica-custam-r-12-mil-por-dia-a-uniao-11052019" target="_blank"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ex-presidentes da República custam R$ 12 mil por dia à União</span></a></li>
<li><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><a href="https://oglobo.globo.com/brasil/dilma-custa-ao-brasil-dobro-de-elizabeth-ii-ao-reino-unido-17807156" target="_blank">Dilma custa ao Brasil o dobro de Rainha Elizabeth II ao Reino Unido</a></span></li>
</ul>
</div>
</div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-71539654780910560132020-03-29T20:30:00.000-03:002020-04-02T20:43:06.539-03:00Império: escola de estadistas<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo Rui Barbosa, "o parlamento no Império era uma escola de estadistas, na república uma praça de negócios". Como muito bem lembra o escritor Heitor Lyra, no livro "História de Dom Pedro II", p. 37: "Nunca se viu antes, nem se veria depois, tal número de estadistas notáveis, talentos pelo saber, pela argúcia, pela integridade de caráter, pelo desinteresse pessoal, pelo amor à pátria, pela rigidez dos costumes, pela austeridade de suas vidas privadas". É desta cepa, de grandes homens públicos, que teve origem Joaquim Nabuco. Relembre o artigo publicado pelo Blog Monarquia Já no centenário de seu falecimento: </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>Joaquim Nabuco: Centenário de Morte</b></span></div>
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZGr84pm6Zko5TlDAfWE1gOofGgTwfeCHBxM4gWim0y_N46IRn7HEuXEsLSwwuWutvo6L5nxVHNlHOf8D9KnWSe0qkXh8rokS4H3qs00OV3ybFXxZwiitZIPuhv7ZIQYiMgU6EacXsrNSJ/s1600/Ambassador_joaquim_nabuco_in_court_dress1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZGr84pm6Zko5TlDAfWE1gOofGgTwfeCHBxM4gWim0y_N46IRn7HEuXEsLSwwuWutvo6L5nxVHNlHOf8D9KnWSe0qkXh8rokS4H3qs00OV3ybFXxZwiitZIPuhv7ZIQYiMgU6EacXsrNSJ/s1600/Ambassador_joaquim_nabuco_in_court_dress1.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "arial";"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<span style="color: blue; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><em><strong>"Como vê, sou um homem de uma só idéia, mas não me envergonho dessa estreiteza mental porque essa idéia é o centro e a circunferência do progresso brasileiro."</strong></em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Joaquim Nabuco hoje é nome de fundação, de instituição de ensino, de ruas e até de cidade, mas pouca gente sabe quem foi este homem. É no Centenário de sua morte que devemos trazer a biografia de Joaquim Nabuco, e nele nos inspirarmos. Trazer a discussão o patriotismo e as ações deste grande monarquista. </span><br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 19 de agosto de 1849, era membro de uma importante família do Império, tendo antepassados que pairaram na vida pública do Brasil. Era filho de José Tomás Nabuco de Araújo Filho, jurista, Senador do Império e Presidente da Província de São Paulo, e de Ana Benigna de Sá Barreto Nabuco de Araújo, sendo de tal forma, neto de José Tomás Nabuco de Araújo, Deputado Geral, Ministro de Justiça e Senador do Império. Era sobrinho, por parte materna, do Marquês do Recife, Francisco Paes Barreto. Descendência, pois, de grandes famílias do nordeste brasileiro, os Nabuco de Araújo, da Bahia, que desde o Primeiro Reinado contribuíam com Senadores ao Império, mas também descendência dos Paes Barreto, que tinham grande influência e poderio desde o século XVI em Pernambuco.</span><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Nabuco teve formação sólida. Em 1857 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou humanidades no prestigiado Colégio Pedro II, bacharelando-se em Letras. Aos 15 anos publicou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ode à Política,</i> obra com que obteve elogios de Machado de Assis<i style="mso-bidi-font-style: normal;">,</i> aos 18 anos apresentou o drama <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O destino</i>, que teve como espectador Dom Pedro II.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em São Paulo, no ano de 1865, estudou os três primeiros anos de Direito, formando-se, mais tarde, em 1870, no Recife. De retorno ao Rio, publicou seu primeiro livro, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Camões e Lusíadas</i>. Publicou anteriormente entre 1864 e 1869, três obras, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O gigante da Polônia</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O povo e o trono</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Le droit du meurtre</i>. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Em 1872, Joaquim Nabuco herdou da madrinha, dona Ana Rosa Falcão de Carvalho, o Engenho <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Serraria</i>, vendendo-o, foi à Europa, numa viagem de “instrução”, que aproveitou para fazer contatos com intelectuais e políticos. Indo a Londres, apaixonou-se pelo povo inglês, pela geografia daquela terra, e mais ainda pela monarquia parlamentar daquele país. Em 1876 foi enviado a Washington, como adido de primeira classe, incorporando-se ao Serviço Diplomático do Brasil e lá permaneceu de <metricconverter productid="1876 a" w:st="on">1876 a</metricconverter> 1878.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Joaquim Nabuco, por veia familiar e por personalidade própria, sempre teve gosto pela política, esta atração encaminhou-o para a eleição, em 1878, que o fez Deputado por sua província, quando então passou a residir no Rio de Janeiro. A entrada de Joaquim Nabuco na política foi o marco inicial de sua luta pela Abolição, luta esta que tinha o apoio da Família Imperial, sobretudo de Dona Isabel. Em 1880, Nabuco funda em sua casa, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sociedade Brasileira Contra a Escravidão</i>. Em 1882, muda-se para Londres, pois havia perdido a reeleição. Na capital inglesa vive do exercício da advocacia e do jornalismo, sendo representante do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal do Commercio</i>, do Rio de Janeiro. Em Londres, no ano de 1884, escreveu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O abolicionismo</i>, tido como uma de suas grandes obras.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">De volta ao Brasil em 1884, Nabuco fez campanha para seu retorno à Câmara dos Deputados, defendendo mais uma vez o abolicionismo. Sua campanha apaixonada e seus discursos eloqüentes, deram origem ao livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A campanha abolicionista</i>, publicado em 1885, no mesmo ano saiu vitorioso nas eleições, mas foi expurgado pela Casa para a qual havia sido eleito, fato que causou comoção geral e indignação aos pernambucanos. Erminio Coutinho e Francisco Cavalcanti renunciaram aos seus mandatos de Deputado, colocando Nabuco novamente na Câmara. Lá defendeu a lei dos sexagenários e o federalismo. Em 1886 perdeu as eleições e passou a dedicar-se ao jornalismo, escrevendo e publicando compilações: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O erro do Imperador</i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Eclipse do Abolicionismo</i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Eleições liberais e eleições conservadoras</i>, todas publicadas em 1886.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Joaquim Nabuco, em 1887, volta à Câmara novamente, elegendo-se historicamente por Pernambuco. No ano seguinte vai a Roma, encontrar o Santo Padre Leão XIII, ocasião em que relatou a luta pela abolição da escravatura no Brasil, as ações dos abolicionistas, as ações de Dona Isabel. Atribui-se a Nabuco a influência possivelmente exercida sobre o Sumo Pontífice para que elaborasse a encíclica <i style="mso-bidi-font-style: normal;">In Plurimis</i>, dirigida aos Bispos do Brasil, pedindo-lhes que desse apoio ao Imperador, à sua filha, Dona Isabel, à Família Imperial, na luta contra a escravidão, contra as oligarquias e na abolição da escravidão de forma definitiva. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Em 1888 é composto o Gabinete de João Alfredo, com vistas à aprovação da lei que colocaria fim a escravidão no Brasil. A este Gabinete e aos projetos abolicionistas de João Alfredo, Nabuco deu total apoio, chegando ao auge quando da sanção da Princesa Dona Isabel à Lei Áurea.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Disse Nabuco:</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><span style="color: blue;">“No dia em que a Princesa Imperial se decidiu ao seu grande golpe de humanidade, sabia tudo o que arriscava. A raça que ia libertar não tinha para lhe dar senão o seu sangue, e ela não o queria nunca para cimentar o trono de seu filho. A classe proprietária ameaçava passar-se toda para a República, seu pai parecia estar moribundo em Milão, era provável a mudança de reino durante a crise , e ela não hesitou: uma voz interior disse-lhe que um grande dever tem que ser cumprido, ou um grande sacrifício que ser aceito. Se a Monarquia pudesse sobreviver à abolição, esta seria o apanágio. Se sucumbisse, seria o seu testamento...”</span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Em 1888, Joaquim Nabuco fez um de seus maiores discursos na Câmara dos Deputados. Saiu em defesa de João Alfredo, de Dona Isabel e da Abolição, contra os escravagistas. No ano seguinte, casou-se com dona Evelina Torres de Soares Ribeiro, filha do Barão do Inhoã e neta do Barão de Itambi, de família influente de fazendeiros da região de Maricá, da Província do Rio de Janeiro. Tiveram 5 filhos: Mauricio, Joaquim, Carolina, Mariana e José Tomás. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Ainda no fatídico ano de 1889, Nabuco foi eleito para mais uma legislatura, quando manifestou o medo da queda da Monarquia no Brasil. Em 15 de novembro daquele ano, Nabuco amargou a data, mas com firmeza em suas convicções, estas arraigadas em seu íntimo e desde tão cedo cultivadas, que na data do golpe manifestou seu posicionamento a favor da Monarquia.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Em 1890, antevendo sua convocação para a Constituinte de 1891, publica a compilação <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Porque continuo a </i>ser <i style="mso-bidi-font-style: normal;">monarchista</i>, carta ao <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Diário do Commércio</i>, a qual reproduzimos no final deste texto e que agora grifamos uma parte:<br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">“A história recordará como uma das mais originais essa monarquia brasileira que não era militar, nem clerical, nem aristocrática, e por isso derribada pelo exército, depois da revolta do escravismo, entre a indiferença da igreja. Se o Brasil fosse uma das grandes nações do mundo, seria uma grande casa reinante essa curta dinastia que deu a metade do seu trono para fazer a Independência e a outra fazer a Abolição.</span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: blue;"><br />
</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Estou pronto a dizer-me republicano, mesmo com a certeza da restauração diante de mim, se se modificar em meu espírito a convicção de que a república no Brasil há de ser fatalmente uma forma inferior de despotismo, desde que não pode ser uma forma superior de anarquia; não basta, porem, a certeza que tem todos de que a monarquia não voltará mais, para eu deixar de ser monarquista.</span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: blue;"><br />
</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Monarquista sem esperança de monarquia, para que serve?</span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: blue;"><br />
</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Serve para não ser republicano sem esperança de liberdade. ”<br />
</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Em 1891, Rodolfo Epifâneo de Souza Dantas fundou o <em>Jornal do Brasil</em>, contando com a colaboração de grandes nomes, como José Veríssimo, José Maria da Silva Paranhos Jr., Aristides Spínola e Joaquim Nabuco. O jornal era reduto monarquista, defendia a volta do Regime Imperial. No mesmo ano, Joaquim Nabuco abriu escritório de advocacia em sociedade com o Conselheiro João Alfredo, antigo ministro do gabinete pró-abolição, que Nabuco havia defendido em 1889.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">O dever dos monarchistas</span></i><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">, escrito por Joaquim Nabuco em 1895, e que oportunamente iremos reproduzir neste espaço, serviu como resposta ao almirante Jaceguay, que havia escrito <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O dever do momento</i>, que defendia a república. Este monarquismo de Nabuco foi reforçado em 1896, com a publicação no <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Jornal do Commercio</i>, do Manifesto do Partido Monarquista, que haviam recém fundado, Nabuco, João Alfredo, Lafaiete Pereira, Afonso Celso, Visconde de Ouro Preto e outros de renome.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Sem aceitar os cargos que lhe ofereciam na república, Joaquim Nabuco entre os anos <metricconverter productid="1893 a" w:st="on">1893 a</metricconverter> 1899, dedicou-se a escrever artigos para revistas e jornais, destacando-se sobremaneira. Em 1895 publica <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Bamaceda</i>, sobre a guerra cível chilena e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">A intervenção estrangeira na Revolta de 1893</i>. Em 1896 publica <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Um estadista do Império</i>, nesta obra avalia a vida do Senador Nabuco de Araújo, seu antepassado. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Joaquim Nabuco tornou-se de fato “Imortal” em 1896, quando junto de grandes nomes da literatura, fundou a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Academia Brasileira de</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Letras</i>, sendo Nabuco, o secretário perpétuo desta honrosa instituição. Fundador da cadeira de número 27. No mesmo ano foi convidado aos quadros do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Ufano, mesmo na república, no ano de 1899, Joaquim Nabuco aceitou defender seu país frente à Guiana Inglesa, numa questão internacional que teve como árbitro o Rei Victor Emmanuel da Itália. Em 1900, dizendo-se apenas plenipotenciário em missão especial, por causa da morte de Sousa Correa em Londres, Nabuco aceitou de fato o seu primeiro cargo na república, mais tarde tornou-se chefe da legação do Brasil na Inglaterra.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Mesmo sendo funcionário da república, não encarou sua tarefa como sendo de governo, mas sim de Estado, notadamente depois de 1889, não mais se candidatou a cargos no parlamento, mas agiu somente na diplomacia, tarefa genuinamente de Estado, de serviço à nação, apartidária e essencialmente patriótica. Segundo o livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Joaquim Nabuco - Diários 1873-1910</i>, da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Bem te vi</i> Produções Literárias, Rio de Janeiro - 2006, em 1900, estando Nabuco em Paris, encontrou-se com a exilada Princesa Dona Isabel, num Congresso anti-escravagista. Em 1903 repete o feito de 1900, enviando a 13 de maio, flores à Princesa Redentora, ao que ela agradece com um telegrama.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Enfim, em 1900, lança <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Minha formação</i>, com suas memórias e em 1903, em <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O direito do Brasil</i>, defendeu através das letras a posição brasileira na controversa situação Brasil - Guiana Inglesa - Inglaterra.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span></span><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Em 1905, dada a criação da Embaixada do Brasil na capital norte-americana, Joaquim Nabuco é destacado para servir como embaixador do Brasil, sendo recebido por Teodoro Roosevelt. Muito prestigiado, Nabuco palestrou nas mais diversas instituições de ensino dos Estados Unidos, chegando em <metricconverter productid="1906, a" w:st="on">1906, a</metricconverter> organizar a III Conferência Pan-americana, no Rio de Janeiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo faleceu aos 17 dias do mês de janeiro de 1910, na condição de embaixador em seu posto de Washington.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Sua descendência não envergonha sua ascendência ilustre, vindo seu trineto, Bernardo de Almeida Braga Rato, a casar-se com uma descendente do fundador do Império do Brasil, sendo ela Dona Maria Francisca de Orleans e Bragança, filha de Dom Eudes e Dona Mercedes, por conseqüência neta de Dom Pedro Henrique, Chefe da Casa Imperial do Brasil, de <metricconverter productid="1921 a" w:st="on">1921 a</metricconverter> 1981, este, neto da Princesa Dona Isabel e bisneto do Imperador Dom Pedro II. Bernardo de Almeida Braga Rato é descendente de Joaquim Nabuco por sua mãe, Maria do Carmo Nabuco de Almeida Braga, esta, filha de Sylvia Maria da Glória de Mello Franco Nabuco, sendo por sua vez, filha de José Tomás Nabuco de Araújo, e este, filho de Joaquim Nabuco. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Joaquim Nabuco: jurista, político, diplomata, jornalista, escritor. Monarquista. 2010, ano do Centenário de sua morte, saudamos e reverenciamos este grande homem público, este monarquista incompreendido, este homem que desafiou suas origens, saudamos este Joaquim Nabuco, abolicionista. Este que não é apenas Imortal pela <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Academia Brasileira de Letras</i>, mas Imortal por seus feitos, suas ações, suas obras e suas lições. Saudamos Joaquim Nabuco.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><span style="color: black; font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Leia o opúsculo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Porque continuo a ser monarchista</i>, 1890, de Joaquim Nabuco, basta clicar para ampliar a miniatura. Trabalho que se encontra sob a égide da Fundação Joaquim Nabuco: </span></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-e18kDaK_WJeCNsa4UWG7yDcrGt-m7yu0fGzrKCkVeq8p-iKc4xLxFkaCMx09pEZcr670NvZhmMd__jPXQym_NLoljf4IDZO57IbplcTy8-WNGyp3me4XzTjuzOeAOKcSI1fRqDPBWna_/s1600-h/3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-e18kDaK_WJeCNsa4UWG7yDcrGt-m7yu0fGzrKCkVeq8p-iKc4xLxFkaCMx09pEZcr670NvZhmMd__jPXQym_NLoljf4IDZO57IbplcTy8-WNGyp3me4XzTjuzOeAOKcSI1fRqDPBWna_/s200/3.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhubkQ0lKzirfoK4sDKSeimUuqyAo4OLroECA7EzphbNOzAmYaRWP35_drXC5J4sH9tt3MPUYoXRTFSccdqxE8KR5T_p10TL5oM5CRmR4McjtvlhYJx9Av6ed86QDrTrWsABjxuKOZ8cIV9/s1600-h/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhubkQ0lKzirfoK4sDKSeimUuqyAo4OLroECA7EzphbNOzAmYaRWP35_drXC5J4sH9tt3MPUYoXRTFSccdqxE8KR5T_p10TL5oM5CRmR4McjtvlhYJx9Av6ed86QDrTrWsABjxuKOZ8cIV9/s200/1.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6Ln371hO6Q2VfnjYTJzxAulX_-YwUw6ZnZ3JUbp5I48Woky9dKWaNvziBXuA4HxOfV9RnwAvVZaAlx5Z1QZ0Y5DrS-n2oRR7bVnh5JkhhsFjKBEPohlm7nz85hajWROgykZS60Ytb4nQc/s1600-h/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6Ln371hO6Q2VfnjYTJzxAulX_-YwUw6ZnZ3JUbp5I48Woky9dKWaNvziBXuA4HxOfV9RnwAvVZaAlx5Z1QZ0Y5DrS-n2oRR7bVnh5JkhhsFjKBEPohlm7nz85hajWROgykZS60Ytb4nQc/s200/2.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqO2phOPS-4sOIh5LucoZD_ly6gdMSvrGbBerKnURnh2yJXQlerCBfOo-F4ZslrtaamiPL9FuHqGhzksVtH0fq3zJW3SQu7lkSeJ19AKxaca57AhhmQnHhswV5SRTg4tdZZp5HZchgj3vO/s1600-h/4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqO2phOPS-4sOIh5LucoZD_ly6gdMSvrGbBerKnURnh2yJXQlerCBfOo-F4ZslrtaamiPL9FuHqGhzksVtH0fq3zJW3SQu7lkSeJ19AKxaca57AhhmQnHhswV5SRTg4tdZZp5HZchgj3vO/s200/4.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjODOJfZtGXnYcr7yVWY0FyoHMNqJKYNYdskiqDpuwnoxk-tobW9q2HceU5PzUvDqMk-IqQRRzCaVAfYH6YpOdPBRTtnfHIsJZSu10qMuPImWXgjGtOu7wLwaZdes_OyB-FKvslum_uvaNE/s1600-h/6.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjODOJfZtGXnYcr7yVWY0FyoHMNqJKYNYdskiqDpuwnoxk-tobW9q2HceU5PzUvDqMk-IqQRRzCaVAfYH6YpOdPBRTtnfHIsJZSu10qMuPImWXgjGtOu7wLwaZdes_OyB-FKvslum_uvaNE/s200/6.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU52Y3IheU8HMIgMlCLEITZdrpqlwSs8ApgnJbi8KhcT0kg3s0-27_0ezBtnnNv5-qvXIkaYSQF0UkaWzOi3xm-PZ8tq0RVNe91HElzfhFbZEOuR_eesrJ_LlP-6_D8gA6lk1nvgcDnWxG/s1600-h/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU52Y3IheU8HMIgMlCLEITZdrpqlwSs8ApgnJbi8KhcT0kg3s0-27_0ezBtnnNv5-qvXIkaYSQF0UkaWzOi3xm-PZ8tq0RVNe91HElzfhFbZEOuR_eesrJ_LlP-6_D8gA6lk1nvgcDnWxG/s200/5.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgapKpycH_vUuUTTDzC0Cm8m7h1QWWP2vzIU1Mf77MdN_9TqxdKVP0sWfjTqnWu0u_iBWzDDfsRBEzcsXGBSvRfye7SkbHR7Sw7GHVqDFTcTDEX-rAvsiv-CswjXF35I29X4Y9IwS_sVgLU/s1600-h/9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgapKpycH_vUuUTTDzC0Cm8m7h1QWWP2vzIU1Mf77MdN_9TqxdKVP0sWfjTqnWu0u_iBWzDDfsRBEzcsXGBSvRfye7SkbHR7Sw7GHVqDFTcTDEX-rAvsiv-CswjXF35I29X4Y9IwS_sVgLU/s200/9.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinC3chABcv-QLbUnWVYa7l0SC7IIoP4BiXrvg8XuX7qy8fmwAsZEvFsXp-BIkjDD3IIqWjLe87Juhapi_pA89D-v8biMWyURb38jOLBJ22SjFGSmXW2Nhsby_7crSug1KxfeBnnMj-UQwW/s1600-h/7.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinC3chABcv-QLbUnWVYa7l0SC7IIoP4BiXrvg8XuX7qy8fmwAsZEvFsXp-BIkjDD3IIqWjLe87Juhapi_pA89D-v8biMWyURb38jOLBJ22SjFGSmXW2Nhsby_7crSug1KxfeBnnMj-UQwW/s200/7.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2zXR3k14Gk3K3k5yHRe0oKURJd2loCzytdRihejycPeEdhRcVc0pmz_FZYJR6U2l0QZFbRVXStHvKsyCWMTLSgEe1xQCReS3xeueX23DWW9BzpC8OV5T_QTtXO2HU5fet5Y6oU2b8PeY7/s1600-h/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2zXR3k14Gk3K3k5yHRe0oKURJd2loCzytdRihejycPeEdhRcVc0pmz_FZYJR6U2l0QZFbRVXStHvKsyCWMTLSgEe1xQCReS3xeueX23DWW9BzpC8OV5T_QTtXO2HU5fet5Y6oU2b8PeY7/s200/8.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9x2INYrHacDHKrZGT5Oc27DZ15XozSxL-qNivL_edX7KTiPoy6c1yW0C6KRnqeraI00Ac8KbOiYwv9eo0P1zDUS7frub5by5GTui_yn88QPusmuFkiHw_1xVqmJQMp5t7V5q2XSPPPxt_/s1600-h/12.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9x2INYrHacDHKrZGT5Oc27DZ15XozSxL-qNivL_edX7KTiPoy6c1yW0C6KRnqeraI00Ac8KbOiYwv9eo0P1zDUS7frub5by5GTui_yn88QPusmuFkiHw_1xVqmJQMp5t7V5q2XSPPPxt_/s200/12.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOAxZkJsDhdBJwK5WwZQIlsM49nRddAUc-r7MEe5kvOywMTaqpnd4qMsyITxLT5AR4y8QkHgyZ78AGEOTJlSW5kLD_JiXF-8jUwUMxNReGzMmPUSQs64wNo0Jic-X7VCI1U-bT-LWMFhzY/s1600-h/10.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOAxZkJsDhdBJwK5WwZQIlsM49nRddAUc-r7MEe5kvOywMTaqpnd4qMsyITxLT5AR4y8QkHgyZ78AGEOTJlSW5kLD_JiXF-8jUwUMxNReGzMmPUSQs64wNo0Jic-X7VCI1U-bT-LWMFhzY/s200/10.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg09vEYEy3PveTtLMoSOGInFJX6welI_x9kFR7eHIa1G7qFepJUj0XjSyaiQ5X2csUHpteWnntCRCJlu6ibo49w4LkGM-KQdUyJTxnqLjprwMoqhroW6BdcOw08H3Lm7QBFimXfa_IQ9Tcn/s1600-h/11.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: right; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg09vEYEy3PveTtLMoSOGInFJX6welI_x9kFR7eHIa1G7qFepJUj0XjSyaiQ5X2csUHpteWnntCRCJlu6ibo49w4LkGM-KQdUyJTxnqLjprwMoqhroW6BdcOw08H3Lm7QBFimXfa_IQ9Tcn/s200/11.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg12NbtkYlWaHxQChxokciLqMLMSoM_gioU2J0YSOWS2cOzKBYRxMsYHHtS-R_7Tfs4FdSLmf4wNyqsNViSb2pqnxVYRjguMLaGwckUnUo6gLvTLJoIuG7DPD8XRjjZTvSgI3tzupTWgolX/s1600-h/15.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg12NbtkYlWaHxQChxokciLqMLMSoM_gioU2J0YSOWS2cOzKBYRxMsYHHtS-R_7Tfs4FdSLmf4wNyqsNViSb2pqnxVYRjguMLaGwckUnUo6gLvTLJoIuG7DPD8XRjjZTvSgI3tzupTWgolX/s200/15.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3e9xwGoyH62de2UsRZpdbAYocu0p3ld5Z5yJcUXTYOiTKJcLpiPahB3bTgJJqde3pFalteUAwtIPl4UY8QQWtfDX7Xpm2sdOBjLqqsdozbfZiIqxtgOCFkWVrUcHO5qQHGmvPkNe6LHni/s1600-h/13.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3e9xwGoyH62de2UsRZpdbAYocu0p3ld5Z5yJcUXTYOiTKJcLpiPahB3bTgJJqde3pFalteUAwtIPl4UY8QQWtfDX7Xpm2sdOBjLqqsdozbfZiIqxtgOCFkWVrUcHO5qQHGmvPkNe6LHni/s200/13.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij_LyYk3XdSDtbEswWVn-XFGGNgGN_MCgnAPmJOIdenOYIHZ6VTAUR1rqUNOq5aE0yAHiuuf9Ep0LFgWMX_HokLNJdmoiwkeIu2egNvLn7O-AH9A9Wqpn2Os20ar35eQjl-PDMuhh3eMTe/s1600-h/14.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: right; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij_LyYk3XdSDtbEswWVn-XFGGNgGN_MCgnAPmJOIdenOYIHZ6VTAUR1rqUNOq5aE0yAHiuuf9Ep0LFgWMX_HokLNJdmoiwkeIu2egNvLn7O-AH9A9Wqpn2Os20ar35eQjl-PDMuhh3eMTe/s200/14.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj97bGIUP9x2nTMslMxvN6pPA1EUD0URbY9j0p3W-nKgRsmaJw8WVTLtvo5rbYANghlnNUajdDJf5N3e9ad2MjyBsHWDwB5Gmu-C5X7L6azD__SSrewdAFJerR0EtpH2tVh_7lFf5emDsqv/s1600-h/18.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj97bGIUP9x2nTMslMxvN6pPA1EUD0URbY9j0p3W-nKgRsmaJw8WVTLtvo5rbYANghlnNUajdDJf5N3e9ad2MjyBsHWDwB5Gmu-C5X7L6azD__SSrewdAFJerR0EtpH2tVh_7lFf5emDsqv/s200/18.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLe-O6_2b_wKFoUPGjYNyjmWK8q-p4S6Ew_-4S4ugUD5KGXaA8vLEcR6OcqF6KEhrxKEuj5722ZqhMtzkzyE8ATOfqvWOYOc6xbSxpRiXmJ9jDe6FttkssrfZ75xKKSHv2ni3_385khSxT/s1600-h/16.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLe-O6_2b_wKFoUPGjYNyjmWK8q-p4S6Ew_-4S4ugUD5KGXaA8vLEcR6OcqF6KEhrxKEuj5722ZqhMtzkzyE8ATOfqvWOYOc6xbSxpRiXmJ9jDe6FttkssrfZ75xKKSHv2ni3_385khSxT/s200/16.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqZjtbANenYzz33Y_zgVsBZI4tYxubH4jJBp1dvTFFJC7oZIOIMaU-g0isVIQSPuzMWxJUSzYt90B6BAOrVff_XZhkA4Fou8xYKi26POMIrAGz61sUih0KCerfRTJ-UONLsMDXh5j0gZPK/s1600-h/17.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: right; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqZjtbANenYzz33Y_zgVsBZI4tYxubH4jJBp1dvTFFJC7oZIOIMaU-g0isVIQSPuzMWxJUSzYt90B6BAOrVff_XZhkA4Fou8xYKi26POMIrAGz61sUih0KCerfRTJ-UONLsMDXh5j0gZPK/s200/17.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS48tKO2xjrrUSlzbwjn2o-v8MKDYTUwcEATDaKx_KZeo0g-FcP3y3n8Zk2_6KQodhKrp7_TvESlQLoj069GqtKy7MS1JPOM4yiv1HohaS7aDH_WqALvpaw8WdQb9PJW8Je2IfS4ExA0Wt/s1600-h/21.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS48tKO2xjrrUSlzbwjn2o-v8MKDYTUwcEATDaKx_KZeo0g-FcP3y3n8Zk2_6KQodhKrp7_TvESlQLoj069GqtKy7MS1JPOM4yiv1HohaS7aDH_WqALvpaw8WdQb9PJW8Je2IfS4ExA0Wt/s200/21.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzIPNg5qoN6yDtl00hvyCbg8Rt_xprUhpjzU4yALB5fs0X05oTjoizoF6UPKNHn55R31G_hgxHI0oIIh8QWKOmzQ9nhbTj-BE4Xj0e8E6D5OL1tobiwGmrY-yT3OF58FFK8xz1omh7JXnr/s1600-h/19.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzIPNg5qoN6yDtl00hvyCbg8Rt_xprUhpjzU4yALB5fs0X05oTjoizoF6UPKNHn55R31G_hgxHI0oIIh8QWKOmzQ9nhbTj-BE4Xj0e8E6D5OL1tobiwGmrY-yT3OF58FFK8xz1omh7JXnr/s200/19.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3T6CskiDPARK1oBT4FQEUeUK-ptE6H6YUO3_hPa47fUvQH-megs38Hc4FSaXHFTD4Sy-PHhL31fXbN9vRLt6GWD2FGMcDEM601F5fZIIoCs3pe0MOSbydG3pP_xTfQT7bwPCuJsQo8M1a/s1600-h/20.jpg" imageanchor="1" style="cssfloat: right; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3T6CskiDPARK1oBT4FQEUeUK-ptE6H6YUO3_hPa47fUvQH-megs38Hc4FSaXHFTD4Sy-PHhL31fXbN9vRLt6GWD2FGMcDEM601F5fZIIoCs3pe0MOSbydG3pP_xTfQT7bwPCuJsQo8M1a/s200/20.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiucFNInUPhCP-SvDSbOOxHZSpVfaEcObbnNxzIBfHzRyb9H_VV2LLuzcN-mdFbPiBOYqCHCndq76A617SP6wJSREM_whR2vh8J0FVYgGhq-g6Z398PA6Xn1Df2pvRIEqqI2cqY9YXEq_rW/s1600-h/22.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiucFNInUPhCP-SvDSbOOxHZSpVfaEcObbnNxzIBfHzRyb9H_VV2LLuzcN-mdFbPiBOYqCHCndq76A617SP6wJSREM_whR2vh8J0FVYgGhq-g6Z398PA6Xn1Df2pvRIEqqI2cqY9YXEq_rW/s200/22.jpg" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><span style="color: black; font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><br />
</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: "monotype corsiva"; font-size: 24pt;">****</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtv6mXw31wi9nf22hHuD8Ep7VhjgygjFerCYB_Om0BErGQX2koUkHh8yA57RlBCrZGWXQT05dqEBzl_fRQ6hkWejrOcwNYLZxN0j9Kq3UmugyBvG1hmTPSzFfUT1LOpbjVEBaoYlmdex3H/s1600-h/joaquim-nabuco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtv6mXw31wi9nf22hHuD8Ep7VhjgygjFerCYB_Om0BErGQX2koUkHh8yA57RlBCrZGWXQT05dqEBzl_fRQ6hkWejrOcwNYLZxN0j9Kq3UmugyBvG1hmTPSzFfUT1LOpbjVEBaoYlmdex3H/s400/joaquim-nabuco.jpg" /></a></div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<strong><span style="font-family: "arial"; font-size: large;">2010: ANO DO CENTENÁRIO </span><span style="font-family: "arial"; font-size: large;">DE </span></strong></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial"; font-size: large;"><strong>MORTE DE JOAQUIM NABUCO</strong> </span></div>
</div>
</div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-9453141349580720242020-03-29T19:20:00.000-03:002020-04-02T20:44:38.142-03:00Dom Luiz de Bragança: Virtuoso, Valente, Piedoso. Perfeito.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYjefRRNyOR2wWGUpYIJpjcnAqvtR5YNCxNC8nWqYzMuCDodBk3IUYJeBlj71-FizJvPQjzePmBYWBmu8-O6YYk0J63v88gytbPbGHRNotzRHcjptIOopcdSZLaWT9DZckVyNJxOxUIumJ/s1600/Fam%25C3%25ADlia_Imperial_por_Otto_Hees-Restoration2.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYjefRRNyOR2wWGUpYIJpjcnAqvtR5YNCxNC8nWqYzMuCDodBk3IUYJeBlj71-FizJvPQjzePmBYWBmu8-O6YYk0J63v88gytbPbGHRNotzRHcjptIOopcdSZLaWT9DZckVyNJxOxUIumJ/s1600/Fam%25C3%25ADlia_Imperial_por_Otto_Hees-Restoration2.png" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A última foto da Família Imperial antes do golpe republicano, Dom Luiz é a criança do meio<br />Fotografia de Otto Hess, Petrópolis, 1889<br />Acervo da Família Imperial do Brasil</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Nas proximidades do transcurso dos 90 anos da morte de Dom Luiz de Bragança, cognominado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O Príncipe Perfeito</i>, cabe-nos uma reflexão sobre sua vida e obra. Não se trata de apenas relembrar sua morte, mas sim de reavivar seu idealismo, seu Patriotismo. Trata-se, pois, de relembrar esta grande figura de brasileiro.</span></span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"></span></span></span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Mas o que dizer de Dom Luiz? Um Príncipe tão admirado e amado. O que dizer de um Príncipe que ainda tão jovem perdeu a vida? “Homem como poucos, Príncipe como nenhum”. Morto em nome de seus ideais, de sua coragem. O que dizer de um Príncipe Perfeito? </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Talvez nunca se diga tudo. Mas para relembrá-lo, uso o artigo de Sebastião Moreira de Azevedo, transcrito pela “Revista Genealógica Latina”, em 1949 e, originalmente escrito para o jornal católico “Diário”, de Belo Horizonte, publicado a 3 de abril de 1948.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></span><br />
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivbEGC6Tz0NfB0zOz04Cekhyphenhyphen3GhxhYP9jja3vvfXo0zX6CzLZseDdF8tGcVGBlGuwgtkbG_hXHBWYr3SpJWBSS0vJQLaug8Z2O4TagRnkJTKGWBRCJoVL1jb3gGqbcLG0-iuyuLg8_4uxV/s1600-h/Dom+Luiz..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivbEGC6Tz0NfB0zOz04Cekhyphenhyphen3GhxhYP9jja3vvfXo0zX6CzLZseDdF8tGcVGBlGuwgtkbG_hXHBWYr3SpJWBSS0vJQLaug8Z2O4TagRnkJTKGWBRCJoVL1jb3gGqbcLG0-iuyuLg8_4uxV/s1600/Dom+Luiz..jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; font-size: medium;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Sua Alteza Imperial e Real, o Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança</span></div>
<div style="font-size: medium;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Príncipe Imperial do Brasil</span></div>
<div style="font-size: medium;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">(* 1878 + 1920)</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"<strong>O<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>P R Í N C I P E<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>P E R F E I T O</strong></span></i><strong style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="color: black;"></span></strong></span></span></div>
<div align="center" class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br clear="all" style="mso-ignore: vglayout;" /><span style="font-size: large;"></span></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: black; font-family: "verdana"; line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Por Sebastião Moreira de Azevedo</span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: left;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic"; line-height: 150%;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"> </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Na aristocrática cidade de Petrópolis, a 26 de janeiro de 1878, nasceu um dos mais ilustres membros da Família Imperial Brasileira: o Príncipe Dom Luiz de Bragança, filho de Dona Isabel, a Redentora e do marechal Conde d’Eu.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">A educação dêsse neto de Dom Pedro II foi feita sob as vistas vigilantes de seus pais. “Foram seus preceptores o militar Manuel Cursino Peixoto Amarante, antigo companheiro de armas do Conde d’Eu no Paraguai, e o Barão de Ramiz Galvão. Êste, trinta e tantos anos depois, ao fazer o elogio fúnebre do antigo discípulo, no Instituto Histórico, havia de relembrar a sua clara Inteligência, ao lado de um caráter reservado, isto contràriamente ao que sucedia com o irmão mais velho” (Helio Viana, in revista “Espelhos”, do Rio, setembro de 1935). </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Em 1889, caindo pela fôrça a Monarquia, Dom Luiz acompanhou os seus pais ao exílio. Na França, o jovem Príncipe terminou os seus estudos secundários, e, em 1895, matriculou-se na Escola Militar Técnica de Viena, donde saiu com a patente de segundo-tenente da artilharia. Mas demorou pouco tempo no exército de Francisco José, pois não desejava fazer carreira militar no estrangeiro.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Abandonando a farda, Dom Luiz percorreu várias terras, que descreveu em seus livros: “Dans les Alpes”, “Tour d’Afrique” e “A travers Indu-Kush”.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">O seu trabalho mais importante é “Sous La Croix-Du-Sud”, 1912, traduzido por êle para o português com título de “Sob o Cruzeiro do Sul” (edição do Centro de Monarquista do Amazonas), no qual “narra a viagem que fez, em 1907, à America do Sul, sem poder, por causa da lei do banimento, rever a “Pátria feérica e longínqua”, que êle tão entusiástica e calorosamente descrevera ao Maarajá de Cachemira”.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">O govêrno republicano não permitiu que o Príncipe Perfeito desembarcasse no solo pátrio, pois só a sua presença ameaçou o regime que Floriano “consolidára...” </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">A Academia Francesa e a Sociedade de Geografia da França premiaram o Príncipe-escritor pela publicação de suas obras, que mereceram grandes elogios da crítica literária do Brasil e do estrangeiro. </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Como era justo, Dom Luiz quis ingressar na Academia Brasileira de Letras, mas não o conseguiu, em virtude da violenta oposição do caudilho Pinheiro Machado, a quem o povo chamava, significativamente, de “general pente fino” ...</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">“Dom Luiz, que era o segundo filho da Princesa Dona Isabel, em 30 de outubro de 1908, tornou-se o Pretendente ao Trono do Brasil, por renúncia do seu irmão mais velho” (Guilherme Auler, in “Aspectos da vida de Dom Luiz de Bragança” p. 10).</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Esse importante acontecimento foi comunicado aos Conselheiros Lafayette Rodrigues Pereira, Cândido de Oliveira e Visconde de Ouro Preto, chefes do Partido Monarquista, pela Princesa Dona Isabel, que lhes enviou a seguinte carta, datada do Castelo d’Eu em novembro de 1908:</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">“Exmos. Srs. Membros do Diretório Monárquico</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">De todo coração agradeço-lhes as felicitações pelos consórcios de meus queridos filhos Pedro e Luís. O do Luís teve lugar em Cannes no dia 4 com todo o brilho que desejava para ato tão solene da vida de meu sucessor no Trono do Brasil. Fiquei satisfeitíssima.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">O do Pedro deve ter lugar no dia 14 próximo. Antes do casamento do Luís assinou ele sua renúncia à coroa do Brasil, e aqui lha envio, guardando eu papel idêntico. Acho que deve ser publicada essa notícia o quanto antes (os senhores quererão fazê-lo da forma que julgarem mais adequada) a fim de evitar-se a formação de partidos que seriam um grande mal para nosso país. Pedro continuará a amar sua pátria, e prestará a seu irmão todo o apoio que for necessário e estiver ao seu alcance. Graças a Deus são muito unidos. Luís ocupar-se-á ativamente de tudo o que disser a respeito à monarquia e qualquer bem para nossa terra. </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Sem desistir por ora de meus direitos quero que ele esteja ao fato de tudo a fim de preparar-se para a posição à qual de todo coração desejo que um dia ele chegue. Queiram pois escrever-lhe todas as vezes que julgarem necessário pondo-o ao par de tudo o que for dando. </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Minhas fôrças já não são o que eram, mas meu coração é o mesmo para amar minha pátria e todos aqueles que nos são tão dedicados. </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Tôda a minha amizade e confiança”.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Qual o monarquista, nobre ou plebeu, que duvida da palavra da Redentora, profanado, assim, a sua memória? </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Desde essa época, Dom Luiz assumiu o comando das hostes monarquistas, lançando ao país dois manifestos, famosos, nos quais traçou o programa da Restauração e fez uma crítica serena e objetiva da realidade brasileira. O segundo manifesto – o de Montreux (1913) – foi transcrito nos anais do Congresso, por proposta de Martim Francisco, e obrigou o Apostolado Positivista do Brasil, com Teixeira Mendes à frente, a sair a campo com uma “resposta” ao Príncipe, que apontara as mazelas da República.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Ao rebentar a guerra de 1914-18, Dom Luiz “pretendeu alistar-se no exército francês, mas o presidente Poincaré, ponderando-lhe a impossibilidade de o aceitar, devido a lei que proibia a presença no exército dos descendentes das antigas famílias reinantes, aconselhou-o a que o fizesse no exército inglês, onde efetivamente serviu de 23 de agôsto de <metricconverter productid="1914 a" w:st="on">1914 a</metricconverter> 15 de junho de <metricconverter productid="1915”" w:st="on">1915”</metricconverter>.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pelos serviços prestados à causa aliada, Dom Luiz foi condecorado pela França com a Cruz de Guerra e, a título póstumo, nomeado Cavaleiro da Legião de Honra. De Alberto I, da Bélgica, recebeu a medalha militar do Yser. E o gôverno inglês lhe deu o posto de capitão honorário do exército britânico e o agraciou com a “British War Medal”, “Victory Medal” e “Star”.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Dom Luiz casou-se com a Princesa Dona Maria Pia de Bourbon-Sicília, da Casa Real das Duas-Sicílias, nascendo dêsse enlace três filhos: Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil e Herdeiro do trono do Brasil, residente no Rio de Janeiro; Dom Luiz Gastão, falecido em 1931, e Dona Pia Maria de Orleans e Bragança. </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Em virtude de doença contraída no “front” europeu, Dom Luiz faleceu em 26 de março de 1920, “depois de ter recebido, com profunda piedade, os Santos Sacramentos, tendo, então, dito a sua espôsa: “quero que meus filhos me vejam receber os últimos sacramentos, a fim de conservarem sempre a recordação dêsse grande dever cumprido por seu pai”.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Como é belo e tocante êsse espetáculo de fé. Que lição digna dos tempos de Cavalaria!</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Evocando a figura de Dom Luiz de Bragança, para que nos seus exemplos e no seu caráter a mocidade brasileira encontre uma lição de amor à Pátria, transcrevo as palavras que de sua pessoa escreveu o historiador Luiz da Câmara Cascudo: “Príncipe Perfeito, impecável de graça, de elegância, de polidez, nele se reuniam virtudes altíssimas de coração, de cultura e de caráter. Nasceu para um trono que estava cada dia mais próximo de si. De redor de sua figura moça e altiva, de sua palavra ardente e alta, agrupavam-se as expressões moças de sua pátria. De redor de sua fisionomia admirável de beleza moral, de honestidade, de patriotismo vibrante, de alegria vitoriosa, havia uma perpétua e crescente curiosidade por todos os conhecimentos. Seu nome era um orgulho para a mocidade de sua pátria. Havia em sua vida sadia e luminosa um sinal de irresistibilidade, de arrancada para a glória. Jornalistas, escritores, industriais, poetas, soldados e marinheiros voltavam fascinados por aquele moço de olhos azuis, aquele brasileiro exilado, que falava do Brasil sabendo tudo, prevendo tudo, amando tôdas as coisas, todos os homens de sua terra maravilhosa. Diante de seus olhos claros o Destino desdobrava perspectivas inesperadas e ridentes. Aos seus passos as simpatias multiplicavam-se como por milagre de fé e de esperança nas reservas morais de sua personalidade”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 41.2pt 0pt 42pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: black; font-family: "monotype corsiva"; line-height: 150%;">******</span><span style="color: black; font-family: "century gothic"; line-height: 150%;"></span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Belas e expressivas as palavras do Dr. Sebastião Moreira de Azevedo, mais ainda as do Professor Luiz da Câmara Cascudo. Era verdadeiramente um “Príncipe Perfeito, impecável de graça, de elegância, de polidez, nele se reuniam virtudes altíssimas de coração, de cultura e de caráter”, seria nosso grande Chefe de Estado. </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">A propósito, cabe-nos relembrar os celebres manifestos que Dom Luiz lançou a todos brasileiros, numa prova do amor que nutria por sua Pátria. Pode-se ler na carta de 1909: “O progresso seguro e persistente que a Nação apresentou entre sua independência e a hora em que desapareceu o império, demonstraria que a mais favorável das formas de governo para ela, era a que lhe permitiu um frutuoso e pacífico progredir em tão largo período de fecundas evoluções; mas, assim como o benéfico regime com que se tornou benemérito o Sr. Dom João VI foi mister substituir o da Constituição Imperial e do Ato Adicional, quando as condições da existência do país foram outras, também agora uma restauração monárquica, conservando as linhas gerais daquelas duas cartas constitucionais, deverá atender circunstâncias novas que tornam forçosas modificações na estrutura das instituições políticas brasileiras”. Neste Manifesto discorreu brilhantemente sobre seus desejos para o Brasil. Já em 1913, no seu último Manifesto, defendeu seus ideais com argumentos irrefutáveis: “O Brasil não precisa somente de homens que compreendem a situação dos grandes problemas que se impõem ao nosso estudo. Precisa, sobretudo, de instituições que permitam a estes homens realizar os seus programas. Não necessitamos de estéreis lutas políticas, mas sim de idéias claras, lógicas, definitivas e proveitosas, que importam na satisfação exata de nossas conveniências atuais e futuras. O que nos importa não é a vitória de tal ou tal grupo, mas a formação de um Brasil grande, forte e próspero, de um Brasil onde tornem a desabrochar a honestidade o desinteresse pessoal, a justiça e a imparcialidade, onde se consorciem a ordem com a liberdade, o capital com o trabalho, as classes armadas com o elemento civil, o progresso com a probidade, o respeito ao Governo, com a inviolabilidade de todos os direitos garantidos pela Constituição”. E completa: “Quanto a mim, colocado por minha mãe, à testa do nosso partido, representante, depois dela, do principio monárquico do Brasil, estarei à disposição de nossa Pátria para desempenhar o papel que, por aclamação do povo, nos foi outrora atribuído. Para cumprir a meu dever, dever que resulta da própria história brasileira, que justificou, justifica e justificará os nossos direitos dinásticos, estou pronto a todos os sacrifícios, inclusive ao da própria vida”.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Dom Luiz recebeu o dom de buscar e por vezes conseguir a perfeição. Era impecável em tudo o que se propunha fazer. Por isso, recebeu muitas deferências dos altos comandantes do exército em que lutou. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É o que atesta o recordatório fúnebre distribuído pela Família Imperial em 1920, embasado em um documento-carta do tenente-coronel A. Jamer, da Missão Militar Francesa adida ao Corpo Expedicionário Britânico: “Agregado como tenente ao E. M. do 1º Corpo Britânico desde 25 de agosto de 1914, S.A.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança contribuiu com a máxima eficácia para assegurar a comunicação com os corpos franceses vizinhos, notadamente no combate de Landrecies a 25 de agosto, e depois a retirada por zonas expostas às incursões de patrulhas alemãs e particularmente a 3 de setembro nos arredores de Château-Thyerry. Depois da batalha do Marne, assistiu com o 18º Corpo ao ataque de Montereau-les-Provins a 7 de setembro; no dia 8 ao combate de Treloire e finalmente de 13 de setembro a 15 de outubro à primeira batalha do Aisne no setor de Bourg-et-Comin, onde assegurou muitas vezes repetidas, em zonas dominadas pelo fogo da artilharia, a comunicação com os setores vizinhos do 18º Corpo”. E os comentários elogiosos seguem: “Durante as trágicas jornadas da primeira batalha de Ypres de 20 de outubro, em que a linha inglesa escapou de ser rompida várias vezes, ele prestou serviços dos mais assinalados contribuindo dia e noite, com inalterável dedicação e energia a toda a prova, para assegurar a comunicação com os Corpos Franceses vizinhos em um setor que, formando uma saliência para dentro da linha inimiga, sofria tiros intensos de sua artilharia; especialmente a 22 de outubro no combate de Bischoote, em Zonnebeckc, com a 18º Divisão, no combate de Veldhock com os Zuavos do Coronel Eychéne, e a 31 de outubro”. “A datar de 1º de janeiro de 1915, o Príncipe acompanhando o General Douglas Hatg passou para o E. M. do 1º Exército e ali continuou a prestar serviços igualmente relevantes, particularmente a 10 de março por ocasião da tomada de Neuve-Chapelle, em Cambrin, em Fosse-Calonne, no setor do 10º Exército. Nessas diferentes missões nunca deixou de mostrar-se de uma dedicação a toda prova, de uma animação comunicativa, de um sangue-frio notável nas mais árduas conjunturas, de uma coragem inalterável no fogo, e de uma compreensão muito para notar-se das situações táticas. Sua saúde, gravemente alterada pela rude campanha do Yser, obrigou-o a retirar-se prematuramente do seu Estado Maior, no qual só deixou amizades, elevado apreço de suas belas qualidades militares e pesar unânime de sua partida”. Dom Luiz foi citado na “Ordem do Dia do Exército Francês”, a 27 de julho de 1920, desta forma: “Agregado sucessivamente ao Estado Maior do 1º Corpo do Exército Britânico, distingui-se como oficial de Ligação entre as topas francesas e inglesas, particularmente em outubro de 1914 e no correr dos primeiros meses do ano de 1915, desempenhando as missões que lhe eram confiadas, com o maior sangue-frio, na zona avançada e sob o bombardeio da artilharia inimiga. Faleceu em conseqüência da moléstia contraída na linha de batalha”.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb2mB5Ho4Z3iJAvWZ0JCKgZWkJpRCH0WbyZWonfbWE2BUrH6KRza_RPV5y1R7D1yjZoIxGTTMVp-2fJ_VyfbMh8Z9-_VuwvphYYiJmj6dkZlT5Vl_AwASszIbkowbuWcsqe1jMrneCsr6j/s1600-h/Dom+Pedro+Henrique,+Dom+Lu%C3%ADs,+Dona+Maria+Pia+e+Dona+Pia+Maria.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="321" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhb2mB5Ho4Z3iJAvWZ0JCKgZWkJpRCH0WbyZWonfbWE2BUrH6KRza_RPV5y1R7D1yjZoIxGTTMVp-2fJ_VyfbMh8Z9-_VuwvphYYiJmj6dkZlT5Vl_AwASszIbkowbuWcsqe1jMrneCsr6j/s400/Dom+Pedro+Henrique,+Dom+Lu%C3%ADs,+Dona+Maria+Pia+e+Dona+Pia+Maria.bmp" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já sem Dom Luiz: os filhos, Dom Pedro Henrique, Dom Luiz Gastão, </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">a viúva, Dona Maria Pia e a filha, Dona Pia Maria</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Esta moléstia, que o deixou gravemente debilitado por cinco anos, levou-o a morte a 26 de março de 1920, aos 42 anos de idade, deixando uma viúva da mesma idade, e órfão de pai, três filhos: Dom Pedro Henrique com 11 anos, Dom Luiz Gastão com 9 e Dona Pia Maria com a idade de 7 anos. Dona Isabel, mãe amorosa, faleceu no ano seguinte. Ascendeu à Chefia da Casa Imperial do Brasil, tomando o lugar que deveria ser do pai Dom Luiz, o filho, o Príncipe Dom Pedro Henrique.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Uyac0lAU0X7-hdUGRMvETMJfclj3OVt1oRedVGMpa_kuAUQksBcn8l664FlCdxREM2FVPL_pvvrLvUdxz0-v7v2cIKIkr17TDHx58AqAtEpgPZ_xolFN4eFDzI9nbGlcPlLkQrieNX1Q/s1600-h/Dona+Isabel+nos+funerais+de+Dom+Luiz+em+1920.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" kt="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4Uyac0lAU0X7-hdUGRMvETMJfclj3OVt1oRedVGMpa_kuAUQksBcn8l664FlCdxREM2FVPL_pvvrLvUdxz0-v7v2cIKIkr17TDHx58AqAtEpgPZ_xolFN4eFDzI9nbGlcPlLkQrieNX1Q/s400/Dona+Isabel+nos+funerais+de+Dom+Luiz+em+1920.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Funerais do Príncipe Dom Luiz. Na foto vê-se muitas autoridades, </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">membros </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">da Realeza e da Nobreza, o Conde d'Eu e Dona Isabel, além da viúva Dona Maria Pia.</span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Não seria salutar salientar a tristeza da Família Imperial na data do falecimento do Príncipe, nem descrever a dor dos monarquistas brasileiros. O momento é de rememorar, lembrar com reverência. Não é justo que se fale da morte, perante a pujante vida do Príncipe Dom Luiz. </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Meditemos nas belas palavras, que mostram bem as virtudes do Príncipe Dom Luiz, verdadeira prova do amor ao Brasil e aos brasileiros, em carta a Martim Francisco de Andrada, em 11 de setembro de 1913: “não imagina quanto me custa ficar aqui de braços cruzados, quando penso que um punhado de homens decididos bastaria para arrancar a Pátria das garras dos aventureiros que a exploram... Se for para o bem do Brasil, estou pronto a arriscar a pele na primeira ocasião que se apresentar. Quando precisarem de mim, bastará um simples telegrama.”</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">O ano de 2010 é marcado pelo nonagésimo aniversário de morte do Príncipe Dom Luiz.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Passados 120 anos, não tivemos a honra de recepcionar o Príncipe, nem em vida, nem em morte. O Príncipe repousa no Mausoléu dos Orleans, em Dreux, quando é de direito de todos os brasileiros, tê-lo sepultado no solo que ele tanto defendeu. Seria, pois, um desejo para o centenário da morte do Príncipe, vê-lo honrosamente ser transladado para o Brasil, juntamente com sua esposa e filho, num Mausoléu erguido para a Família Imperial. Reafirmando o que disse o Abade Emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, Dom José Palmeiro Mendes, na homilia da missa por ocasião dos 180 anos do casamento de Dom Pedro I com Dona Amélia, no Rio de Janeiro, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé (outubro de 2009): “Será um sonho, imaginar a construção de uma grande Necrópole Imperial, talvez aqui no Rio de Janeiro ou em Petrópolis, onde repousariam mais dignamente do que hoje (em S. Paulo, Petrópolis, aqui no Convento de Santo Antonio e em Vassouras, em Dreux na França e em Coburgo na Alemanha) nossos Imperadores e todos os demais membros da Família Imperial Brasileira?” </span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Enfim, Dom Luiz foi para todos os que o conheceram e ouviram dele falar, um receptáculo de esperança, um espelho das virtudes do homem. Dom Luiz foi realmente um Príncipe Perfeito.</span></span></span></div>
<div class="Normal1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="Normal1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="right" class="Normal1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="Normal1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span style="color: black; font-family: "century gothic";"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por Dionatan da Silveira Cunha</span></span></div>
<div align="right" class="Normal1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com base em artigos nas Revistas do Instituto do Ceará (1941), Revista Genealógica Latina (1949), Revista do Instituto de Estudos Genealógicos (1939), Revista Genealógica Brasileira (1941)</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></span></i></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Leia também:</span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2010/12/livro-dom-luis-de-orleans-e-braganca.html" target="_blank">LIVRO "DOM LUIS DE ORLEANS E BRAGANÇA - PEREGRINO DE IMPÉRIOS": LANÇAMENTO NO RIO DE JANEIRO</a></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2010/01/dom-luiz-de-orleans-e-braganca-o.html" target="_blank">DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA, O PRÍNCIPE PERFEITO - MANIFESTOS DE 1909 E 1913</a></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2010/03/morte-do-principe-dom-luis-repercussao.html" target="_blank"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">INSTITUTO GENEALÓGICO BRASILEIRO: A INFÂNCIA DE DOM LUIZ</span></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2010/01/dom-luiz-o-principe-perfeito.html" target="_blank"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">DOM LUIZ, O PRÍNCIPE PERFEITO</span></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2010/01/habeas-corpus-indeferido-dom-luiz-de.html" target="_blank"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">HABEAS CORPUS INDEFERIDO A DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA, O PRÍNCIPE PERFEITO (1908)</span></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2010/03/morte-do-principe-dom-luis-repercussao.html" target="_blank"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"MORTE DO PRÍNCIPE DOM LUIS: REPERCUSSÃO NO RIO DE JANEIRO"</span></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></i></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></i></span></div>
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span>Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-48962255194649289002020-03-27T19:48:00.000-03:002020-04-02T20:45:37.078-03:00Princesa Isabel: redentora ou santa? <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRs6OEhdME0lOFPdhkNJrMD3-atHLyWwOb0x72zVYJN4iZ462KQRe89xcEH4zStwUUAcFfQ8O6NGCCPpUOnnbmXkgNaE_4QSsbtakW204LUpkq4zsd61UvZLKbV_eHQJf3s9F6lMkMuWVn/s1600/Dona+Isabel+det.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRs6OEhdME0lOFPdhkNJrMD3-atHLyWwOb0x72zVYJN4iZ462KQRe89xcEH4zStwUUAcFfQ8O6NGCCPpUOnnbmXkgNaE_4QSsbtakW204LUpkq4zsd61UvZLKbV_eHQJf3s9F6lMkMuWVn/s1600/Dona+Isabel+det.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;">Princesa Dona Isabel no exílio, 1909</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: large;">Princesa Isabel: redentora ou santa?</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Artigo de Dom Antonio Augusto Dias Duarte </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Comecei a escrever esse artigo no dia 14 de novembro de 2011, sabendo que há 90 anos falecia, em Paris, a primeira mulher que governou o Brasil, a princesa Isabel Cristina Leopoldina Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Era também uma segunda-feira, e no Castelo d’Eu, na Província da Normandia, em consequência de uma insuficiência cardíaca agravada por congestão pulmonar, a três vezes regente do Império brasileiro pronunciava o seu definitivo “sim” a Deus, aceitando a morte bem longe de sua amada pátria, o Brasil.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">No seu testamento feito em Paris, no dia 10 de janeiro de 1920, encontram-se os seus três grandes amores. Assim se lê nesse documento revelador: “Quero morrer na religião Católica Apostólica Romana, no amor de Deus e no dos meus e de minha pátria”.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Inseparáveis no coração de mulher, de mãe e de regente, esses amores, vividos com fidelidade e heroísmo, constituíram o núcleo mais profundo de seu caráter feminino, sempre presente na presença régia dessa mulher – esposa, mãe, filha, irmã, cidadã – e, sobretudo, na sua função de uma governante incansável na consecução de uma causa que se arrastava lentamente no Império desde 1810: a libertação dos escravos pela via institucional, sem derramamento de sangue.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Conhecendo com mais detalhes a vida dessa regente do Império brasileiro e conversando com várias pessoas sobre a sua possível beatificação e canonização num futuro próximo, fico admirado com suas qualidades humanas e sua atuação política sempre inspirada pelos princípios do catolicismo, e, paralelamente, chama-me atenção o desconhecimento que há no nosso meio cultural e universitário sobre a personalidade dessa princesa brasileira.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Sabemos que sua atuação política, inspirada pelos ensinamentos evangélicos, não foi bem acolhida na corte e na sociedade da sua época, quando a economia brasileira dependia desse sistema escravagista tão indigno do ser humano. Sabemos que sua vida católica profunda e ao mesmo tempo muito prática incomodava, a tal ponto que comentários pejorativos – tal como acontece ainda hoje quando se é autenticamente católico – sobre sua “beatice” eram muito frequentes entre os políticos da sua época. Sabemos que as suas ações beneméritas e de caridade cristã não só a levaram a abraçar essa causa abolicionista, mas também a varrer a Capela Imperial de Glória (a Igreja do Outeiro) com as mulheres escravas e a viver com constância duas das inúmeras preocupações cristãs: rezar pelo Brasil e pela conversão dos ateus.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><i>________________________________________</i></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><i><b><br /></b></i></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><i><b>"As suas ações beneméritas e de caridade </b></i></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><i><b>cristã não só a levaram a abraçar essa causa abolicionista, mas também a </b></i></span></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , sans-serif;"><i><b>varrer </b></i></span></span><i style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b>a Capela </b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b>Imperial de Glória (a Igreja do Outeiro) </b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-large;"><b>com as mulheres escravas"</b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i style="font-family: arial, sans-serif; font-size: x-large;">________________________________________</i></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">O que sobressai nesse saber histórico e nos permite falar e agir no sentido de abrir um processo canônico de beatificação dessa primeira mulher governante do Brasil é a sua fé firme, a sua fervorosa caridade e a sua inabalável esperança cristã, que a conduziram por um caminho muito característico das pessoas que respondem à chamada, presente no sacramento do Batismo, a santidade.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O caminho da defesa da dignidade e dos autênticos direitos humanos, tão necessária para a construção de um país onde a justiça social e a paz entre os homens fortalecem as relações entre todas as classes sociais, não é apenas uma atitude política, mas é uma ação própria dos santos de todos os tempos e, principalmente, da nossa época moderna e pós-moderna.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">A princesa Isabel, como católica, esposa, mãe e governante do Brasil, sabia muito bem que a fé, a esperança e a caridade cristãs não conduzem a um refúgio no interior das consciências ou não são para serem vividas somente entre as quatro paredes de uma igreja, mas comprometem os católicos na busca incansável de soluções para os grandes problemas sociais da época da história na qual vivem.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Foi por isso que a princesa Isabel mereceu a mais suma distinção da Igreja Católica, a Rosa de Ouro, conferida pelo Papa Leão XIII, em 28 de setembro de 1888, um prêmio que é análogo ao atual Prêmio Nobel da Paz, e até hoje foi a única personalidade brasileira a receber essa comenda, guardada no Museu de Arte Sacra do Rio de Janeiro.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Os passos que começaram a ser dados para a abertura do processo de beatificação da princesa Isabel na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro estão perfeitamente sincronizados com as reais necessidades do nosso país, governado hoje pela segunda mulher brasileira. Ontem como hoje a promoção da vida dos mais marginalizados no Brasil, a defesa do “ventre livre”, onde as crianças podem desenvolver-se sem a entrada de máquinas aspiradoras e assassinas das suas vidas, a atenção social e econômica mais urgente com os “escravos do álcool, do crack, dos antivalores” que acabam com boa parte da juventude brasileira, a tolerância e o respeito pela pluralidade religiosa e a abertura ao diálogo sincero entre as diversas camadas sociais são prioridades que devem ser atendidas num esforço comum entre católicos, evangélicos, muçulmanos, judeus, seguidores das religiões africanas, enfim, por todos que têm amor pelos seus entes queridos e pelo Brasil à semelhança da princesa Isabel.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Para que no Brasil se respire a verdadeira liberdade e haja realmente unidades pacificadoras no meio das cidades espalhadas, e não em comunidades cariocas dominadas pelo tráfico de drogas, urge ter homens e mulheres, como a princesa Isabel, o frei Galvão, a irmã Dulce, etc., que com suas vidas exemplares na fé, na esperança e na caridade, sejam testemunhas vivas da santidade, que não passou de moda, pois os santos continuam sendo os grandes conquistadores e construtores do mundo onde a humanidade pode habitar.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">Vale a pena considerar com pausa e reflexão essa chamada feita no início do Terceiro Milênio pelo saudoso Papa João Paulo II para a hora em que estamos vivendo na Igreja.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: large;">“É hora de propor de novo a todos, com convicção, essa medida alta da vida cristã ordinária: toda a vida da comunidade eclesial e das famílias cristãs deve apontar nessa direção (...). Os caminhos da santidade são variados e apropriados à vocação de cada um” (cf. Carta Apostólica no início do Novo Milênio, beato João Paulo II, n. 31, 6.1.2001).</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12pt;">* Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, no jornal “O Testemunho de fé”. </span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5lK9GiE0tunSHm0YMbKPzwQb5ozTbcv-prXaQbsCKgAh9ohF09aZlHE417CmLf2CQj83wpJDP5V1dwWghx3g7k62K5HoiRpeXsURnqKGDUICl6bPB3S-XIDVCvj5f9va_B8THGoolYDCn/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hda="true" height="616" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5lK9GiE0tunSHm0YMbKPzwQb5ozTbcv-prXaQbsCKgAh9ohF09aZlHE417CmLf2CQj83wpJDP5V1dwWghx3g7k62K5HoiRpeXsURnqKGDUICl6bPB3S-XIDVCvj5f9va_B8THGoolYDCn/s640/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(Clique para ampliar)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A vida exemplar da Princesa Doina Isabel, sua postura como filha, mãe, esposa, aliadas a de regente do Império, caracterizaram-na como uma mulher de muitas virtudes. Tantas assim que em 2011, a Arquidiocese do Rio de Janeiro recebeu a visita de especialistas italianos, enviados pelo Vaticano, para investigar a vida da Princesa. Uma reunião inicial entre os enviados, o Vigário Episcopal para a Vida Consagrada - Dom Roberto Lopes OSB, o Professor Hermes Rodrigues Nery e o Príncipe Dom Antonio de Orle-ans e Bragança, marcou o início dos trabalhos para o processo de beatificação da Princesa. O Cardeal Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, chegou a afirmar ao site "O Impossível e o Extraordinário" que só "falta um milagre para beatificação da Princesa Isabel", advertindo também que haveria muito trabalho a ser feito, incluindo um aprofundado estudo sobre a vida e as virtudes da Princesa.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Professor Hermes, autor do pedido junto àquela Arquidiocese, recebeu do Arcebispo Dom Orani, a missão especial de fazer um primeiro perfil biográfico acerca da Princesa Dona Isabel e, já em maio de 2012, mais de 80 mil documentos, muitos deles inéditos, começaram a ser analisados, sendo enviados como subsídio à Arqui-diocese. O Bispo Auxiliar, Dom Antonio Augusto Dias, afirmou que "conhecendo com mais detalhes a vida dessa regente do Império brasileiro e conversando com várias pessoas sobre a sua possível beatificação e canonização num futuro próximo, fico admirado com suas qualidades humanas e sua atuação política, sempre inspirada pelos princípios do catolicismo" comple</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">tando que se deve ampliar o conhecimento popular sobre a "presença régia dessa mulher – esposa, mãe, filha, irmã, cidadã", sobretudo, "na sua função de uma governante incansável na consecução de uma causa que se arrastava lentamente no Império desde 1810: a libertação dos escravos pela via institucional, sem derramamento de sangue". Em novembro de 2012, o Professor Hermes lançou com exclusividade no Blog Monarquia Já, a edição atualizada do Retrato Biográfico de Dona Isabel para a causa de sua beatificação - parte I, que pode ser vista em:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com.br/2012/11/retrato-biografico-de-dona-%20isabel-para.html" target="_blank">Retrato biográfico da Princesa Dona Isabel para a causa de sua beatificação </a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<a href="http://www.scribd.com/doc/113028908/RETRATO-BIOGRAFICO-DA-%20PRINCESA-ISABEL-PARTE-I" style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;" target="_blank"><span style="font-size: large;">http://www.scribd.com/doc/113028908/RETRATO-BIOGRAFICO-DA- PRINCESA-ISABEL-PARTE-I</span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Blog Monarquia Já também indica os seguintes links:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2011/11/princesa-dona-isabel-possivel-inicio-do.html" target="_blank">PRINCESA DONA ISABEL: POSSÍVEL INÍCIO DO PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO</a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2012/05/documentos-sobre-princesa-isabel.html" target="_blank">DOCUMENTOS SOBRE A PRINCESA ISABEL CONFIRMAM SINAIS DE SANTIDADE</a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2015/05/joao-apaulino-de-souza-neto-de-escravos.html" target="_blank">JOÃO APAULINO DE SOUZA, NETO DE ESCRAVOS, PRESTA HOMENAGEM A PRINCESA DONA ISABEL, EM PETRÓPOLIS</a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2015/05/revista-leituras-da-historia-dona.html" target="_blank">REVISTA "LEITURAS DA HISTÓRIA": DONA ISABEL, UMA PRINCESA AINDA DESCONHECIDA</a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2014/05/camara-municipal-do-rio-de-janeiro.html" target="_blank">CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO HOMENAGEIA A PRINCESA DONA ISABEL</a></span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-8766109806760806812020-03-27T15:00:00.000-03:002020-04-02T20:46:15.910-03:00Conde d'Eu: um exemplo de Príncipe <div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhboVECpBnL6dczqpW6PASMMs989uVHsAwT3fjveKgEdExdK13aFFcyzzNfJDZQ_nESc9iPE5ym3piMaHeFEWkwdlgBMr_pwqL8Mp-3pcpY34uMdKpsPxNnJ62I65DIKStbeYLsMx6v2hfh/s1600/Casal+Imperial.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhboVECpBnL6dczqpW6PASMMs989uVHsAwT3fjveKgEdExdK13aFFcyzzNfJDZQ_nESc9iPE5ym3piMaHeFEWkwdlgBMr_pwqL8Mp-3pcpY34uMdKpsPxNnJ62I65DIKStbeYLsMx6v2hfh/s1600/Casal+Imperial.png" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dona Isabel e o Conde d'Eu durante o exílio imposto pela república, em 1919</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Pelo Herói da Guerra do Paraguai, Marechal do Exército do Brasil, Príncipe Imperial consorte que amou o Brasil, o <i>Blog Monarquia Já</i> tem o prazer de republicar uma sessão do compêndio de "Estudos de História Imperial", elaborado no ano de 1950 pelo Professor Helio Vianna, que tenta fazer justiça a biografia do grande Príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu e Marechal do Exército Brasileiro, que sofreu grave campanha difamatória durante a Monarquia e na república, é caluniado por muitos escritores. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nesta sessão, o Professor Helio Vianna comprova, com documentos, a dignidade e honra do Conde d'Eu, mostrando como era justo e honesto com seus colegas de Exército, seja amparando veteranos desvalidos, solidarizando-se com também com os inválidos, ou concedendo o perdão a oficiais desleais. O Conde d'Eu, segundo este brilhante relato, foi também um dos maiores promotores do desenvolvimento do Exército do Brasil. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Confira: </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfVDJQ3t74CzEW82I4pL2mCk656yiD-i-a80I_vpuqnIxS_Z2XaTPbdxAwK9o-2J5YRAqScuYrmkeOHr41oOcV382ygM5v9PCIaW-SJ-HxJXcSvMs692Qrk1tNhfM0n3R224D5zDwfz_T_/s1600/o+Conde+d%2527Eu..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfVDJQ3t74CzEW82I4pL2mCk656yiD-i-a80I_vpuqnIxS_Z2XaTPbdxAwK9o-2J5YRAqScuYrmkeOHr41oOcV382ygM5v9PCIaW-SJ-HxJXcSvMs692Qrk1tNhfM0n3R224D5zDwfz_T_/s640/o+Conde+d%2527Eu..jpg" width="427" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Príncipe Gastão de Orléans, Conde d'Eu</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Marechal do Exército do Brasil</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Herói da Guerra do Paraguai </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">BIBLIOTECA PEDAGÓGICA BRASILEIRA</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Série 5ª – BRASILIANA – Vol. 269</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">ESTUDOS</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">DE</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">HISTÓRIA IMPERIAL</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">HELIO VIANNA</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Professor catedrático de História do Brasil da Faculdade Nacional de Filosofia; de História da América da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Colégio Coração de Jesus</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">- Biblioteca –</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Irmã Célia Leal</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Florianópolis – SC</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">COMPANHIA EDITORA NACIONAL</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">São Paulo</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">1950</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nota: Por ser transcrição, a grafia da época foi mantida</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">GASTÃO DE ORLÉANS – O PRÍNCIPE INCOMPREENDIDO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os maiores dramas não serão, talvez, os que se recheiam de cenas intensas, onde impere a violência e as grandes dôres livremente se manifestem, exteriorizando-se em imprecações. Serão, antes, os que se calam nos sacrifícios íntimos, os que se escondem na discrição dos introvertidos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Da mesma forma, não deverão ser considerados mais infelizes os que são derrotados em plena luta, porém os que, tendo tifo a oportunidade de iniciá-la, não chegam a vê-la travada, deixando passar possibilidades de vitória. E quando, ornado de fortes atributos pessoais, parece o combatente predestinado ao bom êxito, cresce, com essa circunstância, o amargor de seu desaproveitamento, o desencanto de sua inutilidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Terá sido êste, possivelmente, o doloroso drama de 1864 a 1889 entre nós representado pelo Conde d’Eu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Confinado à situação especialíssima dos príncipes-consortes, eventualmente dos soberanos nominais, aqui apenas futuro imperador-marido, numerosas foram as contingências que contribuíram para o malogro do desempenho que poderia ter dado ao seu anti-humano papel, mais que qualquer outro sujeito às interpretações errôneas e às sugestões tendenciosas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Começou a série de suas dificuldades pelo fato de ter tido um sogro igualmente excepcional, incapaz de ceder às pressões modificadoras que às suas normas de conduta privada quaisquer pessôas quisessem impôr. Teimoso e mesmo prepotente, em assuntos de fôro íntimo, D. Pedro II, perfeito conhecedor de seus patrícios e de suas qualidades e defeitos, geitosamente parece ter querido manter numa linha de estrita neutralidade política o marido de sua filha e herdeira. Forneceu-lhe, é verdade, mas a custo, uma oportunidade extraordinária, que êle pôde aproveitar, apesar das dificuldades a ela inerente: o comando em chefe do exército brasileiro na última fase da guerra com o Paraguai. Fora disto, não lhe permitiu, como à própria D. Isabel, qualquer interferência no funcionamento do mecanismo do Poder Moderador, a não ser durante as três Regências da Princeza. Seria esta, sem dúvida, uma forma bastante singular de preparar para o poder a sucessora, naturalmente destinada a contar com a colaboração, a todo o momento, de seu marido. Assim procederia o Imperador pela suposição de ser suficiente apenas o seu exemplo, ou, céptico também nêsse ponto, acreditaria que nem isso teria fôrça para moldar índoles de fibras tão sensíveis quanto a de Gatão de Orléans? </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Não importa sabe-lo. Nats assinalr que, tanto quanto se pode depreender das entrelinhas das respectivas biografias, - embora, ambos, inteligentes como eram, reconhecessem as recíprocas qualidades, - adotaram sogro e genro, entre êles, a política das reservas e das prevenções, sem que em vinte e cinco anos de convívio conseguissem preparar, de modo claro e prudente, a continuidade dinástica que ao primeiro se impunha criar, ao segundo receber e, quando oportuno, orientar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Se esta situação ocorria dentro dos próprios paços do Rio de Janeiro e Petrópolis, e entre dois homens realmente superiores, fácil é de se perceber que muito maior seria a série de incompreensões que se levantaria entre a trabalhada opinião pública e o príncipe-consorte, entre os partidos políticos e o político colocado acima dos partidos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Repetir-se-ia no Brasil o exemplo do Príncipe Alberto? Nada deixaria supôr, à vista dos precedentes, tão mal conduzidos pela deseducação geral, pela falta de percepção das conveniências nacionais, través dos jogos da influência pessoais. Além do que, o caso do marido da Rainha Vitória tem muito de lenda póstuma, de história adrede preparada...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Fôrça é confessar que também contribuiu para formação dêsse ambiente de injustificada desconfiança o próprio caráter do Príncipe. Não era o Conde d’Eu dos que nasceram para conquistar simpatias à primeira vista, dos que despertam entusiasmo e adesão com simples presença física, o som da voz e palavras de comando. Homem de grande vida interior, conciente , mais do que ninguém, dos percalços de sua posição, não pecaria por imprudente, antes por omissão. Seus méritos, sólidos e até comprovados pela experiência na guerra, não era dos que deixam perceber ao primeiro contacto. Bravo, não exibia sua bravura. Dotado de uma formação moral perfeita, nunca fez praça de reformador. Destinado ao pode, embora indiretamente, jamais foi surpreendido a fantasiar projetos para o futuro. Discreto até o excesso, sua tendência misantrópica muito o prejudicou, inutilizando qualidades que só não viam os que não queriam ver.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Assim passou entre nós um quarto de século o Conde d’Eu. Desaproveitado pelo sogro e pelos políticos, incompreendido pela massa, como pelos próprios irmãos de armas, nem mesmo as regências de D. Isabel lhe forneceram oportunidade para abandonar a posição de reserva que se viu obrigado a criar e manter. Não era dos que se ofereciam sem solicitação, a não ser que o motivo pela sua mesma grandeza o justificasse, como no caso da ida para a guerra, tão insistentemente pedida quanto protelada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Cerceado por tantas oposições, desconfiado, porque compreendia o alcance das limitações que lhe eram impostas, pôde apenas cumprir os seus deveres de militar, de marido e de pai. Serviu à terra que tão mal o acolheu, não se eximindo nem mesmo ao dever de por ela se arriscar a própria vida, no campo de batalha. Incompreendido, caluniado, combatido até com as armas mais torpes, teve a magnanimidade fidalga de se não queixar, nem antes nem depois da proclamação da República. Naturalizado brasileiro com a insistência juvenil em seguir para o Paraguai, brasileiro, e dos melhores, foi também durante o longo exílio, brasileiro ao transmitir aos filhos o amor pela pátria em que nasceram, brasileiro, afinal, ao procurar, já viúvo e quase octogenário, mais uma vez atingir a terra do Brasil que como ninguém soube adotar como sua, por ela sofrendo o que ninguém sofreu, a mais prolongada incompreensão coletiva de que aqui se tem notícia. Glorificando-o em 1943, por ocasião do centenário de seu nascimento, a nação brasileira nobremente se redimiu dessa injustiça, ainda uma vez confirmando a regra de que somente à História compete dizer a última palavra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb6YMZrM2KasvrFblTfVfkPK1jBDLJakUmlrdkWVJ3dpIVq846XbkGfIQgF4GoyP00yn2Kh25AeGuN1848_aNERUMBe01WjZOhNr9mlO6bLWTxAfoGaBIj-AAqVYQtQ3hbCgw9yJ5ZFLeC/s1600/conde+d%2527eu+sob+o+comando+do+exercito+espnahol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb6YMZrM2KasvrFblTfVfkPK1jBDLJakUmlrdkWVJ3dpIVq846XbkGfIQgF4GoyP00yn2Kh25AeGuN1848_aNERUMBe01WjZOhNr9mlO6bLWTxAfoGaBIj-AAqVYQtQ3hbCgw9yJ5ZFLeC/s640/conde+d%2527eu+sob+o+comando+do+exercito+espnahol.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O CONDE D’EU, ADVOGADO DOS QUE SERVIRAM NA GUERRA</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">CARTAS DO PRÍNCIPE GASTÃO DE ORLÉANS </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">AO TENENTE-GENERAL CALDWELL</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Já tem sido posta em relevo, pelos biógrafos do Príncipe Gastão de Orléans, a circunstância de ter êle se constituído, depois da guerra do Paraguai, permanecendo defensor de quantos houvessem servido na longa campanha e qualquer justa compensação quisessem pleitear, juntos aos poderes públicos. Nêsse sentido, não duvidava o Conde d’Eu assediar os seus amigos com pleno conhecimento da causa, solicitando exclusivamente o que tivesse apoio legal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Onze cartas adiante transcritas, pelo esposo da Princeza Imperial, herdeira do trono brasileiro, dirigidas ao tenente-general João Frederico Caldwell, Ajudante-General do Exército, bem como três respostas dêste, cabalmente demonstram o generoso interêsse pelo Conde d’Eu sempre demonstrado por seus companheiros de armas do exército brasileiro. Pertencem, todos êsses documentos, ao arquivo de Caldwell, hoje em poder do Sr. Francisco Marques dos Santos, que o colocou à nossa disposição. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">1 – EMPREGO PARA UM VETERANO DA RETIRADA </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">DA LAGUNA</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“COMANDO EM CHEFE DE TÔDAS </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">AS FÔRÇAS BRASILEIRAS EM OPERAÇÕES </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">NA REPÚBLICA DO PARAGUAI</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Quartel General em a Vila do Rosário, 11 de Março, 1870.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Exmo. Sr. Caldwell</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Retira-se do teatro das operações em consequência da cessação das hostilidades, o Alferes do Estado-Maior de 2ª Classe Antônio José da Costa Brandão, que além de ter feito penosa campanha do sul de Mato Grosso em 1867, acaba de prestar bons serviços no meu Quartel-General. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Êle deseja conseguir o emprego de encarregado de Depósito d’artigos bélicos na Província de Goiás, lugar que consta achar-se exercido por um oficial da Guarda Nacional; e como atendendo às boas qualidades que distinguem a êste Oficial estra pretensão me parece equitativa, não hesito em solicitar para ela a benévola proteção de V. Exa., de quem me confesso</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Muito amigo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans” </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">2 – AMPARANDO OS VETERANOS DO PARAGUAI</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">De volta da guerra, passou o Conde d’Eu a defender os interêsses dos militares que melhor tivessem servido na campanha, amparando-os em suas justas pretensões, indicando-os para cargos vagos, etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">É o que prova, por exemplo, mais esta carta dirigida a Caldwell:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Paço Isabel, 5 de junho de 1870.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Meu caro General,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Ouço dizer que se vai criar uma 5ª companhia no Depósito de Aprendizes Artilheiros. Venho pedir a V. E. que nêste caso seja nomeado para o Comando dela o 1º tenente de artilharia José Fausto de Lima. Êle já exerceu naquela Fortaleza um emprêgo que deixou o ano passado para regressar à campanha do Paraguai e que durante sua ausência foi preenchido por outrem. É um oficial digno de toda a consideração de V. E. por seu pundonor e outras excelentes qualidades; e pois creio que V. E. não terá dúvida em aceder a êsse meu pedido. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">- Passo a outro. Consta-me igualmente que, sendo nomeado Comandante do Asilo de Inválidos o Major Fiscal do mesmo, vai ficar assim vago êste último logar. Entre os oficiais que pretendem, tomo a liberdade de recomendar a V. E. o Major honorário do Exército Francisco Joaquim de Almeida Castro, oficial muito bravo que, tendo feito toda a campanha do Paraguai e recebido muitos ferimentos, um dos quais lhe deixou a mão aleijada, regressou ùltimamente como Fiscal do Batalhão 44 de Voluntários (1).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Parece-me pois que êsse meu recomendado tem mais algum direito que um dos seus concorrentes que me consta ser o Major Lazary, o qual regressou do Paraguai há bastantes anos, tendo portanto prestado poucos serviços na guerra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por isso rogo a V. E. o favor de me declarar se tem possibilidade de ser atendida a pretensão que expus, ou se há a isso algum obstáculo, o que muito lhe agradecerá êste.</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Seu amigo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans” </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhci9nHXcI6yLbAUETtrMx82gUyqBUCw-_YHil9ms8PqOBntitRNl16jjR4-8xtF5u5eZFNWEy2FjrrqQs5BUV_uAaobGCwpx7G_kU8JMtNvd2sCueUG5kFD4XOFv9uDkJX0W8oLSnhfnPg/s1600/Conde+Deu+-+sem+data.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhci9nHXcI6yLbAUETtrMx82gUyqBUCw-_YHil9ms8PqOBntitRNl16jjR4-8xtF5u5eZFNWEy2FjrrqQs5BUV_uAaobGCwpx7G_kU8JMtNvd2sCueUG5kFD4XOFv9uDkJX0W8oLSnhfnPg/s640/Conde+Deu+-+sem+data.jpg" width="418" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">3 – PENSÃO PARA UM INVÁLIDO DA PÁTRIA</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Paço Isabel, 7/6/70.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Meu caro General</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Pedem-me que eu me interesse para fazer obter um a pensão ao Inválido da Pátria João Jacobo Hoelz, que se acha no Asilo da Ilha do Bom Jesus, e que tendo sido inspecionado três vêzes, foi reconhecido incapaz de ganhar sua subsistência, em consequência de moléstias internas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Rogo pois a V. Exa. Tenha bondade de me informar quais trâmites e formalidades necessárias para se obter do Govêrno Imperial a concessão de tais pensões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Sou sempre de V. Ex. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">muito amigo,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nota de Caldwell – “Respondido em 11-6-70”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">4 – LIBERDADE PARA UM PEQUENO CULPADO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Palácio Isabel, 7 de junho de 1870</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Ilmo. Exmo. Sr. Tem.-Gal. Caldwell</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Tenho a satisfação de responder a carta de V. Ex. datada de 3 do corrente declarando que: Sou de opinião que o oficial dever ser intimado para entrar com o dinheiro que extraviou, e que, satisfeita esta dívida, deve ser posto em liberdade; por isso que a formação d’um processo-crime exigiria sem dúvida um detenção prolongada que constituiria um castigo fora de proporção com a culpa, filha, ao que me parece, d’um méro descuido. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Devolvo o ofício que acompanhou a carta de V. Ex.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nota de Caldweel – “Respondida em 10-6-70”. Apesar dis’o, pretendendo ouvir a respeito a opinião do Príncipe, a 16 de junho escreveu-lhe o Ajudante-General a seguinte carta, conforme cópia guardada em seu arquivo:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Senhor – </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em aditamento á carta que tive a subida honra de endereçar a V. Alteza a respeito do Af. F. X. de A. M. cumpre-me depositar nas respeitáveis mãos de Vossa Alteza o incluso requerimento daquele Alf., propondo o meio para de pronto pagar a quantia proveniente do espólio do Ten. Joaquim Mariano Seabra, cujo requerimento veio coberto com o ofício do Comandante da Fortaleza de Santa Cruz de 13 do corrente, sob nº 772: desejava pois ouvir a judiciosa opinião de V. A. sôbre êste importante objeto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">De Vossa Alteza. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">16 de junho de 1870”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh54d3A8UpEB5UDsZOrgPseVps4oxURBMG4RYELvekyZ76yA-vHcgwYtQPFk86130uCP4BWV1Su10Ap3YlKPOQQnp_qU974HmeDOGNtQpojFFjxjnlVU6Gw9LaoKHm9bO1br-31kKa684ze/s1600/O+Pr%25C3%25ADncipe+Gast%25C3%25A3o+de+Orleans%252C+o+Conde+d%2527Eu..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh54d3A8UpEB5UDsZOrgPseVps4oxURBMG4RYELvekyZ76yA-vHcgwYtQPFk86130uCP4BWV1Su10Ap3YlKPOQQnp_qU974HmeDOGNtQpojFFjxjnlVU6Gw9LaoKHm9bO1br-31kKa684ze/s640/O+Pr%25C3%25ADncipe+Gast%25C3%25A3o+de+Orleans%252C+o+Conde+d%2527Eu..jpg" width="466" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">5 – INFORMAÇÃO BUROCRÁTICA DE CALDWELL</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Documentando o modo estritamente legal com que se dirigia às altas autoridades militares, apadrinhando as solicitações dos ex- combatentes, nada é mais significativo que a minuta de carta ao Príncipe dirigida em 12 de julho de 1870 pelo Ajudante-General do Exército, tenente-general João Frederico Caldweel, a propósito de um dos apresentados do Conde d’Eu. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Senhor</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Acusando a carta de Vossa Alteza se dignou dirigir-me em 4 do corrente, relativamente à admissão no Exército do ex-Sargento-Ajudante do Batalhão 33º de Voluntários Ludgero Elias Guimarães, peço licença, com o maior acatamento, para depositar em sua mãos a inclusa Ordem do Dia da Secretaria da Guerra nº 327, de 9 de setembro de 1862, em que se explica a maneira de serem ocupados os postos de oficiais inferiores do Exército, e também inclúo o parecer da 1ª Seção da Repartição do Ajudante-General, ontem datada; não obstante Vossa Alteza se dignará de mandar-me suas respeitáveis ordens a semelhante respeito, como melhor entender.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> 6 - APRESSANDO A SOLUÇÃO<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> DE UMA REFORMA<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> <span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Paço Isabel, 13/8/70.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Exmo. Sr. General Caldwell.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Meu caro General.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Major de comissão e Capitão de artilharia Anfrísio Fialho (2), por quem me interesso, solicitou sua reforma, e o parecer da juntas de saúde que o inspecionaram com efeito o declarou incapaz de serviço ativo por causa das lesões incuráveis, isto foi a princípios do mês passado, segundo informado e entretanto não tem havido até hoje decisão dêste negócio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Eu, pois, agradeceria a V. Ex. se pudesse informar-me das circunstâncias que demoram a solução d’um pedido tão simples e tão justo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Creia-me sempre seu amigo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Notas de Caldwell: “R. em 14 de Agôsto”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO6W_HGwNWUs2dmX8kC6WBCuXySyUmLYZIpDhNYpkyQBSKy4fl5AFG5ImGoDGGgP-gPBVdJx_Nyy1N_yeCkiW2M_L8bwnND9A_D1J49H2_EoM3lqtluEJzcAyk2bYNb-12zoIHbd2ns-3I/s1600/Batalha_de_Campo_Grande_-_1871.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO6W_HGwNWUs2dmX8kC6WBCuXySyUmLYZIpDhNYpkyQBSKy4fl5AFG5ImGoDGGgP-gPBVdJx_Nyy1N_yeCkiW2M_L8bwnND9A_D1J49H2_EoM3lqtluEJzcAyk2bYNb-12zoIHbd2ns-3I/s400/Batalha_de_Campo_Grande_-_1871.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">7 – AINDA O PEQUENO CULPADO PRESSO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Exmo. Sr. General Caldewell</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No momento de me retirar por alguns meses para a Europa, não posso deixar de mais uma vez interceder junto de V. Ex. a favor do infeliz Alferes de Voluntários da Pátria F. X. de A. M., o qual, talvez por minha causa, ainda continua preso na Fortaleza de santa Cruz. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Rogo a V. Ex. que tenha caridade de o mandar pôr em liberdade logo que isto fôr possível, e agradecer-lhe-ei informar-me o que porventura tenha ultimamente ocorrido a êste respeito, repetindo-me </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Sempre de V. Ex.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Muito amigo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">8 – EM DEFESA DE OFICIAIS PRETERIDOS</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“22/8/70</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Exmo. Sr. General Caldwell</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Ao percorrer a Ordem do dia Repartição de V. Ex., nº 276, de 31 do mês passado, observei com dor que ainda figuram como 1os tenentes os oficiais do corpo de engenheiros Guilhermes Carlos Lassance (3) e Eugênio Adriano Pereira da Cunha Melo, os quais tinham sido por mim promovidos a Capitães quando eu comandava as Forças em Operações no Paraguai.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Tendo Sido em geral aprovados pelo Governo Imperial todos ao taos dessa espécie que pratiquei, eu desejaria que V. Ex. me informasse o que porventura deu lugar a ficar êste sem aprovar; se foi talvez extravio do meu ofício de comunicação ou qualquer outro motivo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Eu com efeito muito sentirei se facassem sem serem promovidos esses dois distintos oficais porque a sua promoção era de rigorosa justiça, visto que eram êles os únicos tenentes de Engenharia existentes em campanha e aí prestaram incessantemente os serviços mais relevantes, especialmente o Sr. Lassance, que até teve um elogio especial na minha Ordem do dia n.º 40, de 24 de dezembro do ano próximo passado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Rogo a V. Ex. que vale pelos direitos que os serviços lhe constituem, para não ficarem esbulhados da remuneração que pensei ter-lhes dado, e me reputo de V. Ex.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Muito amigo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2HQrnV7OEdl0C0urTPJTt90nD8oqcBlM7EIp0aXfc3-ZF5Xx5-0d_7RqYzDksN8W3lvbzZSYz2ddWd4QPyxRnZNx7a2yzYsY5xe5z6z5MhEnigrMAxvQ7Cy8fbLU-AE2UFFkP12cbGOQI/s1600/conde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2HQrnV7OEdl0C0urTPJTt90nD8oqcBlM7EIp0aXfc3-ZF5Xx5-0d_7RqYzDksN8W3lvbzZSYz2ddWd4QPyxRnZNx7a2yzYsY5xe5z6z5MhEnigrMAxvQ7Cy8fbLU-AE2UFFkP12cbGOQI/s400/conde.jpg" width="381" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em resposta a essa carta, encontrou-se no arquivo herdado por Dona Maria Isabel Caldwell a seguinte minuta de resposta: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Sereníssimo Senhor Conde d'Eu -</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em resposta à carta que Vossa Aletza dignou-se dirigir-me em data de hoje, na qual me pede que eu informe a Vossa Alteza porque não foram considerados como capitães os 1os tenentes d'egenheiros Guilherme Carlos Lassance e Eugênio Adriano Pereira da Cunha e Melo, tenho a honra de levar ao conhecimento de Vossa Alteza que as relações dos oficiais, cadetes e oficiais inferiores a 1.ª Linha, que por Vossa Alteza foram remetidos em ofício de 25 de janeiro do corrente ano, subiram com a informação desta Repartição em 18 de março também dêste ano para a Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra, e não consta à mesma Repartição que fôssem aprovadas, tanto que a portaria de 26 de julho último, que manda seguir para o Rio Grande do Norte, Guilherme Carlos Lassance ainda o considera tenente, assim como a portaria de 23 do mesmo mês de julho também considera tenente d'engenheiros Eugênio Adriano Pereira da Cunha e Mello. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Eis o que posso informar a Vossa Alteza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">De Vossa Alteza.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Rio de Janeiro, 22 de agôsto de 1870".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em resposta, tratando dêsse e de outros assuntos anteriormente mencionados, no mesmo dia escreveu o Conde d'Eu ao tenente-general Caldwell, pois no dia seguinte partiria para a Europa, com a Princeza, a bordo do paquete Douro:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"22/8/70</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Exmo. Sr. General Caldwell</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Acuso o recebidas as três cartas que V. Ex. me dirigiu hoje. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Quanto ao soldado Hoelz, penso como V. Ex. que à vista da alta da inspeção, deve ser reformado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Quanto ao Srs. Lassance e Cunha e Melo, vejo que não está, infelizmente, na alçada de V. Ex. fazer-lhes justiça.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Quanto, por fim, ao Alferes A. M., do paracer da Repatição Fiscal (que óra devolvo), vê-se que o Conselheiro Diretor da mesma inclina-se a que o Alferes seja solto para que os cofres públicos não venham a ficar por mais tempo sobrecarregados com o pegamento dos soldos dêle. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Isto parece razoável, deixando-se então de pagar a êle os vencimentos a que tiver direito, até a quantia necessária para indenizar o espólio extraviado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Se V. Ex. porém julgar esperar até que venha resposta do Paraguai ao ofício de V. Ex. de 16 do mês próximo passado, julgo que pelo menos deverá ser solto logo que vier tal resposta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans"</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">9 - ZELANDO PELO MELHOR ARMAMENTO DO EXÉRCITO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Constitui facto já comprovado por documentos publicados o interêsse que sempre manifestou o marechal Conde d'Eu pelo constante aperfeiçoamento do material bélico em uso no exército brasileiro, presidente que era da respectica Comissão de Melhoramentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Novos argumentos a respeito oferece a seguinte carta, como tôdas aqui transcritas pertencente à coleção de autógrafos do Sr. Francisco Marques dos Santos:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Paço Isabel, 27-6-72.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Meu caro General,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">É natural que no manejo das armas Comblain ùltimamente entregues ao 1.º batalhão de infantaria apareçam dificuldades e dúvidas que só a Comissão de Melhoramentos pode convenientemente esclarecer. Por êste motivo eu pretendia ir em um dos dias das semanas próximas ao respectivo quartel para examinar eu mesmo essas armas e sua munições.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Podendo porém ser que nisto haja algum inconveniente, venho rogar a V. Ex. que nêsse caso m'o declare para que eu então solicite oficialmente do Ministério da Guerra as devidas autrorizações para êsse exame. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">- Queira também me mandar dizer como tem ido de saúde depois daquela deporável queda na Escola Central e crer-me de V. Ex. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">afetuoso camarada e amigo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nota de Caldwell - "Respondida em 27-6-72".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQUo3CUfEKC-Ty5sMU8ONDMSb_TiKevKvcMQZdQjzmeGAETBF92naQzgAqIwwcUgKKXxFMzUQZwjqABbehiKUFSU0wQXR_1DZdK6O1gQgWYvb_oUnAUPtGZ_g973Y7HNffUkBHxDA2ggqX/s1600/Conde+d%2527Eu%252C+trajes+de+gala.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQUo3CUfEKC-Ty5sMU8ONDMSb_TiKevKvcMQZdQjzmeGAETBF92naQzgAqIwwcUgKKXxFMzUQZwjqABbehiKUFSU0wQXR_1DZdK6O1gQgWYvb_oUnAUPtGZ_g973Y7HNffUkBHxDA2ggqX/s640/Conde+d%2527Eu%252C+trajes+de+gala.jpg" width="474" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">10 - EM DEFESA DE UM SOLDA</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">DO PRESO </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Paço Isabel, 28-6-72.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Meu caro General,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Visitando há dias a Fortaleza da Lage, apresentou-me aí o Soldado da 2.ª Companhia de reformados, adido ao Asilo de Inválidos da Pátria, João Antônio Rodrigues de Amorim, alegando que se acha prêso aí desde 27 de agosto de 1869 (quase três anos!) sem ter andamento seu processo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Ajudante da Fortaleza informou-se então que acerca do processo dêsse indivíduo V. Ex. consultara o Govêrno Imperial em 25 de junho de 1869, o que deu lugar a uma consulta do Conselho Supremo Militar e depois a uma do Conselho de Estado, em virtude da qual foi declarado por resolução imperial de 4 de maio de 1870, que V. Ex. deveria sôbre êste assunto decidir o que conviesse, mandando arquivar ou prosseguir os processos, tudo o que se acha publicado na Ordem do dia dessa Repartição, n.º 725.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Tendo pois desde então decorrido dois anos, ocorreu-me que talvez tivesse caido êsse negócio em esquecimento, e por isso tomo a liberdade de pedir para êle a atenção de V. Ex., pois me parece que essa praça não pode, com justiça, ficar indefinidamente detida, sem ter andamento sem processo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Sou sempre de V. Ex.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">camarada afetuoso e amigo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gatão de Orléans'.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nota de Caldwell: "Muito urgente ao Asilo, 30-6-72".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">- "Foi mandado pôr em liberdade em 1-7-72".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">11 - SÔBRE A ENTREGA DE UM MENOR</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Petrópolis, 18 de dezembro de 1872</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Exmo. Sr. General Caldwell</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Meu caro General,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Agradeço a V. Ex. sua comunicações acerca do menor Francelino, cuja ata de inspeção aqui devolvo, e lhe rogo queira mandar entregar o dito menor à pessoa que fôr portadora deste. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Sou, como sempre, de V. Ex.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">camarada muito afetuso,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Gastão de Orléans".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nota de Caldwell: "R. 21-12-72".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Falecendo Caldwell em fevereiro do ano seguinte, cessaria a afetuosa correspondência que por tanto tempo manteve com o marechal Conde d'Eu, com o Duque de Caxias (4) e com tantos outros oficiais do exército imperial, ministros da Guerra de que foi insetimável auxiliar, etc.. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">(1) Foi êste oficial que em um momento de grande perigo, na batalha de Campo Grande, tentou deter o cavalo em que montava o Conde d'Eu, episódio fixado no conhecido quadro de Pedro Américo - Alberto Rangel - Gastão de Orléans - O Último Conde d'Eu (São Paulo, 1935), p. 251/252.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">(2) Deixando o exército, Anfriso Fialho foi estudar Ciências Políticas e Administrativa na Bélgica, onde publicou, em francês, uma defesa do marechal Bazaine e uma biografia de Dom Pedro II. Voltando ao Brasil, advogou a convocação de uma Constituinte, em 1885, e reeditou os panfletos O Libelo do Povo, de Francisco de Sales Tôrres Homem, e A Conferência dos Divinos, de Antônio Ferreira Vianna. Posteriormente, sendo deputado pelo Piauí, publicou uma História da Fundação da República no Brasil. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">(3) Guilherme Carlos Lassance foi mais tarde dedicado mordomo da Casa da Princeza Imperial e de seu Augusto Consorte.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">(4) Vinte cartas do Duque de Caxias ao Tenente-General Caldwell, estão transcritas nêste mesmo volume.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvwt9uTgrGAc59X82aOiviww-YEfNhSDQ4kBisWI0NNI9Y16XoEKJn0OO7piKLtxYdfKm2gVGSBSEE-fj1D8F2GKtEovA8aAXX1rWpaaojM9DzszlohYctukdaIk2zgOs39sM5VEtMEwmM/s1600/conde-d_eu-com-uniforme-da-cruz-vermelha-castelo-deu-normandia-franc3a7a-c-1918.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvwt9uTgrGAc59X82aOiviww-YEfNhSDQ4kBisWI0NNI9Y16XoEKJn0OO7piKLtxYdfKm2gVGSBSEE-fj1D8F2GKtEovA8aAXX1rWpaaojM9DzszlohYctukdaIk2zgOs39sM5VEtMEwmM/s640/conde-d_eu-com-uniforme-da-cruz-vermelha-castelo-deu-normandia-franc3a7a-c-1918.jpg" width="426" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Conde d'Eu, no exílio imposto pela república, como voluntário da Cruz Vermelha, abre sua residência na França para abrigar um hospital de campanha durante a I Guerra Mundial</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Confira também:</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2015/07/conde-deu-um-grande-exemplo-de-principe.html" target="_blank">Conde d'Eu: um grande exemplo de Príncipe</a></span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-10669869156437406302020-03-27T04:43:00.000-03:002020-04-02T13:36:52.415-03:00Os símbolos nacionais<span style="color: #cc6600;"></span><br />
<div align="justify">
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><b><span style="font-size: x-large;">Bandeira Nacional</span></b><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTZxEAweXlHoU6-WgvjYDPXabIiHSrWXHGLuDS6cFOgHAtvVXRSezlUzOl41PGwAypzxURvGWzWQRFyJKeZjR2cOTfBzLDedG0sKy8ezWfaqCro8i9J0NpJNmbwiyHzwFsXbiw5NZfyUX9/s1600/1024px-Flag_of_Brazil_%25281870%25E2%2580%25931889%2529.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTZxEAweXlHoU6-WgvjYDPXabIiHSrWXHGLuDS6cFOgHAtvVXRSezlUzOl41PGwAypzxURvGWzWQRFyJKeZjR2cOTfBzLDedG0sKy8ezWfaqCro8i9J0NpJNmbwiyHzwFsXbiw5NZfyUX9/s1600/1024px-Flag_of_Brazil_%25281870%25E2%2580%25931889%2529.svg.png" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Na escola, as crianças aprendem com frequência que, nas
cores da atual bandeira nacional, o “verde simboliza as matas” e o ‘amarelo o
ouro” do Brasil. Apenas mais uma mentira da república e de seus
idealizadores, ávidos por</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">criar novos
símbolos, inventar novos heróis e contar outras estórias.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A atual bandeira republicana foi adotada em 19 de novembro de
1889, em substituição ao projeto de Rui Barbosa, uma cópia grosseira e mal
feita da bandeira americana, que durou apenas 3 dias. A atual bandeira foi
criada por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio
Vilares. Ao tentar apagar de imediato a gloriosa monarquia brasileira, seus
idealizadores esqueceram que as cores predominantes na bandeira faziam clara
menção aos fundadores do Império. O verde representava o estandarte da Casa de
Bragança, a que ao Imperador Dom Pedro I pertencia. Já, o amarelo era uma
alusão a Imperatriz Dona Leopoldina, nascida na família de Habsburgo, que havia
adotado há séculos aquela cor como símbolo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIkEWZvG4iOQ0opWC0eFSFjze9l-O9dqoByjpxUbPZ-_PzDSF0JueT3XFZnbcvi2bXFTUDaOTVzv1JSAYRbqN4rq4csDHjqB8XAc__kHKzQ07-xMU2LLodmBybisLW5l0lfELT1iFd0MSI/s1600/1024px-Flag_of_Brazil_%25281870%25E2%2580%25931889%2529.svg+%25281%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="661" data-original-width="1024" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIkEWZvG4iOQ0opWC0eFSFjze9l-O9dqoByjpxUbPZ-_PzDSF0JueT3XFZnbcvi2bXFTUDaOTVzv1JSAYRbqN4rq4csDHjqB8XAc__kHKzQ07-xMU2LLodmBybisLW5l0lfELT1iFd0MSI/s640/1024px-Flag_of_Brazil_%25281870%25E2%2580%25931889%2529.svg+%25281%2529.png" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A primeira bandeira do Brasil independente, a do Império,
foi idealizada por Jean Baptiste Debret, em 1822. O desenho apresentava o
pavilhão colorido com as cores de Bragança e Habsburgo, além do brasão de armas
do Soberano ao centro, encimado pela coroa de Imperador.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><b><span style="font-size: x-large;">Brasão de Armas Nacional</span></b><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWCqhxl5272sWnJfTF1XHJNZpIenARRq7gCZeDxpSXxkFUfv1xjCOE2pL1WkD-HRNTXZcGi8WSjhyphenhyphenI9i80uaRciw-BXAkSIbN-dtIUR-elTvSpqoWOQDygD2EssXgBJNY2uCrp_UVDN3Gi/s1600/CoA_Empire_of_Brazil_%25281870-1889%2529.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1050" data-original-width="800" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWCqhxl5272sWnJfTF1XHJNZpIenARRq7gCZeDxpSXxkFUfv1xjCOE2pL1WkD-HRNTXZcGi8WSjhyphenhyphenI9i80uaRciw-BXAkSIbN-dtIUR-elTvSpqoWOQDygD2EssXgBJNY2uCrp_UVDN3Gi/s400/CoA_Empire_of_Brazil_%25281870-1889%2529.svg.png" width="303" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">As mesmas do Imperador e de sua família.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Também criado por Debret e oficializado por decreto Imperial
de 18 de setembro de 1822, o brasão possui escudo em formato inglês, além de
elementos tradicionais da heráldica portuguesa, ligadas a Casa Real daquele
país, como a esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo. Foi
inserido um listel carregado de 19 estrelas de pratas, equivalente ao número de
províncias do Império. Guarnecendo o escudo, têm-se dois ramos, um de café com
frutos e outro de fumo, duas das grandes culturas nacionais. Durante o Segundo
Reinando foram feitas pequenas inserções, como a de outras estrelas correspondentes
a províncias recém criadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1py_ZTiRN7yhPQYdmhuveRA39VkLQ3cfqnvGeTw8P1bADBPBHy2rEsO0WMjB1ESvEfwLoOr8xTnGvDRn-JexBk4O5pPHzG8d7MIbaQHBIUrxcyaECJWWYEXtecyB-_IfOVNSddIp1ALwo/s1600/COA_Dinasty_Orle%25C3%25A3es-Bragan%25C3%25A7a.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="770" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1py_ZTiRN7yhPQYdmhuveRA39VkLQ3cfqnvGeTw8P1bADBPBHy2rEsO0WMjB1ESvEfwLoOr8xTnGvDRn-JexBk4O5pPHzG8d7MIbaQHBIUrxcyaECJWWYEXtecyB-_IfOVNSddIp1ALwo/s400/COA_Dinasty_Orle%25C3%25A3es-Bragan%25C3%25A7a.svg.png" width="300" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Depois do golpe de Estado de 15 de novembro de 1889, a
Família Imperial do Brasil continuou usando o brasão e a partir de 1891, ano em
que a Princesa Dona Isabel assumiu a Chefia da Casa Imperial, foi inserido, na
parte frontal, um discreto escudo que representa a Casa de Orleans. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><b><span style="font-size: x-large;">Hino Nacional</span></b><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">De 1822 a 1831, o Hino Nacional era o hino que hoje recebe é
conhecido como Hino da Independência. Composto pelo próprio Imperador Dom Pedro
I, tem letra de Evaristo da Veiga e foi considerado como um dos mais belos
hinos do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWNBWF_5CHhc6NJatccZl_wbN0tNuiHzNxTquN0v7OaZPANN4V6oJfYCqTi4EeTtgFPAx9hRsOeGS2CI4uDO9OVdugaE35DCqUjuBVGiH7fBv5gxacW4Azigb6OybpFvsdvjanpuxXaxA4/s1600/Dom_Pedro_compondo_hino_da_independencia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="697" data-original-width="950" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWNBWF_5CHhc6NJatccZl_wbN0tNuiHzNxTquN0v7OaZPANN4V6oJfYCqTi4EeTtgFPAx9hRsOeGS2CI4uDO9OVdugaE35DCqUjuBVGiH7fBv5gxacW4Azigb6OybpFvsdvjanpuxXaxA4/s1600/Dom_Pedro_compondo_hino_da_independencia.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Primeiros sons do Hino da Independência"<br />Óleo sobre tela de Augusto Bracet, 1922<br />Acervo do Museu Histórico Nacional</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Com a abdicação de Dom Pedro I, foi composta uma “Marcha
Triunfal”, a mesma que pode ser ouvido no hino nacional republicano de hoje,
mas que naquela época, recebeu letras de variados nomes, desde poetas a homens
públicos de então. Os versos sofreram mudanças em 1841 e permaneceu inalterado
até 1889. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><b><span style="font-size: x-large;">Tope Nacional </span></b><span style="font-size: large;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7w2LYdFOgLMszBBD7pLadQo9m8c5_TfpKOTX_Nu_sUe3bZWZSXWucRdna1oaCi9ZJc3sWRmDkIZFKluBiPHzOEEwUEvNzYCx436Z-EwLlzUpp0N8wJr63NhCQzkoWV4bG1ssj6hTv1abB/s1600/tope+nacional.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="368" height="268" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7w2LYdFOgLMszBBD7pLadQo9m8c5_TfpKOTX_Nu_sUe3bZWZSXWucRdna1oaCi9ZJc3sWRmDkIZFKluBiPHzOEEwUEvNzYCx436Z-EwLlzUpp0N8wJr63NhCQzkoWV4bG1ssj6hTv1abB/s320/tope+nacional.PNG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Através de decreto do dia 18 de setembro de 1822, o
Imperador Dom Pedro I criou também o tope ou laço nacional, geralmente um
pedaço de pano nobre formando uma fita em roseta com as cores amarela no
entremeio e verde na borda. Originalmente, o laço encimava uma peça metálica em
cor de ouro com formato de "V" com a legenda “Independência ou Morte”.
O Imperador previa que também que uma fita nas mesmas cores pudesse ser usada
voluntariamente pelos patriotas da nação recém fundada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: A História dos Símbolos Nacionais. Milton Luz. Editora do Senado Federal. 1999. </span></div>
</div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-46101581592816946842020-03-27T02:28:00.000-03:002020-03-30T00:05:50.756-03:00Escritores criticam a República<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6_LkWvdyyJkQbCkQrD83g9-wer4tB_Y_Q8yI2h2Pb-14CX8p3oYOi9VhKjCsdTPzoU2UNhRuv0ogqJl7u_F6LGh7oWqT4PrPF3vO-7mv6B8ZbaFggz5Grv4eu20cDY3XciLuH2y-8usv-/s1600/800px-Flag_of_Brazil.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="1000" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6_LkWvdyyJkQbCkQrD83g9-wer4tB_Y_Q8yI2h2Pb-14CX8p3oYOi9VhKjCsdTPzoU2UNhRuv0ogqJl7u_F6LGh7oWqT4PrPF3vO-7mv6B8ZbaFggz5Grv4eu20cDY3XciLuH2y-8usv-/s1600/800px-Flag_of_Brazil.svg.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><br /></span><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">Leia os textos, artigos e fragmentos de livros:<br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><a href="http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2009/11/120-anos-de-republica-democracia.html">Democracia Coroada Teoria Política do Império do Brasil</a></span></i><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">, de João Camillo de Oliveira Torres;<br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><a href="http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2009/11/120-anos-de-republica-o-brasil-e.html">O Brasil e a Revolução Francesa</a></span></i><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">, de João de Scantimburgo;<br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><a href="http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2009/11/120-anos-de-republica-raizes-historicas.html">Raízes Históricas da Crise Política Brasileira</a></span></i><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">, de José Pedro Galvão de Souza;<br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><a href="http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2009/11/120-anos-de-republica-no-brasil.html">120 anos de República no Brasil</a></span></i><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">, compilação do editor, com citações do livro <em>A Morte no Exílio</em>, de Antonio Henrique da Cunha Bueno, e <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Raízes Históricas da Crise Política Brasileira</i>, de José Pedro Galvão de Souza. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;"><a href="http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2009/11/120-anos-de-republica-o-negro-educacao.html">O negro, a educação e a problemática republicana</a>, </span></i><span style="font-family: "arial"; font-size: 14pt;">por Alisson Ferreira em artigo da Diocese de Divinópolis. </span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-8850215908189175372020-03-24T21:06:00.000-03:002020-03-24T22:28:58.333-03:00Você sabia? <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-large;"><b><i>1</i></b></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-large;"><b>Que foi na época da Monarquia que, pela primeira vez na história do Brasil, uma mulher comandou o país?</b></span></div>
</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Depois da Independência do Brasil, duas mulheres foram as pioneiras na chefia de Estado. Dona Leopoldina, ainda como Princesa do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1822, foi a primeira mulher a governar o país, como regente em nome de Dom Pedro (futuro Imperador do Brasil). Foi ela que, em 2 de setembro daquele ano, determinou a Independência do Brasil. </span></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYyonIxiv85a1_vjDCNyPgLaTlnghQfj4DOZPl4QmJpldxZOpCNAIT7A5UKqo1qOhC5iekfGXYlAuDHIv_73I5_1I2mUZlIIzJqT1RlvkucALt4SQASnwxs7DkAySyn1BMAHoYVScmHmVH/s1600/Leopoldina-schlapritz-mcm.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYyonIxiv85a1_vjDCNyPgLaTlnghQfj4DOZPl4QmJpldxZOpCNAIT7A5UKqo1qOhC5iekfGXYlAuDHIv_73I5_1I2mUZlIIzJqT1RlvkucALt4SQASnwxs7DkAySyn1BMAHoYVScmHmVH/s1600/Leopoldina-schlapritz-mcm.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-align: start;">"Leopoldina, Imperatriz consorte do Brasil"</span><br style="text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Retrato por Luís Schlappriz.</span><br style="text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Acervo do Museu do Estado de Pernambuco. </span></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Depois, durante o reinado do Imperador Dom Pedro II, foi sua filha, a Princesa Dona Isabel, a segunda mulher a governar o Brasil. Ela executou esta árdua tarefa por 3 vezes. A primeira delas apenas com 25 anos de idade e na qual, já demonstrando seus intentos abolicionistas, sancionou a Lei do Ventre Livre, que alforriava todas as crianças nascidas de escravos após a aquela data. Mas foi pela terceira regência, que a Princesa Dona Isabel ficou mais bem conhecida. Em 1889, depois de anos de luta, Dona Isabel conseguiu por fim a escravidão no Brasil, assinando a Lei Áurea, por ela sempre almejada. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju0eZs4SPoMH7VzOzuZGpCL1H9sq1pljpBdSul7b_zTj2248YLdk6m-GTrgemHC0ZCdN01siOsye6z8Ao3DJE8ytJP0v4ru9HYYC7LvS32myWcZ-XLRMTNJ8i_HPOUTx1NUEYGrEzp6lOi/s1600/87bvig1mt6611.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju0eZs4SPoMH7VzOzuZGpCL1H9sq1pljpBdSul7b_zTj2248YLdk6m-GTrgemHC0ZCdN01siOsye6z8Ao3DJE8ytJP0v4ru9HYYC7LvS32myWcZ-XLRMTNJ8i_HPOUTx1NUEYGrEzp6lOi/s1600/87bvig1mt6611.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-align: start;">S.A.I., a Senhora Dona Isabel, Princesa Imperial do Brasil</span><br style="text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Imagem pública </span></span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Dona Isabel foi também a primeira senadora do Brasil. </span><br /><br /><br />Fonte: <br />Dona Leopoldina, Uma Habsburg no trono brasileiro. Glória Kaizer. Editora Nova Fronteira, 1997. <br /><br />Princess Isabel of Brazil: Gender and Power in the Nineteenth Century. Roderick Barman. Wilmington: Scholarly Resources, 2002. </span><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-large;"><b><i>2</i> </b></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-large;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-large;"><b>Que os maiores engenheiros do Império eram negros?</b> </span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-large;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os irmãos Rebouças, como eram conhecidos José, Antônio e André Rebouças, eram filhos de Antônio Pereira Rebouças, negro, advogado autodidata, deputado e Conselheiro do Imperador Dom Pedro II. Os irmãos engenheiros, como ficaram conhecidos, foram responsáveis por obras essências durante o período do Império, tanto em São Paulo, quanto no Rio de Janeiro e no Paraná. Neste último Estado, eles foram responsáveis pelas obras de transformação da recém criada província paranaense, sendo a eles atribuídas a construção da Estada da Graciosa, o chafariz na Praça Zacarias, em Curitiba, a Ferrovia Paranaguá-Curitiba (considerada a maior obra da engenharia férrea nacional), o Parque Nacional do Iguaçu e a estação ferroviária em Curitiba. Dos três irmãos, André Rebouças foi o que alcançou maior prestígio, no Rio, suas maiores obras foram o plano de abastecimento de água para a cidade, durante a seca de 1870, a construção das docas da Alfândega e das docas D. Pedro II.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIsSAInGkhLfC0nW-NXTtc1bvsVXe4ousTYK-qYfszZR39T7kS70pX9cDW9JQlpDLYPfv9v8vAufazhFeZaqBfUizAJYCyBZD4ns-QNASIJVWu7q9on809TAdy5NvBpBQR7i-nNHn4_2mX/s1600/Rodolfo_Bernardelli_-_Retrato_de_Andr%25C3%25A9_Rebou%25C3%25A7as.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1128" data-original-width="862" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIsSAInGkhLfC0nW-NXTtc1bvsVXe4ousTYK-qYfszZR39T7kS70pX9cDW9JQlpDLYPfv9v8vAufazhFeZaqBfUizAJYCyBZD4ns-QNASIJVWu7q9on809TAdy5NvBpBQR7i-nNHn4_2mX/s640/Rodolfo_Bernardelli_-_Retrato_de_Andr%25C3%25A9_Rebou%25C3%25A7as.jpg" width="488" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br style="font-size: medium; text-align: start;" />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><span style="text-align: start;">"Retrato de André Rebouças"</span><br style="text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Óleo sobre tela de Rodolfo Bernadelli.</span><br style="text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Acervo do Museu Histórico Nacional </span></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /><span style="font-size: large;">André Rebouças também ficou conhecido pela luta contra a escravidão, fundando a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão e a Sociedade Abolicionista.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large; text-align: justify;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large; text-align: justify;">Era amigo e homem de confinação do Imperado Dom Pedro II, tendo ocupado diversos cargos na administração pública. Em 1889, com o golpe da república decidiu embarcar voluntariamente para o exílio e acompanhar a Família Imperial, permanecendo junto ao Imperado até o falecimento deste, em 1891. </span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<br /><span style="font-size: large;">Posteriormente, o engenheiro passou por países da África, onde lutou pelo desenvolvimento local. Faleceu na Ilha da Madeira, debilitado pelo fim injusto que julgava ter tido a Monarquia e a Família Imperial do Brasil. </span></span><br />
<br style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;" />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Fonte: <br /><a href="http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=333">http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=333</a> <br /><br />André Rebouças: um engenheiro do Império. Alexandro Dantas Trindade. Editora Hucitec. 2011.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> <br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b><i>3 </i></b></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<span style="font-size: x-large;"><b></b></span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Que se não fosse Imperador, Dom Pedro II escolheria ter sido professor?</b></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>
</b></span></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b><br /></b></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>
</b></span><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1cozHcEez8jjxbOYibWxWIj15BxzfssVe1txSUjug_4_EDsBAIbdBTy7DULKHsVip6LDZbiUxNaO0ocJhzC2Znkj0OXpEMQHEePhfjffvGyl0WAqpL_U1-wNZkoym1vwoBbQXlxni2eHx/s1600/unnamed+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-size: x-small;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="337" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1cozHcEez8jjxbOYibWxWIj15BxzfssVe1txSUjug_4_EDsBAIbdBTy7DULKHsVip6LDZbiUxNaO0ocJhzC2Znkj0OXpEMQHEePhfjffvGyl0WAqpL_U1-wNZkoym1vwoBbQXlxni2eHx/s1600/unnamed+%25281%2529.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><span style="text-align: start;">O Imperador Dom Pedro II e seu livro, durante viagem aso EUA.</span><br style="text-align: start;" /><span style="text-align: start;">Imagem pública</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="font-size: x-large;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<span style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
“Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”. Foi com esta frase que o Imperador sintetizou a valorização que ele pessoalmente e o seu governo monárquico davam aos professores. Numa época em que a educação formal era pouco valorizada, Dom Pedro II a popularizou, fundando colégios públicos, como o Colégio Pedro II, e institutos educacionais, inclusive voltados para crianças com deficiências, como o Instituto dos Surdos-Mudos, hoje Instituto Nacional de Educação de Surdos, fundado na segunda metade do século XIX. Dom Pedro II não se limitava ao planejamento estratégico da educação no Brasil, mas por onde passava frequentava escolas, participava de aulas e assistia exames e formaturas, criando um ambiente que propiciava a valorização do professor e o incentivo do aluno. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: </div>
História de D. Pedro II. 1–5. Pedro Calmon. Editora José Olympio. 1975. <br /><br />Dom Pedro II: ser ou não ser. José Murilo de Carvalho. Editora Companhia das Letras. 2007. <br /><br /><div style="text-align: justify;">
Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825–1891. Roderick J. Barman. Editora Stanford University Press. 1999.<span style="font-size: large;"> </span></div>
<br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b><i>4 </i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>Que o Cristo Redentor foi erguido graças a Princesa Dona Isabel?</b></span><span style="font-size: large;"> </span></div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></span><br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Assim que assinou a lei que libertava os escravos, a Princesa Isabel foi cognominada por José do Patrocínio e outros como a Redentora. Foram muitas as iniciativas populares para homenagear a Princesa Imperial, uma delas sugeriu a criação de uma grande estátua em sua honra, no topo do morro do Corcovado. Ela recusou imediatamente. Com ânimo, incentivou a edificação de uma estátua em homenagem a Jesus Cristo. Infelizmente, como golpe republicano de 15 de novembro de 1889, a Princesa não pode ver seu intento alcançado. Depois de anos de paralisia, sob os auspícios do Cardeal Arcoverde, em 4 de Abril de 1922, a pedra fundamental do Cristo Redentor foi lançada pela nora de Dona Isabel, a Princesa Dona Maria Pia, vó do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Luiz. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8_ZFRl1xsgx7z9_m5fsSb2pcO7sztsEphVJE7M3LK8ydCSZlpxfXItWpxAwIAiFNAcQndePjF1SvjgihFlKGprf73uelZysBUsMYQo7YttMz06dcZGIgeTYEZAhRr3jI-1gzD-rouLKP5/s1600/unnamed+%25282%2529.jpg" style="font-size: x-large; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="522" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8_ZFRl1xsgx7z9_m5fsSb2pcO7sztsEphVJE7M3LK8ydCSZlpxfXItWpxAwIAiFNAcQndePjF1SvjgihFlKGprf73uelZysBUsMYQo7YttMz06dcZGIgeTYEZAhRr3jI-1gzD-rouLKP5/s640/unnamed+%25282%2529.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A estátua do Cristo Redentor em construção.<br />Acervo da Biblioteca Nacional</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> <br /><span style="font-size: medium;">Fonte:</span><br /><span style="font-size: medium;">Princess Isabel of Brazil: Gender and Power in the Nineteenth Century, Roderick Barman, da Wilmington: Scholarly Resources, 2002. </span><br /><br /><span style="font-size: medium;">Le temps de ma Mère. Condessa René de Nicolaÿ. França.</span><span style="font-size: large;"> </span><br /><br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b><i>5 </i></b></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<span style="font-size: x-large;"></span></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Que muito antes do PROUNI ou CNPQ, Dom Pedro II custeava, com dinheiro do próprio bolso, os estudos superiores de muita gente? </b> </span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;">
</span><br /><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">D</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">om Pedro II, querendo transformar o Brasil – recém independente – em um país de ilustres homens e de grandes feitos, acreditou na educação como uma das bases para o construção de um grande Estado. Para tanto, além das iniciativas convencionais da fundação de escolas, institutos e faculdades, o Imperador decidiu investir dinheiro do seu próprio bolso, na formação de brasileiros no Brasil e no exterior. Os pintores Pedro Américo e Rodolfo Bernadelli, além do compositor Carlos Gomes, e até mesmo Benjamim Constant, aquele mesmo que conspirou a favor do golpe republicano, são exemplos dos que foram beneficiados com a bondade de Dom Pedro II. Autores como José Murilo de Carvalho, estimam que no total o Imperador distribuiu 151 bolsas de estudo, sendo 41 destas para o exterior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4SuNq8B4MUFDPuFPtG27CZXS1ZS1Fh4Cs8XLOmNeLZL7T2Xr7XwnvUHZLssrltLfFeMH4jr7G7LRyc8VYhlcn-ud75ntiql4mDMkgXv7lFWvl6uXcEnMRv1mHUlq-mx8ivoUk-UFMs-2X/s1600/carlos_gomes.jpg" style="font-size: x-large; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4SuNq8B4MUFDPuFPtG27CZXS1ZS1Fh4Cs8XLOmNeLZL7T2Xr7XwnvUHZLssrltLfFeMH4jr7G7LRyc8VYhlcn-ud75ntiql4mDMkgXv7lFWvl6uXcEnMRv1mHUlq-mx8ivoUk-UFMs-2X/s1600/carlos_gomes.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O grande compositor Carlos Gomes<br />Imagem pública</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> <br /><span style="text-align: justify;"><br /></span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="text-align: justify;">Fonte: </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dom Pedro II: ser ou não ser. José Murilo de Carvalho. Editora Companhia das Letras. 2007. </span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
História de Dom Pedro II (1825–1891): Declínio (1880–1891). Heitor Lyra. Editora Itatiaia. 1977. </div>
<br /><br /><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b><i>6 </i></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>Que a Família Imperial era abolicionista?</b></span><span style="font-size: large;"> </span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<br /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Dom Pedro I dizia: “Os escravos nos inoculam todos os seus vícios, e nos fazem corações cruéis, inconstitucionais e amigos do despotismo. Todo senhor de escravo desde pequeno começa a olhar o seu semelhante com desprezo, acostuma-se a proceder a seu alvedrio, sem lei nem roca, às duas por três julga-se, por seu dinheiro e pelo hábito contraído, superior a todos os mais homens, espezinha-os quando empregado público, e quando súdito em qualquer repartição não tolera nem sequer a menor admoestação, que logo o seu coração, pelo hábito de vingar-se e de satisfazer-se as suas paixões, lhe esteja dizendo: ‘Se tu foras meu escravo’”… o primeiro Imperador do Brasil tentou adicionar dispositivos legais na Constituição de 1824, que proibissem a escravidão no Brasil. No entanto, não teve apoio político ou força necessária para tanto, sendo vencido pelo interesse da maioria de então, o que também aconteceu com seu filho, durante o segundo reinando. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
Na década de 1850, o Imperador Dom Pedro II ameaçou abdicar do trono, causando uma crise nacional, caso o tráfico negreiro no Atlântico não fosse declarado ilegal pela Assembleia Geral, o Congresso Federal da época. Alguns poderiam conjecturar que o Imperador apenas atendia os interesses ingleses de então, no entanto esbarram no fato de que sob o serviço direto do Imperador, nunca trabalharam escravos. Prova disso era Rafael, negro que compartilhou a infância, juventude e vida adulta com Imperador, sendo seu homem de confiança, a quem Dom Pedro II protegeu durante a velhice. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No século XIX, quase 30 países mantinham a estrutura servil da escravidão. No Brasil, até 1870 poucos eram contrários e um número ainda menor tinha coragem de se manifestar publicamente contra. Dom Pedro II foi um dos que não se conformavam com isso e declarava publicamente que o trabalho escravo era “vergonha nacional”. Opositores do Imperador frequentemente diziam que “a abolição era seu desejo pessoal e não o desejo da nação”. De fato, Dom Pedro II como monarca de um Império parlamentarista e constitucional, não tinha poder para decretar leis sem a aprovação da maioria do parlamento. No entanto, a obstinação pelo fim desta vergonha marcou a vida pública do Imperador, prova disso foi o fomento que garantiu aos ideais e aos projetos de leis neste sentido, como as leis "Euzébio de Queiroz", de 1850, e "Nabuco de Araújo", de 1854. Em 1866, o Imperador encarregou o Ministro Pimenta Bueno, de elaborar um plano a ser enviado ao parlamento para a extinção da escravidão. Este projeto encontrou grande oposição, mas serviu de base para as leis posteriores. Em 1867, durante seu discurso na abertura dos trabalhos legislativos, disse aos parlamentares disse que “o elemento servil no Império não pode deixar de merecer oportunamente a vossa consideração, provendo-se de modo que, respeitada a propriedade atual, e sem abalo profundo em nossa primeira indústria, a agricultura, sejam atendidos os altos interesses que se ligam à emancipação”. Na verdade, a mão de obra escrava era utilizada por toda a sociedade brasileira. Não apenas ricos tinham escravos, mas também os pobres e inclusive alguns negros alforriados, que quando conseguiam sua independência financeira, não hesitavam em usar daquele meio. Sabendo disso, não contente com a morosidade parlamentar, mais uma vez se manifestou publicamente, em advertência ao parlamento, em 1883: "Fazendo justiça a vossos sentimentos, espero que não vos esqueçais da gradual extinção do elemento servil, adotando medidas que determinem sua localização, assim como outras que auxiliem a iniciativa individual de acordo com o pensamento da lei de 28 de setembro de 1871". </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O trabalho de Dom Pedro II foi incansável, tanto que Joaquin Nabuco reconheceu que “o resultado da ação perseverante e paciente do Imperador, vencendo resistências sociais e políticas e sabendo encontrar, no momento oportuno, o homem para realizar a ideia pela qual sacrificaria o Trono".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFmzLNbccH0iu5Ci6Wi350OJ4Pm1E1rsFm2tsetveanZUqemWPl5Gu_nycbrwHiHGK_SBB6E4SFapL4hamlF4St51474r4k8gHg76oIz3F8qalDIgfzeCUYEi4ouhPhJQEsHs4HE-apPib/s1600/unnamed.jpg" style="font-size: x-large; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="573" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFmzLNbccH0iu5Ci6Wi350OJ4Pm1E1rsFm2tsetveanZUqemWPl5Gu_nycbrwHiHGK_SBB6E4SFapL4hamlF4St51474r4k8gHg76oIz3F8qalDIgfzeCUYEi4ouhPhJQEsHs4HE-apPib/s640/unnamed.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Detalhe da capa da Revista Semana Illustrada, em que uma família negra cultua a Princesa Isabel.<br />Imagem pública </span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">A filha do Imperador, a Princesa Dona Isabel, que era herdeira do Trono e por isso atenta as mazelas nacionais, não pode ficar infensa aos esforços do pai. Ela também muito religiosa, via a escravidão com verdadeira abominação. São famosos os contos de que em recepções oficiais em que negros eram deixados de lado para dança, a Princesa tomava a iniciativa de convidar o preterido para dançar a primeira música, como aconteceu em Caxambu, Minas Gerais, ou no ultimo baile do Império, com Andre Rebouças. Talvez menos conhecidos seja os contatos que a Princesa Isabel tinha com abolicionistas, como Joaquim Nabuco, por exemplo, ou o apoio que dava ao Quilombo do Leblon. Se a alguns homens de então faltava coragem para se manifestar a favor da abolição, a Dona Isabel sobrava. Ela ficou celebre por enfeitar sua casa com a flor símbolo do movimento abolicionista: a camélia. A flor da liberdade, como ficou conhecida naquela época, era cultivada por negros e enviadas a Princesa. Um agradecimento que ela utilizava como forma de garantir apoio àqueles irmãos injustiçados. Seus filhos, os Príncipes Dom Pedro, Dom Luís e Dom Antônio, editavam um jornalzinho abolicionista em Petrópolis, que circulava entre a família e a população local. Um panfleto inocente, mas carregado de simbolismo.</span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Em 1888, depois de considerar insustentável a situação dos negros no Brasil, a Princesa Imperial, então regente em nome de seu pai, o Imperador, parece ter ignorado as forças contrárias e num ato heroico, aboliu a escravidão no país. Pouco mais de um ano depois, perdeu o Trono e foi exiliada do Brasil. "Se mil outros tronos eu tivesse, mil tronos eu perderia para por fim à escravidão!", disse a Princesa a uma famoso escravocrata da época. </span></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
<span style="font-size: large;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A República, implantada através de golpe, em 15 de novembro daquele ano, fortemente amparada pelos escravocratas, ignorou a presença de negros recém libertos no Brasil, nada mencionado em seus primeiros documentos. </div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: </div>
<div style="text-align: justify;">
Livro Falas do Trono: Legislaturas e sessões da assembléia Geral do Império do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
D. Pedro I, Isabel Lustosa. Editora Companhia das Letras. 2006.</div>
<br />Dom Pedro II: ser ou não ser. José Murilo de Carvalho. Editora Companhia das Letras. 2007. <br /><br />História de Dom Pedro II (1825–1891): Declínio (1880–1891). Heitor Lyra. Editora Itatiaia. 1977. <br /><br />As Camélias do Leblon e Abolição da Escravatura - Uma investigação de história cultural. Eduardo Silva. Editora Companhia das Letras. 2003.<br /><br />Princess Isabel of Brazil: Gender and Power in the Nineteenth Century, Roderick Barman, da Wilmington: Scholarly Resources, 2002. <br /><br />Os Escravos Sobterrados. Maria Helena Guedes. 2015.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-46576196379013273882020-03-23T14:59:00.001-03:002020-03-25T01:01:31.159-03:00Obras de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzi4KyiwRz1b7oGY5pPvmcXHIRcA6gwRO_5HCCWiQUNiIv3oG80GGZ0wRQ5ohMr_uGyzkU2ZyWFHFAI4QBe91yPJOyEYw0bfu69Mo-YM4XGkAPjLYEBhoshXSId5trSP41tRNei68IgM8w/s1600/LIVRO+1.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="275" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzi4KyiwRz1b7oGY5pPvmcXHIRcA6gwRO_5HCCWiQUNiIv3oG80GGZ0wRQ5ohMr_uGyzkU2ZyWFHFAI4QBe91yPJOyEYw0bfu69Mo-YM4XGkAPjLYEBhoshXSId5trSP41tRNei68IgM8w/s320/LIVRO+1.PNG" style="cursor: move;" width="266" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>O Imperador e a Atriz</i></span></div>
<i style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Dom Pedro II e Adelaide Ristori</span></i><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"Foi com olhos e a mente que Dom Pedro II se aproximou de Adelaide Ristori. Em vinte e dois longos anos de conversas escritas esses dois seres se jogaram e foram jogados na aventura do futuro, cuja interpretação está para ser feita. Essa possibilidade agora concretiza-se com esta belíssima pesquisa, cuidadosamente contextualizada por Dom Carlos, que reproduziu um belo documento à espera de intérpretes das emoções da História. O trabalho da razão, Dom Carlos o fez com esta obra fundamental que, publicada pela colaboração entre o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e a Universidade de Caxias do Sul é uma generosa contribuição à cultura nacional."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ISBN: 978-85-7061-457-5</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ano: 2007</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Páginas: 262</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVoJGYmsKqZHXjNTfppsgR191WkMFYN8vhL5EhiJ-45qTNiNLX3D8t087SI2pipMIhUIYWyeEg5exuwENCrL92Xa2_6fvt75U2akrUQrqnjRUCojKyVzHvj8fftPvqxUEA5Ppud1xlWdtD/s1600/LIVRO+1.2.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><img border="0" data-original-height="346" data-original-width="313" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVoJGYmsKqZHXjNTfppsgR191WkMFYN8vhL5EhiJ-45qTNiNLX3D8t087SI2pipMIhUIYWyeEg5exuwENCrL92Xa2_6fvt75U2akrUQrqnjRUCojKyVzHvj8fftPvqxUEA5Ppud1xlWdtD/s320/LIVRO+1.2.PNG" width="289" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>"A Princesa Flor Dona Maria Amélia"</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>A Filha mais Linda de D. Pedro I do Brasil e IV do Nome de Portugal</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Vivendo apenas 21 anos, mas deixando marcas indeléveis no que a conheceram e ouviram dela falar, a Princesa Dona Maria Amélia foi a última filha de Dom Pedro I, Imperador do Brasil e Rei de Portugal (IV do nome). Sua infância, atribulada pelos atos heroicos do seu pai, acabaram por moldar sua juventude. Foi prometida em casamento ao Arquiduque Maximiliano da Áustria, futuro Imperador do México, mas o ato não chegou a se concretizar, pois a Princesa, assim como seu pai, adoeceu de tuberculose, morrendo em 1853. Mas afinal, quem foi esta Princesa? Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, através de suas pesquisas e estudos, apresenta esta ilustre brasileira a seus compatriotas, através deste brilhante livro que lhe garantiu o importante prêmio "8º Conde de Arcos", da Academia Portuguesa de História, em 2010.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ISBN: 978726481652</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ano: 2009</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Páginas: 189</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFMZLqYHCkD8xC-ukOSMsjslm8b3GKj7yxEvV0fckx3W7ytQa09z-lMAsVKVZZyA2fZrLyBifSKpNrWRmNia8rAArmmRasrTFk6BQlypCG_yadG29nFENh7YS4ckP_h4u5rTEh9ENti8XO/s1600/LIVRO+4.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="322" data-original-width="267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFMZLqYHCkD8xC-ukOSMsjslm8b3GKj7yxEvV0fckx3W7ytQa09z-lMAsVKVZZyA2fZrLyBifSKpNrWRmNia8rAArmmRasrTFk6BQlypCG_yadG29nFENh7YS4ckP_h4u5rTEh9ENti8XO/s320/LIVRO+4.PNG" width="265" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>Dom Pedro II em Viena</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>1871-1877</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dom Pedro II, filho de uma Arquiduquesa, neto e primo de um Imperador da Áustria, não poderia deixar de visitar aquele que foi um dos mais pujantes Império do mundo. Em 1871 e 1877, esteve em Viena não só para os protocolos que exigiam seu alto posto, como Chefe de Estado em país estrangeiro, mas também para conferir o que havia de melhor naquelas terras. Dom Carlos, seu trineto, também vinculado àquele país, tendo mesmo ele casado com uma Arquiduquesa da Casa de Habsburgo, conta minucias destas emblemáticas passagens do Imperador do Brasil nas terras de sua mãe. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Editora: Insular</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ano: 2010</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOljFzWNoy4YyzwSKLo8hl_Njl9F-PqR6Z6As5P2t6u0pguljvurtRifTyp7IVyYjByNkolBJYmgNIa3JVLux3017VDpzL_Rh6xKnREnRx_R9os8zUdAev4unf8QJbEtjFC7N5oIemTnSh/s1600/LIVRO+3.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="319" data-original-width="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOljFzWNoy4YyzwSKLo8hl_Njl9F-PqR6Z6As5P2t6u0pguljvurtRifTyp7IVyYjByNkolBJYmgNIa3JVLux3017VDpzL_Rh6xKnREnRx_R9os8zUdAev4unf8QJbEtjFC7N5oIemTnSh/s1600/LIVRO+3.PNG" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>A Intriga</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>Retrospectos de intrincados acontecimentos históricos e suas consequências no Brasil Imperial</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Uma intriga é um enredo oculto, uma maquinação secreta para obter alguma vantagem ou prejudicar alguém. Este livro põe à luz as intrigas internacionais e os acontecimentos que envolveram D. Pedro II por ocasião dos casamentos das filhas, Isabel e Leopoldina, restabelece a verdade sobre esse episódio e, de maneira objetiva, aponta sua relação com os fatores que acarretaram, em parte, o enfraquecimento da monarquia brasileira e a queda do Império. Uma vastíssima documentação inédita, fruto de longas pesquisas, devidamente acompanhada por oportunos comentários, abre novos horizontes sobre nosso passado, estabelecendo uma nova dimensão histórica da dinastia nacional. As mais destacadas personalidades da época desfilam diante do leitor, permitindo que este siga suas pegadas. A intriga não constitui somente uma revelação importante para os estudiosos da história do Brasil, mas também uma narrativa cheia de interesse para o grande público.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ISBN: 9788539601905</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ano: 2012</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Páginas: 384</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_dt1T1qhmbiQ1NeGgIOWxSnM7FsJOFBNsTRJ5BhgPepni7wK3NPUjlrRr59IhjoFOsHUhD0cPmsTh-_ZLnlHYxTgN1iGaIKsamDD0EMg8C8-tvWkPc_3ncXjOc2jhhoi4GD9x7gtBzhhV/s1600/lIVRO+2.PNG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="337" data-original-width="296" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_dt1T1qhmbiQ1NeGgIOWxSnM7FsJOFBNsTRJ5BhgPepni7wK3NPUjlrRr59IhjoFOsHUhD0cPmsTh-_ZLnlHYxTgN1iGaIKsamDD0EMg8C8-tvWkPc_3ncXjOc2jhhoi4GD9x7gtBzhhV/s320/lIVRO+2.PNG" width="281" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>Dom Pedro II na Alemanha </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i>Uma Amizade Tradicional</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dom Pedro II sempre desejou dar a seu país uma perspectiva e uma imagem de progresso, de cultura e de liberdade. Desde jovem almejava esse objetivo, para a concretização do qual se colocou em contato com cientistas, industriais, literatos e sábios do mundo civilizado de sua época. Após trinta anos de bom governo, empreendeu à própria custa, para complementar seus conhecimentos, diversas viagens ao exterior. Uma das nações que mais lhe interessou foi a Alemanha; não, certamente, pelo militarismo que ali vigorava àquele tempo, mas pela vasta gama de inovações técnicas desenvolvidas em diferentes áreas, como a agricultura, e pelas conquistas culturais em geral, que poderiam beneficiar nosso país. A grande imigração germânica para o Brasil também foi por ele apoiada em virtude dos bons resultados desde cedo obtidos. Em “D. Pedro II Na Alemanha”, o leitor encontrará d. Pedro de Alcântara a impressionar grandes sábios europeus com sua vasta erudição e simplicidade de modos. Publicado pelo Senac São Paulo, este livro narra fatos em grande parte inéditos sobre a trajetória de d. Pedro II que, além de importantes como objeto de conhecimento, nos proporcionam, também, ensejo para recordar essa antiga e tradicional amizade entre os dois países, revivida em 2013, com a celebração do ano do Brasil na Alemanha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">ISBN: 9788539604548</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ano:</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; white-space: pre;"> </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2014</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Páginas: </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">176</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dom Carlos assina outras publicações independentes ou vinculadas a periódicos, como aqueles dos diversos Institutos Históricos e Geográficos a que faz parte, ou ainda os anuários do Museu Histórico Nacional, revistas ou jornais de circulação nacional, além das publicações em Portugal, Itália e outras partes da Europa. Confira a lista: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Vultos do Brasil Imperial na Ordem Ernestina da Saxônia”<br /> Anais do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, vol. XII, 1961 <br /><br />“O Ramo Brasileiro da Casa de Bragança”<br />Anais do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, vol. XVIII, 1968 </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“Precioso Achado”<br />A aliança nupcial de Dom Pedro I na Suécia<br />“O Jornal”, Rio de Janeiro, 29 de novembro de 1953<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 224, p. 316, ano 1954 <br /><br />“Pio XII e a Redentora”<br />“O Jornal”, Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 1953<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 225, p. 267, ano 1955 <br /><br />“Poesias de Além Mar”<br /> Uma desconhecida glória do Brasil.<br />“O Jornal”, Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1954<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 226, p. 267, ano 1955 <br /><br />“Joaquim Caetano da Silva” Contactos com D. Pedro II<br /> “O Jornal”, Rio de Janeiro, 6 de abril de 1958<br />“Diario de São Paulo”, 20 de abril de 1958<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 240, p. 84, ano 1958<br />“Rev. I.H.G.e A.”, do Ceará – LXXIII 1959 <br /><br />“Os Taunay e a Família Imperial do Brasil”<br />Palavras pronunciadas no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, no dia 22 de maio de 1958, na sessão solene em memória do Dr. Afonso de E. Taunay.<br />“Correio Paulistano”, 3 de junho de 1958<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 241, p. 191, ano 1958 <br /><br />“Cartas do Príncipe D. Pedro Augusto”<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 238, p. 442, ano 1958 <br /><br />“A Princesa Dona Leopoldina”<br />“O Jornal”, Rio de Janeiro, 23 de maio de 1954<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 243, p. 72, ano 1959</span><br />
<div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">“A formação artística da Imperatriz Dona Leopoldina"<br />“Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”, vol. XV, 1961 <br /><br />“O Barão de Japurá” Suas missões no exterior e a Convenção Matrimonial da Princesa Dona Leopoldina “Rev. I.H.G.B.”, vol. 255, 1962<br /><br />“As visítas de Dom Pedro II a Coburgo”<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 272, 1966<br /><br />“Dom Pedro II Peregrino na Terra Santa”<br />“Digesto Econômico”, São Paulo, n.º 190, Julho/Agosto 1966<br />“Vozes”, Petrópolis, 8 de agosto de 1966<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 271, 1966<br /><br /> “Dom Pedro Augusto e Orville Derby”<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol.277, 1967 <br /><br />“São Pedro, uma Igreja do Brasil no Egito”<br />Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XXI<br /> “Revista de História” n.º 66, vol. XXXII, São Paulo, 1966 <br /><br />“Documentos Imperiais”<br />Todas as certidões de nascimento, casamento e falecimento da Família Imperial desde Dom João VI, entregues ao Arquivo do I.H.G.B. para serem ali conservadas.<br /><br />“A Imperatriz Dona Leopoldina”<br />Sua correspondência com Maria Luisa de Parma<br />Rev. do Livro n.º 26, Setembro de 1964, Rio de Janeiro<br />“Rev. I.H.G.de São Paulo”, Edição Comemorativa da Independência, 1972 <br /><br />“Nascita e Sviluppo delle Poste Tassiane”<br />“Realtà Nuova” Istituto Culturale Studi Rotariani, 1/2 – 1984 Milano <br /><br />“L’Arcipelago di Madeira”<br />Bollettino Rotary Udine Nord, Italia, -5 – 1997<br /><br />“Príncipe Dom Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e Bragança”<br />Leilão em Viena “Rev. I.H.G.B.”, vol. 422 , 2004 <br /><br />“As Confidências do Visconde de Itaúna a Dom Pedro II”<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 424 – 2004 – vol. 429 – 2005. – vol. 430 – 2006 <br /><br />“Dom Pedro I à procura de uma noiva”<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 435 - 2007<br />“Rev. I.H.G.R.S.”, vol. 141 - 2006/7 <br /><br />“Dom Pedro Augusto e seus contatos com a avó, Clementina Duquesa de Saxe”<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 440 - 2008 <br /><br />“Palácio Leopoldina”<br />“Rev. I.H.G.B.”, vol. 438 - 2008 <br /><br />“A Imperatriz Dona Leopoldina”<br />- Sua presença nos Jornais de Viena entre 1797 e 1826 e a sua renúncia à Coroa Imperial da Áustria. Anais do Museu Histórico Nacional, n.º 40 – 2008 <br /><br />“O Duque de Santa Cruz”<br />Contribuição à sua biografia texto integral no site do Instituto Histórico de Petrópolis, www.ihp.org.br , palestra a 27/10/2008 ao ser empossado como associado correspondente. <br /><br />“Augusto de Leuchtenberg” Duque de Santa Cruz e Príncipe Consorte Conferência pronunciada na Academia Portuguesa da História em Lisboa, 2009 <br /><br />“Uma Visitante Ilustre na Madeira. Sisi a Imperatriz da Áustria” (1860/61 – 1893/94)<br />ISLENIA, Ed. DRAC, Funchal, Madeira, 2011 </span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-1421644573884715302020-03-20T21:16:00.002-03:002020-03-23T00:26:10.341-03:00Os Imperadores do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Desde a Independência, em 1822, até o golpe militar que instituiu a república, em 1889, o regime monárquico garantiu 67 anos de estabilidade ao país, com a Chefia de Estado executada por dois Imperadores. Conheça os Monarcas brasileiros, dos quais descendem a Família Imperial do Brasil:</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large; text-align: justify;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><b>O IMPERADOR DOM PEDRO I</b></b></span></span></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkNBcZdDjr4yZD3p2yNbBPOsPGO5Vl104Rs6D52qdFUcj1Kzd-6DXTu3UB-UTFZTMtbARnNQAtm1mj8rPQp6lklPRP9L9T6mld1p6MckePwdRpRPuNggA3lhrrom32fSPdX-m9185nT8sP/s1600/Jacques-Louis_David_-_Emperor_Pedro_II_of_Brazil_-_Google_Art_Project.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1083" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkNBcZdDjr4yZD3p2yNbBPOsPGO5Vl104Rs6D52qdFUcj1Kzd-6DXTu3UB-UTFZTMtbARnNQAtm1mj8rPQp6lklPRP9L9T6mld1p6MckePwdRpRPuNggA3lhrrom32fSPdX-m9185nT8sP/s1600/Jacques-Louis_David_-_Emperor_Pedro_II_of_Brazil_-_Google_Art_Project.jpg" title=""Imperador Dom Pedro I do Brasil", por Jacques-Louis David, imagem pública " /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No Brasil, <i>Sua Majestade Imperial, o Senhor Dom Pedro I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">&</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em Portugal, <i>Sua Majestade Fidelíssima, D. Pedro IV, Rei de Portugal e Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Pedro I (1798-1834) foi o primeiro Imperador do Brasil e Rei de Portugal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nasceu em de 12 de outubro de 1798 no Palácio Real de Queluz, Portugal, recebendo o nome de Pedro em homenagem a São Pedro de Alcântara.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Era o segundo filho mais velho de Dom João e Dona Carlota Joaquina, o quarto filho no geral, tornando-se o herdeiro de seu pai com o título de Príncipe da Beira, em 1801, após a morte de seu irmão mais velho D. Francisco Antônio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Passou seus primeiros anos no Palácio de Queluz, cercado de governantas e professores. Entre seus mestres estavam Dr. José Monteiro da Rocha e Frei Antônio de Nossa Senhora da Salete. Aprendeu falar latim, francês e inglês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No dia 29 de novembro de 1807, com a iminência da invasão de Lisboa pelas tropas de Napoleão, a família real portuguesa embarca para o Brasil, chegando à Bahia em janeiro de 1808. Em março, instala-se no Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Frei Antônio de Arrábida tornou-se o principal mestre e confessor de Dom Pedro I.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tinha aulas de pintura e música, aprendeu a compor e tocar pequenas peças. Dedicava-se também à equitação. Gostava da vida ao ar livre no palácio de São Cristóvão e na fazenda Santa Cruz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Pedro I teve formação musical bastante esmerada, tendo sido aluno de mestres como o Padre José Maurício Nunes Garcia, Marcos Portugal e Sigismund Neukomm. Tocava clarineta, fagote e violoncelo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">De Dom Pedro I se conhece uma Abertura, executada no Teatro Italiano de Paris (1832), um Credo, um Te Deum, o Hino da Carta, adotado posteriormente como Hino Nacional Português (até 1910), e o Hino da Independência do Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em março de 1816, com a morte de sua avó, Dona Maria I, Dom Pedro torna-se Príncipe Real herdeiro de Dom João VI.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Depois de várias negociações diplomáticas, estava a caminho do Brasil a Arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina, filha do Imperador da Áustria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dona Leopoldina foi a escolhida para ser esposa de Dom Pedro. Casaram-se no dia 5 de novembro de 1817 e tiveram sete filhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPSbwRkwc9D5ZdSa7EUSJidxm0wTWYlliO7hUITGeW5ghp9LwaMre-9EthwAkbmQcXvvf5_T3Ky8KDNuZGVrK-44eTkSl_wWJ7ZVjhOSLe-rmt_hAu64r3MZNQ2-kyW-rxKyGciqOh3hlv/s1600/dfe18a317069d90e42036777a8691742.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="705" data-original-width="564" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPSbwRkwc9D5ZdSa7EUSJidxm0wTWYlliO7hUITGeW5ghp9LwaMre-9EthwAkbmQcXvvf5_T3Ky8KDNuZGVrK-44eTkSl_wWJ7ZVjhOSLe-rmt_hAu64r3MZNQ2-kyW-rxKyGciqOh3hlv/s1600/dfe18a317069d90e42036777a8691742.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"O Imperador Dom Pedro I"<br />Óleo sobre tela de Pedro Américo, 1871<br />Acervo do Museu Nacional de Belas Artes </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br />Com o falecimento de Dona Leopoldina, em 1826, Dom Pedro veio a casar-se com Dona Amélia de Leuchtenberg, com quem teve uma filha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em 1820, Portugal passava por grave crise política e social. A Revolução Liberal do Porto se espalhou por todo país, e a constituição era a palavra de ordem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom João VI retorna a Portugal em 26 de abril de 1821, ficando Dom Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O decreto vindo da corte provocou grande desagrado popular. Um abaixo-assinado com oito mil assinaturas foi levado a Dom Pedro, solicitando sua permanência no Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No dia 9 de janeiro de 1822, cedendo às pressões, Dom Pedro declara: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Diga ao povo que fico". O dia do Fico era mais um rompimento com Portugal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A atitude de Dom Pedro desagradou a Corte Portuguesa, que suspendeu o pagamento de seus rendimentos. José Bonifácio foi escolhido para chefiar seu novo ministério.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com a popularidade cada vez mais em alta, quando viajava de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>O Grito da Independência</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, Dom Pedro rompeu definitivamente com Portugal com o histórico brado de "Independência ou morte!".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">De volta ao Rio de Janeiro, Dom Pedro foi proclamado Imperador Constitucional do Brasil. A cerimônia teve lugar no Campo de Santana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEUqAPzn7tmdarWu_GtubDl2dXMtk_Ul32Tpt7JN_tCVNrAcWzBsnva_GQtQ_-bHho6BMr5CM3RlKHuYz7CpNpOVQsaAHoFPZUBNQdJNdJFJgmR-JIko0gK9Z3uiBAFuvKeeVDeHv1HR85/s1600/Dom-Pedro-I-1280x720.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEUqAPzn7tmdarWu_GtubDl2dXMtk_Ul32Tpt7JN_tCVNrAcWzBsnva_GQtQ_-bHho6BMr5CM3RlKHuYz7CpNpOVQsaAHoFPZUBNQdJNdJFJgmR-JIko0gK9Z3uiBAFuvKeeVDeHv1HR85/s1600/Dom-Pedro-I-1280x720.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Sagração de D. Pedro I em 1822"</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Óleo dobre tela de Jean Baptiste Debret</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acervo do Museu Nacional de Belas Artes</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No dia 1º de dezembro, recebeu a Coroa Imperial. Em 1823, a Assembleia Constituinte iniciou suas atividades. Dos noventa deputados, muitos não compareciam. A redação da Carta Magna era lenta. Insatisfeito, Dom Pedro dissolve a Constituinte e cria um Conselho de Estado para redigir a Constituição, que foi promulgada no dia 25 de março de 1824.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em meio a dificuldades financeiras e várias rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício, em 1826, porém um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com a morte de D. João VI, em 1826, decidiu assumir, como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Pedro foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono sua filha primogênita, Maria da Glória, como Rainha de Portugal, nomeando como regente seu irmão, Dom Miguel.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Porém, sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar sua popularidade, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os constantes atritos com a assembleia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro, a quem fez Viscondessa e depois Marquesa de Santos, o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono, no dia 7 de abril de 1831, em favor de seu filho Pedro, então com cinco anos de idade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Voltando a Portugal, com o título de Duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo seu irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão, restaurando o trono de sua filha.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Pedro I morreu de tuberculose, no palácio de Queluz, no dia 27 de setembro de 1834. Foi sepultado no Panteão de São Vicente de Fora, como simples general e não como rei, como determinava seu testamento.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioLJPtcFdlmJi8eICwyZK1DG-zGjkTNc1SOhOHC2FQI8kFvm9JA_e2ZXPCD5dGQMcgsgE65kqeqml7tqsx6d5nWVfDHQUVNRANQr4vi6eUHExeb0PpBMrruv1lE_Qyq1wctfSsvUIJxJWt/s1600/23947fc5bc8e284534ed7fe2827d600f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="595" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioLJPtcFdlmJi8eICwyZK1DG-zGjkTNc1SOhOHC2FQI8kFvm9JA_e2ZXPCD5dGQMcgsgE65kqeqml7tqsx6d5nWVfDHQUVNRANQr4vi6eUHExeb0PpBMrruv1lE_Qyq1wctfSsvUIJxJWt/s1600/23947fc5bc8e284534ed7fe2827d600f.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Sua Alteza Imperial, o Senhor Dom Pedro, Duque de Bragança, no leito de morte"<br />Na imagem, Dom Pedro é pranteado pela esposa, a Senhora Dona Amélia, e a Princesa Dona Maria Amélia, sua filha.<br />c. 1834, gravura colorida à mão, Chez Boulla, rue St. Jacques, 38, N. Maurin del., L. de Maurin, rue Meziere, 7.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Seus restos mortais estão localizados tanto em Portugal, onde está seu coração em relicário na Igreja de Nossa Senhora da Lapa, desde 1835, como no Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No Sesquicentenário da Independência do Brasil, em 1972, após um acordo diplomático entre Brasil e Portugal, seus restos mortais foram trasladados para a Cripta do Monumento do Ipiranga, na Cidade de São Paulo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>AS DUAS ESPOSAS DO IMPERADOR DOM PEDRO I</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Imperatriz Dona Leopoldina</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGr5I9WmtZvd2W70Uqh0Zfm_jksxCbQvk2QhJzq0THOtlB4hTWFslJybVR7eHOW2WtVoA098HkTF1A5RPsXOtL71WaXCUoFecckHLKSCM33njUGylDyzePxyIIgW9RELK020-tZzvfFFlq/s1600/800px-Coat_of_Arms_of_Maria_Leopoldina_of_Austria%252C_Empress_of_Brazil.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1020" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGr5I9WmtZvd2W70Uqh0Zfm_jksxCbQvk2QhJzq0THOtlB4hTWFslJybVR7eHOW2WtVoA098HkTF1A5RPsXOtL71WaXCUoFecckHLKSCM33njUGylDyzePxyIIgW9RELK020-tZzvfFFlq/s320/800px-Coat_of_Arms_of_Maria_Leopoldina_of_Austria%252C_Empress_of_Brazil.svg.png" width="249" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: center;">
<span style="font-style: italic;"><br /></span></div>
<div style="font-style: italic; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Na Áustria,<i style="font-style: italic;"> Sua Alteza Imperial e Real, a Arquiduquesa Leopoldina da Áustria, Princesa da Hungria, Boêmia, Croácia e do Reino Lombardo-Vêneto</i></span></div>
<div style="font-style: italic; text-align: center;">
<span style="font-size: large;">&</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">No Brasil,<i style="font-style: italic;"> Sua Majestade Imperial, a Imperatriz do Brasil</i></span></div>
<div style="font-style: italic; text-align: center;">
<span style="font-size: large;">&</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Em Portugal<i style="font-style: italic;">, Sua Majestade Fidelíssima, a Rainha de Portugal</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<i style="font-style: italic;"><br /></i></div>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O ano de 1997 assinalou o bicentenário do nascimento daquela que foi a primeira Imperatriz do Brasil, Dona Carolina Josefa Leopoldina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As numerosas e justas comemorações ocorridas ao longo do ano realçaram o vulto de D. Leopoldina, resgatando-o do esquecimento no qual infelizmente foram colocados tantos e tantos de nossos maiores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dando-se por inteiro à terra à qual a conduziram os desígnios da Providência, ela secundou e incentivou seu augusto esposo, o futuro Imperador D. Pedro I, nos passos e decisões de que resultou nossa soberania plena.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">E bem exatamente foi uma carta sua, com o relato comentado das últimas notícias do Rio de Janeiro e da Corte portuguesa, que inspirou ao Príncipe Regente o histórico Brado do 7 de Setembro.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCbgLMKieuE_UkByX16TDZxl5B_NPCyb_lUFqOBSLCLdubVWDaeSUZ3cq1523IC8m_vfg9IKgYkU6C3Hc7xpxS_tvqEFtuxgWXsfCJ4Z7V4XGZ0CPyIlDq0P85mR1zHaVkVBQIel08UWNx/s1600/1_KqostVJpZwEXtMj_V-z9rg.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="794" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCbgLMKieuE_UkByX16TDZxl5B_NPCyb_lUFqOBSLCLdubVWDaeSUZ3cq1523IC8m_vfg9IKgYkU6C3Hc7xpxS_tvqEFtuxgWXsfCJ4Z7V4XGZ0CPyIlDq0P85mR1zHaVkVBQIel08UWNx/s1600/1_KqostVJpZwEXtMj_V-z9rg.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Maria Leopoldina da Áustria, Imperatriz do Brasil"<br />Óleo sobre tela de Joseph Kreutzinger, 1815<br />Acervo do Palácio de Schönbrunn, Áustria</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Muito justamente, pois, a esposa de nosso primeiro Imperador pode ser aclamada como Mãe dos Brasileiros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Necessitaríamos hoje de figuras como a de D. Leopoldina!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nossas presentes incertezas, exigências e responsabilidades excedem muito aquelas que em 1822 tocavam aos brasileiros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Diante das apreensões e desatinos de um mundo que parece desfazer-se entre desabamentos sucessivos e enganosas fulgurações, o Brasil precisa imperiosamente reencontrar as vias indicadas por suas tradições católicas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Luiz de Orleans e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do Cartão de Natal de 1997 de Dom Luiz de Orleans e Bragança).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i>***</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Trechos das resoluções pessoais da jovem D. Leopoldina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Desde o despertar, o meu primeiro pensamento será a lembrança da presença de Deus; minhas primeiras palavras serão: Ó Santíssima e adorável Trindade, eu Vos dou meu coração e minha alma, adoro-Vos com todos os coros dos Anjos. Ó Jesus, meu Salvador, tende piedade de mim!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Longe de mim os gastos inúteis, o luxo pernicioso, os adereços indecentes, as vaidades mundanas e as vestes escandalosas. Minha virtude tão necessária será sempre a modéstia, para conservar a pureza de meu coração, sem a qual não poderei agradar a Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Lembrar-me-ei frequentemente das promessas que fiz no dia de meu casamento diante da Igreja e das obrigações que contraí. Guardarei inviolavelmente a fidelidade devida a meu esposo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxkAHNtc4PngVf1JaFQ4_H2d3RW93XBLVUqNBMKdg64M1wROjcprIzOCDmlBwOI7hFQxcfUFG-Jkez50uy_rKcPE14jclkGMYUnfSxmkPVOsn4GYdyWtLCs2gxbX9TNksWW0Ku2H3p3m6Y/s1600/Leopoldina-schlapritz-mcm.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="558" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxkAHNtc4PngVf1JaFQ4_H2d3RW93XBLVUqNBMKdg64M1wROjcprIzOCDmlBwOI7hFQxcfUFG-Jkez50uy_rKcPE14jclkGMYUnfSxmkPVOsn4GYdyWtLCs2gxbX9TNksWW0Ku2H3p3m6Y/s1600/Leopoldina-schlapritz-mcm.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Leopoldina, Imperatriz consorte do Brasil"<br />Retrato por Luís Schlappriz.<br />Acervo do Museu do Estado de Pernambuco.</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Se a Providência me favorecer dando-me filhos, guardá-los-ei como como um penhor precioso do céu que Deus pedirá um dia de minhas mãos. Terei cuidado de lhes dar uma educação esmeradamente cristã, e tratarei sempre de lhes imprimir o respeito que os filhos devem aos pais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Longe de mim todo o ar de arrogância e de soberba; serei grave e modesta em todos os sentidos, honesta, suave, afável e polida com os grandes e pequenos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Aceitarei todas as penas e aflições como vindas da mão de Deus, unindo-as aos sofrimentos de Jesus Cristo; sem falar delas a não ser com Jesus e com meu confessor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do Cartão de Natal de 1997 de Dom Luiz de Orleans e Bragança).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">***</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Há 180 anos, Dona Leopoldina, Regente do Brasil na ausência do Príncipe Dom Pedro, assinava a 2 de setembro a ata da Reunião do Conselho de Estado em que se decidiu nossa Independência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Essa jovem Princesa, vinda dos esplendores da corte imperial de Viena, entendeu e amou profundamente a vocação extraordinária da Pátria que adotara.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ao firmar com os ministros de Estado a decisiva deliberação que cinco dias depois seu Esposo chancelaria e converteria em realidade no histórico brado do Ipiranga, ela por certo intuía tudo quanto de grandioso estava reservado à Terra de Santa Cruz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Grandeza que só poderia estar na linha do desenvolvimento da semente de civilização aqui plantada pela ação missionária e colonizadora de Portugal, e que deveria desabrochar no futuro para formar um grande Império, todo ele pacífico, benfazejo e enriquecedor para outras nações da terra, pelo pleno aproveitamento dos quase infindos recursos naturais de que a Providência o dotara e, principalmente, pelo luzir cristão da alma de seu povo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Luiz de Orleans e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do Cartão de Natal de 2002 de Dom Luiz de Orleans e Bragança).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">***</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No ano de 2017, deu-se a coincidência de efemérides centenárias da maior importância para o Brasil e para o mundo. Dentre elas o casamento, faz 200 anos, do Príncipe Real D. Pedro com a Arquiduquesa D. Leopoldina, que viriam a ser nossos primeiros Imperadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assente, já no Congresso de Viena, o reconhecimento do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, impunha-se assegurar, para o herdeiro do Príncipe Regente D. João, uma união à altura do novo patamar a que se elevara a dinastia lusa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">D. João apontou alto: deveria vir da Casa d’Áustria a escolhida. Mas não era indiferente ao Império austríaco a pretensão: "bella gerant alii, tu felix Austria nube" (guerras, que outros as façam; tu, Áustria feliz, casa-te), rezava o adágio vienense.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Incumbido das tratativas e com precisas instruções de D. João, o Marquês de Marialva firmou com o Príncipe de Metternich, em novembro de 1816, um contrato nupcial muito conveniente às duas partes.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgz_A9QkNSBQP0APDH_ZYP4qrkmdRdt2NwpGdexEBBQwWAm3YszHhiaUCIWaTUddRLkDWBnWrKqVukcXnYGTXqb41gocb5qZQ6WzS5Lm1EsAYB3O3ewGnoD7T01H5X33GcRUgCMrxYeb-6/s1600/Josef_Kreutzinger_-_Kaiserliche_Familie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="549" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgz_A9QkNSBQP0APDH_ZYP4qrkmdRdt2NwpGdexEBBQwWAm3YszHhiaUCIWaTUddRLkDWBnWrKqVukcXnYGTXqb41gocb5qZQ6WzS5Lm1EsAYB3O3ewGnoD7T01H5X33GcRUgCMrxYeb-6/s1600/Josef_Kreutzinger_-_Kaiserliche_Familie.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Família Imperial austríaca em 1805, por Joseph Kreutzinger</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>Porträt der Familie des österreichischen Kaisers, c. 1805</i><br />Dona Leopoldina é a penúltima, sentada, da esquerda para direita</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O novel Reino Unido se associava à Casa dos Habsburgos, equilibrando assim a influência britânica, e por sua vez a Áustria lograva projeção num Novo Mundo que se destacava da velha Europa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">D. Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena recebeu a educação primorosa e requintada que preparava as arquiduquesas para as mais exigentes alianças.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A isso presidia a Fé católica e se acrescentava a formação do caráter, expressa nos “Propósitos” por ela assumidos ainda bem jovem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estabelecido seu destino empenhou-se no estudo das coisas de sua futura Pátria, o Brasil, e incorporou a seu nome o “Maria” tão costumeiro no mundo português.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O casamento, por procuração, foi celebrado pelo Arcebispo de Viena no dia 13 de maio de 1817, na Igreja de Santo Agostinho, Capela Imperial, sendo D. Pedro representado pelo tio de D. Leopoldina, o Arquiduque Carlos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ponto culminante das cerimônias, a esplendorosa recepção oferecida por Marialva no Augarten de Viena marcou época, sendo até hoje corrente entre os vienenses a expressão “casamento brasileiro" para rotular um enlace particularmente faustoso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Depois de longa viagem e em meio a jubilosa expectativa, D. Leopoldina chegou ao Rio de Janeiro no dia 5 de novembro, conhecendo então seu marido, ele contando 19 anos, ela 20. No dia seguinte receberam a Bênção Nupcial, e a capital brasileira teve três dias de brilhantes festejos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">D. Pedro, voluntarioso, generoso, não precisamente mortificado, sinceramente religioso nos grandes momentos, encontrou na preparada e piedosa Arquiduquesa providencial complementação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Já Princesa Real, o devotamento de D. Leopoldina ao esposo foi inteiro, dando-lhe sete filhos nos nove anos de casamento, quatro dos quais chegaram à idade adulta e dois reinaram: D. Maria II em Portugal e D. Pedro II no Brasil; este, soma feliz das qualidades das duas dinastias e o maior dos governantes brasileiros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Aplicando-se desde logo à sua nova condição, fez-se benquista em todos os níveis e logrou verdadeira popularidade, que, em aumento constante, viria a tornar-se geral veneração no final de seus dias, em 1826.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com a volta de D. João VI a Portugal em 1821 por exigência das Cortes, D. Leopoldina envolveu-se paulatinamente nos assuntos de governo, secundando D. Pedro, agora Príncipe Regente, nas decisões a tomar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Seu discernimento das linhas mestras da política nacional, daquilo que estava em jogo, é hoje largamente reconhecido por historiadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Três vezes Regente em ausências prolongadas de D. Pedro, ante a ameaça de um retorno do Brasil à condição anterior e o consequente confronto entre “portugueses” e “brasileiros”, D. Leopoldina sustentou firmemente, em colaboração com o grande José Bonifácio, a preservação da soberania nacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Foi decisiva sua intervenção para o “Fico”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">E face ao ultimato das Cortes portuguesas exigindo o imediato embarque de D. Pedro, presidiu, como Regente, a reunião do Conselho de Estado de 2 de setembro de 1822 que deliberou a independência do Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A ata da reunião, firmada por ela e logo enviada ao marido, na Província de São Paulo, ia acompanhada da exortação: “Pedro, o pomo está maduro, colhe-o agora ou apodrecerá”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Grito do Ipiranga, no dia 7, seria a culminação desse processo, assegurando, com a soberania, a integridade de nosso imenso território, que pedia como corolário lógico, embora não automático, o reconhecimento do estatuto imperial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Eficazmente reivindicado por D. Pedro junto à Santa Sé e às Coroas europeias, para tal reconhecimento foi determinante a anuência obtida por D. Leopoldina de seu pai o Imperador Francisco I.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Estava concluída a obra da Independência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Luiz de Orleans e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do Cartão de Natal de 2017 de Dom Luiz de Orleans e Bragança).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">***</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Participação decisiva da Imperatriz Leopoldina na nossa Independência</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A atitude de D. Leopoldina, defendendo os interesses brasileiros, acha-se eloquentemente estampada na carta que escreveu a D. Pedro I, por ocasião da Independência do Brasil:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">É preciso que volte com a maior brevidade. Esteja persuadido de que não é só o amor que me faz desejar mais que nunca sua pronta presença, mas sim as circunstâncias em que se acha o amado Brasil. Só a sua presença, muita energia e rigor podem salvá-lo da ruína”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dentre as influências que recebeu D. Pedro I, conduzindo-o a proclamar a Independência, destaca-se a da Imperatriz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A convivência diária com D. Leopoldina ampliava muito o horizonte de D. Pedro I, que escutava atento, com interesse, o que ela contava de sua terra natal, da corte vienense, de Napoleão, da política e história europeias, dos monarcas no Velho Mundo, etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A cultura de D. Leopoldina impressionava D. Pedro. Era o meio que lhe garantira, após conquistar a confiança do marido, uma ascendência crescente sobre o seu irrequieto espírito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os historiadores reconhecem a grande participação que teve D. Leopoldina nos acontecimentos que prepararam a Independência.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">São expressivos os textos de algumas das cartas que ela escreveu nos dias ansiosos que precederam o 7 de setembro de 1822:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Fiquei admiradíssima quando vi de repente aparecer meu esposo, ontem à noite. Ele está mais bem disposto para os brasileiros do que eu esperava, mas é necessário que algumas pessoas influam mais, pois não está tão positivamente decidido como eu desejaria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dizem que as tropas portuguesas o obrigarão a partir. Tudo então estaria perdido, e torna-se necessário impedi-lo. Os ministros vão ser substituídos por filhos do País, que sejam capazes. Muito me tem custado alcançar tudo isso. Só desejaria insuflar uma decisão mais firme”.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh_1qNq4AHVaGW7AOU0YyvAyLxn-bpZwne4nMZZsywIW1kvznwav2wtFkIdCY603afObOv0qh4PSRpX5UAcdFmpw428QEzgjcLKaHSAiBsqp5g2cDsW9GofFzZDCWNLDXVAZsMf7PLnqib/s1600/Maria_Leopoldina_regent.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1177" data-original-width="1600" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh_1qNq4AHVaGW7AOU0YyvAyLxn-bpZwne4nMZZsywIW1kvznwav2wtFkIdCY603afObOv0qh4PSRpX5UAcdFmpw428QEzgjcLKaHSAiBsqp5g2cDsW9GofFzZDCWNLDXVAZsMf7PLnqib/s1600/Maria_Leopoldina_regent.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Sessão do Conselho de Estado" </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Óleo sobre tela de Georgina de Albuquerque, 1922<br />Na imagem, a então regente Princesa Dona Leopoldina em reunião com os Conselheiros de Estado decidindo a Independência do Brasil.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.8px;">Acervo do Museu Histórico Nacional</span></span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Vasconcelos Drummond, amigo dos Andradas e participante direto dos acontecimentos, afirma:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Fui testemunha ocular, e posso asseverar aos contemporâneos que a Princesa Leopoldina cooperou vivamente, dentro e fora do País, para a Independência do Brasil. Debaixo desse ponto de vista, o Brasil deve à sua memória gratidão eterna”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Mulher superior ao seu tempo, D. Leopoldina trouxera para o Brasil missões científicas, prestigiara a vinda de sábios, tais como Emanuel Pohl e von Martius, que pode ser considerado como o primeiro estrangeiro a revelar à Europa o Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Pedro I lançara, na colina do Ipiranga, o grito famoso que fez independente o Brasil. Dias depois, nos salões repletos do Paço, reclamava ele que lhe trouxessem fitas verdes, pois queria que todos usassem o laço das cores representativas do Brasil livre.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Vendo que ainda faltavam alguns distintivos, voltou-se alegremente para Dona Leopoldina, perguntando-lhe: — Não haverá mais fitas verdes no palácio?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sorrindo, ela respondeu que não; mas, ainda assim, dirigiu-se aos seus aposentos, para mais uma busca. Abriu e remexeu quantas gavetas encontrou, mas nada de fitas verdes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Já desanimava, e dispunha-se a voltar ao salão com as mãos vazias, quando seus olhos caíram sobre o leito, cujas fronhas ostentavam, a correr pelos ilhoses do bordado, fitas da cor procurada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não se deteve a pensar. Arrancou-as todas e voltou ao salão, ruborizada e feliz, para distribuir os distintivos. Em seu entusiasmo, exclamou: — Não havia mais fitas verdes, mas arranquei as dos travesseiros de minha cama!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Imediatamente, sentindo o silêncio que se fizera, corou. Viu que ninguém se sentia digno da honra de tais distintivos. No meio daquela indecisão, o primeiro a dar um passo para a frente foi Antônio de Menezes Vasconcelos Drummond.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dona Leopoldina estendeu para ele a mão, que segurava um laço verde. E sobre aquela mão e aquele laço se inclinou a cabeça do patriota, que beijou os dedos de Leopoldina, exclamando: — Obrigado, Majestade!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Era a primeira vez que se dava a Dona Leopoldina esse título.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A Imperatriz Leopoldina, modelo de vida familiar e cristã</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Francisco I, pai da Imperatriz Leopoldina, fez chegar a D. Pedro I, por intermédio da embaixada austríaca, estas recomendações:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Recomendo-vos que peçais ao meu genro que faça respeitar a Religião e promover os bons costumes. Se tomar estes conselhos, não é necessário preocupar-se com constituições. Esta é a melhor constituição, a constituição prática. As outras são teorias impraticáveis e quiméricas”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Narra Vasconcelos Drummond que, já em 1824, a tropa pretendia forçar a abdicação de D. Pedro I, e só a veneração que tinham à Imperatriz Leopoldina é que pôde demovê-los do seu intento. Foi então que lhe ofereceram secretamente a coroa, ao que ela respondeu: — Sou cristã, e dedico-me inteiramente ao meu marido, aos meus filhos. Antes de consentir num semelhante ato, eu me retirarei para a Áustria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A primeira tentativa de uma colonização não portuguesa, baseada na pequena propriedade, foi formada em Nova Friburgo, em 1819, com suíços de língua francesa e alemã, e reforçada posteriormente por alemães. Fracassou em consequência de o terreno ser pouco favorável, da falta de habilitação dos imigrantes para a agricultura, e de boas comunicações com a capital.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Muitos colonos transferiram-se para o Rio, fomentando o artesanato local, ou alistaram-se nos corpos estrangeiros, enquanto as mulheres trabalhavam como enfermeiras ou empregadas. Muitas famílias chegaram ao extremo da miséria, tanto que as crianças saíam a pedir esmolas pelas ruas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">D. Leopoldina esvaziou várias vezes seus cofres pessoais para acorrer às viúvas e aos órfãos. Era este um dos motivos pelos quais ela se viu moralmente obrigada a contrair dívidas secretamente, para poder socorrer os necessitados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A Imperatriz Leopoldina não se interessava por roupas caras e enfeites, mas era uma inveterada gastadora, pois seu bom coração a levava muitas vezes a distribuir esmolas da sua própria dotação a todos os que sofriam e vinham apelar para a sua magnanimidade. Com isso ela gastava mais do que podia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Quando morreu, em 1826, verificou-se que tinha algumas dívidas, decorrentes de suas obras de caridade. A Assembleia Legislativa sentiu-se honrada em mandar efetuar o pagamento desses débitos deixados pela Imperatriz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do livro Revivendo o Brasil Império, de Leopoldo Bibiano Xavier).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>A Imperatriz Dona Amélia</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4QFMP4nfMwtqhqrZTx2Tpsl5ubrA-1aIlp-MPAZ9WLW7y9PXmZhK3xrAwaNSMlGLUD0VC2-jnzaRPRR8JUTOtiCTx1OsG_pY9thJjKCb8FGz16H2peoL3Zt2yCNdNE4z46sD75pmXnrfH/s1600/800px-Armoiries_d%2527Am%25C3%25A9lie_de_Beauharnais2.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1020" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4QFMP4nfMwtqhqrZTx2Tpsl5ubrA-1aIlp-MPAZ9WLW7y9PXmZhK3xrAwaNSMlGLUD0VC2-jnzaRPRR8JUTOtiCTx1OsG_pY9thJjKCb8FGz16H2peoL3Zt2yCNdNE4z46sD75pmXnrfH/s320/800px-Armoiries_d%2527Am%25C3%25A9lie_de_Beauharnais2.svg.png" width="249" /></span></a></div>
<br /><br /><div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: large;">Na França, <i>Sua Sua Alteza Imperial, a Princesa Amélia de Beauharnais,</i></span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: large;">&</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Na Alemanha, <i>Sua Alteza Real, a Princesa Amélia de Leuchtenberg</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: large;">&</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">No Brasil, <i>Sua Majestade Imperial, a Imperatriz do Brasil</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: large;">&</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">Em Portugal, <i>Sua Majestade Imperial, a Imperatriz Dona Amélia, Duquesa de Bragança</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dona Amélia, nossa segunda Imperatriz, teve fugaz passagem na História do Brasil, mas deixou nela bela e perfumada marca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A perda prematura de D. Leopoldina levara D. Pedro I a buscar nas Cortes europeias uma nova consorte, encontrada por seus enviados nessa princesa bávara de 17 anos, que ao nome ilustre de Leuchtenberg somava os predicados de virtude e formosura.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Chegada ao Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1829, D. Amélia, no dia imediato, recebia com o Imperador a bênção nupcial e era apresentada aos quatro filhos que ele dera a D. Leopoldina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Cheia de afeto, a nova Imperatriz cobriu de abraços carinhosos aquelas crianças que recebia como suas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY5g5YtspdqWTa6ymXmzUvWWhIKGdVcomTPjZj2KsarcD410zVoePVVy_1_MJiWIjnHqBMtbH3wD6genuFrFHUZsw-0AWAe4eCsLPW3gfJFXyNi88adNf9x5CkqOWjGKtfzTPBAbzxof0P/s1600/823px-Amelie_of_Leuchtenberg_empress_of_Brazil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1023" data-original-width="823" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY5g5YtspdqWTa6ymXmzUvWWhIKGdVcomTPjZj2KsarcD410zVoePVVy_1_MJiWIjnHqBMtbH3wD6genuFrFHUZsw-0AWAe4eCsLPW3gfJFXyNi88adNf9x5CkqOWjGKtfzTPBAbzxof0P/s1600/823px-Amelie_of_Leuchtenberg_empress_of_Brazil.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Imperatriz Dona Amélia<br />Data e acervos desconhecidos/Imagem pública</span> </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dois anos depois, porém, D. Pedro I abdicava, na fundada esperança de assegurar, em torno da pessoa de seu filho, a unidade do novo Império.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dona Amélia perdia assim, de um golpe, a situação de Imperatriz, a Pátria e os filhos que adotara.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O devotamento de D. Amélia a D. Pedro, nas vicissitudes que se seguiram, até sua morte em 1834, o benéfico influxo de sua firmeza de caráter sobre o impulsivo esposo, a dedicação à única filha de ambos, D. Maria Amélia, até a morte precoce dela aos 22 anos, o recolhimento austero que se impôs depois no Paço das Janelas Verdes, em Lisboa, já não são partes das Histórias do Brasil, mas fazem pensar no espaço que ela teria ocupado, e no bem que teria feito, se aqui tivesse podido permanecer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Fez questão de se fazer tratar, até sua morte, aos 61 anos, como “Imperatriz Viúva do Brasil”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Solenemente trasladados para o Brasil, em 1982, seus restos repousam junto aos de D. Pedro I e de D. Leopoldina, no Monumento do Ipiranga.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nos tempos turvos nos quais vivemos, em que o Brasil repetidamente é convidado a renunciar à sua identidade, em aras de modelos pretensamente novos, é sempre benéfico recordar exemplos de bondade, de dignidade e de limpidez, como os de Dona Amélia, engendrados pela influência milenar da civilização cristã.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Luiz de Orleans e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do Cartão Comemorativo dos 180 anos do Casamento de D. Pedro I com D. Amélia).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">***</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Firmeza de atitudes da jovem Imperatriz Da. Amélia</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No Palácio de São Cristóvão, depois da bênção de núpcias de D. Pedro I com Da. Amélia de Leuchtenberg, o Imperador lhe apresentou os seus filhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com afetuosidades de comover, D. Amélia cobriu de abraços carinhosos, maternalmente, as princesinhas e o príncipe herdeiro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">De repente, D. Pedro lembrou-se de sua filha adulterina, e pediu à Marquesa de Itaguaí:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Minha boa Francisca, vá buscar a duquesinha de Goiás.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Aquela ordem foi um choque. Da. Amélia estremeceu. Secou-lhe bruscamente o sorriso nos lábios. Com voz firme, fitando o Imperador nos olhos, disse:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Majestade! Poupe-me a dor dessa apresentação. Eu quero ser mãe dos filhos de D. Leopoldina. Mas unicamente dos filhos de D. Leopoldina. Eu não quero conhecer – nem sequer conhecer! – a filha bastarda da Marquesa de Santos. Peço a Vossa Majestade, portanto, que faça retirar imediatamente essa menina do Paço. É o primeiro pedido, senhor D. Pedro, que a Imperatriz faz ao Imperador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sem esperar resposta, incisiva e decidida, ordenou:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Marquesa, vá avisar às açafatas que a Duquesa de Goiás deve sair já deste Paço. Que preparem as malas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Atônita, D. Francisca não sabia o que fazer. Olhou para D. Pedro, suplicando uma decisão. D. Pedro balbuciou apenas:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Cumpra as ordens da Imperatriz, Marquesa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">***</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Francisco Gomes da Silva, conhecido como “Chalaça”, era um indivíduo de péssimos costumes, e exerceu funesta influência sobre o Imperador D. Pedro I.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Durante algum tempo, seu poder no Paço era quase absoluto. Era necessário removê-lo, mas ninguém se sentia com ascendência para pedir isso ao Imperador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Marquês de Barbacena, chamado ao Paço, ouviu de D. Pedro:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Meu Barbacena, o Chalaça, como Vossa Excelência sabe, tem trabalhado com afinco nos meus negócios particulares. É de uma dedicação rara. Eu preciso, portanto, dar uma prova de amizade a ele. Vossa Excelência conhece a paixão que ele tem por dignidades. Vamos, por conseguinte, satisfazer-lhe a vaidade. Mande lavrar um decreto concedendo-lhe o título de marquês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Marquês?! O Chalaça?!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Sim, meu Barbacena. E por que não?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Perdão, Majestade, mas é necessário ponderar um pouco. Esse decreto é uma temeridade. É um ato comprometedor. Fazer do nosso vulgaríssimo Chalaça um marquês, é graça verdadeiramente escandalosa. Vossa Majestade vai irritar o País com tão acintosa mercê. Como Primeiro Ministro, não referendo esse decreto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Não referenda?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em 17 de outubro de 1829, o Imperador Dom Pedro I e a Imperatriz Dona Amélia </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">recebem a bênção nupcial na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijusibKr5w5gyQ7u85slI9Z5neUsA2ZigB-4vH5eWqZel0tgfjYVaP_uCa3ixOLhk3BBei1w9TJ8aDinkJOTFfYJaLNpYLSa-b4okdCPuprzfrncRKqej2V_qKc3TASL-1bAQFpikXnEDo/s1600/Second_marriage_of_S.M.I._D._Pedro_I.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="778" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijusibKr5w5gyQ7u85slI9Z5neUsA2ZigB-4vH5eWqZel0tgfjYVaP_uCa3ixOLhk3BBei1w9TJ8aDinkJOTFfYJaLNpYLSa-b4okdCPuprzfrncRKqej2V_qKc3TASL-1bAQFpikXnEDo/s1600/Second_marriage_of_S.M.I._D._Pedro_I.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Segundo casamento de S.M.I. Dom Pedro I" </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Óleo sobre tela de Jean-Baptiste Debret, 1829<br /><i>Second marriage de S.M.I. D. Pedro I er </i><br />Imagem pública</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Não! Não referendo. E digo mais. Se Vossa Majestade quiser conservar-me no Ministério, há de fazer a mim esta mercê, que reputo essencial à moralidade e ao prestígio do Trono: despedir o Chalaça. Mandar o Chalaça embora do Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nisto, abre-se a porta e entra no salão Da. Amélia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Logo D. Pedro lhe comunica, risonho:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Sabe? Aqui o Barbacena está me pedindo uma graça incrível.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Uma graça? Então é necessário concedê-la já. Não se pode negar coisa alguma ao nosso Barbacena.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Mas é preciso ver o que pede o Barbacena...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Que há de ser, meu Deus?!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Um disparate! A saída do Chalaça do Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">D. Amélia toma então ares sérios. Pensativa e grave, diz:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— O nosso Marquês tem razão. Esse homem precisa sair do Império.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Que diz a minha Imperatriz?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Digo que o Chalaça precisa sair daqui.Vossa Majestade perdoe, mas eu digo mais: esse tipo é abominável. Eu o detesto, e detesto-o porque ele desmoraliza o Paço. Porque prejudica o Império. Porque impopulariza o regime. Porque compromete Vossa Majestade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A Imperatriz e o Primeiro Ministro foram implacáveis. Ao final, cedendo às evidências, D. Pedro decidiu conceder ao Chalaça uma missão diplomática em Nápoles.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">***</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Da. Amélia de Leuchtenberg, segunda esposa de D. Pedro I e Imperatriz do Brasil, amou os filhos de Da. Leopoldina de toda a alma, como o prometera, com desvelos de mãe. No dia da abdicação de D. Pedro I, ela escreveu uma carta ao pequenino D. Pedro II, então com 6 anos: “Não me pertences senão pelo amor que dediquei ao teu augusto pai. Mas quero-te como se fosses o sangue do meu sangue. Um dever sagrado me obriga a acompanhar o ex-Imperador, no seu exílio, através os mares, em terras estranhas. Adeus, pois, para sempre!” Dirigindo-se às mães brasileiras, fez então uma súplica comovente: “Mães brasileiras, vós que sois meigas e carinhosas para com vossos filhinhos, supri minhas vezes: adotai o órfão coroado, dai-lhe, todas vós, um lugar na vossa família e no vosso coração. Entregando-o a vós, sinto minhas lágrimas correrem com menor amargura”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do livro Revivendo o Brasil Império, de Leopoldo Bibiano Xavier).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>O IMPERADOR DOM PEDRO II</b></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i>Sua Majestade Imperial, o Senhor Dom Pedro II, Pela graça de Deus, e unânime aclamação dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No dia 2 de dezembro do ano de 1825 no Palácio da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro nasceu o segundo Imperador do Brasil. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMN75s52tj4lbLtQ6yPBbepU0Zo3jM52C0Xpa6xJEMceg9rSRVHJvf40mRvnf0AT9_vaFn6N5hAuTjux4B-0Td9ZV8x60I5YaHuU2dPgXR96u1u-2RmMknH4bPrLbfCcjqXzoRH_L-Qzct/s1600/Pedro_II_1826_frame_removed.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="756" data-original-width="613" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMN75s52tj4lbLtQ6yPBbepU0Zo3jM52C0Xpa6xJEMceg9rSRVHJvf40mRvnf0AT9_vaFn6N5hAuTjux4B-0Td9ZV8x60I5YaHuU2dPgXR96u1u-2RmMknH4bPrLbfCcjqXzoRH_L-Qzct/s640/Pedro_II_1826_frame_removed.png" width="516" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dom Pedro II aos 10 meses de idade</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Imagem pública</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Sétimo filho e terceiro varão de D. Pedro I e da Imperatriz D. Maria Leopoldina, que faleceu quando D. Pedro II tinha apenas um ano de idade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Herdou o direito ao trono com a morte de seus irmãos mais velhos Miguel e João Carlos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tinha 5 anos quando o pai abdicou e ficou no Brasil sob a tutela de José Bonifácio de Andrade e Silva e, depois (1833-1840) sob a tutela de Manuel Inácio de Andrade Souto Maior, Marquês de Itanhaém. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Durante sua menoridade o Brasil foi dirigido por uma Regência. Começou a estudar sob a orientação da camareira-mor D. Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho, mais tarde condessa de Belmonte. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Foi aclamado segundo imperador do Brasil, aos seis anos de idade e assumiu o trono aos 15 anos (18/06/1841), um ano depois de ser declarado maior e começar a reinar. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuMJ2ivcvDuT2V8iLyMbKy-NXHxo6T5Mvr514xCGt0pchncUo1-8cmFE20L-2wXYysh8Zs3UgP29BTe1n2FvcX1RRCxp14onfuT5JNL4AM_aUMw7hKTfSLM69jshFqgB8caSy6df4gD2nW/s1600/Coronation_of_dom_pedro_II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="828" data-original-width="1086" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuMJ2ivcvDuT2V8iLyMbKy-NXHxo6T5Mvr514xCGt0pchncUo1-8cmFE20L-2wXYysh8Zs3UgP29BTe1n2FvcX1RRCxp14onfuT5JNL4AM_aUMw7hKTfSLM69jshFqgB8caSy6df4gD2nW/s1600/Coronation_of_dom_pedro_II.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"O ato de Coroação de Dom Pedro II" </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Óleo sobre tela de François-René Moreau, 1842</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acervo do Museu Imperial de Petrópolis </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com diversos mestres ilustres de seu tempo, o jovem imperador instruiu-se em português e literatura, francês, inglês, alemão, geografia, ciências naturais, música, dança, pintura, esgrima e equitação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A um de seus preceptores, o de português e literatura, Cândido José de Araújo Viana, futuro Marquês de Sapucaí, atribui-se influência não pequena nas atitudes resolutas do jovem de apenas 15 anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Quando da revolução da Maioridade, por exemplo, ao receber a delegação parlamentar que lhe fora indagar se desejava esperar mais três anos ou assumir desde logo o poder, respondeu: "Quero já!".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No dia 30 de maio do ano de 1843, D. Pedro II casou-se com a Princesa napolitana Teresa Cristina Maria de Bourbon, filha de Francisco I, do Reino das Duas Sicílias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Pedro II foi pai de quatro filhos, mas só dois sobreviveram: as Princesas Isabel e Leopoldina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No seu reinado o Brasil teve um grande desenvolvimento, progrediu enormemente no campo social. No início de seu governo fez viagens diplomáticas às províncias mais conflituosas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Interessado pelas letras e pelas artes, manteve correspondência com cientistas europeus, entre eles Pasteur e Gobineau, sempre protegendo os intelectuais e escritores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Durante seu reinado, percorreu quase todo o Brasil, viajou para várias partes do mundo, visitando a América do Norte, a Rússia, a Grécia e vários outros países da Europa e Oriente Médio (1871-1887), procurando trazer para o Brasil várias inovações tecnológicas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFH18yXEf2Q9wiaggHjCUaPLkm3wdU4uZYlbOnyKi0f25UCFHbguNYm4xa6TqfRpQFPoqNROcswjXCzVp_qSgrgY2aaGMHRgoZynm0qSk_gIErtZAp2WDZ6_IYlSUYN-sf0mIRp9o-wX-x/s1600/D.+Pedro+II+e+D.+Teresa+bo+Egito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="993" data-original-width="1344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFH18yXEf2Q9wiaggHjCUaPLkm3wdU4uZYlbOnyKi0f25UCFHbguNYm4xa6TqfRpQFPoqNROcswjXCzVp_qSgrgY2aaGMHRgoZynm0qSk_gIErtZAp2WDZ6_IYlSUYN-sf0mIRp9o-wX-x/s1600/D.+Pedro+II+e+D.+Teresa+bo+Egito.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Imperador Dom Pedro II e a Imperatriz Dona Teresa Cristina, em 1871, diante das mais famosas pirâmides do Egito</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Coleção da Família Imperial Brasileira </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Apoiado pelo partido Conservador, criou o Conselho de Estado e a reforma do código de processo criminal, o que provocou a revolta dos Liberais (1842), em Minas Gerais e São Paulo, contornada só após o final da guerra dos Farrapos (1845). Em consequência desse feito, surgiu a Insurreição Praieira (1848), em Pernambuco.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Em virtude destas revoltas iniciou um amplo trabalho de conciliação política apartidária, nas nomeações dos integrantes do Conselho de Estado e dos Presidentes de Província, sob a coordenação do Marquês de Paraná, Honório Hermeto Carneiro Leão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Marquês de Paraná dobrou a resistência do Partido Conservador, que culminou com a criação da Liga Progressista (1860), que, reduzindo os membros conservadores, permitiu a Zacarias de Góis e Vasconcelos, à frente do Conselho de Ministros, realizar importantes reformas no final do período.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Neste período, importantes acontecimentos sociais e econômicos ocorreram, como o declínio do escravismo, sobretudo a partir de 1850, com a extinção do tráfico negreiro e a contratação dos ingleses (1850), para elaborarem e implantarem sistemas de esgotamento para o Rio de Janeiro e São Paulo, à época, as principais cidades brasileiras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com o final da guerra do Paraguai (1870), os conservadores estavam novamente fortalecidos e as divergências políticas mais agudas, o que fez surgir o Partido Republicano (1870), dando início a decadência política do Império.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Na questão religiosa (1872), foram presos os bispos D. Vital e D. Macedo Costa, por desafiarem o poder central. Julgados e condenados pelo Supremo Tribunal (1875), foi-lhes concedida a anistia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Na sua última viagem ao exterior como Imperador (1887), com muitos problemas de saúde, visitou a França, Alemanha e Itália (1887) e, em Milão, foi acometido de uma pleurisia e levado para Aix-les-Bains, onde permaneceu em tratamento, antes de poder voltar ao Brasil (1888).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Na sua ausência, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, sancionada a 13 de maio de 1888, determinando o encerramento de mais um ciclo econômico e acelerando também o fim do regime político.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com o golpe de 15 de novembro de 1889, Dom Pedro II foi feito prisioneiro do Paço da Cidade, para onde viera, descendo de Petrópolis.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4XmdFKx5UH6QPI4R6Kbb-2sT_iLd_nECvNeTGKzQ4ro2GjRtR8owSieV-D3NsyMNvFihUTzSpiGxuF0UbOgTUO0iy57M02lPUf1-r2rPhAZWFdvfjg0BOC1rkaPDvwEfh-KLqkHZxkhc2/s1600/Pedro_Am%25C3%25A9rico_-_D._Pedro_II_na_abertura_da_Assembl%25C3%25A9ia_Geral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1054" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4XmdFKx5UH6QPI4R6Kbb-2sT_iLd_nECvNeTGKzQ4ro2GjRtR8owSieV-D3NsyMNvFihUTzSpiGxuF0UbOgTUO0iy57M02lPUf1-r2rPhAZWFdvfjg0BOC1rkaPDvwEfh-KLqkHZxkhc2/s1600/Pedro_Am%25C3%25A9rico_-_D._Pedro_II_na_abertura_da_Assembl%25C3%25A9ia_Geral.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Dom Pedro II na Abertura da Assembléia Geral" </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Óleo sobre tela de Pedro Américo, 1872</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acervo do Museu Imperial do Petrópolis </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O governo provisório deu-lhe 24 horas para deixar o país, e assim, partiu com a família para Portugal em 17 de novembro, chegando a Lisboa em 7 de dezembro de 1889.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Seguiu para a cidade do Porto, onde a Imperatriz Teresa Cristina veio a falecer no dia 28 de dezembro de 1889.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Viveu então entre Cannes, Versalhes e Paris, onde assiste a espetáculos de arte e participa de palestras e conferências.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Viveu até 66 anos, morrendo de pneumonia, no modesto Hotel Bedford, em Paris, no dia 5 de dezembro do ano de 1891.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Seus restos, transladados para Lisboa, foram colocados no convento de São Vicente de Fora, junto aos da esposa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Revogada a lei do banimento (1920), foram os despojos dos imperadores trazidos para o Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Depositados de início na catedral do Rio de Janeiro (1921), foram transferidos para a de Petrópolis (1925) e definitivamente enterrados (1939).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O ilustre governante passou à história como um intelectual, apreciador da ciência, das artes e da liberdade de informação e como homem tolerante, aberto ao diálogo e às transformações da vida social.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>A Imperatriz Dona Teresa Cristina</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYcMwY2z0qnDmpYQ6DANZ-udWnxncSZoH-eFeKH9XHQ5sSl1j_a1D-GippCFVezm0sQ2-1pBMTrKzkBPA-U76Aew8JjSeHdvlCRbEskyfNd9bpxEqcsnIJBYJ9B_VOgmkGvlPcyqQEzDH7/s1600/Bras%25C3%25A3o_de_S.M_a_Imperatriz_D._Teresa_Cristina+%25281%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><img border="0" data-original-height="790" data-original-width="621" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYcMwY2z0qnDmpYQ6DANZ-udWnxncSZoH-eFeKH9XHQ5sSl1j_a1D-GippCFVezm0sQ2-1pBMTrKzkBPA-U76Aew8JjSeHdvlCRbEskyfNd9bpxEqcsnIJBYJ9B_VOgmkGvlPcyqQEzDH7/s320/Bras%25C3%25A3o_de_S.M_a_Imperatriz_D._Teresa_Cristina+%25281%2529.png" width="250" /></i></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No Reino das Duas-Sicílias, <i>Sua Alteza Real, a Princesa Teresa Cristina das Duas Sicílias</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i>&</i></span><br />
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"></span></i><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No Brasil,<i> Sua Majestade Imperial, a Imperatriz do Brasil</i></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i><br /></i></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Se o Brasil deve a D. João VI as sábias decisões que tornaram possível nossa soberania, e a D. Pedro I sua resoluta concretização, a D. Pedro II deve sobretudo a fixação dos padrões da monarquia brasileira, que nortearam o Segundo Reinado e permaneceram vivos na memória nacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Padrões – hauridos da tradição cristã do Ocidente – todos feitos de honra, de respeitabilidade, de venerabilidade, que dimanavam do Imperador pairante sobre as contingências da esfera política e marcavam profundamente a vida da Nação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nessa obra foi fundamental a parte de minha trisavó, a Imperatriz D. Teresa Cristina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A essa Princesa da Casa de Bourbon-Duas Sicílias nascida em Nápoles a 14 de março de 1822, filha do Rei Francisco I e da Rainha D. Maria Isabel, tocou a sorte que pelo casamento tão frequentemente cabe a Princesas: ir para terras distantes, para um país desconhecido que deve adotar como próprio e com o qual se identificará.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNetiTQ4d2VRB8Ot3MkIAQEPNq9GVMfyXZfW9_1wWpeJ9Py7agOqZUJ1RG4oI4_VRQgXDq_0ZQS0nnCIPMIprJe9ANVfWXaVlOJeeDeSP-9JGMCHs7UgBLiQj2P4hBviOPcNgZ5fTgzKDL/s1600/Famiglia_di_Francesco_I.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="815" data-original-width="1024" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNetiTQ4d2VRB8Ot3MkIAQEPNq9GVMfyXZfW9_1wWpeJ9Py7agOqZUJ1RG4oI4_VRQgXDq_0ZQS0nnCIPMIprJe9ANVfWXaVlOJeeDeSP-9JGMCHs7UgBLiQj2P4hBviOPcNgZ5fTgzKDL/s1600/Famiglia_di_Francesco_I.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O retrato da família de Francisco I<br /><i>Il Ritratto della famiglia di Francesco I</i><br />Óleo sobre tela de Giuseppe Cammarano<br />Acervo do Museu Nacional de Capodimonte</span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Seu matrimônio não obedeceu aos ditames românticos tão ao gosto do século XIX. Mas os fatos mostraram que aquela foi uma aliança acertada para o Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por suas qualidades de alma e seu temperamento D. Teresa Cristina conquistou o Imperador e os brasileiros: inteligente, sensível, com primorosa formação clássica e artística, era consorte bem à altura do erudito esposo; afável, benevolente, religiosa, com discreta nota de dama sofredora, compunha com D. Pedro II o par régio que verdadeiramente inspirava a vida nacional, tanto pública quanto familiar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Acompanhou sempre o Imperador em suas muitas viagens e tornou-se em extremo querida pela população, ficando conhecida como "a Mãe dos brasileiros".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Toda mãe sofre ao ser apartada dos filhos e da casa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assim foi notadamente com D. Teresa Cristina após 46 anos de doação à terra que adotara.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Abalada a fundo com a derrubada do Trono e a inclemência do desterro, sua saúde declinou rapidamente durante a viagem para o exílio, vindo a falecer a 28 de dezembro de 1889 em modesto hotel na cidade do Porto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">À Baronesa de Japurá confiou suas últimas palavras: "Não morro de moléstia, morro de dor e de desgosto... Brasil, terra abençoada que nunca mais verei..."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dom Luiz de Orleans e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do Cartão de Natal de Dom Luiz de Orleans e Bragança)</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">***</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A Imperatriz Teresa Cristina, Mãe dos Brasileiros</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Com a Imperatriz Teresa Cristina, a caridade sentou-se no trono brasileiro</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nos 46 anos que viveu entre nós, realizou Dona Teresa Cristina, a terceira Imperatriz, o perfeito protótipo de virtudes cristãs, pelo que lhe coube esse título de “mãe dos brasileiros”, no consenso unânime dos corações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWhWGq5NasBjOpX6_Xi3FOTwL9zSFBxw3Z46FdoC3qpifSnLyBDAwSnXjNLZBd2hW-XfnWd2RDsNpTHZEn2xIjx-W-95kUdpTez4LqF7wv_aa4o_JfA3Ic-O1TBogsgH5_EfP3z-uZf5_j/s1600/Empress_teresa_cristina_circa_1876.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1364" data-original-width="853" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWhWGq5NasBjOpX6_Xi3FOTwL9zSFBxw3Z46FdoC3qpifSnLyBDAwSnXjNLZBd2hW-XfnWd2RDsNpTHZEn2xIjx-W-95kUdpTez4LqF7wv_aa4o_JfA3Ic-O1TBogsgH5_EfP3z-uZf5_j/s1600/Empress_teresa_cristina_circa_1876.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Impertariz Dona Teresa Cristina, c. 1876<br />Fotografia de Joaquim José Insley Pacheco<br />Acervo da Família Imperial do Brasil </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Durante a viagem que nos trouxe a Imperatriz Teresa Cristina, adoeceu um oficial de um dos navios brasileiros. A Imperatriz exigiu então que lhe informassem minuciosamente sobre a marcha da moléstia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">E quando soube que o estado do distinto oficial era cada vez pior, mandou que parassem os navios e, em alto mar, deixando a capitânea, foi para bordo do navio onde estava o doente, a fim de ministrar-lhe seus cuidados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ficou junto à cabeceira do oficial até que ele expirasse. Desde esse instante verificaram os membros da comitiva imperial quão grande era o coração da nova Imperatriz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A 3 de setembro de 1843, chegava ao Rio a esquadra que nos trouxe de Nápoles a Imperatriz Teresa Cristina, e no dia seguinte ela desembarcava com o Imperador, que havia ido recebê-la no navio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As qualidades excelsas de Dona Teresa Cristina sintetizam-se no cognome que lhe ficou, de mãe dos brasileiros, e resume-se na frase com que Benjamin Mossé encerra a notícia da sua chegada aqui: Desde esse dia a caridade se assenta no trono do Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Referindo-se a D. Pedro II e Dona Teresa Cristina, Machado de Assis conclui uma poesia com estes versos:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Bem-vindo! diz-te o povo, e a frase poderosa</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">É como que fervente e tríplice ovação;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Ouve-a tu, que possuis um anjo por esposa,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por mãe a liberdade, e um povo por irmão!”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para que a auréola de sua esposa não fosse trocada pela coroa de espinhos, D. Pedro II aconselhou-a, com prudência e sabedoria, a limitar-se à sua dupla missão de esposa e mãe, e que nunca atendesse a pedidos de favores de quem quer que fosse, pois para cada pretendente servido haveria dúzias e centenas de pretensões malogradas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A Imperatriz assim fez. Sempre que se atreviam a importuná-la com pedidos, dizia:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Isso é lá com o Imperador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Dona Teresa Cristina rapidamente se adaptou ao novo ambiente. Seu completo alheiamento em relação à política, sua generosidade para com os necessitados, seu sorriso terno e o trato sempre amável ganharam a admiração do povo. Ela se tornou a “mãe dos brasileiros”, e a mulher mais popular e mais respeitada em todo o Império.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfEo8g2XaAVxC8HehGBPWmu-2IDWbeEIIfzEv7KfGVnkgL4ZNBRJzWzkyA1qhh5UEpfY72rCysMEGvMhLVObOo24uwZ9jLCZ1L55C7aEPksYSjoal3xYW76488TVCxxFyHNWmRLDyLtqeu/s1600/Empress_of_Brazil%252C_from_World%2527s_Sovereigns_series_%2528N34%2529_for_Allen_%2526_Ginter_Cigarettes_MET_DP838682.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="882" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfEo8g2XaAVxC8HehGBPWmu-2IDWbeEIIfzEv7KfGVnkgL4ZNBRJzWzkyA1qhh5UEpfY72rCysMEGvMhLVObOo24uwZ9jLCZ1L55C7aEPksYSjoal3xYW76488TVCxxFyHNWmRLDyLtqeu/s1600/Empress_of_Brazil%252C_from_World%2527s_Sovereigns_series_%2528N34%2529_for_Allen_%2526_Ginter_Cigarettes_MET_DP838682.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Homenageada em 1889, nos Estados Unidos, numa embalagem comercial da marca Allen & Ginter.<br /><i>Empress of Brazil, from World's Sovereigns series (N34) for Allen & Ginter Cigarettes, 1889. </i><br />Acervo do Metropolitan Museum of Art</span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br />A visita de D. Pedro II a Jerusalém, em 1876, foi um dos marcantes acontecimentos locais da época.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Para só citar um exemplo, basta dizer que a Imperatriz Dona Teresa Cristina, conforme sublinham as crônicas, foi a primeira imperatriz, depois de Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, que pisou naquelas terras tão caras aos cristãos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Durante a estada de D. Pedro II em Paris, Dona Teresa Cristina dava recepções no salão do Grande Hotel.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Enquanto ela recebia as senhoras, o Imperador ficava quase sempre num salão vizinho, com algumas personalidades das ciências e das letras, que Gobineau lhe apresentava. Se alguém perguntava pelo Imperador, ela respondia:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Está com os doutores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Príncipe de Joinville, casado com Da. Francisca, irmã do Imperador, brincava com a esposa:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Diga-me uma coisa, Chica: se você me tivesse perdido, iria procurar-me entre os doutores?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Eu te procuraria por toda a parte – respondia a Princesa, sorrindo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Da Imperatriz Teresa Cristina, nada há de mal a dizer</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Ao tempo da proclamação da República, muito se havia zombado do Império, escarnecido o seu pessoal, envilecido o seu princípio essencial, infamado o Imperador nas pessoas dos seus antepassados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Não era possível fazê-lo nas pessoas da sua esposa e das suas filhas, cuja compostura e virtudes exigiam uma veneração à qual só um louco se poderia esquivar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">D. Teresa Cristina era respeitada por todos os partidos e pelos jornais de todos os matizes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Era extremamente caridosa. Quando teve de partir para o exílio, ficou desolada por não mais poder socorrer grande número de famílias desprotegidas da sorte, que tinham sempre dela o apoio moral e financeiro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Que iria acontecer a essa pobre gente?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Governo Provisório comprometeu-se a não abandonar os pobres mantidos pela bolsa particular do casal imperial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No angustioso momento da partida para o exílio, a Imperatriz chorava convulsivamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O Barão de Jaceguai a aconselhou:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Resignação, minha senhora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Tenho-a, e muito. Mas a resignação não impede as lágrimas. E como deixar de vertê-las, ao sair desta minha terra que nunca mais hei de ver?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No dia 28 de dezembro de 1889, 40 dias após o banimento da Família Imperial da nossa Pátria, morreu em um hotel de Lisboa a Imperatriz Teresa Cristina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nos seus últimos instantes de vida, confidenciou à Baronesa de Japurá:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">— Maria Isabel, eu não morro de doença. Morro de dor e de desgosto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O historiador Max Fleiuss afirma: “Costuma-se dizer que o dia 15 de novembro foi uma revolução incruenta, feita com flores. Houve, porém, pelo menos uma vítima: a Imperatriz”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Os jornais europeus comentaram a morte da Imperatriz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Le Figaro” escreveu em 29 de dezembro de 1889:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“A Europa saudará respeitosamente esta Imperatriz morta sem trono, e dir-se-á, falando-se dela: sua morte é o único desgosto que ela causou a seu marido durante quarenta e seis anos de casamento”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">No mesmo dia o jornal “Le Gaulois” afirmou:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">“Era uma mulher virtuosa e boa, da qual a História fala pouco, porque nada há de mal a dizer-se”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">(Excerto do livro Revivendo o Brasil Império, de Leopoldo Bibiano Xavier).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvUq_ZHdlcHWf111FanOZ12Co7NsL8tr6REoFtZ6RwiRwz0gRyvmXj9DUkvMbl7fGBp8HKpEndspY5UoyFnpMzdxebsdWc3VclacYh63PXvbFl2QYL1I5wlB70904zECh2Qwya6aehyFbK/s1600/Petropolis-Cathedral1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvUq_ZHdlcHWf111FanOZ12Co7NsL8tr6REoFtZ6RwiRwz0gRyvmXj9DUkvMbl7fGBp8HKpEndspY5UoyFnpMzdxebsdWc3VclacYh63PXvbFl2QYL1I5wlB70904zECh2Qwya6aehyFbK/s1600/Petropolis-Cathedral1.jpg" /></span></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Imperador Dom Pedro II e a Imperatriz Dona Teresa Cristina repousam, ladeados pela Princesa Dona Isabel e pelo Conde d'Eu, no Mausoléu Imperial da Catedral de São Pedro de Alcântara, em Petrópolis </span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-81636251649488162192020-03-19T15:51:00.000-03:002020-03-19T19:01:06.770-03:00Compare: Monarquia x República <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjoeBTUGgCIaTdk907lRx3VBwkp79AY1xGtdIFMjdRdeXHAt8k1QsDNR7q9PG6fDAAdObJv43ScUeiPK_psXexsTcQ60mDLMajshJhVUVyEAukY1IzuG-gW4B3EUlCj_dvX9z1tUYwy6AU/s1600/Com+o+Brasil+independente-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1096" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjoeBTUGgCIaTdk907lRx3VBwkp79AY1xGtdIFMjdRdeXHAt8k1QsDNR7q9PG6fDAAdObJv43ScUeiPK_psXexsTcQ60mDLMajshJhVUVyEAukY1IzuG-gW4B3EUlCj_dvX9z1tUYwy6AU/s1600/Com+o+Brasil+independente-1.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgawxU3Emo_cy05Heu28007pPSsLjj0WW1riEtk7Jf_L8laLaqTX_BYtpe5t8JR3r0Z2vI2TQ5suH6OGjWoUSRHNsu8EWABy8A8Af9SEFqogxtOPLdMEv5SCBku933StwCq-_m8CT_RGVTx/s1600/esse.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgawxU3Emo_cy05Heu28007pPSsLjj0WW1riEtk7Jf_L8laLaqTX_BYtpe5t8JR3r0Z2vI2TQ5suH6OGjWoUSRHNsu8EWABy8A8Af9SEFqogxtOPLdMEv5SCBku933StwCq-_m8CT_RGVTx/s1600/esse.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsZq9EbCymjKremCFCD1LjILyJldn3dvaJR6YfuxG-KccCjZIgJQP2QWluas11iaJuQdiBeaTlgTVFVcOPgzxbtbXool8mH6l7jDFnELBvmjVZjRXDr1A0YqAKAaFaRbm4V-cMQRAQyZaO/s1600/Com+o+Brasil+independente-3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1430" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsZq9EbCymjKremCFCD1LjILyJldn3dvaJR6YfuxG-KccCjZIgJQP2QWluas11iaJuQdiBeaTlgTVFVcOPgzxbtbXool8mH6l7jDFnELBvmjVZjRXDr1A0YqAKAaFaRbm4V-cMQRAQyZaO/s1600/Com+o+Brasil+independente-3.png" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-45409982812911210622020-03-18T17:14:00.000-03:002020-03-18T17:14:00.916-03:00Dados biográficos de S.A.R., o Príncipe Dom Antônio de Orleans e Bragança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGkOF5rWatKZeTL6Q97ACrUcS2jET6wlUdChorgCtMsr3Y3KZd5RM_UKZh6ANocXbtRTcN5UoY-I_KoXV44PFfYKGKxZRt3PSiFAqssj0V9Rw3ZUFfC3239RlCdenHNCszMYJT-RdYlyUr/s1600/14.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="1240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGkOF5rWatKZeTL6Q97ACrUcS2jET6wlUdChorgCtMsr3Y3KZd5RM_UKZh6ANocXbtRTcN5UoY-I_KoXV44PFfYKGKxZRt3PSiFAqssj0V9Rw3ZUFfC3239RlCdenHNCszMYJT-RdYlyUr/s1600/14.png" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dados biográficos de Sua Alteza Real, o Príncipe Dom Antônio de Orleans e Bragança</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Príncipe Dom Antônio de Orleans e Bragança é o sétimo filho de D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (Chefe da Casa Imperial do Brasil até 1981) e da Princesa D. Maria da Baviera de Orleans e Bragança, neto de D. Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921), o Príncipe Perfeito, bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, trineto de D. Pedro II, tetraneto de D. Pedro I, irmão e segundo sucessor de S.A.I.R. o Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Assim, por linha paterna, descende o Príncipe D. Antônio, dos monarcas da Casa de Bragança, que reinaram em Portugal de 1640 a 1910, e no Brasil, de 1822 a 1889.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Ainda pela mesma linha, provém ele da Casa Real da França, unida à Casa Imperial do Brasil pelo casamento do Príncipe Gastão de Orleans, Conde D'Eu, com a Princesa Isabel.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por linha materna é bisneto do Rei Luiz III da Baviera, da Casa Real de Wittelsbach, uma das mais antigas da Europa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Brasileiro, nascido em Rio de Janeiro a 24 de junho de 1950, casou-se em 25 de setembro de 1981 com S.A. Da. Christine de Ligne, nascida em Beloeil (Bélgica) em 11 de agosto de 1955, filha do Príncipe Antônio de Ligne e da Princesa Alice de Luxemburgo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Do feliz matrimônio nasceram-lhe quatro filhos: D. Pedro Luiz, Da. Amélia, D. Rafael e Da. Maria Gabriela.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em 1976, diplomou-se em Engenharia Civil, Área de Projetos de Grandes Estruturas, pela Universidade de Barra do Piraí, ligada ao complexo da Companhia Siderúrgica Nacional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dom Antônio trabalhou como Engenheiro na construtora Adolpho Lindenberg. Na empresa alemã KWU, trabalhou como Engenheiro, durante oito anos, no programa nuclear brasileiro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Artista nato, Dom Antônio especializou-se em pintar aquarelas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em sua carreira artística já pintou mais de 500 aquarelas retratando sobretudo o colonial brasileiro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Príncipe Dom Antônio ministra palestras, abordando especialmente questões históricas, divulgando também os ideais monárquicos em escolas, universidades, encontros monárquicos, exposições de suas aquarelas e visitas a cidades, sempre em consonância com o Chefe da Casa Imperial do Brasil.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdW6PCr7rTufGe6EPoNs4xW7bgaPmL9YddsMCkYQuGUgJjcRmxmRPcKE7N09-NTf99R9_NoCAMJoUvr09ZJ2lH_BYsX5r_f3OtF_c5_X9ArClLsTluwyFeZKnzoUXtBMKfpG-wXqqLyi1v/s1600/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="512" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdW6PCr7rTufGe6EPoNs4xW7bgaPmL9YddsMCkYQuGUgJjcRmxmRPcKE7N09-NTf99R9_NoCAMJoUvr09ZJ2lH_BYsX5r_f3OtF_c5_X9ArClLsTluwyFeZKnzoUXtBMKfpG-wXqqLyi1v/s400/unnamed.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Príncipe Dom Antônio de Orleans e Bragança, acompanhado da Princesas Dona Maria Gabriela, Dona Amélia e Dona Christine, bem como do Príncipe Dom Rafael</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com suplementos da biografia oficial extraída do site da Casa Imperial do Brasil, em https://www.monarquia.org.br/.</span></div>
<div>
<br /></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-46999057182397187482020-03-18T17:00:00.004-03:002021-02-21T11:31:50.269-03:00O Ramo de Saxe-Coburgo e Bragança<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyRBCDfF7vLw54oLU3ckGBoiYmMYglHMAlQ_ZFxc-QJiCO0Lq_M6VS1IOD4RJmlXtRE5UPJngNMlmd0wAXV_MwDeScdl6RU-xH82UyShjQglz7jqEZ1yxb1wvRXWWxAckmaLRDyTRK_3S6/s1600/373ff6ae7e43c99ad1aad9a06db5d5e7.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="593" data-original-width="563" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyRBCDfF7vLw54oLU3ckGBoiYmMYglHMAlQ_ZFxc-QJiCO0Lq_M6VS1IOD4RJmlXtRE5UPJngNMlmd0wAXV_MwDeScdl6RU-xH82UyShjQglz7jqEZ1yxb1wvRXWWxAckmaLRDyTRK_3S6/s320/373ff6ae7e43c99ad1aad9a06db5d5e7.jpg" width="303" /></a></div>
<br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">O Ramo de Saxe-Coburgo e Bragança se originou com casamento da Princesa Dona Leopoldina de Bragança com o Príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha, em 15 de dezembro de 1864.</span><br /><br />
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Nascida em 13 de julho de 1847, no Palácio Imperial de São Cristóvão,
Dona Leopoldina Teresa Francisca Carolina Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de
Bragança e Bourbon era a segunda filha do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz
Dona Teresa Cristina do Brasil. Desde seu nascimento até o falecimento, ocupou a
segunda posição na linha de sucessão ao Trono Imperial do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinVeSjz-C4iFs6GGNUaFDqcyG3mdH-S3Ukpp8BE5qFsDmq0N-BshcVO8Cz_6Uuu4f8tDuYEXLYPnBpXAI_zuzZJoaKF35_N_d9isBrF9s8ct0x98FYtLAqYg6HnQUsbG4k2jqjlhHRpHQ0/s1600/Princesaleopoldina.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="519" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinVeSjz-C4iFs6GGNUaFDqcyG3mdH-S3Ukpp8BE5qFsDmq0N-BshcVO8Cz_6Uuu4f8tDuYEXLYPnBpXAI_zuzZJoaKF35_N_d9isBrF9s8ct0x98FYtLAqYg6HnQUsbG4k2jqjlhHRpHQ0/s1600/Princesaleopoldina.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">"Dona Leopoldina de Bragança"<br />Óleo sobre tela de Ferdinand Krumholz<br />Imagem pública</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Foi educada privativamente com sua irmã, a Princesa Imperial Dona Isabel, sob os cuidados da atenta e zelosa Condessa de Barral, Dona Luísa
Margarida de Barros Portugal, e com os mais destacados mestres do Império.
Segundo historiadores, Dona Leopoldina era viva, alegre e inteligente. Lembrava
a figura de sua tia e madrinha, a Princesa Dona Francisca de Joinville. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Com apenas 17 anos, desposou o Príncipe Luís Augusto de
Saxe-Coburgo-Gotha. O Duque de Saxe, batizado como Luís Augusto Maria Eudes de
Saxe-Coburgo-Gota, nasceu 9 de agosto de 1845, sendo filho do Príncipe Augusto
de Saxe-Coburgo-Gotha e da Princesa Clementina de Orleans. Membro de uma das
mais ricas famílias da Europa, o Príncipe Luís Augusto era aparentado com todas
as Casas Reais do velho continente, sendo da mesma família do Príncipe Consorte do Reino
Unido da Grã-Bretanha (Albert, o marido da Rainha Vitória), dos Reis de Portugal e da Bélgica e do Czar da Bulgária. O Príncipe
Gastão de Orleans, Conde d’Eu, era primo irmão do Duque de Saxe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Depois do casamento, o casal fixou residência no Rio de Janeiro, no Palácio
Leopoldina, passando temporadas na Europa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1j_SkLbKCtmJvMy6JsOtW_JtoJ0rTcXfgUpZpR93KbYoRF3rkmNJC8_N2OQuRXgIm8AScjre2HNQ8igaDTiyEZ49589gZWY7bquSoiMOzVnfIr8kLFzWDDsiRTiC8IotCksyziUVCy8Zr/s1600/c71fd8c458f01d6cd09656880d11fbaa.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1350" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1j_SkLbKCtmJvMy6JsOtW_JtoJ0rTcXfgUpZpR93KbYoRF3rkmNJC8_N2OQuRXgIm8AScjre2HNQ8igaDTiyEZ49589gZWY7bquSoiMOzVnfIr8kLFzWDDsiRTiC8IotCksyziUVCy8Zr/s640/c71fd8c458f01d6cd09656880d11fbaa.jpg" width="512" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: x-small;">O casal com o primeiro dos seus 4 filhos<br />Imagem pública</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Em 1866 nascia o primeiro filho casal, Dom Pedro Augusto,
aquele que seria o neto predileto do Imperador Dom Pedro II. Durante nove anos ele
foi o herdeiro presuntivo do Trono Imperial. No ano de 1867, nasceu o Príncipe
Dom Augusto Leopoldo - de quem descende o atual Chefe deste ramo dinástico da
Família Imperial do Brasil, Dom Carlos. Em 1869, Dom José, e em 1870, Dom Luís. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiContp4O8aE73QqmbqoFF5zh578ECty0Y3CSF7ckr47p7XJ_cl6vTB3FPiyj6mSk2PM0fRzEMX5V6FEhXI5oFQO9NiLZqsFYQXrXhp_EsnerOXQHN0EKh1HLFs2QH3_112xpwz64Z0rKE_/s1065/800px-D._Pedro_Augusto_de_Saxe-Coburgo_e_Bragan%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1065" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiContp4O8aE73QqmbqoFF5zh578ECty0Y3CSF7ckr47p7XJ_cl6vTB3FPiyj6mSk2PM0fRzEMX5V6FEhXI5oFQO9NiLZqsFYQXrXhp_EsnerOXQHN0EKh1HLFs2QH3_112xpwz64Z0rKE_/w482-h640/800px-D._Pedro_Augusto_de_Saxe-Coburgo_e_Bragan%25C3%25A7a.jpg" width="482" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O primogênito, Príncipe Dom Pedro Augusto<br />Imagem: Acervo de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança </td></tr></tbody></table><br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhki-0A0UzIaV88mqqQ2P5P7UMtZpnvRm4mHBHC0TuVqiIAaSK1NiXDXgT5PdA-xjFaScka7bD6y4yETV71xHH8Pz7uPpuyU49fkvgpR7ANiRWi4lQYjVJiYM2oY_DHtQO8HjcelOSdfMSc/s720/Augusto_Leopoldo_de_Saxe-Coburgo_e_Bragan%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="513" height="682" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhki-0A0UzIaV88mqqQ2P5P7UMtZpnvRm4mHBHC0TuVqiIAaSK1NiXDXgT5PdA-xjFaScka7bD6y4yETV71xHH8Pz7uPpuyU49fkvgpR7ANiRWi4lQYjVJiYM2oY_DHtQO8HjcelOSdfMSc/w486-h682/Augusto_Leopoldo_de_Saxe-Coburgo_e_Bragan%25C3%25A7a.jpg" width="486" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dom Augusto Leopoldo, o Príncipe Marinheiro<br />Imagem: Acervo de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança </td></tr></tbody></table><br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEx4WMpneVZRPVt0P3H2s5UkIQfFuFgnzFAYCiBqrjW8s5tncrsf35vQ4yCCKgsylnhZFj6hD3QegCKqaVIi7mhw_eX-llisThB34vLszC2X0Y0LrSdn-KjD9oZ-sOkGcsy8_eFngBTR42/s2048/D.Jos%25C3%25A9.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEx4WMpneVZRPVt0P3H2s5UkIQfFuFgnzFAYCiBqrjW8s5tncrsf35vQ4yCCKgsylnhZFj6hD3QegCKqaVIi7mhw_eX-llisThB34vLszC2X0Y0LrSdn-KjD9oZ-sOkGcsy8_eFngBTR42/w480-h640/D.Jos%25C3%25A9.JPG" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Príncipe Dom José<br />Imagem: Acervo de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança </td></tr></tbody></table><br /><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjJV5PAvBzLQOB2q_nVD1kP0t7i_zeXG9Q2ke_Etu9SfyUKOFqsoXgHznaIv4e0fkFuwoiOVcvYbhuLYx5Nnaviywxfy7s984E2keYKn6FT7dmJfiiuklwEx5cG5oX_DwSzOFXCMM-Upol/s2048/D.Luis.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjJV5PAvBzLQOB2q_nVD1kP0t7i_zeXG9Q2ke_Etu9SfyUKOFqsoXgHznaIv4e0fkFuwoiOVcvYbhuLYx5Nnaviywxfy7s984E2keYKn6FT7dmJfiiuklwEx5cG5oX_DwSzOFXCMM-Upol/w480-h640/D.Luis.JPG" width="480" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O Príncipe Dom Luís<br />Imagem: Acervo de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança </td></tr></tbody></table><br /><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">O ano de 1871 foi trágico para a Família Imperial do Brasil
e Ducal de Saxe-Coburgo-Gotha. Falecia em 7 de fevereiro a Princesa Dona
Leopoldina, então com 23 anos, vítima de tifo, no Palácio de Coburgo, em Viena.
Foi muito pranteada por toda a família, inclusive pela irmã e o cunhado que se encontravam
em viagem pela Europa. Com honras condizentes a sua alta posição, oficiou as
celebrações o Núncio Apostólico em nome de Sua Santidade, o Monsenhor Mariano
Falcinelli Antoniacci, que já conhecia a Princesa desde o Brasil. As exéquias foram
assistidas por membros das diversas Casas Reais da Europa e o Imperador da Áustria,
Francisco José I, decretou luto de 30 dias em memória da Princesa, sua prima. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O Imperador Dom Pedro II, que amava muito sua filha,
desolado, partiu em viagem a Europa no ano de 1871. Um grande acordo familiar
foi celebrado para que, na tentativa de diminuir sua dor, Dom Pedro II e Dona
Teresa Cristina pudessem trazer os dois netos mais velhos para serem criados
como Príncipes brasileiros. Este arranjo familiar acabava por garantir a
sucessão dinástica, caso a Princesa Dona Isabel não tivesse filhos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Atualmente, a Chefia do ramo dinástico de Saxe-Coburgo e
Bragança recai na figura de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança,
conheça sua biografia:</span></span></div>
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMxLFy1b0tTc7r052VhlFA1x9_Nsp7d7Ho2ZcksYxCovPF6xygMSnrc6EVzxmzhyphenhyphenRuzCNxpgZNq9T-3elExct-FyytsLGLRo6uF6DaggIui3i-KPEyHyJfilOgZVbCJUFxcx4kkjKTLYN7/s1600/Dom+Carlos+Tasso+de+Saxe-Coburgo+e+Bragan%25C3%25A7a.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMxLFy1b0tTc7r052VhlFA1x9_Nsp7d7Ho2ZcksYxCovPF6xygMSnrc6EVzxmzhyphenhyphenRuzCNxpgZNq9T-3elExct-FyytsLGLRo6uF6DaggIui3i-KPEyHyJfilOgZVbCJUFxcx4kkjKTLYN7/s1600/Dom+Carlos+Tasso+de+Saxe-Coburgo+e+Bragan%25C3%25A7a.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">S.A. o Senhor Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Chefe do Ramo dinástico de Saxe-Coburgo e Bragança da Família Imperial do Brasil </span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><span>Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança
nasceu em Gmunden, Áustria, em 16 de julho de 1931, depois do </span><span>exílio</span><span> imposto a Família Imperial do Brasil, sendo registrado na Embaixada Brasileira,
vindo a confirmar o ato aos 18 anos, na maioridade. É o atual Chefe do Ramo
Dinástico de Saxe-Coburgo e Bragança, um dos Ramos da Família Imperial
Brasileira.</span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span style="font-size: 18.6667px;"><br /></span><span face=""arial" , sans-serif"><span style="font-size: 14pt;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCiK9igpVoxDzBY3XTHGMKMSynz7IWN8p4W1yXENu3XoBU8yyUHHIeM734zKpHct3vp5-Q2GVwah59oDc6qwArY1VM0DMV4Bj94DeiagNBGntT_ZTy4DmJQZx_22CaGqaEmtRWdHKkEX2p/s1600/Dom+Carlos+Tasso+de+S.C.+e+Bragan%25C3%25A7a.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCiK9igpVoxDzBY3XTHGMKMSynz7IWN8p4W1yXENu3XoBU8yyUHHIeM734zKpHct3vp5-Q2GVwah59oDc6qwArY1VM0DMV4Bj94DeiagNBGntT_ZTy4DmJQZx_22CaGqaEmtRWdHKkEX2p/s1600/Dom+Carlos+Tasso+de+S.C.+e+Bragan%25C3%25A7a.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dom Carlos na década de 50<br />
Imagem: Blog Monarquia Já</td></tr>
</tbody></table>
<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14pt;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></span>
<span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Brasileiro, Dom Carlos Tasso é o filho mais
velho da Princesa Dona Teresa Cristina de Saxe-Coburgo e Bragança (1902-1990),
a terceira filha do Príncipe Dom Augusto Leopoldo, e do Barão Lamoral Taxis de
Bordogna e Valnigra (1900-1966). Ele tem duas irmãs, Dona Alice (falecida em
2012) e Dona Maria Cristina, e um irmão mais novo, Dom Filipe (que serviu como
tenente na marinha brasileira e reside no Rio de Janeiro).</span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span style="font-size: large;">Dom Carlos descende da segunda filha do
Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Dona Teresa Cristina, a Princesa Dona
Leopoldina, casada em 1864 com o Príncipe Luiz Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha,
Duque de Saxe e Almirante da Marinha Imperial do Brasil. Deste matrimônio
nasceram 4 filhos, dentre eles o Príncipe Dom Augusto Leopoldo, nascido em
Petrópolis, criado como Príncipe brasileiro – recebendo, inclusive, a distinção
de Dom e o tratamento de Alteza por parte do Imperador Dom Pedro II, seu avô.
Dom Augusto Leopoldo foi exilado com toda a Família Imperial em 1889, e
desposou em 1894, Dona Carolina Maria, nascida Arquiduquesa da Áustria-Toscana,
com quem teve 8 filhos, dentre os quais a Princesa Dona Teresa Cristina que foi
a única filha deste casal a conservar a nacionalidade brasileira e,
consequentemente, direitos dinásticos ao Trono do Brasil. </span><o:p style="font-size: 14pt;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNqgKc5qMuB8NvBxK6mCmLynx0NJDkKrOKUyQ_wOsSPhS11IZwckclcud6jAQVYNZ0MFqOQ0lX7Oqf0sRu1OwdCloFH5-G3aCo3mcDyug31QlHDqs2gdLOKsJCtX7IiQDuVECv6VTmeNAK/s1600/Dom+Pedro+II%252C+sua+esposa%252C+suas+duas+filhas+e+os+genros.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNqgKc5qMuB8NvBxK6mCmLynx0NJDkKrOKUyQ_wOsSPhS11IZwckclcud6jAQVYNZ0MFqOQ0lX7Oqf0sRu1OwdCloFH5-G3aCo3mcDyug31QlHDqs2gdLOKsJCtX7IiQDuVECv6VTmeNAK/s400/Dom+Pedro+II%252C+sua+esposa%252C+suas+duas+filhas+e+os+genros.jpg" width="318" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dona Isabel, Conde d'Eu, Dona Leopoldina e o Duque de Saxe, sentados, o Imperador Dom Pedro II e a Imperatriz Dona Teresa Cristina</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Imagem: Coleção Teresa Cristina Maria</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMrLAoLtpoMbLtIhf9L5aabEL7B8LUlb7MXLGtAmOYD6MsrjauE4xCYfj-mgFQEkjqZ4XQqVKwJjtPsq3gagqmUE27o8u_GzXgG-vP8NuKm-Xx6tdNFiV6TgzvERbBSvz_J25txm3zRcxw/s1600/29430_110582605650576_100000965118731_59989_5709876_n.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMrLAoLtpoMbLtIhf9L5aabEL7B8LUlb7MXLGtAmOYD6MsrjauE4xCYfj-mgFQEkjqZ4XQqVKwJjtPsq3gagqmUE27o8u_GzXgG-vP8NuKm-Xx6tdNFiV6TgzvERbBSvz_J25txm3zRcxw/s400/29430_110582605650576_100000965118731_59989_5709876_n.jpg" width="298" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dom Augusto Leopoldo e Dona Carolina Maria, nascida Arquiduquesa da Áustria-Toscana, com 3 dos seus 8 filhos</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Imagem: Arquivo de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança</span></div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisQXETB7A4HYyeUR7I9-h2RT1773rWhM86LwATkJYrueoeSOETRDvKgSYncqwg86-x401txIAiVLwSL_RkJ9I23XO2ivjLXxqqjb9Th1YUDtKrlt6KJWoyW-R8X9QHsBYG3Iuolwf-qSQl/s1600/Blog+Thaler%252C+D.+PedroA.%252C+B.+Lamoral%252C+Capit%25C3%25A3o%252C+esposa+do+cap%252C+Dona+M%25C2%25AA+francisca%252C+D.+Elisabeth%252C+Dona+Teresa+C.%252C+Dona+Teresa.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisQXETB7A4HYyeUR7I9-h2RT1773rWhM86LwATkJYrueoeSOETRDvKgSYncqwg86-x401txIAiVLwSL_RkJ9I23XO2ivjLXxqqjb9Th1YUDtKrlt6KJWoyW-R8X9QHsBYG3Iuolwf-qSQl/s400/Blog+Thaler%252C+D.+PedroA.%252C+B.+Lamoral%252C+Capit%25C3%25A3o%252C+esposa+do+cap%252C+Dona+M%25C2%25AA+francisca%252C+D.+Elisabeth%252C+Dona+Teresa+C.%252C+Dona+Teresa.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ministro Thaler, Dom Pedro de Alcântara, Barão Lamoral, Capitão e sua esposa, Dona Maria Francisca (posteriormente Duquesa de Bragança), Dona Elisabeth, Dona Teresa Cristina, Dona Teresa, na década de 30, na cidade de Treze Tílias, em Santa Catarina, durante uma incursão ao interior do Brasil</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Imagem: Arquivo de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança</span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">A Casa de Tasso, da qual também descende,
pertence à antiga nobreza e era responsável pelos correios do Sacro Império
Romano-Germânico, tendo dela pertencido o poeta Torquato Tasso. O pai de Dom
Carlos, o Barão Lamoral Taxis de Bordogna e Valnigra, pertencente ao Ramo
italiano da Casa Principesca de Tasso (Thurn und Taxis), faleceu em 1966, ocasião
em que Dom Carlos deveria herdar os títulos do pai, porem seu senso de dever
histórico e seu amor às tradições e a terra do Brasil, fizeram com que, aos 18
anos, confirmasse a decisão materna de tê-lo registrado na Embaixada do Brasil
na Áustria, reconfirmando sua nacionalidade. Sua mãe, herdeira dos direitos
dinásticos de seus antepassados, faleceu em 1992, deixando para Dom Carlos seus
legítimos direitos. Portanto, em 1949, tendo reconfirmado a sua nacionalidade
brasileira, Dom Carlos automaticamente perdeu seus direitos a utilização dos
títulos de seu pai, muito especificamente o de Barão de Taxis de Bordogna e
Valnigra, assumindo então a posição de herdeiro presuntivo de sua mãe, passando
efetivamente a Chefia deste Ramo dinástico com o falecimento da Princesa Dona
Teresa Cristina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9AAQbXybXgdR9-OjHVW2dHsjpjO-M4sPCvIMFNCdS1P2f3gm6tp1nw4fGj99VA6FgCI3ipt2yyXFeRmeytNo1Z1_vcxxEdBzr_SGyLgkJSTR_j5yWRnejc3ySO-fSnVIszM13SZmsEvsP/s1600/dom+calos+e+dom+filipe+1954.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9AAQbXybXgdR9-OjHVW2dHsjpjO-M4sPCvIMFNCdS1P2f3gm6tp1nw4fGj99VA6FgCI3ipt2yyXFeRmeytNo1Z1_vcxxEdBzr_SGyLgkJSTR_j5yWRnejc3ySO-fSnVIszM13SZmsEvsP/s1600/dom+calos+e+dom+filipe+1954.jpg" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na década de 50, logo após a chegada no Brasil, os irmãos Dom Filipe e Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança. Ao fundo o Palácio de seus trisavó, o Imperador Dom Pedro II</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Imagem: Arquivo Blog Monarquia Já </span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Dom Carlos realizou seus estudos na Áustria,
Itália e no Brasil, no tradicional colégio Santo Inácio e na Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro, ambas as instituições localizadas na
cidade do Rio de Janeiro. Sua dedicação ao estudo da História do Brasil começou
quando ainda era jovem, destacando-se nos meios sociais e intelectuais como
grande pesquisador e conhecedor da História de sua Família e do Brasil,
publicando vários trabalhos, entre livros e ensaios e até hoje realiza
pesquisas históricas e econômicas relativas ao Brasil. Dentre seus trabalhos,
destacam-se: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Livros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Vultos do Brasil Imperial na Ordem Ernestina
da Saxônia” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"> Anais
do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, vol. XII, 1961 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“O Ramo Brasileiro da Casa de Bragança” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Anais do Museu Histórico Nacional, Rio de
Janeiro, vol. XVIII, 1968 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“O Imperador e a Atriz” – Dom Pedro II e
Adelaide Ristori <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Editora Universidade de Caxias do Sul,
2007 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span style="font-size: large;">“A Princesa Flor” – Dona Maria Amélia, a
filha mais linda de D. Pedro I do Brasil e IV do Nome de Portugal Edição
Direção Regional Assuntos Culturais, Funchal, Madeira, 2009 - Prêmio “8º Conde
dos Arcos“ da Academia Portuguesa da História, no ano de 2010 </span><o:p style="font-size: 14pt;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidcZ1ATVi-PAclyBKMNgMg7fhdJdnc6QGCVhjMNGdqzuqH_wAm8jnWlQ_LSzK9ehg48A179lY3AanCoVfH8pd0waLeP-WkG6t0j_RwZoKUx7owW1qQ9pbF-XkQnQNSa1TUQJd7QMUbvZNF/s1600/149ihgsc3.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidcZ1ATVi-PAclyBKMNgMg7fhdJdnc6QGCVhjMNGdqzuqH_wAm8jnWlQ_LSzK9ehg48A179lY3AanCoVfH8pd0waLeP-WkG6t0j_RwZoKUx7owW1qQ9pbF-XkQnQNSa1TUQJd7QMUbvZNF/s1600/149ihgsc3.jpg" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dom Carlos durante o lançamento do livro "Dom Pedro II em Viena", em Florianópolis, em 2010</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Imagem: IHGSC</span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Dom Pedro II em Viena 1871-1877” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Editora Insular, I.H.G.S.C., Florianópolis,
2010 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"> “Dona
Maria Amélia de Bragança” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Academia Portuguesa da História Ed. e
Conteudos S.A., Aveleda, Portugal, 2011 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"> “A
Intriga” – Retrospecto de Intricados Acontecimentos Históricos e suas
Consequências no Brasil Imperial. Editora Senac, São Paulo, 2011<o:p></o:p></span><br /><br />
</span><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span face=""arial" , sans-serif" style="font-size: large;">“Dom Pedro II na Alemanha - Uma Amizade Tradicional”. Editora
Senac, São Paulo, 2014<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Ensaios<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Precioso Achado” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">A aliança nupcial de Dom Pedro I na Suécia <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“O Jornal”, Rio de Janeiro, 29 de novembro de
1953 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 224, p. 316, ano
1954 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Pio XII e a Redentora” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“O Jornal”, Rio de Janeiro, 27 de dezembro de
1953 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 225, p. 267, ano
1955 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Poesias de Além Mar”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"> Uma
desconhecida glória do Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“O Jornal”, Rio de Janeiro, 21 de fevereiro
de 1954 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 226, p. 267, ano
1955 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Joaquim Caetano da Silva” Contactos com D.
Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"> “O
Jornal”, Rio de Janeiro, 6 de abril de 1958 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Diario de São Paulo”, 20 de abril de 1958 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 240, p. 84, ano 1958 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.e A.”, do Ceará – LXXIII
1959 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Os Taunay e a Família Imperial do Brasil” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Palavras pronunciadas no Instituto Histórico
e Geográfico de São Paulo, no dia 22 de maio de 1958, na sessão solene em
memória do Dr. Afonso de E. Taunay. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Correio Paulistano”, 3 de junho de 1958 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 241, p. 191, ano
1958 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Cartas do Príncipe D. Pedro Augusto” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 238, p. 442, ano
1958 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“A Princesa Dona Leopoldina” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“O Jornal”, Rio de Janeiro, 23 de maio de
1954 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 243, p. 72, ano 1959 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“A formação artística da Imperatriz Dona
Leopoldina" <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Revista do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional”, vol. XV, 1961 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“O Barão de Japurá” Suas missões no exterior
e a Convenção Matrimonial da Princesa Dona Leopoldina “Rev. I.H.G.B.”, vol.
255, 1962 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“As visítas de Dom Pedro II a Coburgo” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 272, 1966 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Dom Pedro II Peregrino na Terra Santa” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Digesto Econômico”, São Paulo, n.º 190,
Julho/Agosto 1966 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Vozes”, Petrópolis, 8 de agosto de 1966 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 271, 1966 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><span lang="EN-US"> </span><span>“Dom Pedro Augusto e Orville Derby” <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol.277, 1967 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“São Pedro, uma Igreja do Brasil no Egito” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Anais do Museu Histórico Nacional, vol. XXI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"> “Revista de História” n.º 66, vol. XXXII, São
Paulo, 1966 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Documentos Imperiais” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Todas as certidões de nascimento, casamento e
falecimento da Família Imperial desde Dom João VI, entregues ao Arquivo do
I.H.G.B. para serem ali conservadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“A Imperatriz Dona Leopoldina” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Sua correspondência com Maria Luisa de Parma <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Rev. do Livro n.º 26, Setembro de 1964, Rio
de Janeiro <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.de São Paulo”, Edição
Comemorativa da Independência, 1972 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Nascita e Sviluppo delle Poste Tassiane” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Realtà Nuova” Istituto Culturale Studi
Rotariani, 1/2 – 1984 Milano <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“L’Arcipelago di Madeira” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Bollettino Rotary Udine Nord, Italia, -5 –
1997 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Príncipe Dom Pedro Augusto de Saxe-Coburgo e
Bragança” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Leilão em Viena “Rev. I.H.G.B.”, vol. 422 ,
2004 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“As Confidências do Visconde de Itaúna a Dom
Pedro II” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 424 – 2004 – vol. 429 –
2005. – vol. 430 – 2006 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Dom Pedro I à procura de uma noiva” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 435 - 2007 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.R.S.”, vol. 141 - 2006/7
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Dom Pedro Augusto e seus contatos com a avó,
Clementina Duquesa de Saxe” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" lang="EN-US" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 440 - 2008 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Palácio Leopoldina” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Rev. I.H.G.B.”, vol. 438 - 2008 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“A Imperatriz Dona Leopoldina” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">- Sua presença nos Jornais de Viena entre
1797 e 1826 e a sua renúncia à Coroa Imperial da Áustria. Anais do Museu Histórico Nacional, n.º 40 –
2008 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“O Duque de Santa Cruz” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Contribuição à sua biografia texto integral
no site do Instituto Histórico de Petrópolis, www.ihp.org.br , palestra a
27/10/2008 ao ser empossado como associado correspondente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Augusto de Leuchtenberg” Duque de Santa Cruz
e Príncipe Consorte Conferência pronunciada na Academia Portuguesa da História
em Lisboa, 2009 <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">“Uma Visitante Ilustre na Madeira. Sisi a
Imperatriz da Áustria” (1860/61 – 1893/94) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">ISLENIA, Ed. DRAC, Funchal, Madeira, 2011<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Dom Carlos é membro efetivo do Instituto
Histórico e Geográfico do Brasil, bem como de quase todos os institutos
históricos nacionais. Membro da Real Academia Espanhola de História e da
Academia Portuguesa de História. Também, foi presidente do Rotary International
italiano entre 1992 e 1993. É Balio-Grão Cruz de Honra e Devoção da Ordem de
Malta, tendo sido presidente da Associação para São Paulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span style="font-size: large;">Foi presidente de várias companhias
industriais e um dos Diretores do Centro de Indústrias do Estado de São Paulo.</span><o:p style="font-size: 14pt;"></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwxfwwRtvK9qw3ErIFwke7IYVxHvPhV0SJLyQV19NS3qtgKXUiqIkiqQVYuC8w6RLW4tGxf-WNi8f-o_d_tPPObbBx2oeNEunBM-P8R41hyphenhyphenagREI4sysIFlJqEKqzVUXJxAujdagK0vQwp/s1600/Dom+Carlos+Tasso+e+Dom+Pedro+henrique+no+Museu+Imperial.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwxfwwRtvK9qw3ErIFwke7IYVxHvPhV0SJLyQV19NS3qtgKXUiqIkiqQVYuC8w6RLW4tGxf-WNi8f-o_d_tPPObbBx2oeNEunBM-P8R41hyphenhyphenagREI4sysIFlJqEKqzVUXJxAujdagK0vQwp/s1600/Dom+Carlos+Tasso+e+Dom+Pedro+henrique+no+Museu+Imperial.jpg" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O Diretor do Museu Imperial recebe o Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, e seu primo, Dom Carlos, mostrando a Coroa Imperial récem colocada em exposição</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Imagem: Revista "O Cruzeiro"</span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">No Brasil, assistiu e contribui com o
Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do
Brasil, de 1922 a 1981, engrandecendo o Movimento Monárquico e a
representatividade do Príncipe, de quem, além de primo, era amigo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><span style="font-size: large;">Em 1956, Dom Carlos se casou, em primeiras
núpcias, com a paulista Denyse Pais de Almeida (1936 - 2005), com quem não teve
filhos e cujo matrimônio foi devidamente anulado pelo Vaticano. Em 17 de
janeiro de 1969, Dom Carlos desposou a Arquiduquesa Walburga da
Áustria-Toscana, Arquiduquesa da Áustria e Princesa da Toscana, filha do
Arquiduque Jorge de Áustria-Toscana e da condessa Maria Valéria de
Waldburg-Zeil-Hohenems, e bisneta do Grão-Duque Fernando IV da Toscana. Dona
Walburga é trineta do Imperador Francisco José I da Áustria e também da
Imperatriz Elisabth, a famosa Imperatriz Sissi. Pelo nascimento, ela possui
estreitas ligações com a Família Imperial do Brasil. Seu pai, o Arquiduque
Jorge era padrinho de batismo do Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança.
Dona Walburga é neta paterna da Princesa Maria Cristina de Bourbon das
Duas-Sicílias, irmã da Princesa Maria Pia, esposa do Príncipe Dom Luiz de
Orleans e Bragança, sendo, desta forma sobrinha neta desta Princesa, o que
ocasiona um parentesco próximo com todos os filhos e netos de Dom Luiz, o
Príncipe Perfeito, estando aí incluído o atual Chefe da Casa Imperial do
Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança. O casamento gerou 8 filhos: </span><o:p style="font-size: 14pt;"></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: 14pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjom9_gt80rVANTZBlMlH9FcKzcM05pmW4j2EgRvU77wOQYZyulgf4_UgEykzZwTHaVaQx6Jbem76fF3A8yUrOaSWNHWQDMX7jO5A_wEa3T7FRzbgcxCBGux0W0EvOjkHAKDQPoySbHxY2f/s1600/Atr%25C3%25A1s%253B+D.+Jos%25C3%25A9%252CD.+Walburga+com+D.+Aparecida+ao+colo%252CD.+Carlos+Tasso+%252CD.+Teresa+Cristina+Maria%252CD.+Afonso.Na+frente%253BD.+Carolina%252CD.+Fernando%252CD.+Maria+Leopoldina+e+D.+Antonio..jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjom9_gt80rVANTZBlMlH9FcKzcM05pmW4j2EgRvU77wOQYZyulgf4_UgEykzZwTHaVaQx6Jbem76fF3A8yUrOaSWNHWQDMX7jO5A_wEa3T7FRzbgcxCBGux0W0EvOjkHAKDQPoySbHxY2f/s1600/Atr%25C3%25A1s%253B+D.+Jos%25C3%25A9%252CD.+Walburga+com+D.+Aparecida+ao+colo%252CD.+Carlos+Tasso+%252CD.+Teresa+Cristina+Maria%252CD.+Afonso.Na+frente%253BD.+Carolina%252CD.+Fernando%252CD.+Maria+Leopoldina+e+D.+Antonio..jpg" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dom Carlos e Dona Walburga com os filhos</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Imagem: divulgação/internet</span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: 14pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">1. Dom Alfonso Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e
Bragança (1970), casado, em 2000, com Dona Charlotte, nascida de Panafieu
(1972), tendo como filhos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">1.1. Dona Pia (2004).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">1.2. Dom Taddeo Augusto (2011).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">2. Dona Teresa Cristina Tasso de Saxe-Coburgo e
Bragança (1971), casada, em 2000, com o Senhor Christian Paul Hunt (1965), com
a seguinte descendência:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">2.1. Maria Helena (2003).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">2.2. Gabriela Cristina (2005).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">2.3. Eleonora Victoria (2008).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">2.4. Catarina Aurelia (2010).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">3. Dom José Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança
(1972), casado desde 2013, com Dona Ielizaveta, nascida Pacheva (1983), tendo
como filha:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">3.1. Dona Maria Catarina (2013).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">4. Dona Maria Leopoldina Tasso de
Saxe-Coburgo e Bragança (1974), casada, em 2004, com o Senhor Alessandro Pavone
(1975), com a seguinte descendência:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">4.1. Eugenia Carolina (2005 - natimorta).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">4.2. Eduardo (2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">4.3. Sofia Leopoldina (2008).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">4.5. Vittorio (2010).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">4.6. Isabella (2014).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">5. Dona Carolina Tasso de Saxe-Coburgo e
Bragança (1976). Casada, desde 2006, com
o Senhor Sébastien Delcourt (1972), com a seguinte descendência:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">5.1. Nicoló (2011).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">5.2. Camilla (2013).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">5.3. Paola (2015).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">6. Dom Antonio Tasso de Saxe-Coburgo e
Bragança (1979), casado, em 2004, com Dona Gabrielle, nascida Tardieu de
Maleissye-Melun (1977), da família dos Condes de mesmo nome:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">6.1. Dom Armando (2006).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">6.2. Dom Pedro Antonio (2008).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">6.3. Dona Leopoldina (2011).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">7. Dom Fernando Carlos Tasso de Saxe-Coburgo
(1980-1990).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">8. Dona Maria Aparecida Tasso de Saxe-Coburgo
e Bragança (1985), casada, em 2018, com o Senhor Grégoire Andrieu-Guitrancourt (1980), com a seguinte descendência:<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">8.1. Vittoria </span><span face="arial, helvetica, sans-serif">Andrieu-Guitrancourt</span><span face="arial, helvetica, sans-serif"> (2019).</span><br />
</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Atualmente, Dom Carlos e Dona Walburga residem
na Áustria, no entanto, com os filhos morando em diversos países da Europa e no
Brasil, o casal faz constantes viagens, onde são recebidos por familiares, amigos
e monarquistas.</span></div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 18.6667px;"><br /></span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGsApvnze019Kl3xD0_p6blVYnhN4rHebiXEGxUriJl03u_qqSda94DadFr97h8r9dbzVME0YXHDYQvn88gZhZ8qJlQcHd3HSxi31OH0ZO8Vrx7WeBAGSJ1n2QV6eG53C7kPeUq4VAat6R/s2048/IMG_1411+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1961" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGsApvnze019Kl3xD0_p6blVYnhN4rHebiXEGxUriJl03u_qqSda94DadFr97h8r9dbzVME0YXHDYQvn88gZhZ8qJlQcHd3HSxi31OH0ZO8Vrx7WeBAGSJ1n2QV6eG53C7kPeUq4VAat6R/w383-h400/IMG_1411+%25281%2529.jpg" width="383" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dom Carlos e Dona Walburga em uma das muitas visitas que empreendem ao Brasil </span></div><div class="separator" style="clear: both;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Imagem: Acervo de Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança</span></div></td></tr></tbody></table></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>
</div><div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;">Grande entusiasta e incentivador das boas
ideias, Dom Carlos é um generoso apoiador do <i>Blog Monarquia Já. O</i> blog reitera sua intensa
admiração, respeito e orgulho por Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança
honrar a todos os Brasileiros, igualando-se a seus antepassados, os Imperadores
do Brasil, na sabedoria, nos valores e no amor a pátria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Bibliografia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Lessa, Clado Ribeiro de. O Segundo Ramo da
Casa Imperial e a nossa Marinha de Guerra, in Revista do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro, vol. 211, 1951, p. 118-133 (ISSN 0101-4366)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Bragança, Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e.
A Princesa Dona Leopoldina, in Revista do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro, vol. 243, p.72, 1959. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Bragança, Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e.
O Ramo Brasileiro da Casa de Bragança, in Anais do Museu Histórico Nacional,
Rio de Janeiro, vol. XVIII, 1968<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dicionário Biográfico: Dom Carlos Tasso de
Saxe-Coburgo e Bragança <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">(http://www.ihgb.org.br/dicbio.php?id=00053)
- Instituto Histórico e Geográfico</span><span face=""arial" , sans-serif"> Brasileiro </span><br />
<span face=""arial" , sans-serif"><br /></span>
<span><span face=""arial" , sans-serif" style="font-size: x-large;"><br /></span>
<span face=""arial" , sans-serif" style="font-size: large;">Recomenda-se ainda, a leitura dos seguintes artigos sobre os ilustres membros deste ramo da Família Imperial Brasileira:</span></span><span style="font-size: large;"><br /><br />
</span><h1 style="background-color: white; color: #444444; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; letter-spacing: 0.11em; line-height: 1.3; margin: 10px 0px 23px; padding: 0px; position: relative; text-align: start; text-transform: uppercase; transition: all 0.3s ease 0s;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2017/07/os-170-anos-da-princesa-dona-leopoldina.html" target="_blank">OS 170 ANOS DA PRINCESA DONA LEOPOLDINA</a></span></h1>
<div>
<h1 style="background-color: white; color: #444444; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; letter-spacing: 0.11em; line-height: 1.3; margin: 10px 0px 23px; padding: 0px; position: relative; text-align: start; text-transform: uppercase; transition: all 0.3s ease 0s;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2014/07/80-anos-do-falecimento-do-principe-dom.html" target="_blank">80 ANOS DO FALECIMENTO DO PRÍNCIPE DOM PEDRO AUGUSTO DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA</a></span></h1>
</div>
<div>
<h1 style="background-color: white; color: #444444; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; letter-spacing: 0.11em; line-height: 1.3; margin: 10px 0px 23px; padding: 0px; position: relative; text-align: start; text-transform: uppercase; transition: all 0.3s ease 0s;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2016/01/igreja-de-santo-agostinho-em-coburgo.html" target="_blank">IGREJA DE SANTO AGOSTINHO, EM COBURGO, ALEMANHA, RECEBE TRABALHOS DE RESTAUROS</a></span></h1>
</div>
<div>
<h1 style="background-color: white; color: #444444; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; letter-spacing: 0.11em; line-height: 1.3; margin: 10px 0px 23px; padding: 0px; position: relative; text-align: start; text-transform: uppercase; transition: all 0.3s ease 0s;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2012/11/fotografias-de-dom-carlos-e-dona.html" target="_blank">FOTOGRAFIAS DE DOM CARLOS E DONA WALBURGA EM TREZE TÍLIAS</a></span></h1>
</div>
<div>
<h1 style="background-color: white; color: #444444; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; letter-spacing: 0.11em; line-height: 1.3; margin: 10px 0px 23px; padding: 0px; position: relative; text-align: start; text-transform: uppercase; transition: all 0.3s ease 0s;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2012/06/o-arquivo-bourbon-de-napolis-e-sua.html" target="_blank">O ARQUIVO BOURBON DE NÁPOLIS E SUA HISTÓRIA - DOM CARLOS TASSO CONFERE PALESTRA EM PETRÓPOLIS</a></span></h1>
</div>
<div>
<h1 style="background-color: white; color: #444444; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; letter-spacing: 0.11em; line-height: 1.3; margin: 10px 0px 23px; padding: 0px; position: relative; text-align: start; text-transform: uppercase; transition: all 0.3s ease 0s;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2012/01/rainhas-e-infantas-de-portugal-princesa.html" target="_blank">RAINHAS E INFANTAS DE PORTUGAL: A PRINCESA FLOR DONA MARIA AMÉLIA DE BRAGANÇA</a></span></h1>
</div>
<div>
<h1 style="background-color: white; color: #444444; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; letter-spacing: 0.11em; line-height: 1.3; margin: 10px 0px 23px; padding: 0px; position: relative; text-align: start; text-transform: uppercase; transition: all 0.3s ease 0s;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-size: large;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2015/03/dom-carlos-tasso-de-saxe-coburgo-e.html" target="_blank">DOM CARLOS TASSO DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA CONCEDE ENTREVISTA AO JORNAL LEOPOLDINENSE</a></span></h1><div><h1 style="background-color: white; color: #444444; font-family: "Maven Pro"; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 400; letter-spacing: 0.11em; line-height: 1.3; margin: 10px 0px 23px; padding: 0px; position: relative; text-align: start; text-transform: uppercase; transition: all 0.3s ease 0s;"><a href="https://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com/2016/02/ihgb-publica-resenha-do-professor.html" target="_blank"><span style="font-size: large;">IHGB PÚBLICA RESENHA DO PROFESSOR ANTONIO ALEXANDRE BISPO SOBRE O LIVRO "A INTRIGA", DE DOM CARLOS TASSO DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA</span></a></h1></div>
</div>
</div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-53778165552956509792020-03-18T16:48:00.002-03:002020-03-18T16:49:41.542-03:00Dados biográficos de S.A.I.R., o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghZL_JSM_7E76-vl-C9hzVFhOxO6iPTqNzbG9lJ2lQMNMSX08oPE-3LhBZQlJ5quYYRcz2HieR_yIN8BdXiDAPe5rmCkzIejiYoTfEPhZnR5haZyE6lj-fE2w-E7oX08h52ukR7G5MJlvd/s1600/13.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="1240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghZL_JSM_7E76-vl-C9hzVFhOxO6iPTqNzbG9lJ2lQMNMSX08oPE-3LhBZQlJ5quYYRcz2HieR_yIN8BdXiDAPe5rmCkzIejiYoTfEPhZnR5haZyE6lj-fE2w-E7oX08h52ukR7G5MJlvd/s1600/13.png" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>Dados biográficos de Sua Alteza Imperial e Real, </i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>o Príncipe Senhor Dom Bertrand de Orleans e Bragança, </i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>reconhecido e aclamado pelos monarquistas brasileiros como, </i>de jure, </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">PRÍNCIPE IMPERIAL DO BRASIL</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil é o terceiro dos doze filhos do Príncipe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981). É neto de D. Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921), o Príncipe Perfeito, bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os Imperadores do Brasil, bem como os Reis de Portugal desde o século XVII, pertenceram à dinastia de Bragança, a qual teve sua origem em fins do século XIV, na figura heroica e legendária do Condestável de Portugal, o Santo Dom Nuno Alvares Pereira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por sua Mãe, a Princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, D. Bertrand herdou as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa, remontando ao século IX.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por seu bisavô o Príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra do Paraguai, D. Bertrand descende da Casa Real Francesa, provindo em linha direta de Hugo Capeto e de São Luís IX, o Rei-Cruzado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios e Cruzados, o Príncipe Imperial recebeu uma educação à altura das tradições que encarna.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nasceu em 1941, em Mandelieu, no sul da França. Com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, a Família Imperial ficou retida na França. Logo após o término do conflito D. Bertrand e seus pais puderam retornar para o Brasil. Realizou seus estudos secundários em parte no Estado do Paraná, onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Colégio Santo Inácio, dos padres jesuítas, no Rio de Janeiro. Cursou depois a tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, formando-se como advogado em 1964.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Desde muito jovem recebeu esmerada formação católica, sendo orientado por seu Pai para o gosto pelo estudo doutrinário e a análise dos acontecimentos nacionais e internacionais. Participou com entusiasmo, nos bancos acadêmicos, das pugnas ideológicas que marcaram o Brasil na primeira metade dos anos sessenta. Foi sua formação completada com frequentes viagens à Europa, uma das quais deu-se durante toda a primeira Sessão do Concílio Vaticano II, quando o jovem Príncipe tomou estreito contato com a intelectualidade católica acorrida a Roma para o magno evento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">D. Bertrand vem dedicando sua existência à difusão dos ideais católicos e monárquicos, vistos por ele como facetas distintas e harmônicas de um mesmo ideal. Tornou-se conferencista sempre mais solicitado, impressionando os auditórios não menos pela clareza da exposição que pelo forte efeito de sua personalidade, marcada a fundo pelos princípios que professa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Falou assim muitas vezes para variados públicos de nosso extenso território, participando também de congressos e seminários, atividade depois estendida à maior parte dos países da América do Sul e também aos Estados Unidos e Canadá.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Com a ascensão, em 1981, de seu irmão primogênito D. Luiz à Chefia da Casa Imperial do Brasil, D. Bertrand, que é seu imediato sucessor dinástico, assumiu a direção do Secretariado respectivo, incentivando a atividade dos monarquistas disseminados pelo País e liderando uma campanha nacional para a eliminação da Cláusula Pétrea — dispositivo legal que desde a implantação da República vedava toda atividade e propaganda monárquica — aspiração finalmente acolhida na Constituição promulgada em 1988, a qual ademais convocou o Plebiscito de 1993 para determinar a forma e regime de governo a vigorarem no País.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Coube assim a D. Bertrand a chefia da grande campanha que, sob a orientação do Príncipe D. Luiz, visava conduzir ao voto vitorioso o encoberto sentimento monárquico de um grande número de brasileiros. Isto o levou a uma infatigável atividade de propulsão e coordenação, multiplicando entidades monárquicas por todo o País e viajando ele próprio — ao mesmo tempo que o Chefe da Casa e outros Príncipes seus irmãos — por todo o território nacional, tornando conhecidos de grandes públicos os seus predicados de inteligência, preparo e idealismo. Marcaram essa fase memoráveis confrontos televisivos, nos quais D. Bertrand se sobressaiu ante seus opositores, ora derrotados, ora conquistados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Na verdade, a liberdade de escolha então oferecida aos brasileiros para optar entre Monarquia e República, após 104 anos de vigência desta, foi mais aparente do que real. A irregular antecipação da data fixada para o plebiscito, assim como a regulamentação do horário eleitoral impedindo que tanto D. Luiz como D. Bertrand dele pudessem participar, reduziram enormemente a irradiação que a presença e as propostas de ambos invariavelmente produziam.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nessas condições, os 13% de votos válidos obtidos pelos monarquistas no pleito de 1993 foram considerados pelos observadores como uma sólida base para uma ação de mais longo alento. Essa ação, de cunho cultural e não partidário, se vem desenvolvendo presentemente através da rede de organizações monárquicas que a campanha do Plebiscito deixou estabelecida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em 1990, no contexto da mencionada campanha, D. Bertrand realizou uma tournée de conferências pela Europa: França, Portugal, Espanha, Itália e Áustria foram os países onde se destacou de forma brilhante e obteve consagradora acolhida, tendo-se constituído acontecimento de repercussão nacional sua estadia em Portugal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A partir de então, multiplicaram-se as viagens para palestras e visitas comemorativas a países — além dos mencionados — como Reino Unido, Polônia, Estados Unidos, Argentina, Chile, Uruguai, numa agenda que concorre com múltiplas solicitações do próprio Brasil. Destaca-se, mais recentemente, a prestigiosa visita ao Texas e Louisiana. A Louisiana comemorava oficialmente os 300 anos de presença francesa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por parte dos americanos, a acolhida ao Príncipe Imperial, como descendente do Rei São Luiz IX da França, foi calorosa quando não entusiástica. Terminou sua viagem, durante a qual tomou contato com altos dignitários do Estado de Louisiana, na cidade de Nova Orleans, fundada por seu antepassado Gastão, Duque de Orleans.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Príncipe Imperial orientou e participou ativamente do projeto da Pró Monarquia / Juventude Monárquica Rumo aos 500 anos, o qual, a propósito da comemoração do V Centenário de nosso descobrimento, tinha como objetivo resgatar a história autêntica de nosso País. No desenrolar desse projeto, D. Bertrand proferiu inúmeras palestras, incluindo diversas em instituições de ensino superior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No contexto do mencionado projeto, D. Bertrand viajou a Portugal, onde participou de eventos promovidos conjuntamente pelo movimento monárquico português e pelo brasileiro, sendo de ressaltar as conferências proferidas na Universidade Católica do Porto e no Instituto Superior de Ciências Políticas em Lisboa, sobre o V Centenário.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No tocante a temas em debate no mundo de hoje, D. Bertrand, coerentemente com seu pensamento, se posiciona claramente no campo da propriedade privada, livre iniciativa e respeito ao princípio de subsidiariedade, o qual limita o Estado ao âmbito que lhe toca por sua natureza. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Tendo bem claro que os problemas sociais não são senão reflexo de outros mais profundos, de ordem moral, tem sido um constante defensor da instituição da família, bem como do sagrado direito da vida, sustentando com vigor os ensinamentos da doutrina tradicional da Igreja nessas matérias e opondo-se categoricamente às tendências hedonistas e aos fatores de desagregação hoje tão favorecidos pelos meios de comunicação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Além de sua ação individual em tal sentido, prestigia ele beneméritas instituições que atuam no mesmo campo, como Famiglia Domani, da Itália, de cujo Comitato Internazionale di Patronato é membro, a Fundación Argentina del Mañana, e outras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Visando desmascarar aqueles que buscam no fantasma da fome um pretexto para suas teorias da limitação da natalidade, D. Bertrand tornou-se um entusiasta e propagandista dos avanços técnicos na produção de alimentos, prestigiando com sua presença eventos ligados ao campo, instituições de pesquisa e explorações agrícolas modelares, como aquelas do Nordeste brasileiro onde as plantações irrigadas obtêm — D. Bertrand gosta de repeti-lo — rendimentos superiores aos da mítica Califórnia. Não menor empenho manifesta no incremento da racional exploração dos recursos marítimos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Atento a tudo quanto respeita à soberania nacional, D. Bertrand vem alertando para as influências e iniciativas que afetem, de modo encoberto ou não, nossos direitos sobre a Amazônia. Pela mesma razão o Príncipe Imperial, face a campanhas que visam desacreditar as forças armadas, julga imperioso prestigiar o militar e o policial cumpridores do dever.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dom Bertrand é Coordenador Nacional e Porta-voz do Movimento Paz no Campo. Percorre todo o território nacional fazendo conferências e tomando contato com lideranças rurais em todo o País.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Afeito desde a infância ao campo e ao ar livre, D. Bertrand sempre encontrou tempo para a prática esportiva: equitação, caça, pesca submarina, esqui, foram atividades que em diferentes épocas o atraíram, dedicando-se ele mais ao montanhismo e ao tiro. Piloto civil, é reservista da Força Aérea Brasileira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Além do português, sua língua natal, D. Bertrand é fluente no francês, no castelhano, e no idioma inglês.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">D. Bertrand é Bailio Grã-Cruz da Ordem da Rosa, Grã-Cruz da Ordem de Pedro I e demais Ordens Imperiais do Brasil, Bailio Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon Sicílias e Bailio Grã-Cruz da Soberana Ordem de Malta, tendo recebido as insígnias no Palácio Magistral de Malta, em Roma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com suplementos da biografia oficial extraída do site da Casa Imperial do Brasil, em https://www.monarquia.org.br/.</span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-84341485401283386652020-03-18T16:19:00.003-03:002020-03-18T16:41:27.418-03:00Dados biográficos de S.A.I.R., o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitRNDWJG544np2c3fj44s4BXmAUFdgp6hVr_vauMTsZHyepDfn7lMETrk08CI4zI1B46EFFFDdmY3JYa1LqIowNjQFTZ6VtyB6W0uiTZW3qNhDwEXrPE-9qNMmb0FtxfV-Df9tFMumgy5I/s1600/15.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="1240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitRNDWJG544np2c3fj44s4BXmAUFdgp6hVr_vauMTsZHyepDfn7lMETrk08CI4zI1B46EFFFDdmY3JYa1LqIowNjQFTZ6VtyB6W0uiTZW3qNhDwEXrPE-9qNMmb0FtxfV-Df9tFMumgy5I/s1600/15.png" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><i>Dados biográficos de Sua Alteza Imperial e Real, </i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><i>o Príncipe Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança, </i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><i>Chefe da Casa Imperial do Brasil</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><i>Reconhecido e aclamado pelos monarquistas brasileiros como </i>de jure<i> </i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;">IMPERADOR CONSTITUCIONAL E DEFENSOR PERPÉTUO DO BRASIL</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dom Luiz de Orleans e Bragança - atual Chefe da Casa Imperial do Brasil - é primogênito e herdeiro dinástico do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança (1909-1981).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dom Luiz é neto de Dom Luiz de Orleans e Bragança (1878-1921), cognominado o Príncipe Perfeito, bisneto da Princesa Isabel, a Redentora, e trineto do Imperador Dom Pedro II.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os Imperadores do Brasil, bem como os Reis de Portugal desde o século XVII, descendem de Dom Afonso Henriques (1377-1461), 1º Duque de Bragança, bem como do Condestável de Portugal, Santo Dom Nuno Alvares Pereira (1360-1431), vencedor dos castelhanos nas batalhas de Atoleiros, Aljubarrota e Valverde.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por sua Mãe, a Princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança, Dom Luiz herda as tradições da Família de Wittelsbach, a Casa Real da Baviera, uma das mais antigas da Europa, pois tem sua origem no século IX, e célebre nos campos das artes e da cultura.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por seu bisavô o Príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu, esposo da Princesa Isabel e herói da Guerra de Marrocos e da Guerra do Paraguai, o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil descende da Casa Real Francesa. Com efeito, provém ele em linha direta, por legítima varonia, de Hugo Capeto, que em 987 ascendeu ao trono da França; e de São Luís IX, o Rei-Cruzado que governou a França de 1226 a 1270.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Descendendo de Reis, Santos e Heróis, de Fundadores de Impérios, Cruzados e Artistas, Dom Luiz haveria de receber uma educação à altura das tradições que representa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Foi intenção de seu Pai dar-lhe uma formação moral sólida, baseada nos princípios tradicionais da Santa Igreja. Ao mesmo tempo, desejou que ele tivesse uma cultura geral, um conhecimento em profundidade dos problemas do Brasil e do mundo, e um trato social condizentes com a alta posição que lhe estava destinada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por fim, desejou para seu primogênito o que a antiga Lei de Banimento não permitira para si próprio: uma educação no Brasil, entre brasileiros, e dentro das melhores tradições brasileiras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nascido em Mandelieu (França) em 6 de junho de 1938, foi batizado com o nome de Luiz Gastão Maria José Pio de Orleans e Bragança, na Capela de Mas-Saint-Louis, vila de sua Avó a Princesa D. Maria Pia de Bourbon-Sicílias de Orleans e Bragança, e registrado no Consulado Geral do Brasil em Paris.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Com a deflagração, em 1939, da Segunda Guerra Mundial, a Família Imperial ficou retida na França e impedida de transferir-se para o Brasil. Só após o término do conflito pôde Dom Luiz, então menino de sete anos, ver pela primeira vez a sua terra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Fez os estudos secundários em parte no Paraná, onde seu Pai se instalara como fazendeiro, em parte no Rio de Janeiro, no Colégio Santo Inácio da Companhia de Jesus. Cursou depois o Colégio Universitário, em Paris, e foi concluir seus estudos na Universidade de Munique, onde cursou Química.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Nas horas vagas que lhe proporcionava o rígido curso universitário, e durante os períodos de férias, em que viajou por toda a Europa, aproveitou o jovem Príncipe para tornar mais conhecido o Brasil nos ambientes que frequentava, a saber, os círculos da mais alta nobreza europeia, e os meios universitários alemães, italianos e franceses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Retornando ao Brasil em 1967, passou a residir em São Paulo, onde assumiu a direção do Secretariado de seu Pai, já então residente na sua propriedade rural em Vassouras, no Estado do Rio de Janeiro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Com o falecimento de Dom Pedro Henrique, em 5 de julho de 1981, Dom Luiz ascendeu à condição de Chefe da Casa Imperial do Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A queda da Cláusula Pétrea na Assembleia Constituinte de 1987-1988, - para a qual concorreu Dom Luiz de maneira decisiva, com carta solidamente argumentada aos Senadores e Deputados pedindo a abolição daquele dispositivo discriminatório aos monarquistas - e a consequente convocação de um plebiscito em 1993 para decidir sobre a forma e regime de governo a vigorarem no país, projetaram Dom Luiz para uma situação de destaque que fora negada a seu Pai, primeiramente com a campanha para aquela consulta popular e depois com o cultivo do grande saldo por ela deixado - 13% dos votos válidos (mais do que o eleitorado da maior parte dos partidos políticos, em um pleito ardilosamente antecipado e no qual Dom Luiz, representante natural da forma monárquica de governo, ficou privado do indispensável acesso aos meios televisivos).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Assim, em contato próximo com um grande número de brasileiros, que veem na Casa Imperial uma luz e uma esperança em meio à revolta e confusa situação política, social, cultural e moral dos dias atuais, amargada por sucessivas frustrações proporcionadas por estas ou aquelas figuras ou propostas políticas, Dom Luiz faz sentir que o Brasil encontrará seu seguro caminho na fidelidade aos valores que o fizeram, no tempo do Império, grande e respeitado entre as nações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Dom Luiz tem presidido congressos e eventos de monarquistas realizados em diversas regiões do País, impressionando sempre seus auditórios pela profundidade, clareza e palpitação dos conceitos que emite.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Tem também viajado ao Exterior, proferindo conferências na Europa e nos Estados Unidos para públicos escolhidos e participando de eventos comprometidos com a sustentação dos valores tradicionais, notadamente os promovidos pela associação Noblesse et Tradition, que congrega o escol da nobreza europeia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Falando fluentemente três idiomas - o português, o francês e o alemão - e entendendo ainda o castelhano, o inglês e o italiano, Dom Luiz é senhor de sólida cultura, alicerçada em leituras sérias e prolongadas, especialmente de assuntos históricos e sociológicos, assim como no contato com a realidade viva da nação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Como o Imperador Dom Pedro II, encontra no estudo um verdadeiro prazer. Mas, divergindo neste ponto de seu trisavô, gostou desde cedo da equitação e da caça, tendo mesmo, neste último esporte, conquistado alguns troféus. Nos últimos anos retomou a fotografia, revelando, na precisão das composições e na matização dos detalhes, o veio artístico dos dois ramos familiares. É ainda apreciador de música erudita, especialmente de compositores brasileiros da escola barroca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Católico ardoroso e por isso mesmo infenso a todas as formas de socialismo, atuou desde jovem, com o vivo incentivo de seu Pai, em prol dos princípios fundamentais da Civilização Cristã, atividade esta a que continua a consagrar sua disponibilidade de tempo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">É Grão-Mestre da Ordem de Pedro I, da Ordem da Rosa e das demais Ordens Imperiais brasileiras. É ainda Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real de Bourbon-Sicílias, Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa (Portugal) e Bailio Grã-Cruz de Honra e Devoção da Soberana Ordem de Malta, além de membro-efetivo de diversos institutos culturais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Ultimamente Dom Luiz tem dedicado um pouco do seu tempo à composição de memórias, nas quais vai registrando, a par de suas inúmeras recordações, comentários e juízos acerca dos acontecimentos e transformações que acompanhou em meio século de vida adulta.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;">Com suplementos da biografia oficial extraída do site da Casa Imperial do Brasil, em </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.monarquia.org.br/">https://www.monarquia.org.br/</a>.</span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-75993660143745973082020-03-18T02:12:00.001-03:002020-03-21T17:33:13.436-03:00Imagens que compõem o Blog Monarquia Já <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgHVqhdO-rndemE6DY0iCvdi93QAEC3s5_mW1exQcFc3OjzDDHKn-zxkdOtUKxjL29p4BrNSyIZOJ5QdY4pqV9rwKTcZqaKjr690VSH1zV4oNr_ITgOg242ird80LIYL05vTdOdcUfFq4z/s1600/1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="471" data-original-width="1240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgHVqhdO-rndemE6DY0iCvdi93QAEC3s5_mW1exQcFc3OjzDDHKn-zxkdOtUKxjL29p4BrNSyIZOJ5QdY4pqV9rwKTcZqaKjr690VSH1zV4oNr_ITgOg242ird80LIYL05vTdOdcUfFq4z/s1600/1.png" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-62541714918167084532017-11-06T12:23:00.000-02:002020-03-18T00:59:06.774-03:00Falece a Princesa Dona Isabel de Orleans e Bragança<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Blog Monarquia Já cumpre o doloroso dever de informar aos seus leitores o falecimento de S.A.R., a Princesa Dona Isabel de Orleans e Bragança, irmã do Chefe da Casa Imperial do Brasil e 4a na linha de sucessão ao Trono Imperial. Acompanhe a nota divulgada por Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Senhor Dom Luiz:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span id="goog_752196009"></span><span id="goog_752196010"></span><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNyEwxwhtsm9qfd5ifWJ-T8Ebb61kqh99xuclw2daqZYR-YAOG6cECoc-VDoHIr93OvYxIsDChksIkMhT3uqQXfrnjZClUbaa74IHas7GLxOEQXLIQ6MNx5zrd3s1Ng3iKVtiQmROB0AjI/s1600/pes_355261.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="220" data-original-width="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNyEwxwhtsm9qfd5ifWJ-T8Ebb61kqh99xuclw2daqZYR-YAOG6cECoc-VDoHIr93OvYxIsDChksIkMhT3uqQXfrnjZClUbaa74IHas7GLxOEQXLIQ6MNx5zrd3s1Ng3iKVtiQmROB0AjI/s1600/pes_355261.jpg" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">"O Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, profundamente consternado, comunica, em seu próprio nome, assim como em nome de seus irmãos, respectivos cônjuges, filhos e netos, bem como em nome de todos os demais familiares, o falecimento de sua muito querida irmã, tia e tia-avó, Sua Alteza Real, Dona Isabel de Orleans e Bragança, Princesa do Brasil, Princesa de Orleans e Bragança, que, hoje, 5 de novembro de 2017, no Rio de Janeiro, depois de uma bem realizada existência, aos 73 anos de idade, confortada com os sacramentos da Santa Igreja e a bênção de Sua Santidade, Deus Nosso Senhor teve por bem chamar a Si. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A falecida era a quarta filha do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil até seu falecimento em 1981, e de sua esposa a Princesa Dona Maria Elizabeth da Baviera. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">As exéquias serão realizadas na cidade de Vassouras – RJ no dia 6 de novembro, no Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição: velório a partir das 13 horas e sepultamento no jazigo da Família às 15 horas. A Missa de 7º Dia será celebrada no Rio de Janeiro, na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, em dia e horário a serem definidos."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Rua Itápolis,873 – Pacaembu 01245-000 São Paulo – SP </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">condolencias@monarquia.org.br </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKbpvbdXPqaDJ2mUjoSwi42IFaqoigfqCq0TVAQE2aLilc9SoViGzHmDUc4uepfLEFNg7YQOa49LHwnFfArojeJR18i6nL0xBsPV36lHlHH8CzT-KhPxErkItS0XZkJbQ-0uutzfcLqoze/s1600/SAAIR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="300" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKbpvbdXPqaDJ2mUjoSwi42IFaqoigfqCq0TVAQE2aLilc9SoViGzHmDUc4uepfLEFNg7YQOa49LHwnFfArojeJR18i6nL0xBsPV36lHlHH8CzT-KhPxErkItS0XZkJbQ-0uutzfcLqoze/s400/SAAIR.jpg" width="285" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dona Isabrel com sua mãe, a saudosa Princesa Dona Maria, de jure Imperatriz do Brasil, a quem a falecida Princesa dedicou seus últimos anos no cuidado zeloso de filha dileta e amorosaque sempre foi</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem: Aqruivo da Família Imperial do Brasil</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Blog Monarquia Já une-se a Família Imperial e a todos os brasileiros neste momento de luto e roga a seus leitores orações em sufrágio da alma da falecida Princesa. </span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-84086844333843355412017-09-22T21:07:00.001-03:002020-03-11T00:42:11.355-03:00SBT: DANILO GENTILI RECEBE O PRÍNCIPE DOM BERTRAND NO THE NOITE<h1 style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 22px; margin: 0px 10px; outline: 0px; padding: 0px 0px 4px; text-align: justify; text-transform: uppercase; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;">Ele seria um dos herdeiros caso o Brasil ainda fosse uma monarquia</span></h1>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; margin: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2wsQLF1wdjrjqlf65_tMvIBhfzEV73LeDB9I-do0GilXPkppgMH5d-UgMsmq1lR6U0fSh7BfElcdFUlKs7rOACzSaoNubZf2jHXKqRjibUZQpPG05kqU7IZ81qQKbpbmF2wJqtvj5vFAV/s1600/FB_IMG_1506101959027.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="720" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2wsQLF1wdjrjqlf65_tMvIBhfzEV73LeDB9I-do0GilXPkppgMH5d-UgMsmq1lR6U0fSh7BfElcdFUlKs7rOACzSaoNubZf2jHXKqRjibUZQpPG05kqU7IZ81qQKbpbmF2wJqtvj5vFAV/s400/FB_IMG_1506101959027.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.46px;">Nesta sexta-feira, 22 de setembro, o </span><strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">The Noite </strong><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.46px;">recebe o príncipe imperial </span><strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dom Bertrand</strong><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.46px;">. Trineto do último imperador brasileiro, </span><strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Dom Pedro II</strong><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.46px;">, e bisneto da </span><strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Princesa Isabel</strong><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.46px;">, ele fala na entrevista sobre sua ascendência, seu livro ‘ Psicose Ambientalista - Os Bastidores do Ecoterrorismo ’ e revela as razões de sua luta pelo retorno da </span><strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">monarquia no Brasil</strong><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 12.46px;"> com “ indispensáveis adaptações ao mundo moderno ”. </span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; margin: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; margin: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">“ Os Brasileiros estão começando a se perguntar se a solução não seria voltar a um regime que deu certo no passado. A internet fala sobre isso. Canadá, Austrália, Nova Zelândia são monarquias ”, diz ele, que mostra a Danilo fotos de família e brinca com o apresentador, dizendo que ele poderia receber um título de barão ou visconde. “ O povo é bom, o país é rico, muita área cultivável. Um quarto do planeta é alimentado pelo Brasil. Temos problemas políticos, mas existe um Brasil real ”, afirma Dom Bertrand, cujo nome completo é <strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Bertrand Maria José Pio Januário Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança</strong>.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; margin: 10px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 10px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-size: 20.88px;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span></strong><br />
<div style="text-align: justify;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">The Noite com Danilo Gentili</strong></span></strong></div>
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></strong>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Segunda a sexta, à meia-noite</strong></span></strong></div>
<strong style="border: 0px; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 12.46px; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">
</span></strong>Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-36707187698042169902017-07-16T17:34:00.000-03:002020-03-11T00:42:32.181-03:00Os 170 anos da Princesa Dona Leopoldina <div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Celebrando os 170 anos de nascimento da Princesa Dona Leopoldina, Princesa brasileira e Duquesa de Saxe, bem como os 86 anos de seu bisneto, Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, o Blog Monarquia Já pública um artigo de autoria de Gustavo Barroso, sobre a bela e virtuosa segunda filha do Imperador Dom Pedro II: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A SEGUNDA FILHA DE D. PEDRO II </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Por Gustavo Barrosso</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN-STaasKpxLxoiYTR7Rl-bK3e62-1qmLUQfHgG83kYj2KYfAKzkvMBPJh41GTj7i-pPD4xKLk1L4qy9rHPGrbwZlqAhdbp4jE9Ceo8oHFU7bRZHGG-YHYY7p6XENPdYhQhqHqT4IgZeyE/s1600/Leo+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1291" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN-STaasKpxLxoiYTR7Rl-bK3e62-1qmLUQfHgG83kYj2KYfAKzkvMBPJh41GTj7i-pPD4xKLk1L4qy9rHPGrbwZlqAhdbp4jE9Ceo8oHFU7bRZHGG-YHYY7p6XENPdYhQhqHqT4IgZeyE/s320/Leo+%25281%2529.jpg" width="258" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dona Lepoldina e Dona Isabel em pintura inédita e nunca divulgada. O quadro pertence a coleção privada de membros da Família Imperial do Brasil</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Em documento de sua autoria, a Princesa D. Isabel a Redentora, - filha mais velha de D. Pedro II, diz o seguinte: "A 2 de dezembro de 1864, chegavam ao Rio o Conde d'Eu e o Duque de Saxe. Meu pai desejava essa viagem, tendo em mira nossos casamentos. Pensava-se no Conde d'Eu para minha irmã e no Duque de Saxe para mim. Deus e nossos corações decidiram diferentemente, e a 15 de outubro de 1864 tinha eu a felicidade de desposar o Conde d'Eu..." Por essa confissão, mais uma vez se verifica que o homem põe e Deus dispõe, como bem diz o povo, juiz de multimilenar sabedoria. O coração das princesas, imperiais desviou desta sorte o curso dos arranjos políticos e o Duque de Saxe, ao invés de Príncipe Consorte da herdeira do trono do Brasil, se tornou marido da segunda filha do Imperador. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Era esta D. Leopoldina, nascida no Rio de Janeiro a 13 de julho de 1847, então com 17 anos de idade, de beleza comparável à de D. Francisca, Princesa de Joinville, sua tia e madrinha, e à de D. Amélia de Beauharnais, neta de Josefina Bonaparte e segunda mulher de D. Pedro I. A projeção histórica de D. Isabel, três vezes Regente do Império, herdeira da coroa e libertadora dos escravos sombreou a figura de sua irmã mais moça, cujo destino foi menos brilhante em sua curta trajetória pelo mundo. Mas a formosura, o recato, a simplicidade, a discrição e a graça da segunda filha de D. Pedro II tornam a sua figura extraordinariamente simpática aos que estudam a vida e os atos das pessoas da Casa Imperial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Seu marido, Luís Augusto de Saxe Coburgo Gotha, Duque de Saxe, pertencente à mais ilustre casa que dera e ainda daria príncipes consortes e soberanos para vários tronos europeus, irmão do futuro czar dos búlgaros, sobrinho de D. Fernando, marido de D. Maria II de Portugal,primo do Rei Leopoldo da Bélgica e do Príncipe Alberto, esposo da Rainha Vitória da Inglaterra, nascera no Castelo d'Eu, em França, em 9 de outubro de 1845. Era, portanto, somente dois anos mais velho do que sua mulher. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Os casamentos das filhas de D. Pedro II, celebrados ambos sendo Ministro do Império o Conselheiro José Liberato Barroso, realizaram-se em datas diversas. O de D. Isabel com o Conde d'Eu, como já ficou dito, a 15 de outubro de 1864. O de D. Leopoldina com o Duque de Saxe, a 15 de dezembro do mesmo ano. O primeiro foi nomeado marechal do Exército brasileiro; o segundo, almirante da Esquadra Imperial. Os dois estiveram presentes à rendição de Uruguaiana e o Conde d'Eu foi o comandante-chefe de nossas forças vitoriosas no último período da campanha do Paraguai. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Do consórcio da filha segunda de D. Pedro II com o Duque de Saxe nasceu a 19 de março de 1866 no Rio de Janeiro o Príncipe D. Pedro de Alcântara Augusto Luís Maria Miguel Gabriel Rafael Gonzaga. conhecido na nossa História simplesmente como D. Pedro Augusto, neto preferido do Imperador e da Imperatriz, pela inteligência, amor ao estudo e dedicação aos avós que o educaram. Pouca gente sabe que durante nove anos, de 1866 a 1875, isto é, até nascer D. Pedro de Alcântara, filho primogênito de D. Isabel e do Conde d'Eu, de acordo com a Constituição do Império, foi D. Pedro Augusto considerado herdeiro presuntivo da coroa. Vale dizer que, se nesse espaço de tempo falecessem D. Pedro II e D. Isabel, ao trono imperial do Brasil subiria um representante da velha e nobre casa de Saxe Coburgo Gotha. É corrente ter havido até certo movimento de opinião nas rodas do Paço de S. Cristóvão e nos círculos políticos favorável à apresentação às Câmaras duma emenda constitucional regulando a sucessão da coroa a favor do neto mais velho do Imperador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Chamou-se o segundo filho de D. Leopoldina e do Duque de Saxe, D. Augusto Leopoldo, tendo nascido no Rio de Janeiro a 6 de dezembro de 1867. Era arrebatado de gênio e dado a conquistas amorosas como seu bisavô D. Pedro 1. Casou em 1904 com D. Carolina, Arquiduquesa da Áustria, e teve oito filhos. Ainda no Rio, a 21 de maio de 1869, nasceu o terceiro filho do casal, D. José Fernando, que faleceu solteiro em 1888. Já o quarto filho, D. Luís Gastão, nasceu no Castelo de Ebenthal a 14 de setembro de 1870, veio ao Brasil e casou duas vezes, a primeira com a Princesa Matilde da Baviera, a segunda com a Condessa Maria Ana de Trauttmansdorf-Weinsberg. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Como se vê, a segunda filha do Imperador e seu esposo retiraram-se para a Europa em 1870 e ali em breve D. Leopoldina se extinguiria, vítima dum ataque de tifo, que a levou para o túmulo no Castelo de Ebenthal, a 7 de fevereiro de 1871. Tinha somente 24 anos de idade. É compreensível, pois, a afeição que D. Pedro II e D. Teresa Cristina dedicaram ao Príncipe D. Pedro Augusto, que representava a filha morta em plena mocidade e que correspondia plenamente pela sua formação mental e seu caráter a esse sentimento de seus avós. Uma anedota relatada por Múcio Teixeira pinta, como zelava D. Pedro II pela educação moral do seu neto. Tendo ido D. Pedro Augusto a um baile na casa duma fidalga, no Rio Comprido, dele somente voltou alta madrugada. Ao entrar no seu aposento do Paço de S. Cristóvão, deparou com espanto o Imperador deitado em sua cama, lendo à luz duma vela o D. Quixote. D. Pedro 11 levantou-se à sua chegada e disse- lhe risonho: "- Filho, a cama dum rapaz solteiro não deve ficar abandonada a noite inteira. Vi-a tão solitária que lhe vim fazer companhia. Peço-te apenas que me não obrigues a repetir esta noitada, porque os velhos não devem alterar seus hábitos e só tu me obrigarias a isto." </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A lição serviu e nunca mais o jovem Príncipe passou uma noite fora de casa. Esse rapaz educado tão nobre e severamente foi quem mais sofreu o golpe desfechado sobre o velho Imperador a 15 de novembro de 1889. O choque sofrido nessa ocasião abalou de tal modo D. Pedro Augusto, feriu-o tão profundamente que chegou na Europa com o juízo afetado. Depois de cuidadoso tratamento, melhorou consideravelmente. Em vias de pleno restabelecimento, a morte do avô exilado em Paris causou-lhe tamanha mágoa que a insanidade voltou. Então, foi internado no Hospício de Tulln, na Baixa Áustria, onde veio a falecer a 7 de julho de 1934. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Seu irmão D. Augusto Leopoldo, marido da Arquiduquesa Carolina da Áustria, serviu, sem perder os direitos de cidadão brasileiro, por decisão do Imperador Francisco José, na Marinha austríaca, tendo feito brilhante exame de admissão, graças ao curso que tirara na Marinha do Brasil. De sua correspondência mantida no decurso de longos anos com amigos brasileiros, sobretudo os Barões da Estrela e de Maia Monteiro, se vê que nunca se pôde acostumar de todo à vida da Europa e constantemente carpia saudades de sua pátria. Quando revogado o banimento da Família Imperial pelo Presidente Epitácio Pessoa, pretendia D. Augusto Leopoldo vir ao Brasil; mas o destino não lhe permitiu a satisfação dessa vontade: faleceu a 11 de agosto de 1922 no Castelo de Schladming. A única pessoa da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha Bragança, formada pelo casamento da segunda filha de D. Pedro li, que pisou terras do Brasil depois do exílio da Família Imperial foi D. Teresa Cristina Maria, sua filha, em companhia de seu esposo, no ano de 1938. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">D. Leopoldina e seu marido, enquanto viveram no Brasil, ocuparam o Palácio denominado do Duque de Saxe, que ficava ao pé da Quinta da Boavista, num parque limitado dum lado pela atual Rua General Canabarro e do outro pela Central do Brasil, terrenos cortados atualmente pela Avenida Maracanã. Nesse palácio, morou após a partida dos pais para a Europa, quando se tornou homem, o Príncipe D. Pedro Augusto. Restaurou-o com o maior gosto, mobiliou-o com alfaias de valor trazidas da Alemanha e ali deu recepções e banquetes que fizeram época. Com a proclamação da República, essas relíquias foram dispersadas em apressado leilão, a casa entregue ao Ministério da Guerra e por fim destruída para dar lugar a novas construções. Do Palácio do Duque de Saxe restam somente hoje dois dunquerques com altos espelhos brasonados e dourados, felizmente recolhidos ao Museu Histórico Nacional. Suas faces, inúmeras vezes, nos bons tempos idos, refletiram a face pensativa do jovem D. Pedro Augusto, destinado à loucura, e a peregrina beleza da segunda filha de D. Pedro II, D. Leopoldina Teresa Francisca Carolina de Bourbon Bragança e Saxe-Coburgo-Gotha, destinada a uma morte prematura longe da família e da pátria. Suave e graciosa figura, cheia de beleza, de virtude e de modéstia, que as circunstâncias da vida levaram para longe do país natal como folha que o vento açoita. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O autor, Gustavo Barrosso (1888 - 1959), foi um professor, advogado, escritor, cronista, museologo, romancista brasileiro. Intelectual de renome, foi fundador e primeiro diretor do Museu Histórico Nacional, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras e de vários institutos e agremiaçoes relacionadas a história, ciência e artes, muitas das quais internacionais. Por sua importância, Gustavo Barrosso foi destuinguido com altas comendas na Europa. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhidx8ZPZJX_wktpzH9kJe4r85Af0lwrjLk9k7IWKrDG-cAjWF66G3EjImyzpoQcQa6HPRBdnnB93ErHiqD98LCvuQuymFQ2e-IBnHiMASJ7_hs7wQZ6mCzdzQI5Dzo4TBKIcJG4AwaUf68/s1600/Conte-algo-que-nao-sei.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="550" data-original-width="1265" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhidx8ZPZJX_wktpzH9kJe4r85Af0lwrjLk9k7IWKrDG-cAjWF66G3EjImyzpoQcQa6HPRBdnnB93ErHiqD98LCvuQuymFQ2e-IBnHiMASJ7_hs7wQZ6mCzdzQI5Dzo4TBKIcJG4AwaUf68/s400/Conte-algo-que-nao-sei.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, bisneto de Dona Leopoldina, dos brasileiros que mais conhecem a história e amam o Brasil </span></div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue;"><b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No ano em que se comemora o 170º ano do nascimento da Princesa Dona Leopoldina, o Blog Monarquia Já rende homenagens a Duquesa de Saxe, que pela sua importancia e distinção, merece ser para sempre lembrada. A seu descedente direto, Dom Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, que no passado dia 16 de julho completou 86 anos, a edição parabeniza, reforçando a admiração, dedicação e fidelidade a sua figura e a este Ramo da Família Imperial</span>. </b></span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-42473589375945860732017-04-19T21:13:00.000-03:002017-04-23T21:37:47.323-03:00Monarquia brasileira repercute na Itália<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">EXCLUSIVO: Bandeira Imperial Brasileira é hasteada permanentemente em Roma, na Itália.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">No último dia 21 de março, a bandeira Imperial Brasileira foi hasteada em caráter permanente no Instituto Nacional pela Guarda de Honra dos Túmulos Reais da Família de Savóia, na capital italiana. O prestigioso fato se deu por iniciativa do advogado e destacado monarquista Dr. Eduardo Tozzini, que sendo investido como guarda de honra desta instituição, na qualidade de fiel monarquista brasileiro, portava sua bandeira Imperial. Elogiado pelo alto dignatário, o Comandante italiano Dr. Ugo D'Atri, Dr. Tozzini ofereceu o estandarte ao Instituto, sendo entusiasticamente aceito e passando a ser hasteado de forma definitiva na sede de Roma. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8xjykGXk92cHmoG2Dgn4I57woxMJRMeNhrd5njrs4G-abMU5ucQ6PmDspqBuZ7hAoADtYKDIcG2oiRciL9dwcDwBWZRzjA_Sm6r_rVOdmdta1dhVKuoLC6rn4GQ5L0YABwp1jZcxQxSS2/s1600/Screenshots_2017-04-20-01-01-08.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8xjykGXk92cHmoG2Dgn4I57woxMJRMeNhrd5njrs4G-abMU5ucQ6PmDspqBuZ7hAoADtYKDIcG2oiRciL9dwcDwBWZRzjA_Sm6r_rVOdmdta1dhVKuoLC6rn4GQ5L0YABwp1jZcxQxSS2/s400/Screenshots_2017-04-20-01-01-08.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na imagem, da esquerda para direita, o Comandante Dr. Ugo D’Atri e Eduardo </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tozzini</span>, d<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">o Brasil</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem: Blog Monarquia Já</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Instituto Nacional pela Guarda de Honra dos Túmulos Reais da Família de Savóia, no Pantheon, em Roma, que recebeu o Dr. Eduardo Tozzini, é ligado ao Ministério da Defesa daquele país e tem a finalidade de manter viva a memória ligada à Casa de Savóia e as tradições militares italianas. Atualmente é a mais antiga associação combatentística e de arma existente na Itália e o mais antigo instituto monarquista, criado em 1878 sob aprovação de Sua Majestade, o Rei Umberto I de Savóia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIUEG8bjRK5dQAygLBN4Db_XE-xHpQxEGYKvQk6-UYbFrmTca9d8qTpzljUZ_evs0zvv6uXjxCc7qShnybefXMlvMD0UAvOm8Qx7RM2TIgTGNV4_AeTNPdGaqYpKDRYsdxlVEhzf00rVk/s1600/Screenshots_2017-04-20-01-02-02.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIUEG8bjRK5dQAygLBN4Db_XE-xHpQxEGYKvQk6-UYbFrmTca9d8qTpzljUZ_evs0zvv6uXjxCc7qShnybefXMlvMD0UAvOm8Qx7RM2TIgTGNV4_AeTNPdGaqYpKDRYsdxlVEhzf00rVk/s400/Screenshots_2017-04-20-01-02-02.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dr. Ugo D'Atri, Dra. Soraya Lebbos e o Dr. Eduardo Tozzini com a Bandeira Imperial</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem: Blog Monarquia Já</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio_WfmKhmkX-EJ7NdpIvm8g-_8ibMKe2wW4AlcUxEtowfzycbWR0vnxIW43MvVrYfrF5dH8UJm3N8KM7R9t4bKWrUsKmHRNt9XVt7fkFjBUW07RKzCUx5ReeVjK9NbN7cUAXfK30QDGY7T/s1600/Screenshots_2017-04-24-01-16-22.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio_WfmKhmkX-EJ7NdpIvm8g-_8ibMKe2wW4AlcUxEtowfzycbWR0vnxIW43MvVrYfrF5dH8UJm3N8KM7R9t4bKWrUsKmHRNt9XVt7fkFjBUW07RKzCUx5ReeVjK9NbN7cUAXfK30QDGY7T/s400/Screenshots_2017-04-24-01-16-22.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na imagem acima, da esquerda para direita, o Comandante Dr. Ugo D’Atri, a Secretária do Instituto Nacional da Guarda de Honra dos Túmulos Reais do Pantheon e Dama da Ordem do Mérito da Casa de Savóia, Sra. Maria Letizia Giovannini, a advogada Soraya Lebbos e o advogado Eduardo Tozzini, do Brasil</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem: Blog Monarquia Já</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLNQus5umeWWcnY7fGDxs4jT6ChKZB4mn-SwGNx8H2y4I1_tikz8NlJyrvk_ShrVXPQJDUI8Pex1xk7q_zD8TEguK2N8gLixlFJ7LlRNzCMKUDKAmTDa8Fd-rI3y6_PuxOYkJjN8RlAukA/s1600/Screenshots_2017-04-20-01-02-41.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLNQus5umeWWcnY7fGDxs4jT6ChKZB4mn-SwGNx8H2y4I1_tikz8NlJyrvk_ShrVXPQJDUI8Pex1xk7q_zD8TEguK2N8gLixlFJ7LlRNzCMKUDKAmTDa8Fd-rI3y6_PuxOYkJjN8RlAukA/s400/Screenshots_2017-04-20-01-02-41.png" width="400" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Dr. Eduardo Tozzini, monarquista itálo-brasileiro, admitido como guarda de honra dos Túmulos dos Reis da Casa de Savóia</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem: Blog Monarquia Já</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O Dr. Eduardo Tozzini, natural de Londrina, no estado do Paraná, contribui de forma voluntária para a causa monárquica nacional, participando e palestrando em Encontros Monárquicos nacionais e representando a Frente Dom Pedro II, tradicional órgão paranaense, em eventos pelo mundo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">A divulgação da causa monárquica brasileira na Itália, com o hasteamento oficial da Bandeira Imperial do Brasil, representa uma grande conquista e inédita divulgação do crescente e promissor Movimento Monárquico Brasileiro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O fato foi noticiado pelo <a href="https://www.dire.it/18-03-2017/111456-tanta-voglia-re-monarchici-pensano-alle-urne/" target="_blank">DIRE - Agenzia di Satmpa Nacionale</a>, da Itália.</span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-50167009716712368752017-01-05T01:37:00.000-02:002020-03-11T00:43:01.301-03:00O batizado do Conde Lorenz de Stolberg-Stolberg <div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Ainda em 2016, no mais belo e tradicional
templo católico da Bélgica, a Igreja de Notre Dame du Sablon, em Bruxelas, o
sobrinho-neto do Chefe da Casa Imperial do Brasil foi batizado. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuEkCGnL2OvRNONLt1MKiNOtBJcK1XS9iYNEnya8AnDkS4oHB_D9JpGSvYjb0zjqkFhsNpQrDpBH7neCx73zS4sz2s_2OU6n2XdFdr3HYvVRt6kUEfEcSla7MFsQt_U8IraJv178q1xsbV/s1600/Notre-Dame-du-Sablon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuEkCGnL2OvRNONLt1MKiNOtBJcK1XS9iYNEnya8AnDkS4oHB_D9JpGSvYjb0zjqkFhsNpQrDpBH7neCx73zS4sz2s_2OU6n2XdFdr3HYvVRt6kUEfEcSla7MFsQt_U8IraJv178q1xsbV/s400/Notre-Dame-du-Sablon.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Igreja de Notre Dame du Sablon, em Bruxelas. Em um de seus vitrais pode-se ver o brasão da Família dos Condes de Stolberg-Stolberg</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem: divulgação </span></div>
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">O Conde Lorenz, segundo filho do Conde
Alexander de Stolberg-Stolberg e de sua esposa, a Condessa Dona Isabel, nascida
Princesa de Orleans e Bragança, recebeu este nome (em português Lourenço) em
honra de São Lourenço Justiniano (1381 - 1456), Patriarca de Veneza, grande
exemplo das virtudes e de serviço ao Nosso Senhor, cuja memoria litúrgica, no
calendário tridentino, celebra-se em 5 de setembro, data do nascimento do
pequeno Conde. Seu nome completo de batismo é Lorenz Joseph Christian Vincenz
Diniz Michael Maria. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpwZ7mdtJUGC1utwh-mQYfMwA8S1QPAe5z0GCB1iuIKDauOB5A_FPg0vzO8cnNhkDip-JnKxl5pzwAHumpEDkpHjWm1U9A9Z-XSanRe-VACszjhYR3I4ASMohbuIJa9bPvcpajrXH0Sv-S/s1600/IMG-20161226-WA0024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpwZ7mdtJUGC1utwh-mQYfMwA8S1QPAe5z0GCB1iuIKDauOB5A_FPg0vzO8cnNhkDip-JnKxl5pzwAHumpEDkpHjWm1U9A9Z-XSanRe-VACszjhYR3I4ASMohbuIJa9bPvcpajrXH0Sv-S/s400/IMG-20161226-WA0024.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Padre Alessandro de Bourbon - Duas Sicílias celebra o batizado do Conde Lorenz de Stolberg-Stolberg </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem: Blog Monarquia Já </span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioFCUS0ZwQujPKyK5XIXmQuswnyGDaqwtniudbVBgJMVwzo5dtFpOiXyD0MCFkhOdqT0bSH1LvEn6vVAtW2n7FnZFxWeKvXiUpmCNF0bQytr77uEjoNKIp-qhArs7M3UQdMQ7dRR-1MG1u/s1600/IMG-20161226-WA0025.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioFCUS0ZwQujPKyK5XIXmQuswnyGDaqwtniudbVBgJMVwzo5dtFpOiXyD0MCFkhOdqT0bSH1LvEn6vVAtW2n7FnZFxWeKvXiUpmCNF0bQytr77uEjoNKIp-qhArs7M3UQdMQ7dRR-1MG1u/s400/IMG-20161226-WA0025.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na pia batismal, os padrinhos, S.A.R., a Princesa Dona Maria da Gloria de Orleans e Bragança e S.A.I., o Conde Maximilian de Stolberg-Stolberg, junto de toda a assistência, comprometem-se durante o primeiro sacramento do pequeno Conde </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Imagem: Blog Monarquia Já</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Foi madrinha, sua tia – irmã de sua mãe, a Princesa
Dona Maria da Gloria de Orleans e Bragança, e padrinho, seu tio – irmão de seu
pai, o Conde Maximilian de Stolberg-Stolberg. Para a cerimônia, celebrada no
rito tradicional, foi composto livreto próprio que
na capa ostentava os brasões do Império do Brasil e da Família Stolberg-Stolberg.
Oficiou a celebração o Padre Alessandro de Bourbon - Duas Sicílias, primo de
Dona Isabel. Cerca de 70 pessoas, dentre os quais membros da Família Imperial brasileira,
a Família dos Príncipes de Ligne e os Conde de Stolberg-Stolberg assistiram ao
primeiro sacramento do Conde Lorenz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">O pequeno Conde Lorenz é neto, através de sua
mãe, do Príncipe Dom Fernando e da Princesa Dona Maria da Graça de Orleans e
Bragança, sendo, portanto, o 18º bisneto do Príncipe Dom Pedro Henrique de
Orleans e Bragança (1909 - 1981), Chefe da Casa Imperial do Brasil (1922 -
1981) e da Princesa Dona Maria de Orleans e Bragança (1914 - 2011), nascida
Princesa da Baviera. Por seu pai, o Conde Lorenz é neto dos Condes Franz Joseph
e Jacqueline de Stolberg-Stolberg, de Casa de antiga e prestigiada nobreza da
Europa, tendo antepassados que já permeavam a história desde 1200. <o:p></o:p></span></div>
Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7747957982974152123.post-42925799095547694052016-12-29T23:09:00.001-02:002016-12-29T23:09:42.844-02:00 COLUNA OPINIÃO: Coincidência ou Manipulação Coletiva? <div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Na coluna OPINIÃO, o Blog Monarquia Já pública
o artigo do monarquista gaúcho Edenilson Luiz da Gama, sobre um importante tema,
a manipulação coletiva sobre a Monarquia no Brasil. Acompanhe:<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 14pt; text-align: justify;">COLUNA OPINIÃO: Coincidência ou Manipulação Coletiva?</span></div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Por Edenilson Luiz da Gama¹ <span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">A Rede Globo já começou a gravar a sua
próxima trama das seis, "Novo Mundo". Nela, o casal protagonista Anna
Millman (Isabelle Drummond) e Joaquim Martinho (Chay Suede) embarcam na
comitiva da Imperatriz Dona Leopoldina (Letícia Colin), quando de sua vinda ao
Brasil para casar-se com Dom Pedro I (Caio Castro). A trama misturará a
aventura do jovem casal à eventos e personagens reais da história brasileira,
como o Rei Dom João VI (Leo Jaime), a Rainha Dona Carlota Joaquina (Giulia Gam)
e José Bonifácio (Felipe Camargo).<o:p></o:p></span></div>
</div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4srXwGuO9Md_ADKPYWM0ZX9bFII7BAaQWqhzw8GClFSMVhkovOTMYMFVA-u7B-5wlcIf1C9rdl4Bw5LxUxSLua2QVqDux66uH6XLYdueIb8Vl9thKSTZ6ElCQZ1k_Jv4K7PiWitZZiavA/s1600/Joaquim+Martinho+e+Anna+Millman+ser%25C3%25A3o+interpretados+por+Chay+Suede+e+Isabelle+Drummond%253B++Foto+Produ%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+figurino%253B+Arte+Fabr%25C3%25ADcio+Bianchi+Gshow.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4srXwGuO9Md_ADKPYWM0ZX9bFII7BAaQWqhzw8GClFSMVhkovOTMYMFVA-u7B-5wlcIf1C9rdl4Bw5LxUxSLua2QVqDux66uH6XLYdueIb8Vl9thKSTZ6ElCQZ1k_Jv4K7PiWitZZiavA/s320/Joaquim+Martinho+e+Anna+Millman+ser%25C3%25A3o+interpretados+por+Chay+Suede+e+Isabelle+Drummond%253B++Foto+Produ%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+figurino%253B+Arte+Fabr%25C3%25ADcio+Bianchi+Gshow.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Mais um deserviço da Rede Globo. Joaquim Martinho e Anna Millman serão
interpretados por Chay Suede e Isabelle Drummond <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">Imagem: Fabrício Bianchi Gshow<span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><br /></span></div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Mas porque estou falando sobre isso e o que
as imagens têm a ver com o assunto? Explico.<o:p></o:p></span></div>
</div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">É fato mais que provado que quem modela o
imaginário coletivo, modela o horizonte de consciência das pessoas, e quem
modela o horizonte de consciência, estabelece a maneira como certos assuntos
serão pensados, discutidos e percebidos pela opinião pública.<o:p></o:p></span></div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Por essa razão, os engenheiros sociais sempre
focaram suas ações na cultura e linguagem, tratando a política imediata apenas
como uma necessidade secundária, uma espécie de "controle de danos",
enquanto a verdadeira tomada de poder iria se sedimentando através da propaganda
e da manipulação de símbolos. Prova disso, é que uma das principais medidas
tomadas por Hitler, após conquistar o poder, foi a criação do Ministério do <i>Reich</i>, que tinha como umas das principais
divisões um departamento de propaganda, para esclarecimento popular, que, sob o
comando de Joseph Goebbels, tinha como missão transmitir a doutrina nazista
através de filmes, teatro, obras de arte, música, livros, etc.<o:p></o:p></span></div>
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<br /></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Pois bem, de uns tempos pra cá, devido ao
caos político que vivemos, a ideia de uma restauração monárquica no Brasil têm
saído de círculos fechados e tomado cada vez mais espaço nas redes sociais.
Cenário impensável há 10 anos. Hoje colunistas da grande mídia e deputados já
se posicionam abertamente em favor da Monarquia, o Príncipe Dom Bertrand de
Orleans e Bragança é entrevistado em programa de rádios e televisão, dentro os
quais o da Rede TV, e Dom Luiz Philippe de Orleans e Bragança - sobrinho de Dom
Bertrand e um dos principais líderes dos movimentos civis pró-impeachment -
alcança público cada vez maior, seja por sua atuação na militância, seja pela
presença em jornais e programas populares, como o “Pânico” da Jovem Pam.<o:p></o:p></span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Nesse cenário de modesto, mas constante,
crescimento da proposta monárquica, coincidentemente, as duas maiores emissoras
do país iniciam projetos televisivos desenhados sob o pano de fundo da Monarquia
- "Novo mundo", na Globo, e "Belaventura", na Record, que
também pretende trazer este tema. <o:p></o:p></span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Como sou da opinião de que nada é mais raro
que a coincidência e que esses projetos certamente produzirão efeitos sobre a
percepção das pessoas acerca desse movimento político nascente, logo me pus
atento. Não que o imaginário sobre a Monarquia precise ser mais manchado
através da manipulação suja. O brasileiro já aprende desde a infância que a Monarquia
era um atraso, que Dom João VI era um gordo, comedor de coxas de frango (graças
ao filme de Carla Camurati reproduzido em todas as escolas do país), que a
Família Imperial vivia no luxo enquanto escravizava os negros, que a república
libertou o Brasil, etc. Em suma, uma versão completamente mentirosa da
realidade, nascida pela aplicação ao período monárquico da boa e velha luta de
classes marxista, uma visão compartilhada por 99% dos nosso historiadores e
imposta às pessoas via sistema educacional e cultural.<o:p></o:p></span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Mas, como dizia, quando soube destes
projetos, graças ao meu amigo Taiguara, uma luz de perigo acendeu na minha
cabeça. Dado o alcance e capacidade de influência, achei por bem fazer uma
rápida pesquisa sobre quem eram e o que pensavam os autores da trama da Globo.
Eis o que achei:<o:p></o:p></span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">- Alessandro Marson: a tomar por suas redes
sociais, embora seja de Campinas, é o típico Carioca que "Fecha com
Freixo". Elogia artigos de "Frei" Beto e Gregório Duvivier,
milita em favor da causa LGBT, é admirador do glorioso Jean Wyllys, coloca foto
de capa em Homenagem à Luciana Genro, e, como não poderia deixar de ser,
abomina o "fascista" Jair Bolsonaro.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">- Thereza Falcão: defende a democrática ideia
de que líderes religiosos não devem se candidatar - como se a religião
transformasse o indivíduo em um cidadão de segunda classe, sem direitos
políticos. Também "Fecha com Freixo" e é uma entusiasta e defensora
de Jean Wyllys, grita #ForaTemer junto com Caetano Veloso e, como não poderia
deixar de ser, abomina o "fascista" Jair Bolsonaro.<o:p></o:p></span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Agora me digam: qual visão sobre o período
monárquico terão dois socialistas desse naipe, admiradores do PSOL e de figuras
como Jean Wyllys, que mostram professar toda a agenda cultural esquerdista que
devastou o país?<o:p></o:p></span></div>
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<br /></div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Não sei a opinião dos leitores, mas eu
arriscaria dizer que essa novela será um exercício de manipulação ideológica,
pura e simples. A verdade histórica será deixada de lado e será feito todo o
possível para inocular nos telespectadores - gente que talvez nunca tenha
acesso à história senão por meio de novelas e filmes - uma visão completamente
deturpada da Monarquia, seus personagens, sua importância e seu significado
para o passado e futuro do país.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 14.0pt;">Esse projeto não será uma novela, será uma
vacina contra a Monarquia no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
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<span style="font-family: "arial" , sans-serif;">¹ O autor é militante, monarquista gaúcho da
cidade de Erechim, tem 44 anos e atua na área da Segurança Privada.</span></div>
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Blog Monarquia Jáhttp://www.blogger.com/profile/02044987383389204236noreply@blogger.com4