República fracassada
Marcha contra a corrupção tem terceira edição neste feriado
Dia da proclamação da República será marcado por manifestações em todo País. Veja onde acontecerão as marchas
Manifestantes realizam nesta terça-feira diversas marchas contra a corrupção em mais de 30 cidades do Brasil. Os organizadores pretendem repetir os protestos realizados em 7 de setembro e 12 de outubro, quando levaram mais de 20 mil pessoas às ruas, e mobilizar a população na luta pela constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, pelo voto aberto no Congresso, pelo fim da impunidade, entre outras reivindicações.
Assim como nas edições passadas, as marchas de hoje foram organizadas principalmente por meio das redes sociais na internet, como Twitter, Orkut e Facebook, e contam com o apoio de diversas entidades e organizações. Entre os principais apoiadores estão a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Edições anteriores da marcha:
7 de setembro: Em Brasília, estudantes lavam o Congresso
12 de outubro: Manifestantes cantam Legião e Chico Buarque
Neste feriado prolongado de 15 de novembro, quando se comemora a proclamação da República, os protestos são criativos. Em São Paulo, os organizadores realizaram ontem uma vigília em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde acenderam 5 mil velas. No Rio, um varal será estendido na Cinelândia. No varal, serão penduradas reportagens sobre corrupção no governo e outros órgãos públicos, além de cuecas com dinheiro e cartazes.
Veja abaixo onde acontecerá a marcha na sua cidade:
Alagoas
- Maceió: Concentração: antigo Sete Coqueiros(antiga praia da Pajuçara), caminhada até o antigo Alagoinhas onde será realizado ato público. Horário: 14 horas
- Marechal Deodoro: Concentração: entrada da cidade de Marechal Deodoro, caminhada até o centro da cidade onde será realizado um grande ato público. Horário: 7 horas
Amazonas
- Manaus - Darcy Vargas, em frente à EST, às 14h
Bahia
- Salvador - Campo Grande, às 14h
- Alagoinhas - Estádio Antônio Carneiro (Carneirão), às 14h
- Feira de Santana - Cruzamento da Av. Getúlio Vargas com a Av. Mª Quitéria, às 14h
- Vitória da Conquista - Praça Barão do Rio Branco, às 14h
Ceará
- Fortaleza - Dragão do Mar, às 15h
Espírito Santo
- Vitória - Avenida Dante Micheline, próximo ao primeiro píer (píer de Iemanjá), depois da Ponte de Camburi, em frente do Bairro Jardim da Penha, às 15h
Goiás
- Goiânia - Início na Praça Cívica (em frente ao monumento às Três Raças) e término na Assembléia Legislativa, às 10h
Maranhão
- São Luís - Anel Viário (Quiosques da Passarela do Samba), às 14h
Minas Gerais
- Belo Horizonte - Praça da Liberdade, às 13h
- Alfenas - Praça Getúlio Vargas (em frente a Concha Acústica), às 14h
- Uberlândia - Praça Tubal Vilela(centro da cidade), às 14h
Mato Grosso
- Cuiabá - Praça Ipiranga, às 15h
- Tangará da Serra - Concentração será na Praça da Bíblia, às 14h
Pernambuco
- Recife - Pracinha de Boa Viagem, às 14h
Paraíba
- João Pessoa - Busto de Tamandaré, às 16h
Paraná
- Curitiba - Praça Santos Andrade, às 13h
Santa Catarina
- Florianópolis - UFSC, às 14h
- Balneário Camboriú - Praça Almirante Tamandaré, às 14h
- Brusque - Praça Barão de Schneeburg, às 16h
- Jaraguá do Sul - Praça Ângelo Piazera, com concentração às 13h
Rio de Janeiro
- Rio de Janeiro - Cinelândia, 15h
- Cachoeiras de Macacu - Terminal Rodoviário de Cachoeiras de Macacu, às 14h
Rio Grande do Norte
- Natal - Praça Cívica em Petrópolis, com concentração às 13h
Rio Grande do Sul
- Porto Alegre - Manifestação no dia 09/12
- Caxias do Sul - O ato começará às 16h do dia 14/11, com um acampamento na praça localizada na frente da Prefeitura de Caxias do Sul. No dia 15, a marcha sairá às 16h rumo à praça Dante Aligieri
- Novo Hamburgo - Concentração às 10h na Praça do Imigrante (ex-chafariz) - centro
São Paulo
- São Paulo: Av. Paulista, saindo do MASP, às 14 horas
- Santos - Praça da Independência, às 17h
- São José dos Campos - Vicentina Aranha, com concentração às 9h do dia 19/10
- São Vicente - Prefeitura Municipal de São Vicente, às 13h, com encerramento no Teleférico, na praia do Itararé às 15h30
A Monarquia segue como melhor opção
Por Lusa/SOL
Noruega, Austrália e Holanda ocupam os primeiros lugares na lista de países com maiores progressos na saúde, educação e rendimento, revela o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2011, que coloca RDCongo, Níger e Burundi nas últimas posições.
Nos três primeiros países, a esperança de vida à nascença ronda dos 82 anos, as crianças frequentam em média 12 anos de escolaridade e o Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita varia entre os 34.431 dólares (24.569 euros) na Austrália e os 47.557 dólares [33.924 euros) na Noruega.
Os três últimos países do índice apresentam RNB per capita entre 280 dólares (cerca de 199 euros) e 641 dólares (656 euros), a esperança de vida à nascença não vai além dos 55 anos e a escolaridade média varia entre 1,4 e 3,5 anos.
Divulgado hoje em Copenhaga pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o índice coloca ainda, em termos globais, os Estados Unidos, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda, Liechtenstein, Alemanha e Suíça entre os 10 países com melhores níveis de desenvolvimento em 2011.
Contudo, quando são consideradas as desigualdades internas na saúde, educação e rendimento, algumas das nações mais ricas do mundo ficam fora dos primeiros 20 lugares. Os Estados Unidos passam do 4.º para o 23.º lugar, a Coreia do Sul de 15.º para 32.º e Israel de 17.º para 25.º.
Estados Unidos e Israel perderam posições principalmente por causa da desigualdade de rendimentos. Os norte-americanos devem também parte da sua despromoção à desigualdade no acesso à saúde, enquanto o fosso geracional na educação impediu a Coreia do Sul de obter melhor pontuação.
A Suécia, que passou de 10.º para 5.º lugar, a Dinamarca que subiu do 16.º para o 12.º posto e a Eslovénia que saltou do 21.º para o 14.º lugar, são países que conseguiram progressos importantes em matéria de igualdade na saúde, educação e rendimentos.
O IDH integra o relatório anual sobre desenvolvimento humano publicado pelo PNUD, que em 2011 analisou a performance de 187 países (mais 18 que em 2010) no que respeita à frequência escolar, esperança média de vida e rendimento per capita.
O relatório "Equidade e sustentabilidade: Um melhor futuro para todos" nota que a distribuição de rendimentos piorou na maioria dos países, com a América Latina a permanecer a região com mais desigualdades na distribuição de rendimentos, embora países como o Brasil e o Chile tenham reduzido as desigualdades internas.
Analisando os três parâmetros em conjunto, o relatório mostra que a América Latina é mais igualitária que a África Subsaariana e o sul da Ásia.
O índice de pobreza multidimensional, outro documento incluído no relatório, concluiu que no decénio que terminou em 2010, 1.700 milhões de pessoas viviam em situação de pobreza em 109 países.
O Níger é o país com mais pessoas em situação de pobreza (92 por cento da população), seguido da Etiópia e do Mali.
De acordo com este indicador, os 10 países com mais pobres localizam-se na África subsaariana, mas os países com mais pobres em todas as dimensões analisadas pelo índice - acesso a água potável, habitação, saúde, combustível e bens - são a Índia, Paquistão e Bangladesh.
Na Ásia e na África subsaariana, 85 por cento das pessoas em situação de pobreza não têm acesso a serviços básicos de saneamento.
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