Agradecimento ao Correio Imperial
Correio Imperial
Em recente contato que fizemos com o grande e renomado monarquista Senhor Fernando Mascarenhas Silva de Assis, o blog conseguiu a gentil concessão para trazermos até nossos leitores os artigos de qualidade, já publicados no Correio Imperial, o mais antigo instrumento de divulgação da boa Causa Monárquica do Brasil. O Correio Imperial é divulgado no Brasil e em Portugal e também alcança outros países. Aproveitamos também para iniciar uma nova campanha: o Correio Imperial necessita de artigos de qualidade, que se identifiquem com seu propósito e formato. É a oportunidade de ver seu artigo, bem escrito, estampado nas páginas eletrônicas de um informativo de maior credibilidade. E aos que já contribuíram, fica o convite para colocarem em evidência suas opiniões novamente.
A partir de agora teremos o prazer de trazer até vocês os melhores artigos. O blog Império Brasileiro-RS/Monarquia Já, agradece imensamente o Correio Imperial, na pessoa do Senhor Fernando Mascarenhas Silva de Assis.
De início, postaremos um artigo de Armando Lopes Rafael*, disponível no Nº 65, do dia 10 de julho de 2005, do Correio Imperial. O texto só vem a acrescentar ao que já vínhamos sustentando até o momento. Leia e aproveite:
O MAIOR DOS BRASILEIROS
Armando Lopes Rafael (*)
“O Brasil não merece os políticos que tem”. (frase dita pelo General João
Figueiredo, Presidente da República entre 1979 a 1984).
Parece até maldição. Entra Presidente, sai Presidente e nenhum é alvo – não diria de orgulho, pois que é querer demais para tempos tão caóticos – pelo menos de respeito por parte do sofrido e decepcionado povo brasileiro. O atual Chefe da Nação assumiu endeusado pela mídia. Emissoras de televisão e de rádio, além dos jornais, vendiam novas esperanças alegando sua condição de ex-operário. Como se isso fosse garantia de um governo austero e isento das costumeiras denúncias de corrupção. Agora sim – alardeavam no início de 2003 – a República vai dar certo. Deu no que deu... 116 anos depois de imposta a nossa pátria, através de um golpe militar, a República ainda não teve um presidente com as qualidades do nosso último imperador, Dom Pedro II.
Quem foi este homem, que 114 anos depois da morte, ainda é considerado “o maior dos brasileiros?”O simples espaço de um artigo é insuficiente para falar nas razões que levam os brasileiros a não esquecerem Dom Pedro II. Chefe de Estado por quase 50 anos, ele foi também uma das figuras mais admiradas e respeitadas do século XIX, em todo o mundo. Seria repetitivo citar os frutos materiais do seu reinado, quando nossa pátria teve uma moeda estável e forte – o mil réis – que correspondia a 0,9 (nove décimos) de grama de ouro e equivalia ao dólar e à libra esterlina. Desnecessário lembrar que no 2º Império, o Brasil possuía a segunda Marinha de Guerra do mundo; implantou os primeiros Correios e Telégrafos da América. Durante os 67 anos da Monarquia a inflação média anual foi de apenas 1,5%. Isso mesmo: um e meio por cento de inflação ao ano!
O Parlamento do Império era comparado ao da Inglaterra. A diplomacia do Brasil era uma das primeiras do mundo. No reinado de Dom Pedro II não havia presos políticos, nem censura à imprensa. A liberdade era tanto que circulava até um jornal pregando a derrubada da Monarquia.
Minha intenção é escrever sobre as qualidades e virtudes do nosso último Imperador. Dom Pedro II era um intelectual, sempre encontrado com um livro numa mão e um lápis na outra, fazendo anotações. Parte do seu ordenado era destinado ao financiamento dos estudos de muitos brasileiros. Alguns dos que receberam ajuda do Imperador chegaram a se destacar na música e na pintura, como Carlos Gomes e Victor Meireles. Fundou, o magnânimo Pedro II, bibliotecas, museus e observatórios astronômicos e meteorológicos.
Dom Pedro II foi também poliglota. Lia Homero e Horácio no original. Falava corretamente o francês, o italiano, o alemão, o espanhol e traduzia o holandês e sueco.Discursava em grego e latim e ainda entendia a língua dos nossos índios (tupi-guarani) e o provençal. Seus biógrafos afirmam que ele também estudou o hebraico e o árabe. Os conhecimentos do nosso último Imperador eram algo de incomum: discorria sobre matemática, biologia, química, fisiologia, medicina, economia, política, história, egiptologia, arqueologia, arte, helenismo, cosmografia e astronomia. Vale o registro: No Brasil, o patrono da Astronomia é Dom Pedro II.
Como governante gozou ele de grande popularidade junto ao povo. Quando do seu regresso ao Brasil, após sua última viagem à Europa, a poucos meses do golpe militar que o derrubaria do Trono, a recepção de que foi alvo foi assim descrita pelo historiador cearense Capistrano de Abreu: “O povo entupia as ruas, cobria os morros, desrespeitava os telhados”. Tudo para saudar Dom Pedro II...
Daubrée, discursando no Instituto da França quando do falecimento do nosso Imperador
disse: “No entanto, quaisquer que fossem a extensão e força dessa bela inteligência, o que mais devemos admirar nessa personalidade que nos foi arrebatada é a suprema bondade, essa benevolente simplicidade, essa resignação serena no meio dos revezes inesperados e imerecidos da fortuna, essa generosidade constante, diante das ingratidões e traições, em uma palavra, essa grandeza de alma que nunca melhor resplandeceu que nas dores do exílio”.
Eis uma pequena amostra daquele que ainda hoje é considerado “o maior dos brasileiros...”.
Quem foi este homem, que 114 anos depois da morte, ainda é considerado “o maior dos brasileiros?”O simples espaço de um artigo é insuficiente para falar nas razões que levam os brasileiros a não esquecerem Dom Pedro II. Chefe de Estado por quase 50 anos, ele foi também uma das figuras mais admiradas e respeitadas do século XIX, em todo o mundo. Seria repetitivo citar os frutos materiais do seu reinado, quando nossa pátria teve uma moeda estável e forte – o mil réis – que correspondia a 0,9 (nove décimos) de grama de ouro e equivalia ao dólar e à libra esterlina. Desnecessário lembrar que no 2º Império, o Brasil possuía a segunda Marinha de Guerra do mundo; implantou os primeiros Correios e Telégrafos da América. Durante os 67 anos da Monarquia a inflação média anual foi de apenas 1,5%. Isso mesmo: um e meio por cento de inflação ao ano!
O Parlamento do Império era comparado ao da Inglaterra. A diplomacia do Brasil era uma das primeiras do mundo. No reinado de Dom Pedro II não havia presos políticos, nem censura à imprensa. A liberdade era tanto que circulava até um jornal pregando a derrubada da Monarquia.
Minha intenção é escrever sobre as qualidades e virtudes do nosso último Imperador. Dom Pedro II era um intelectual, sempre encontrado com um livro numa mão e um lápis na outra, fazendo anotações. Parte do seu ordenado era destinado ao financiamento dos estudos de muitos brasileiros. Alguns dos que receberam ajuda do Imperador chegaram a se destacar na música e na pintura, como Carlos Gomes e Victor Meireles. Fundou, o magnânimo Pedro II, bibliotecas, museus e observatórios astronômicos e meteorológicos.
Dom Pedro II foi também poliglota. Lia Homero e Horácio no original. Falava corretamente o francês, o italiano, o alemão, o espanhol e traduzia o holandês e sueco.Discursava em grego e latim e ainda entendia a língua dos nossos índios (tupi-guarani) e o provençal. Seus biógrafos afirmam que ele também estudou o hebraico e o árabe. Os conhecimentos do nosso último Imperador eram algo de incomum: discorria sobre matemática, biologia, química, fisiologia, medicina, economia, política, história, egiptologia, arqueologia, arte, helenismo, cosmografia e astronomia. Vale o registro: No Brasil, o patrono da Astronomia é Dom Pedro II.
Como governante gozou ele de grande popularidade junto ao povo. Quando do seu regresso ao Brasil, após sua última viagem à Europa, a poucos meses do golpe militar que o derrubaria do Trono, a recepção de que foi alvo foi assim descrita pelo historiador cearense Capistrano de Abreu: “O povo entupia as ruas, cobria os morros, desrespeitava os telhados”. Tudo para saudar Dom Pedro II...
Daubrée, discursando no Instituto da França quando do falecimento do nosso Imperador
disse: “No entanto, quaisquer que fossem a extensão e força dessa bela inteligência, o que mais devemos admirar nessa personalidade que nos foi arrebatada é a suprema bondade, essa benevolente simplicidade, essa resignação serena no meio dos revezes inesperados e imerecidos da fortuna, essa generosidade constante, diante das ingratidões e traições, em uma palavra, essa grandeza de alma que nunca melhor resplandeceu que nas dores do exílio”.
Eis uma pequena amostra daquele que ainda hoje é considerado “o maior dos brasileiros...”.
(*) Historiador. Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes “Mater Salvatoris”, de Salvador (BA) e Assessor de Comunicação da Universidade Regional do Cariri.
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