Casamento de Dona Isabel de Orleans e Bragança com o Conde Alexander de Stolberg-Stolberg: UM ANO
O casamento, marcado para 16 de outubro de 2009, trouxe ao Rio grande número de estrangeiros, nobres e aristocratas da Europa. Destacava-se ainda a presença de Dom Duarte Pio, Duque da Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa (primo da noiva), do Duque de Vendôme, o Príncipe Jean de Orleans, Herdeiro do atual Chefe da Casa Real de França (primo da noiva e grande amigo do noivo), o Príncipe Jost Cristian, 4º Príncipe e Conde de Stolberg-Stolberg, Chefe Casa de Stolberg-Stolberg, que vieram exclusivamente para a data. Compareceram também os Príncipes de Bourbon Duas-Sícilias, notadamente os filhos de Dom Casimiro, entre eles o concelebrante, Padre Alessandro, da Ordem de Cristo, e, também membros da Família dos Condes de Nicolay, dos Condes de Gambá, dos Conde d’Ursel, da Família Principesca de Merode, de Arenberg, de Looz-Corwaren e de Erbach-Fürstenau. Em evidência, é claro, os Príncipes de Ligne, tios da noiva, e os Príncipes da Baviera, primos de Dona Isabel. Os dias que antecederam o casamento, em que os convidados europeus chegavam ao Brasil, foram de grande festa, oscilando entre passeios por pontos turísticos e históricos, como o Mosteiro de São Bento, e jantares e festas, como a agradável reunião nos salões do Copacabana Palace, oferecida pelo Conde Franz e o jantar na casa de Dom Alberto no Itanhangá, oferecido por aquele Príncipe.
Neste primeiro ano do casamento, é de se relembrar com intensa saudade daquela data tão representativa, que contou com uma cerimônia belíssima, na não menos representativa, na Igreja de Nossa Senhora da Gloria, naquele Outeiro Imperial em que os nobres europeus, monarquistas de toda parte e a Família Imperial se reuniram para assistir a celebração presidida pelo Abade Emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, Dom José Palmeiro Mendes OSB, concelebrada pelo primo da noiva, o Padre Alessandro e também pelo Capelão daquele templo, Monsenhor Sergio da Costa Couto e pelo Padre Jorjão. O outeiro abarrotado de amigos da Família Imperial, todos cuidadosos ao andamento da cerimônia. Já passavam das 19h30mim quando a Princesa Dona Ana Teresa, filha de Dom Alberto, adentrou a Igreja acompanhada de pequenos Principezinhos de Orleans e Bragança, pajeando a noiva, esta, no esplendor de seu vestido, portando o rosário, tão característico nos casamentos da Família Imperial. Os noivos e padrinhos, todos a postos, aguardavam Dom Fernando levar a Princesa Dona Isabel ao altar, quando isso ocorreu, uma chuva de rosas inundou aquele lugar e prosseguiu-se o ritual, onde todos podiam acompanhar com seus missais especialmente compostos para a data. Textos em português, latim, alemão inglês e francês. Uma cerimônia belíssima que ocupou mais de 2 horas.
A festa que se precedeu no Paço Imperial, onde a Redentora havia assinado a Lei Áurea, onde Dom Pedro I foi aclamado como primeiro Imperador do Brasil, onde a história da Família da noiva havia sido exaltada, foi majestosa. A decoração, as mesas, o rico coquetel e o fino jantar oferecido colaboraram para que os convidados tivessem as melhores impressões da estada que tiveram no Brasil. Muitíssimas pessoas, que pela primeira vez estiveram no Brasil, vindo então exclusivamente para casamento, confessaram que iriam retomar ao nosso país.
A festa estendeu-se pela madrugada.
Depois de 1 ano, o casal morando na Bélgica, onde trabalham e desenvolvem suas vidas, pode-se dizer o quanto foi importante e representativo este casamento, tendo dele, os monarquistas, grande orgulho. Este grande orgulho não deriva apenas do admirado casamento em igualdade (que por si só já basta), mas também pela integridade do noivo, que desde sempre atendeu com a máxima atenção os monarquistas brasileiros, manifestando amplo respeitando a nossa tradição e História. Por isso os Condes de Stolberg, SS. AA. II. a Condessa Isabel e o Conde Alexander, são muito queridos por todos no Brasil.
0 comentários. Clique aqui para comentar também!