Mais uma vez as eleições estão aí. Dia 3 de outubro os eleitores devem ir às urnas para eleger os eleitoreiros, aqueles políticos que forçadamente entraram em nossas casas através da campanha eleitoral obrigatória na televisão, que sujaram nossas ruas com seus panfletos mentirosos e que com promessas estapafúrdias, deverão afanar nossos bens. Mais uma vez o Brasil é colocado a prova. A política brasileira está desacreditada.
Há cerca de um mês estamos ouvindo centenas e centenas de promessas e propostas dos mais variados candidatos. Homens e mulheres que com seus partidos, nos vêm pedir nossos votos. Há gente de todo o tipo, para as politicagens não há seleção. Fica-nos a impressão de que a cada período eleitoral, arma-se o circo, onde todo o brasileiro é o palhaço. Temos que escolher para presidente cerca de 4 ou 5 figuras desprezíveis, com propostas, na maioria das vezes, infundadas. Deve-se escolher entre uma mulher que não tem preparação alguma para ser presidente, que viverá a sombra de um homem que já depreciou o nosso país por longos 8 anos, ou pode-se escolher o ex-ministro, ex-prefeito, ex-governador que deixou a saúde perfeita... grande gestor do impecável SUS, ainda pode-se optar pelo candidato que defende o aumento do “bolsa família”, que deverá alcançar o salário mínimo em seu mandato. É lamentável fazer parte deste circo. E o que dizer dos candidatos a deputados e senadores? Gente de toda espécie. Fica-nos também a pergunta de fácil resposta: por que toda essa gente se interessa em se candidatar? Seria pelo bem do Brasil? Para resolver nossos problemas? Não! É pra ganhar as nossas custas, roubar, corromper, enganar, mentir. É lastimável que há cada 4 anos chamem-nos para participar de um esquema sujo, onde obrigatoriamente temos que ouvir o que não queremos, fazer o que não queremos e aceitar o que não queremos. Num sistema democrático (?), onde não escolhemos quem queremos para governar. Isso é democracia? É a democracia da república brasileira.
Caros leitores, neste dia, onde teremos que fazer o sacrifício de eleger “nossos representantes” no congresso, na presidência, no governo e no Parlamento do estado, não reeleja aqueles que já nos roubaram, não se trata de dar a chance para outro ladrão, mas sim de eliminar aquele que ali está acomodado com nossos recursos.