"Dona Maria Beatriz de Orleans e Bragança e Glória Severiano Ribeiro"
"Integrantes da alta-roda carioca, elas arregaçam as mangas e fazem da filantropia uma atividade rotineira
por Lula Branco Martins | 14 de Setembro de 2011 | VEJA Rio
Elas têm ascendência poderosa, mas, em vez de se acomodar com o bem-bom do berço esplêndido, preferiram pautar sua vida pela máxima jobiniana de que “é impossível ser feliz sozinho”. O trabalho social faz parte da atividade rotineira de Glória e [Dona] Maria Beatriz, que circulam por paróquias e creches. A primeira é casada com Luiz Severiano Ribeiro, dono de um império de cinemas com mais de 200 salas pelo país. A outra, como mostra seu sobrenome, é tataraneta da princesa Isabel. Popular entre seus pares e carismática, Glória demonstra habilidade para reunir pessoas em prol de causas sociais. Católica praticante, costuma usar sua influência e o vasto círculo de amizades na alta-roda carioca para estimular doações e gestos filantrópicos. A jovem segue caminho semelhante e sempre que pode vai contar histórias às crianças de uma creche e conversar com elas. Na infância, [Dona] Maria Beatriz viajava para a fazenda da família em Vassouras, no interior do estado, onde brincava com dezenas de primos. Hoje, leva uma vida comum: estuda direito e faz estágio num escritório de advocacia. O noviciado profissional deu a ela uma noção mais clara sobre como funciona o mundo. “Agora, sempre que vou comprar algo, penso em quantos dias terei de trabalhar para poder pagar com meu próprio dinheiro”, diz a moça, que pode ser vista tanto à mesa do Sushi Leblon como na pista do bar Londra e mesmo em jogos de futebol, na torcida pelo Fluminense."
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