Na França, Dom José Palmeiro
Mendes é recebido pelo Herdeiro do Trono, celebra Missa em sufrágio da alma dos
Príncipes Brasileiros sepultados em Dreux e visita o Castelo d’Eu, último
abrigo da Princesa Dona Isabel, a Redentora.
O Brasão do Império Brasileiro entrelaçado com o brasão da França, encimado pela Coroa Imperial do Brasil, pelo casamento da Princesa Dona Isabel com o o Príncipe Gaston d'Orléans, Conde d'Eu
Existem dois locais na França
particularmente ligados ao Brasil Imperial, que bem merecem ser descobertos e
valorizados pelos brasileiros que visitam aquele país. São eles a Capela Real
de Dreux e o Castelo d´Eu. Dreux é uma localidade bem próxima a Paris, havendo
trens em vários horários, enquanto Eu, na Normandia, é um pouco mais distante,
mas mesmo assim, se o visitante usa um automóvel ou ônibus de turismo especial,
pode ir e voltar a Paris no mesmo dia.
Em Dreux está localizada a
Capela Real, onde está sepultado Luis Filipe I, Rei dos Franceses, e muitos de
seus descendentes. Ali, também foram sepultados a Princesa Dona Isabel, a
Redentora, em 1921, o seu marido, o Conde d´Eu, no ano seguinte, permanecendo
em simples, mas expressivos jazigos, até 1953, quando seus corpos foram trasladados
para o Brasil. Mas na Capela Real de Dreux estão sepultados até hoje, outros
membros da Família Imperial Brasileira: dois filhos de Dona Isabel, o Príncipe
Imperial Dom Luiz (+ 1920), com sua esposa Dona Maria Pia (+ 1973) e o Príncipe
Dom Antonio (+ 1918). Ali repousa igualmente, o jovem Príncipe Dom Luiz Gastão
(+ 1931), filho mais moço de D. Luiz e irmão do Príncipe Dom Pedro Henrique,
Chefe da Família Imperial Brasileira, de 1921 a 1981. Devem, enfim, ser
mencionadas duas princesas brasileiras, que casaram com príncipes de Orléans:
Dona Francisca (+ 1898), casada com o Príncipe Francisco de Orléans, Príncipe
de Joinville e filho do Rei Luiz Filipe I, e Dona Isabel (+ 2003), esposa do
Conde de Paris, Henrique VI de Orléans, Chefe da Família Real da França.
A Capela Real de Dreux
O interior da capela
A claraboia da cúpula central
O Rei Luiz Filipe e a Rainha Maria Amélia
O túmulo do Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, cognominado Príncipe Perfeito, em Dreux
O túmulo do Príncipe Dom Antonio, filho da Princesa Dona Isabel, falecido durante combate da I Guerra Mundial
Túmulo do Príncipe Dom Luiz Gastão, filho do Príncipe Perfeito e da Princesa Dona Maria Pia
A bela arte tumular representa o pequeno Duque de Chartres em sua sepultura
Os vários túmulos de Dreux
Dom José Palmeiro Mendes,
Abade emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro e muito ligado à
Família Imperial, passando recentemente por Paris, foi até Dreux na manhã do
dia 20 de maio passado. Foi recebido muito cordialmente, em sua residência junto à Capela Real, pelos Duques de Vendôme,
Príncipe Jean de França e por sua esposa, a Princesa Philomena, que são os
Delfins de França, sendo o Príncipe Jean Herdeiro do Trono e futuro sucessor do atual Conde de Paris.
Recepcionou também o abade beneditino brasileiro, a irmã da Princesa Philomena,
Margarita de Tornos y Steinhart.
Tendo, ao meio-dia,
terminado a visitação pública da Capela, Dom Abade José celebrou missa na
Capela Real na intenção dos Príncipes e Princesas brasileiros ali sepultados.
Participaram da celebração o Príncipe Jean, a Princesa e sua irmã. Estiveram
também presentes na Capela os três pequenos Príncipes, filhos do Príncipe Jean:
Gaston (5 anos), Antoinette (3 anos) e Louise Marguerite (9 meses). Após a
missa, Dom José almoçou com os Príncipes em sua residência. Durante a visita,
foi lembrada a presença do Duque de Vendôme no Rio de Janeiro, em outubro de
2009, para o casamento da Princesa Dona Isabel de Orleans e Bragança com o
Conde Alexander de Stolberg-Stolberg. Conversaram também a respeito de um
eventual processo de beatificação da Princesa Isabel, que é trisavó do Duque de
Vendôme, Dom Abade José manifestou seu o interessado em descobrir documentos –
sobretudo cartas da Princesa ou sobre ela – nos Arquivos da Família Real
Francesa.
M. o Duque de Vendôme - Príncipe Jean d'Orléans, a Princesinha Antoinette, S.E.R., Dom José Palmeiro Mendes, o Príncipe Gaston, Mm. a Duquesa de Vendôme - Princesa Philomena, com a Princesinha Louise Marguerite e a Srta, Margarita de Tornos y Steinhart
Imagem: Blog Monarquia Já
No dia seguinte, o abade
brasileiro foi ao Castelo d’Eu, na Normandia, tão ligado à Princesa Isabel e ao
Conde d´Eu. A Família Imperial Brasileira lá viveu boa parte dos anos do
exílio. Nele a Redentora morreu. Trata-se de uma imponente construção, iniciada
em 1578 e concluída em 1665 pela Grande Mademoiselle, prima do Rei Luis XIV. No
século XIX, tornou-se residência do Rei Luis Filipe, que lá recebeu por duas
vezes a Rainha Vitória da Inglaterra. Uma grande parte de suas salas permanece
no estado de decoração deixado pelo célebre arquiteto Viollet le Duc, entre
1874 e 1879. Em 1902 sofreu um grande incêndio. Em 1905 foi comprado do primo,
Duque de Orleans, pelo Conde d´Eu, instalando-se então ali a Família Imperial
Brasileira, no exílio desde 1889. A Princesa Isabel e sua família passavam uma
parte do ano ali, e a outra num palacete em Boulogne-sur-Seine, no arredores de
Paris. Depois da morte dos Condes d´Eu em 1921 e 1922, instalou-se no Castelo o
filho mais velho, Dom Pedro de Alcântara, com sua família. Após múltiplas
peripécias, a cidadezinha de Eu comprou o Castelo em 1964 e ali instalou a sua
Prefeitura e o Museu Luis Filipe. Em vários cômodos e ambientes, o Castelo
conserva lembranças, como fotos, quadros e outros objetos, que pertenceram a
Família Imperial Brasileira, Destaca-se uma berlinda, do Rei Dom João V de
Portugal, levada para o Rio de Janeiro e depois transferida para o Castelo d´Eu
com muitos objetos brasileiros de D. Pedro II e de D. Isabel. Na biblioteca há
muitos livros, que merecem serem analisados para saber quais eram parte do
acervo do tempo da Princesa e do Conde d´Eu.
O castelo d'Eu
o Conde d'Eu e a Princesa Isabel com os filhos, noras e netos no castelo d'Eu. entre os avôs, o Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, pai do atual Chefe da Casa Imperial do Brasil, o Príncipe Dom Luiz.
Imagem: Museu Luiz Filipe do castelo d'Eu
A primeira visita da Rainha Victória ao Rei Luiz Filipe I, no castelo d'Eu
Imagem: Museu Luiz Filipe do castelo d'Eu
A reconstrução do castelo executada pelos Orleans e Bragança em 1902
Imagem: acervo da Condessa de Paris
A berlinda que pertenceu ao Rei Dom João V de Portugal e à Família Imperial Brasileira conservada no castelo d'Eu
Imagem: Blog Monarquia Já
O Salão Preto do castelo d'Eu em imagem da época em que a Família Imperial residia no castelo. Vê-se o quadro do Imperador Dom Pedro II no Rio Grande do Sul durante a Guerra do Paraguai
Imagem: Museu Luiz Filipe do castelo d'Eu
De carro, Dom Abade José foi
gentilmente conduzido pelo ilustre cicerone Sr. François Terrade, administrador
da Associação dos Amigos do Museu Luis Filipe do Castelo d´Eu. Já, no Castelo,
foi recebido pela Sra. Marie-Christine Petit, adjunta do Prefeito da Cidade
d´Eu para assuntos relativos ao patrimônio, a cultura e acontecimentos
culturais (posteriormente o Prefeito apareceu exclusivamente para cumprimentar
o visitante brasileiro), o Sr. Alban Duparc, encarregado da conservação e
diretor do Museu Luis Filipe do Castelo d´Eu, a Sra. Yvonne de Vaucorbeil
(amiga muito próxima da Condessa de Paris), administradora da Associação dos
Amigos do Museu, e o Sr. e Sra. Demarquet, da paróquia de Saint-Michel sur
Bresle et Yerre, onde Dom Abade celebrou Missa.
Jornal Courrier Picard
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Imagem: Blog Monarquia Já
Jornal Informateur
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Imagem: Blog Monarquia Já
Jornal Paris Normand
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Imagem: Blog Monarquia Já
A presença do monge
brasileiro em Eu, interessado em informações sobre a Princesa Isabel, Condessa
d´Eu, chamou a atenção da imprensa local e vários repórteres foram ao Castelo
para entrevistá-lo, sendo necessário organizar uma coletiva de imprensa.
Notícias destacadas sobre a possibilidade de um processo de beatificação da
Princesa foram publicadas nos dias seguintes pelo “Courrier Picard”, “Paris
Normand” e “Informateur”. Dom Abade José foi também entrevistado por um canal
local de televisão.
Clique e leia a notícia
“Terão de construir mais 3 celas: para mim, Lula e Dilma”
Emilio Odebrecht, sobre a prisão do filho Marcelo, na Operação Lava-Jato.
Revista Época
É o que o Blog Monarquia Já vem sustentando há mais de 5 anos
e o que a República vem demonstrando descaradamente: os brasileiros estão nas
mãos de grupos de interesses, são vítimas de conluios e sustentam ideologias
doentes. Os brasileiros são roubados diariamente! Neste sistema, quem manda são
os corruptos.
O governo de Dilma Rousseff ilustra bem a república.
Tradicionalmente envolta em corrupções e na desordem, evolui para o caos
absoluto, prejudicando todos os brasileiros e, consequentemente, o país. Os
conluios partidários obrigam o voto em candidatos despreparados e sem formação
moral e intelectual para o governo, situação que se repete no Congresso
Federal.
A República não é legítima, serve a partidos e não aos
cidadãos. Que legitimidade tem um sistema assentado em casos de corrupção e
subordinado a empresários que, de acordo com sua conveniência, sustentam ou destroem
a república?
Somente a monarquia legou ao Brasil a estabilidade política
mais duradoura de sua história. Afinal, que estadistas da república se
equiparam a Dom Pedro II? Que parlamentares atuais podem ser comparados a
Joaquim Nabuco, Afonso Celso de Assis Figueiredo, Visconde de Ouro Preto ou
João Alfredo Correia de Oliveira?
A república e seu agente Luiz Inácio Lula da Silva
Clique para ampliar
Imagem: Veja
A XXV edição do Encontro
Monárquico, ocorrido no dia 06 de junho, no Rio de Janeiro, alcançou grande
sucesso.
Monarquistas de todas as
regiões do Brasil se encontraram para discutir temas ligados a história e a
atualidade do país. Em brilhantes palestras, os participantes aperfeiçoaram o
conhecimento sobre assuntos ligados a política, a diplomacia, a educação e a história.
A juventude presente no XXV Encontro Monárquico: na mesa de honra do evento, o jovem editor do Blog Monarquia Já, Dionatan da Silveira Cunha, o reconhecido monarquista Dr. Aécio Beltrão, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança e o Juiz da 11ª Vara Cível de Goiânia, Dr. Carlos Damascena, acompanham a palestra do Conselheiro do Ministério da Relações Exteriores, o diplomata Alan Coelho Séllos
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Decanos, como o renomado Professor
Rogério da Silva Tjäder, com mais de 7 décadas dedicadas a Causa Monárquica,
deram lições ao grande número de jovens presentes. Foi destaque deste Encontro,
a participação das jovens lideranças. Seguindo o que já aconteceu na edição
anterior, a juventude monarquista foi ao púlpito falar das iniciativas que se
multiplicam nos Estados brasileiros. Em 2015, falaram jovens líderes do Rio de
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
O Príncipe Imperial cercado pela juventude
Imagem; Cristina Froes e Dilermando Dias
Eduardo Tozzini, do Paraná, fala das vitórias da juventude monarquista em seu Estado
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Marcus Falleiros palestra sobre os trabalhos desenvolvidos em São Paulo
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Natan Oliveira e Bernardo Meger Bravo contam ao público sobre a recente criação da página "Catalizadores da Real"
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Caio Bellote Delgado Marczulk, de Minas Gerais, discursa sobre o sucesso da juventude monarquista em Minas Gerais
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Diego Mayer, de Santa Catarina, fala sobre a atual situação do Brasil e o papel da juventude
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Marcos André da Silva, de 24
anos, que participou pela primeira vez Encontro Monárquico, disse: “O Encontro
foi sensacional. A Monarquia é a solução para o nosso país. Neste ano em que os
brasileiros acordaram e foram até pra ruas, num contexto onde faltam lideranças
e sobram casos de corrupção e desonestidade, Dom Luiz de Orleans e Bragança
está disponível para servir o país. Este Príncipe nos representa!”.
Visitando o Brasil com a
esposa e o filho, o Conde Alexander de Stolberg-Stolberg participou do XXV
Encontro Monárquico, que reuniu monarquistas de todas as partes do Brasil, no
Rio de Janeiro, antiga capital do Império. No dia 07, o Conde e sua esposa, a
Princesa Dona Isabel, compareceram a Santa Missa Solene, em Ação de Graças pelo
77º aniversário do Chefe da Casa Imperial do Brasil.
O Conde Alexander de Stolberg-Stolberg na mesa de honra de abertura do XXV Encontro Monárquico
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Dom Bertrand de Orleans e Bragança com o Conde Alexander de Stolberg-Stolberg
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
O Príncipe Imperial e o Conde Alexander atentos a primeira conferência sobre a superioridade da Monarquia
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Durante o evento o Conde Alexander de Stolberg-Stolberg estava a disposição de todos
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
O casal chamou atenção dos
presentes, que com admiração e respeito, cercaram-os para conversar e tirar
fotos. Participando ativamente dos eventos, o Conde pode manifestar sua
admiração pela história do Brasil e pelos brasileiros.
Os Conde de Stolberg-Stolberg e o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança na Missa Solene em Ação de Graças pelos 77 anos do Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, com a sobrinha, a Princesa Dona Isabel, e o marido desta, o Conde Alexander Stolberg-Stolberg
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
No adro da igreja, os Conde e o Príncipe Dom Bertrand são cercados pelos presentes
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
O editor do Blog Monarquia Já, Dionatan da Silveira Cunha, entre o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, o Conde Alexander de Stolberg-Stolberg e a Princesa Dona Isabel, Condessa de Stolberg-Stolberg
Imagem: Cristina Froes e Dilermando Dias
Ainda durante sua estada, o
Conde Alexander lançou a revista Magnificat, importante publicação católica da
liturgia diária, que circula em toda Europa, EUA e México e agora, por
iniciativa do Conde, no Brasil. A revista pode ser acessada em www.magnificatbrasil.com.br.
Saiba mais sobre o Conde
Alexander de Stolberg-Stolberg:
Sua Alteza Ilustríssima, o Conde
Alexander Heinrich Martin Christoph Antonius Franzisjus Xaverius Benedictus
Hubertus Maria zu Stolberg-Steolberg, tem 41 anos, nasceu em Frankfurt, é
economista, graduado na Universidade de São Galo, na Suécia, é Mestre em Gestão
de Bancos e trabalha na área financeira, onde tem longa experiência. É filho dos Condes Franz Joseph e Jacqueline
de Stolberg-Stolberg.
Em cerimônia histórica, na
qual compareceram Chefes de Casas Reais, além da nobreza e da aristocracia da
Europa, casou-se em 2009, no Rio de Janeiro, com a Princesa Dona Isabel de
Orleans e Bragança, filha do Príncipe Dom Fernando e da Princesa Dona Maria da
Graça de Orleans e Bragança, sobrinha do Chefe da Casa Imperial do Brasil,
S.A.I.R., o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança.
A Casa de Stolberg é uma família
mediatizada alemã, ou seja, uma daquelas famílias que um dia estiveram à frente
de um dos numerosos pequenos Estados da Alemanha e que são consideradas iguais
de nascença às atuais famílias soberanas da Europa. Faziam parte da II parte do
famoso Almanaque de Gotha. A genealogia da família Stolberg pode ser traçada
desde 1200. Foi gradualmente, por compra ou herança, adquirindo uma série de
senhorios e condados. Houve uma partilha das possessões da família em 1645,
entre os filhos do conde Cristóvão II (+ 1638), de que descendem as duas linhas
atuais: Stolberg-Wernigerode e Stolberg-Stolberg.
A Linha de
Stolberg-Wernigerode foi fundada pelo Conde Henrique Ernesto (+ 1672). Foram os
Chefes da família feitos membros hereditários da antiga Primeira Câmara do
Grão-Ducado de Hesse (1820), membros hereditários da antiga Câmara Prussiana
dos Senhores (1854). O Chefe da família recebeu em 1890 a concessão prussiana
de Príncipe. Esta linha está divida em vários ramos: Wernigerode, Peterswalden,
Jannovitz, Kreppelhof. A maior parte de seus membros são luteranos ou
evangélicos, havendo alguns católicos apenas no ramo de Peterswalden. O atual Chefe
da família é Filipe Constantino, 5º Príncipe de Stolberg-Wernigerode, nascido
em 1967.
Já em 1922, os Stolberg iniciaram
um parentesco próximo com a Família Imperial Brasileira, pois a Princesa
Bárbara de Bourbon das Duas Sicílias (1902-1947), filha de Fernando de Bourbon
das Duas Sicílias, duque de Calábria (irmão da princesa Dona Maria Pia de
Orleans e Bragança, esposa do príncipe Dom Luiz, o Príncipe Perfeito), casou-se
com o Conde Francisco Xavier de Stolberg-Wernigerode, senhor de Peterswalden
(1894-1927).
A II Linha, de
Stolberg-Stolberg - a que pertence o marido da Princesa Dona Isabel - tem por
fundador o Conde João Martinho (+ 1669). Houve partilha das posses, em 1706,
entre os dois filhos do Conde Cristóvão Luis I (+ 1704), que fundaram os ramos
de Stolberg-Stolberg e de Stolberg-Rosla, estando este último presentemente
extinto. O ramo de Stolberg-Stolberg tem como fundador o Conde Cristóvão
Frederico (+ 1738). Houve também para o Chefe da família a concessão prussiana
do título principesco em 1893 com direito ao tratamento de Alteza Sereníssima
(Durchlaut). O atual Chefe da família é Jost Cristiano, 4º Príncipe e Conde de
Stolberg, nascido em 1940, tendo residências na Alemanha e na Bélgica. A linha
está dividida em dois grandes ramos: o mais velho é justamente o que tem a
frente o Príncipe; seus membros são luteranos. O segundo ramo subdivide-se em
várias Casas: Brauna, Paskau, Westheim, sendo seus membros luteranos ou católicos.
Todos tem o título de Condes de Stolberg-Stolberg e o tratamento de Altezas
Ilustríssimas (Erlaucht). A família é numerosa, tendo por volta de 50 condes e
50 condessas por nascimento.
A 3ª Casa, de Westheim
(católicos desde a Pentecostes de 1800), tem por fundador o Conde José Teodoro
(+ 1859) e dividiu-se em dois sub-ramos, o 2º tendo por origem o Conde
Francisco (+ 1912). A ele pertence o Conde Alexander, que é filho do Conde Josef
Emanuel Johannes Albertus Franziskus (Franz) Antonius Hubertus Maria, 72 anos,
doutor em Direito, representante bancário, comendador da Ordem Teutônica e
cavaleiro da Ordem Constantiniana de São Jorge. Casou ele em Montreal, no
Canadá, em 1968, com Jacqueline Florin de Duikingberg, de uma família da
nobreza (não titulada) belga, filha de um diretor de banco. O Conde Alexander
tem dois irmãos mais moços, o Conde Maximilian, 38 anos, casado em 2003 com uma
aristocrata italiana, Cecília Floridi, filha de Vincenzo Romano, Conde Floridi
e de Maria Paola, nobile Cadorna, da
casa dos Condes Cadorna, e o Conde Cristiano Henrique, 32 anos. Tem ainda uma
irmã, a Condessa Isabella, casada com Boris Kisselevsky, filho de Cyrille
Kisselevsky e de sua esposa, nascida Luise Elsner von der Malsburg. O Conde Alexander
tem uma tia paterna, a Condessa Maria Elisabeth, doutora em filosofia, casada
com um tenente-coronel do exército italiano. É ele neto do Conde Martin, que
morreu na guerra, em 1940, casado com Ada von Spirlet, filha de Egon, cavaleiro
von Spirlet e da baronesa Paula von Ketteler. Notadamente, a família dos Barões
von Ketteler é das mais antigas famílias da Westphalia e a ela pertenceu o
famoso Bispo de Mogúncia, Mons. Wilhelm Emmanuel von Ketteler (1811-1877), um
dos pioneiros da doutrina social da Igreja e que influenciou o Papa Leão XIII
para a Encíclica "Rerum novarum".
São tios avós do Conde
Alexander: a Condessa Maria Elisabeth, falecida num bombardeiro durante a
Guerra em 1944; a Condessa Eugênia (1914-....) casada com Hanno von Halem; a Condessa
Wika, 93 anos, viúva de Endre, Barão Bánffy de Losoncz (reside em Buenos
Aires); o Conde Guilherme Emanuel (1917-2002), cavaleiro da Ordem de Malta, que
casou 1º com Elisabeth, Condessa von Plessen (o casamento foi declarado nulo
pela Igreja), e depois com Christiane, Senhora von Braunmühl, com descendência;
a Condessa Ludmilla, falecida solteira em 2005; e o Conde Guilherme José, 81
anos, tendo feito três casamentos (o primeiro com uma Princesa de Isenburg),
tendo três filhos (o Conde Francisco José, mora em Berlim com a esposa e um
filho), a condessa Isabel Juliana, casada com o Príncipe e Duque Leopoldo de
Arenberg, e a Condessa Irina, casada com o Conde belga Michel de Liedekerke.
O Conde Alexander e a
Princesa Dona Isabel, Condessa de Stolberg-Stolberg, tem um filho, nascido em
dezembro de 2014. A família reside em Luxemburgo.
O Diretor Presidente da Associação
Portuguesa dos Autarcas Monárquicos - APAM, de Portugal, esteve no Rio de
Janeiro, durante as comemorações dos 77 anos do aniversário do Príncipe Dom
Luiz, Chefe da Casa Imperial do Brasil, para, em nome da Associação,
homenageá-lo.
O Dr. Manuel Beninger conversa com o Príncipe Dom Bertrand de de Orleans e Bragança
Imagem: Dra. Cristina Froes
Representando S.A.R, o Senhor
Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real de Portugal, o Dr. Manuel
Maria Beninger Simões Correia, Diretor Presidente da APAM, fez breve discurso
ao fim da Missa Solene, na igreja de Nossa Senhora da Gloria do Outeiro, onde exaltou
a figura do Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança. Durante o almoço
comemorativo, que se seguiu no Windsor Florida Hotel, o Príncipe Imperial do
Brasil, em nome do Chefe da Casa Imperial, recebeu uma bela medalha de honra
daquela Associação.
A medalha oferecida pela Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos
A Associação Portuguesa dos
Autarcas Monárquicos integra autarcas (dirigentes políticos) que simpatizam com
o ideal monarquista, independentemente da sua filiação partidária ou condição.
Criada há pouco tempo, a Associação já apresenta inúmeros projetos e
realizações.
O Editor do Blog Monarquia Já, Dionatan S. Cunha, em conversa com Dr. Manuel Beninger, destacou a importância da iniciativa, que segundo ele, "deve servir de inspiração para os brasileiros".
Dionatan S. Cunha e o Dr. Manuel Beninger durante as comemorações do aniversário do Chefe da Casa Imperial do Brasil
Imagem: Dra. Cristina Froes
Na Europa, cumprindo uma série de compromissos, Dom Antonio e Dona Christine de Orleans e Bragança são recebidos em Portugal.
Os Príncipes estiveram em Viseu, no dia 05 de junho, onde visitaram a Comissão Vitivinícola Regional do Dão, sendo recebidos pelo Professor Doutor Arlindo Cunha, presidente daquela instituição, que fez uma apresentação a SS.AA.RR. sobre a região do Dão, grande produtora de vinhos. A apresentação foi seguida de uma visita pelo Solar do Dão, onde Dom Antonio e Dona Christine assinaram o livro de honra e brindaram à produção e a visita ao local.
Dom Antonio e Dona Christine durante a apresentação
Imagem: CVR
Imagem: CVR
O brinde dos Príncipes
Imagem: CVR
Dom Antonio e Dona Christine atentos a produção
Imagem: CVR
Dom Antonio e Dona Christine são recepcionados no Dão
Imagem: CVR
Dom Antonio e Dona Christine são recepcionados no Dão
Imagem: CVR
Dom Antonio e Dona Christine são recepcionados no Dão
Imagem: CVR
Em 08 de junho, os Príncipes, juntamente com suas filhas, Dona Maria Gabriela e Dona Amélia, bem como do genro, o Sr. Alexander James Spearman, ainda em Viseu, foram peregrinar no Santuário de Nossa Senhora da Lapa. Este Santuário, erguido há mais de 500 anos, abriga a imagem original de Nossa Senhora da Lapa, cujo colar e coroa possuem pedras preciosas brasileiras. Esta devoção mariana, levou o Imperador Dom Pedro I a legar seu coração à igreja na cidade do Porto.
Dom Antonio e Dona Christine no Santuário de Nossa Senhora da Lapa
Imagem: Santuário de Nossa Senhora da Lapa
O templo lotado para as celebrações em que estavam presentes os Príncipes brasieliros
Imagem: José Filipe Sepúlveda
O Príncipe Dom Antonio e a Princesa Dona Christine, acompanhados de Dona Maria Gabriela e Dona Amélia e o Sr. Alexander James Spearman
Imagem: Santuário de Nossa Senhora da Lapa
Em 09 de junho, Dom Antonio e Dona Christine foram a Universidade de Coimbra, onde visitaram as instalações do conceituado centro acadêmico, que contribuiu com a formação de milhares de brasileiros ao longo dos séculos, muitos dos quais patrocinados pelas finanças pessoais dos membros da Família Imperial do Brasil.
Durante a visita, Dom Antonio e Dona Christine encontraram o brasileiro Max Fernandes, estudante de Medicina em Coimbra, que fez questão de fotografar o momento e enviar a imagem a Associação Causa Imperial.
Dom Antonio e Dona Christine com Max Fernandes
Imagem: Max Fernandes