Gazeta de Alagoas homenageia a Família Imperial do Brasil
A Gazeta de Alogoas, nos 190 Anos da Independência do Brasil, em sua páginas, homenageia a Família Imperial do Brasil. Confira:
Por Gazeta de Alagoas
Edição do dia 07 de setembro de 2012
Homenagem
Nesta data, em que se comemora o 190º aniversário da Proclamação da Independência do Brasil, o colunista pede vênia para prestar uma homenagem especial ao príncipe D. Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, em justo reconhecimento ao fato de que, ao assumir a liderança do movimento e colocar a coroa do novel Império sobre sua cabeça, ele impediu o esfacelamento do Brasil (como aconteceu com os antigos vice-reinos espanhóis). Um serviço inestimável e que não pode ser esquecido. Por outro lado, D. Pedro I recusou-se a derramar sangue brasileiro: quando da abdicação, dispensou o Batalhão do Imperador, que lhe ficara fiel, evitando uma luta fratricida.
GRANDE ANFITRIÃO
Nosso primeiro imperador soube desempenhar o papel de animador da vida social da Corte. Promovia bailes e oferecia saraus musicais – com apresentações de cantores e instrumentalistas locais, ou de passagem pelo Rio de Janeiro. Não raro, ele próprio tocava piano, pois possuía sólida formação musical: compôs o Hino da Independência, peças sacras e até uma ópera (em francês) que seria encenada em Paris, quando já exilado.
PAI AMANTÍSSIMO
D. Pedro I foi um pai sempre presente (enquanto morava no Brasil) e amantíssimo (vivia escrevendo cartas amorosas, do exterior), tanto para com os príncipes, como para as filhas bastardas que a marquesa de Santos lhe deu, as quais perfilhou e dotou de títulos nobiliárquicos ducais, garantindo-lhes acesso à Corte, apesar da resistência da imperatriz D. Leopoldina, que não gostava de ver as bastardas misturadas com seus filhos.
CHEFIA
O atual chefe da Família Imperial do Brasil é o príncipe D. Luís Gastão de Orleans e Bragança, tetraneto de D. Pedro I. Solteiro e sem filhos, ele tem como herdeiro seu irmão, D. Bertrand (igualmente solteiro e sem geração conhecida).
PARADA
Nos países europeus, faz parte da formação cívica levar os filhos para assistir às paradas militares comemorativas das respectivas independências. Um exemplo que merece ser seguido pelos pais alagoanos, nesta manhã, lá na orla.
EQUÍVOCOS NA MONTAGEM
O figurinista da montagem Grito do Ipiranga, encenada domingo passado, no Parque da Independência, em São Paulo, cometeu erros crassos nos figurinos. Pôs uma peruca alta (digna da rainha Maria Antonieta) em Deborah Secco que representava D. Leopoldina, sem atentar às pinturas de J.P. Debret, nas quais ela aparece com os cabelos naturais, penteados em coque, na nuca, para possibilitar o uso de diadema com penacho. E vestiu D. Pedro como oficial de Milícias, ignorando o vermelho liso das casacas usadas pelos Bragança.
Nesta data, em que se comemora o 190º aniversário da Proclamação da Independência do Brasil, o colunista pede vênia para prestar uma homenagem especial ao príncipe D. Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon, em justo reconhecimento ao fato de que, ao assumir a liderança do movimento e colocar a coroa do novel Império sobre sua cabeça, ele impediu o esfacelamento do Brasil (como aconteceu com os antigos vice-reinos espanhóis). Um serviço inestimável e que não pode ser esquecido. Por outro lado, D. Pedro I recusou-se a derramar sangue brasileiro: quando da abdicação, dispensou o Batalhão do Imperador, que lhe ficara fiel, evitando uma luta fratricida.
GRANDE ANFITRIÃO
Nosso primeiro imperador soube desempenhar o papel de animador da vida social da Corte. Promovia bailes e oferecia saraus musicais – com apresentações de cantores e instrumentalistas locais, ou de passagem pelo Rio de Janeiro. Não raro, ele próprio tocava piano, pois possuía sólida formação musical: compôs o Hino da Independência, peças sacras e até uma ópera (em francês) que seria encenada em Paris, quando já exilado.
PAI AMANTÍSSIMO
D. Pedro I foi um pai sempre presente (enquanto morava no Brasil) e amantíssimo (vivia escrevendo cartas amorosas, do exterior), tanto para com os príncipes, como para as filhas bastardas que a marquesa de Santos lhe deu, as quais perfilhou e dotou de títulos nobiliárquicos ducais, garantindo-lhes acesso à Corte, apesar da resistência da imperatriz D. Leopoldina, que não gostava de ver as bastardas misturadas com seus filhos.
CHEFIA
O atual chefe da Família Imperial do Brasil é o príncipe D. Luís Gastão de Orleans e Bragança, tetraneto de D. Pedro I. Solteiro e sem filhos, ele tem como herdeiro seu irmão, D. Bertrand (igualmente solteiro e sem geração conhecida).
PARADA
Nos países europeus, faz parte da formação cívica levar os filhos para assistir às paradas militares comemorativas das respectivas independências. Um exemplo que merece ser seguido pelos pais alagoanos, nesta manhã, lá na orla.
EQUÍVOCOS NA MONTAGEM
O figurinista da montagem Grito do Ipiranga, encenada domingo passado, no Parque da Independência, em São Paulo, cometeu erros crassos nos figurinos. Pôs uma peruca alta (digna da rainha Maria Antonieta) em Deborah Secco que representava D. Leopoldina, sem atentar às pinturas de J.P. Debret, nas quais ela aparece com os cabelos naturais, penteados em coque, na nuca, para possibilitar o uso de diadema com penacho. E vestiu D. Pedro como oficial de Milícias, ignorando o vermelho liso das casacas usadas pelos Bragança.
Príncipe D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, atual chefe da Família Imperial do Brasil. FOTO: DIVULGAÇÃO
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