Os símbolos nacionais
Bandeira Nacional
Na escola, as crianças aprendem com frequência que, nas
cores da atual bandeira nacional, o “verde simboliza as matas” e o ‘amarelo o
ouro” do Brasil. Apenas mais uma mentira da república e de seus
idealizadores, ávidos por criar novos
símbolos, inventar novos heróis e contar outras estórias.
A atual bandeira republicana foi adotada em 19 de novembro de
1889, em substituição ao projeto de Rui Barbosa, uma cópia grosseira e mal
feita da bandeira americana, que durou apenas 3 dias. A atual bandeira foi
criada por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio
Vilares. Ao tentar apagar de imediato a gloriosa monarquia brasileira, seus
idealizadores esqueceram que as cores predominantes na bandeira faziam clara
menção aos fundadores do Império. O verde representava o estandarte da Casa de
Bragança, a que ao Imperador Dom Pedro I pertencia. Já, o amarelo era uma
alusão a Imperatriz Dona Leopoldina, nascida na família de Habsburgo, que havia
adotado há séculos aquela cor como símbolo.
A primeira bandeira do Brasil independente, a do Império,
foi idealizada por Jean Baptiste Debret, em 1822. O desenho apresentava o
pavilhão colorido com as cores de Bragança e Habsburgo, além do brasão de armas
do Soberano ao centro, encimado pela coroa de Imperador.
Brasão de Armas Nacional
As mesmas do Imperador e de sua família.
Também criado por Debret e oficializado por decreto Imperial
de 18 de setembro de 1822, o brasão possui escudo em formato inglês, além de
elementos tradicionais da heráldica portuguesa, ligadas a Casa Real daquele
país, como a esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo. Foi
inserido um listel carregado de 19 estrelas de pratas, equivalente ao número de
províncias do Império. Guarnecendo o escudo, têm-se dois ramos, um de café com
frutos e outro de fumo, duas das grandes culturas nacionais. Durante o Segundo
Reinando foram feitas pequenas inserções, como a de outras estrelas correspondentes
a províncias recém criadas.
Depois do golpe de Estado de 15 de novembro de 1889, a
Família Imperial do Brasil continuou usando o brasão e a partir de 1891, ano em
que a Princesa Dona Isabel assumiu a Chefia da Casa Imperial, foi inserido, na
parte frontal, um discreto escudo que representa a Casa de Orleans.
Hino Nacional
De 1822 a 1831, o Hino Nacional era o hino que hoje recebe é
conhecido como Hino da Independência. Composto pelo próprio Imperador Dom Pedro
I, tem letra de Evaristo da Veiga e foi considerado como um dos mais belos
hinos do mundo.
"Primeiros sons do Hino da Independência" Óleo sobre tela de Augusto Bracet, 1922 Acervo do Museu Histórico Nacional |
Com a abdicação de Dom Pedro I, foi composta uma “Marcha
Triunfal”, a mesma que pode ser ouvido no hino nacional republicano de hoje,
mas que naquela época, recebeu letras de variados nomes, desde poetas a homens
públicos de então. Os versos sofreram mudanças em 1841 e permaneceu inalterado
até 1889.
Tope Nacional
Através de decreto do dia 18 de setembro de 1822, o
Imperador Dom Pedro I criou também o tope ou laço nacional, geralmente um
pedaço de pano nobre formando uma fita em roseta com as cores amarela no
entremeio e verde na borda. Originalmente, o laço encimava uma peça metálica em
cor de ouro com formato de "V" com a legenda “Independência ou Morte”.
O Imperador previa que também que uma fita nas mesmas cores pudesse ser usada
voluntariamente pelos patriotas da nação recém fundada.
Fonte: A História dos Símbolos Nacionais. Milton Luz. Editora do Senado Federal. 1999.
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