Semana da Pátria II
Hoje, 2 de setembro, ainda dentro da Semana da Pátria, colocaremos a disposição de vocês um resumo do ensejo da Independência Brasileira:
No dia 21 de abril de 1821 a corte e a Família Real Portuguesa iniciaram a viagem de volta a Portugal. Neste meio tempo haviam acontecido inúmeras ocorrências, entre elas podemos destacar que Dom João VI, que em 1808 veio ao Brasil como Regente em nome da Rainha (sua Mãe), passou em 1816, a Rei, e foi aclamado em 1818, pois sua Mãe, Dona Maria I, a Piedosa (e não a Louca, como maldosamente a chamam), veio a falecer no Brasil, sendo aqui Dom João VI, Coroado.
Em 1821, quando a Família Real voltou a Portugal, ficou no Brasil, o Herdeiro do Trono de Portugal, a época conhecido com Sua Alteza Real o Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves o Senhor Dom Pedro de Alcântara. Ficou no Brasil, pois Dom João VI como Rei de Portugal, palpitava iniciativas de terceiros em proclamar a independência do Brasil. Veja bem, Dom João VI como Rei não achava interessante a independência do Brasil, pois assim Portugal iria conseqüentemente perder fontes de lucros, porem, como pessoa livre de responsabilidades públicas, achava e demonstrou quando aqui chegou, que o Brasil deveria ser mais autônomo, de tal forma que alguns especulam que Dom João VI deixou seu filho no Brasil justamente para Dom Pedro propiciar ao povo a Independência, e com ela, logicamente, o espírito nacional e a consolidação de um governo austero. Esta opinião era amplamente compartilhada por Dom Pedro e consolidou-a em 7 de setembro de 1822.
Orgulhosamente, transcreveremos a seguir carta de 21 de maio de 1822, de Dom Pedro, quando ainda não ostentava o título de Imperador do Brasil, a seu pai, Sua Majestade Fidelíssima El-Rei Dom João VI de Portugal:
No dia 21 de abril de 1821 a corte e a Família Real Portuguesa iniciaram a viagem de volta a Portugal. Neste meio tempo haviam acontecido inúmeras ocorrências, entre elas podemos destacar que Dom João VI, que em 1808 veio ao Brasil como Regente em nome da Rainha (sua Mãe), passou em 1816, a Rei, e foi aclamado em 1818, pois sua Mãe, Dona Maria I, a Piedosa (e não a Louca, como maldosamente a chamam), veio a falecer no Brasil, sendo aqui Dom João VI, Coroado.
Em 1821, quando a Família Real voltou a Portugal, ficou no Brasil, o Herdeiro do Trono de Portugal, a época conhecido com Sua Alteza Real o Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves o Senhor Dom Pedro de Alcântara. Ficou no Brasil, pois Dom João VI como Rei de Portugal, palpitava iniciativas de terceiros em proclamar a independência do Brasil. Veja bem, Dom João VI como Rei não achava interessante a independência do Brasil, pois assim Portugal iria conseqüentemente perder fontes de lucros, porem, como pessoa livre de responsabilidades públicas, achava e demonstrou quando aqui chegou, que o Brasil deveria ser mais autônomo, de tal forma que alguns especulam que Dom João VI deixou seu filho no Brasil justamente para Dom Pedro propiciar ao povo a Independência, e com ela, logicamente, o espírito nacional e a consolidação de um governo austero. Esta opinião era amplamente compartilhada por Dom Pedro e consolidou-a em 7 de setembro de 1822.
Orgulhosamente, transcreveremos a seguir carta de 21 de maio de 1822, de Dom Pedro, quando ainda não ostentava o título de Imperador do Brasil, a seu pai, Sua Majestade Fidelíssima El-Rei Dom João VI de Portugal:
“É necessário que o Brasil tenha Cortes suas: esta opinião generaliza-se cada dia mais. O povo desta capital prepara uma representação que me será entregue para suplicar-me que as convoque, e eu não posso a isso recusar-me, porque o povo tem razão, é muito constitucional, honra-me sobremaneira e também a Vossa Majestade, e merece toda a sorte de atenções e felicidade. Sem Cortes o Brasil não pode ser feliz. As leis feitas tão longe de nós por homens que não são brasileiros, e que não conhecessem a necessidade do Brasil, não poderão ser boas. O Brasil é um adolescente que diariamente adquire forças deve ter em si tudo quanto lhe é necessário é absurdo retê-lo debaixo da dependência do velho hemisfério.
Ninguém se associa para ver piorar a sua consolidação, e aquele que é o mais forte melhor deve saber sustentar os seus direitos. Eis por que o Brasil jamais perderá os seus, que defenderei com o meu sangue, sangue puro brasileiro, que não corre senão pela honra, pela nação e por Vossa Majestade Ordenai, Senhor, que esta carta seja presente às Cortes para que elas conheçam cada vez mais a honra do Brasil e o caráter firme do seu Defensor Perpétuo.”
Ninguém se associa para ver piorar a sua consolidação, e aquele que é o mais forte melhor deve saber sustentar os seus direitos. Eis por que o Brasil jamais perderá os seus, que defenderei com o meu sangue, sangue puro brasileiro, que não corre senão pela honra, pela nação e por Vossa Majestade Ordenai, Senhor, que esta carta seja presente às Cortes para que elas conheçam cada vez mais a honra do Brasil e o caráter firme do seu Defensor Perpétuo.”
Tem-se aí, nesta poética e apaixonada carta, mais uma belíssima demonstração do adotado patriotismo de Dom Pedro pelo Brasil, apesar de ter nascido em Portugal e oficialmente ser Herdeiro do Trono daquele país. É nele que devemos nos inspirar para a retomada de nosso Espírito Patriótico.
Amanhã transcreveremos uma carta completa de Dom Pedro a Dom João VI, uma das mais comoventes manifestações do amor ao Brasil.
---------------------------------------
Imagem 1: Indepêndencia ou Morte, de Pedro Américo. Arquivo digital pessoal.
Imagem 2: Dom João VI, por Debret. Arquivo digital pessoal.
Imagem 3: Dom Pedro (I) quando jovem. Arquivo digital pessoal.
0 comentários. Clique aqui para comentar também!