Semana da Pátria IV
Hoje, Sexta-Feira, 4º dia das Comemorações da Semana, além de nossos textos, nos valeremos da magnífica colaboração do Correio Imperial, a este blog. Extraimos de lá uma pequena biográfia do Primeiro Imperador: Correio Imperial, nº 69, de 7 de setembro de 2005:
Correio Imperial
Durante seu reinado sucederam-se os seguintes fatos: redigiu uma proclamação ao povo pedindo que os brasileiros se unissem cada vez mais e obrigando aos que fossem contrários, a se retirarem do País; a 3-5-1823, instalou a Assembléia Constituinte, na qual destacaram-se os irmãos Andradas, os quais discordando com os planos de D. Pedro I, tornaram-se oposicionistas, sendo neste mesmo ano dissolvida essa Assembléia e preso e condenado ao exílio José Bonifácio; a 25-3-1824, D. Pedro jurou à 1ª Constituição Brasileira; nesse mesmo ano houve a Revolução Pernambucana. Queriam a proclamação da República. Esta revolução foi denominada Confederação do Equador e chefiada por Frei Caneca e Paes de Andrade; em 1826, faleceram dona Maria Leopoldina, sua esposa, D. João VI, seu pai, tendo ele por esse motivo abdicado da Coroa Portuguesa em favor de sua filha Maria da Glória, princesa do Grão-Pará. Dois anos depois, deu-se a Independência da Província Cisplatina que passou a ser a República do Uruguai. Aos 31 anos, D. Pedro escolhe dona Amélia de Lauchtemberg para ser sua segunda esposa.
Soneto composto por D. Pedro I quando do falecimento de sua esposa a Imperatriz D. Leopoldina:
Em 1816, a Rainha Dona Maria I faleceu e Dom João VI se tornou Rei de Portugal, Brasil e Algarves, sendo coroado em 1818 na Antiga Sé Catedral do Rio de Janeiro, com isso Dom Pedro passou a ser Príncipe Real e Herdeiro do Trono. Neste mesmo ano casou-se com Dona Leopoldina (futura Imperatriz), nascida Arquiduquesa da Áustria, filha do Imperador Francisco I da Áustria e da Imperatriz Maria Teresa, nascida Princesa das Duas-Sicílias, em cerimônia amplamente festejada no Rio de Janeiro, festa com bandas de músicas e demonstrações culturais populares. O consórcio teve lugar na Igreja de santa Ifigênia, na Rua da Alfândega. Desta união resultaram alguns filhos, entre eles o segundo Imperador do Brasil e a 30º Rainha de Portugal.
Em 1820 irrompe a Revolução Constitucionalista, que exige a retornada do Brasil como colônia e a volta da Família Real a Portugal. Dom Pedro identifica-se com a causa liberal. Nesta pressão que Dom João VI se encontrava, achou por bem retornar a Portugal. Assim fez o Rei, a Família e parte da Corte, em abril de 1821. Ocasião em que Dom Pedro tornou-se Regente do Reino do Brasil. Em Portugal, as Cortes redigem a constituição e retiram parcialmente os direitos do Brasil, adquiridos ao longo da estada do Rei no Brasil. Dom Pedro alinha-se ao povo brasileiro. Tem-se aí, o primeiro resquício de rebeldia do Príncipe a favor dos brasileiros. Os portugueses, preocupados com a situação brasileira, resolveram repatriar Dom Pedro. Após receber um manifesto assinado, Dom Pedro recusa-se a deixar o Brasil e em 9 de janeiro de 1822, o Príncipe disse: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". No famoso Dia do Fico. Neste ato estava implícita a sua autoridade, e fez entender que não se cumpriria no Brasil sem sua autorização. Daí para a Independência seria um curto salto.
Em 11 de dezembro de 1826, Dona Leopoldina falece. Dom Pedro I contrai matrimônio com a Segunda Imperatriz, Dona Amélia de Beauharnais, Princesa da Baviera, Duquesa de Leuchtenberg.
Outras Coroas à Dom Pedro?
A Dom Pedro foram ofericidas, além é claro das Coroas de Portugal e Brasil, a da Grécia e Espanha.
Depois do enceramento do domínio turco nas antigas províncias do império Bizantino, estavam eles a se reorganizar politicamente, no entanto faltava-lhes um Rei o ou Imperador. Partiu-se do princípio de que deveria reinar um descendente das dinastias de Comnenus e Paleólogo, que há muito haviam ali reinado. Emisários destas antigas províncias, enviaram então a Dom João VI, um pedido de que seu filho e Herdeiro assumisse a Coroa da Grécia, pois Dom Pedro descendia diretamnete dos Comneneus e Paleólogo. Em citação de Sérgio Corrêa da Costa, em as Quatro Coroas de Dom Pedro I, Rio de Janeiro, página 173/174:
Correio Imperial
Nasceu no palácio de Queluz, Portugal, em 12-10-1798. Filho de D. João VI e dona Carlota Joaquina. Veio para o Brasil com toda a Família Real, devido a invasão de Napoleão contra Portugal. Aos 18 anos casou-se com dona Maria Leopoldina, arquiduquesa d’Áustria, Em 1821 D. João voltou a Portugal deixando D. Pedro regendo o Brasil. No dia da partida disse a seu filho que tudo fizesse para o bem do Brasil, antes que aventureiros tomassem o seu lugar. Lembrando-se sempre dos dizeres do pai D. Pedro esforçava-se em unir os brasileiros com os portugueses.
Devido a mudança da Família Real para o Brasil, D. Pedro nunca pôde completar seus estudos, por esse motivo as Côrtes portuguesas chamaram-no à Europa para que os continuasse. O povo brasileiro receava ficar sem o príncipe regente e como prova da confiança que depositava nele, escreveu-lhe uma carta pedindo-lhe que ficasse no Brasil como perpétuo defensor deste País, carta essa que lhe foi entregue por intermédio de José Clemente Pereira. D. Pedro respondeu à carta com uma fraseque mais tarde se tornaria histórica: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto; diga ao povo que fico”, motivo porque o dia 9-1-1822 passou a ser chamado o dia do “Fico”.
Devido a mudança da Família Real para o Brasil, D. Pedro nunca pôde completar seus estudos, por esse motivo as Côrtes portuguesas chamaram-no à Europa para que os continuasse. O povo brasileiro receava ficar sem o príncipe regente e como prova da confiança que depositava nele, escreveu-lhe uma carta pedindo-lhe que ficasse no Brasil como perpétuo defensor deste País, carta essa que lhe foi entregue por intermédio de José Clemente Pereira. D. Pedro respondeu à carta com uma fraseque mais tarde se tornaria histórica: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto; diga ao povo que fico”, motivo porque o dia 9-1-1822 passou a ser chamado o dia do “Fico”.
Foi então que começaram as lutas entre aqueles que apoiavam o príncipe regente e os que eram a favor da política portuguesa. Nesse meio tempo, D. Pedro viajou para São Paulo para verificar as fortificações do Porto de Santos. No dia 7 de setembro de 1822, quando voltava de Santos, encontrou na Colina do lpiranga, mensageiros que traziam-lhe cartas de Portugal e do Rio. Tomando conhecimento do que dizia D. João VI, D. Leopoldina e José Bonifácio numa das cartas, arrancou a espada e gritou: “Independência ou Morte!”. No dia 12 de outubro de 1822, D. Pedro foi proclamado Imperador do Brasil, sendo a cerimônia de coroação realizada a 1º de dezembro. As tropas portuguesas percebendo sua derrota, retornaram à Lisboa.
Durante seu reinado sucederam-se os seguintes fatos: redigiu uma proclamação ao povo pedindo que os brasileiros se unissem cada vez mais e obrigando aos que fossem contrários, a se retirarem do País; a 3-5-1823, instalou a Assembléia Constituinte, na qual destacaram-se os irmãos Andradas, os quais discordando com os planos de D. Pedro I, tornaram-se oposicionistas, sendo neste mesmo ano dissolvida essa Assembléia e preso e condenado ao exílio José Bonifácio; a 25-3-1824, D. Pedro jurou à 1ª Constituição Brasileira; nesse mesmo ano houve a Revolução Pernambucana. Queriam a proclamação da República. Esta revolução foi denominada Confederação do Equador e chefiada por Frei Caneca e Paes de Andrade; em 1826, faleceram dona Maria Leopoldina, sua esposa, D. João VI, seu pai, tendo ele por esse motivo abdicado da Coroa Portuguesa em favor de sua filha Maria da Glória, princesa do Grão-Pará. Dois anos depois, deu-se a Independência da Província Cisplatina que passou a ser a República do Uruguai. Aos 31 anos, D. Pedro escolhe dona Amélia de Lauchtemberg para ser sua segunda esposa.
Em 1831, abdicou da Coroa do Brasil, pois estava aborrecido com as lutas entre os partidos políticos brasileiros, passando a Coroa a seu filho D. Pedro de Alcântara, que na época contava 5 anos de idade. De volta à Portugal, D. Pedro reconquistou o trono de que seu irmão D. Miguel havia se apoderado violentamente. Conquistou novamente os portugueses, derrotando aos que favoreciam D. Miguel. Mas não permaneceu muito tempo com a alegria de tornar-se querido pelos portugueses, tendo sido acometido pela tuberculose, que viria encerrar sua vida, em 24-09-1834 (no mesmo palácio de Queluz, onde havia nascido há 36 anos).
“Deus eterno, porque me arrebataste
A minha muito amada Imperatriz?!
Tua divina bondade assim o quis.
Sabe que o meu coração dilaceraste?!
Tu, de certo, contra mim te iraste,
Eu não sei o motivo, nem que fiz,
E por isso direi como o que diz:
Tu m’a deste, Senhor, tu m’a tiraste.
Ela me amava com o maior amor,
Eu nela admirava a sua honestidade,
Sinto meu coração por fim quebrar de dor.
O mundo nunca mais verá em outra idade
Um modelo tão perfeito e tão melhor
De honra, candura, bonhomia e caridade.”
Para acessar o Correio Imperial:
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Dom Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, tinha com avós paternos a Rainha Dona Maria I de Portugal e Dom Pedro III, Rei de jure uxoris de Portugal, e como avós maternos, o Rei Carlos IV de Espanha e a Rainha Dona Maria Luísa, nascida Princesa de Parma.
O Príncipe foi criado em Queluz, onde teve educação austera e a afeição de seu pai, que por diversas vezes não o poupou de seu irrestrito amor. Dom Pedro teve como primeiros preceptores o Doutor José Monteiro da Rocha, ex-jesuíta, que antes da morte legou a Dom Pedro sua riquíssima biblioteca, e Frei Antonio de Nossa Senhora da Salete.
No Rio de Janeiro, Dom Pedro passou a ser educado por Frei Antonio de Arrábida. Aprendeu o latim, o francês, o inglês e o alemão. Identificava-se muito com as diciplinas de matemática e geometria. Lia de 3 a 4 horas por dia, eram leituras clássicas e modernas, chegando até mesmo, ele próprio redigir alguns versos. O Príncipe, na mesma freqüência que aprendia, gostava de vivenciar a realidade e aproveitar o clima tropical das terras brasileiras. Outra paixão de nosso primeiro Imperador era a música, que aprendeu com os mestres Maurício Nunes Garcia, Marcos Antônio Portugal e Sigismund Neukomm. Compôs muitas obras como o hino à Independencia, alguns temas para Te Deum e o hino que até bem pouco foi considerado o hino português: o hino da Caeta. Suas principais atividades eram a equitação e os trabalhos físicos. Dom Pedro residia no Palácio de São Cristovão, mas também passou temporadas na Fazenda Santa Cruz.
Em 1816, a Rainha Dona Maria I faleceu e Dom João VI se tornou Rei de Portugal, Brasil e Algarves, sendo coroado em 1818 na Antiga Sé Catedral do Rio de Janeiro, com isso Dom Pedro passou a ser Príncipe Real e Herdeiro do Trono. Neste mesmo ano casou-se com Dona Leopoldina (futura Imperatriz), nascida Arquiduquesa da Áustria, filha do Imperador Francisco I da Áustria e da Imperatriz Maria Teresa, nascida Princesa das Duas-Sicílias, em cerimônia amplamente festejada no Rio de Janeiro, festa com bandas de músicas e demonstrações culturais populares. O consórcio teve lugar na Igreja de santa Ifigênia, na Rua da Alfândega. Desta união resultaram alguns filhos, entre eles o segundo Imperador do Brasil e a 30º Rainha de Portugal.
Em 1820 irrompe a Revolução Constitucionalista, que exige a retornada do Brasil como colônia e a volta da Família Real a Portugal. Dom Pedro identifica-se com a causa liberal. Nesta pressão que Dom João VI se encontrava, achou por bem retornar a Portugal. Assim fez o Rei, a Família e parte da Corte, em abril de 1821. Ocasião em que Dom Pedro tornou-se Regente do Reino do Brasil. Em Portugal, as Cortes redigem a constituição e retiram parcialmente os direitos do Brasil, adquiridos ao longo da estada do Rei no Brasil. Dom Pedro alinha-se ao povo brasileiro. Tem-se aí, o primeiro resquício de rebeldia do Príncipe a favor dos brasileiros. Os portugueses, preocupados com a situação brasileira, resolveram repatriar Dom Pedro. Após receber um manifesto assinado, Dom Pedro recusa-se a deixar o Brasil e em 9 de janeiro de 1822, o Príncipe disse: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". No famoso Dia do Fico. Neste ato estava implícita a sua autoridade, e fez entender que não se cumpriria no Brasil sem sua autorização. Daí para a Independência seria um curto salto.
Em 11 de dezembro de 1826, Dona Leopoldina falece. Dom Pedro I contrai matrimônio com a Segunda Imperatriz, Dona Amélia de Beauharnais, Princesa da Baviera, Duquesa de Leuchtenberg.
Depois do enceramento do domínio turco nas antigas províncias do império Bizantino, estavam eles a se reorganizar politicamente, no entanto faltava-lhes um Rei o ou Imperador. Partiu-se do princípio de que deveria reinar um descendente das dinastias de Comnenus e Paleólogo, que há muito haviam ali reinado. Emisários destas antigas províncias, enviaram então a Dom João VI, um pedido de que seu filho e Herdeiro assumisse a Coroa da Grécia, pois Dom Pedro descendia diretamnete dos Comneneus e Paleólogo. Em citação de Sérgio Corrêa da Costa, em as Quatro Coroas de Dom Pedro I, Rio de Janeiro, página 173/174:
[...] "príncipe regente, porém, não traiu a confiança nele depositada pela nação brasileira, que o aclamaria seu Defensor Perpétuo. Amando verdadeiramente o povo da pátria que o viu nascer e tendo a intuição profunda da missão histórica que lhe seria dada desempenhar na terra bárbara e selvagem do Novo Continente, resistiu à vaidade de ostentar em sua fronte o diadema da pátria de Homero e de Péricles".
Na Espanha Dom Pedro foi bem quisto pelos liberais, que não viam com bons olhos o reinado de seu tio, Fernando VII, irmão de sua mãe. O Rei Fernando negava a Constituição da Espanha, este fato levou a grave crise interna. Em 1826 os liberais de Espanha ofereceram a Coroa a Dom Pedro. Este fato geraria um Império único: seria Dom Pedro o monarca de grandes nações, Brasil, Portugal e Espanha, podendo esta última reaver seus domínios nas colônias americanas. No ano de 1830 os espanhóis novamente ofereceram a Coroa a nosso Imperador. Dom Pedro por duas vezes negou os pedidos.
Por: Dionatan da Silveira Cunha
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Após estas breves colocações pode-se ver com certeza que Dom Pedro I, nosso Primeiro Imperador, que nos deu a liberdade, não é como as crianças aprendem na escola e freqüentemente é dito por historiadores, inclusive mestres nesta área. Dom Pedro, para estes era um Imperador Absolutista, se era, pergunto: Por que nas cartas anteriores, que já postamos aqui no blog, vê-se um grande respeito de Dom Pedro à Constituição? Por que no ato da Independência, não declarou que o Brasil seria governado por ele de forma absoluta? Por que redigiu a Constituição? Por que respeitou a Carta Magna? Por que agiu nos preceitos democráticos, estabelecidos por ele próprio? E mais: Por que foi a Portugal defender a Constituição daquele país? Por que um dos primeiros atos como Rei de Portugal foi assinar a Constituição? Ao responder cada uma desta perguntas, estaremos fazendo uma profunda reflexão e assim deixaremos de lado o velho olhar republicano sobre nossos velhos heróis da monarquia.
Da mesma forma, Dom Pedro não era um iletrado como dizem, foi sim, um hábil escritor, como no soneto, por ele escrito e a nós disponibilizado pelo Correio Imperial. Foi um profundo conhecedor da matemática, da música e da biografia de muitos vultos históricos da humanidade.
A história contada hoje, nas escolas e nos livros “didáticos” tem um único objetivo: enaltecer ídolos republicanos e com isso manter a répública, sempre incentivando o desapego as verdadeiras raízes históricas do Brasil.
Aqui, neste espaço e onde mais nos fizermos presentes, sempre lutaremos pela memória deste grande personagem que nossa terra viu.
"E, assim, o Príncipe D. Pedro, primeiro imperador do Brasil, recusou a coroa dessa Grécia imortal, berço maior da cultura humana".
E de tal forma não aceitou.
Na Espanha Dom Pedro foi bem quisto pelos liberais, que não viam com bons olhos o reinado de seu tio, Fernando VII, irmão de sua mãe. O Rei Fernando negava a Constituição da Espanha, este fato levou a grave crise interna. Em 1826 os liberais de Espanha ofereceram a Coroa a Dom Pedro. Este fato geraria um Império único: seria Dom Pedro o monarca de grandes nações, Brasil, Portugal e Espanha, podendo esta última reaver seus domínios nas colônias americanas. No ano de 1830 os espanhóis novamente ofereceram a Coroa a nosso Imperador. Dom Pedro por duas vezes negou os pedidos.
Por: Dionatan da Silveira Cunha
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Descendência:
I) Filhos Legítimos
Descendência de D. Pedro I com a Imperatriz Maria Leopoldina:
1 MARIA II da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Luisa Gonzaga, Princesa da Beira. (Rio de Janeiro, Brasil, 04/04/1819 – Lisboa, Portugal, 15/11/1853). Princesa Imperial do Brasil (07/09/1822). Sucessora de D. Pedro IV com Rainha Maria II de Portugal em 02/05/1826.
2 Um aborto espontâneo. (Cf.: Carta de Dona Maria Leopoldina a sua tia, de 14/12/1819).
3 MIGUEL, Príncipe da Beira. (Rio de Janeiro, Brasil, 26/04/1820 – Rio de Janeiro, Brasil, 26/04/1820).
4 JOÃO CARLOS Pedro Leopoldo Borromeu, Príncipe da Beira. (Rio de Janeiro, Brasil, 06/03/1821 – Rio de Janeiro, Brasil, 04/02/1822).
5 JANUÁRIA Maria Joana Carlota Leopoldina Cândida Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, Infanta de Portugal. (Rio de Janeiro, Brasil, 11/03/1822 – Nice, França, 13/03/1901).
6 PAULA Mariana Joana Carlota, Princesa do Brasil. (Rio de Janeiro, Brasil, 17/02/1823 – Rio de Janeiro, Brasil, 16/01/1833).
7 FRANCISCA Carolina Joana Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga, Princesa do Brasil. (Rio de Janeiro, Brasil, 02/08/1824 – Paris, França 27/03/1898).
8 PEDRO II de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Rafael Gabriel Gonzaga, Príncipe Imperial do Brasil. (Rio de Janeiro, Brasil, 02/12/1825 – Paris, França, 05/12/1891). Sucessor de D. Pedro I como Imperador D. Pedro II do Brasil em 07/04/1831.
9 Um aborto espontâneo, que resultou na precoce morte da Imperatriz Maria Leopoldina.
Descendência de D. Pedro I com a Imperatriz Amélia de Beauharnais:
10 MARIA AMÉLIA Augusta Eugênia Josefina Luísa Teodolinda Heloísa Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, Princesa do Brasil. (Paris, França, 01/12/1831 – Funchal, Ilha da Madeira, 04/02/1853).
I) Filhos Legítimos
Descendência de D. Pedro I com a Imperatriz Maria Leopoldina:
1 MARIA II da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Luisa Gonzaga, Princesa da Beira. (Rio de Janeiro, Brasil, 04/04/1819 – Lisboa, Portugal, 15/11/1853). Princesa Imperial do Brasil (07/09/1822). Sucessora de D. Pedro IV com Rainha Maria II de Portugal em 02/05/1826.
2 Um aborto espontâneo. (Cf.: Carta de Dona Maria Leopoldina a sua tia, de 14/12/1819).
3 MIGUEL, Príncipe da Beira. (Rio de Janeiro, Brasil, 26/04/1820 – Rio de Janeiro, Brasil, 26/04/1820).
4 JOÃO CARLOS Pedro Leopoldo Borromeu, Príncipe da Beira. (Rio de Janeiro, Brasil, 06/03/1821 – Rio de Janeiro, Brasil, 04/02/1822).
5 JANUÁRIA Maria Joana Carlota Leopoldina Cândida Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, Infanta de Portugal. (Rio de Janeiro, Brasil, 11/03/1822 – Nice, França, 13/03/1901).
6 PAULA Mariana Joana Carlota, Princesa do Brasil. (Rio de Janeiro, Brasil, 17/02/1823 – Rio de Janeiro, Brasil, 16/01/1833).
7 FRANCISCA Carolina Joana Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga, Princesa do Brasil. (Rio de Janeiro, Brasil, 02/08/1824 – Paris, França 27/03/1898).
8 PEDRO II de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Rafael Gabriel Gonzaga, Príncipe Imperial do Brasil. (Rio de Janeiro, Brasil, 02/12/1825 – Paris, França, 05/12/1891). Sucessor de D. Pedro I como Imperador D. Pedro II do Brasil em 07/04/1831.
9 Um aborto espontâneo, que resultou na precoce morte da Imperatriz Maria Leopoldina.
Descendência de D. Pedro I com a Imperatriz Amélia de Beauharnais:
10 MARIA AMÉLIA Augusta Eugênia Josefina Luísa Teodolinda Heloísa Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga, Princesa do Brasil. (Paris, França, 01/12/1831 – Funchal, Ilha da Madeira, 04/02/1853).
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Após estas breves colocações pode-se ver com certeza que Dom Pedro I, nosso Primeiro Imperador, que nos deu a liberdade, não é como as crianças aprendem na escola e freqüentemente é dito por historiadores, inclusive mestres nesta área. Dom Pedro, para estes era um Imperador Absolutista, se era, pergunto: Por que nas cartas anteriores, que já postamos aqui no blog, vê-se um grande respeito de Dom Pedro à Constituição? Por que no ato da Independência, não declarou que o Brasil seria governado por ele de forma absoluta? Por que redigiu a Constituição? Por que respeitou a Carta Magna? Por que agiu nos preceitos democráticos, estabelecidos por ele próprio? E mais: Por que foi a Portugal defender a Constituição daquele país? Por que um dos primeiros atos como Rei de Portugal foi assinar a Constituição? Ao responder cada uma desta perguntas, estaremos fazendo uma profunda reflexão e assim deixaremos de lado o velho olhar republicano sobre nossos velhos heróis da monarquia.
Da mesma forma, Dom Pedro não era um iletrado como dizem, foi sim, um hábil escritor, como no soneto, por ele escrito e a nós disponibilizado pelo Correio Imperial. Foi um profundo conhecedor da matemática, da música e da biografia de muitos vultos históricos da humanidade.
A história contada hoje, nas escolas e nos livros “didáticos” tem um único objetivo: enaltecer ídolos republicanos e com isso manter a répública, sempre incentivando o desapego as verdadeiras raízes históricas do Brasil.
Aqui, neste espaço e onde mais nos fizermos presentes, sempre lutaremos pela memória deste grande personagem que nossa terra viu.
Foi Rei de Portugal pelos direitos dinásticos e pelas leis de sucessão. Apesar de ter abdicado em favor de sua filha, Dona Maria II, a Educadora, Dom Pedro teve que retornar a Portugal e assumir o Trono, após histórica batalha contra o irmão, Dom Miguel. Lá reinou desde 10 de março até 26 de maio de 1826. Um reinado curto, mas que mudou a história daquela terra. Dom Pedro consolidou a Constituição Portuguesa e ao mesmo tempo fixou no Trono sua filha, cujos descendentes ficaram no poder até a república vir a ser instaurada.
Monumento à Independência, São Paulo. No subsolo estão os despojos de Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia.
Sepultura de Dom Pedro I.
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Imagem 1: Independência ou Morte, de Pedro Américo
Imagem 2: Brasão do Império do Brasil.
Imagem 3: Coroação de Sua Majestade Imperial o Senhor Dom Pedro I.
Imagem 4: Dom Pedro I, de jure et facto Imperador do Brasil.
Imagem 5: Dom Pedro I e Dona Leopoldina.
Imagem 6: Casamento de Dom Pedro I com Dona Amélia.
Imagem 7: Monumento à Dom Pedro I, Rio de Janeiro.
Imagem 8: Dona Leopoldina, Imperatriz Consorte do Brasil.
Imagem 9: Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro.
Imagem 10: Dona Leopoldina.
Imagem 11: Dona Amélia
Imagem 12: Gravura de Dom Pedro I.
Imagem 13: Monumento à Dom Pedro IV de Portugal (I do Brasil), em Portugal.
Imagem 14 e 15: Monumento à Independência, São Paulo.
Imagem 10: Dona Leopoldina.
Imagem 11: Dona Amélia
Imagem 12: Gravura de Dom Pedro I.
Imagem 13: Monumento à Dom Pedro IV de Portugal (I do Brasil), em Portugal.
Imagem 14 e 15: Monumento à Independência, São Paulo.
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