Dona Maritza de Orleans e Bragança reconstrói os jardins do antigo Palácio da Princesa Dona Isabel
O jornal “O Globo”, em sua edição impressa do dia 23 de janeiro de 2010, no caderno “Ela”, página 4, traz uma reportagem sobre Dona Maritza, esposa do Príncipe Dom Alberto de Orleans e Bragança, portanto cunhada do Chefe da Casa Imperial do Brasil, Dom Luiz de Orleans e Bragança. A reportagem de Suzete Aché fala da profissão que Dona Maritza escolheu, o paisagismo. Recentemente ela esteve à frente das reformas dos jardins do Palácio Guanabara, antiga residência da Princesa Dona Isabel e do Conde d’Eu, bisavôs de seu marido. Transcrevemos abaixo, parte da matéria:
Dona Maritza e Dona Isabel, Duquesa de Bragança
“PAISAGEM REAL
Suzete Aché
Até a proclamação da República, o Palácio Guanabara serviu de residência à Princesa Isabel e ao Conde d´Eu e, ironia do destino, apesar da Família Real ter tentado, inutilmente, retomar a posse do imóvel, um de seus integrantes deixou agora sua marca no jardim do anexo.
Até a proclamação da República, o Palácio Guanabara serviu de residência à Princesa Isabel e ao Conde d´Eu e, ironia do destino, apesar da Família Real ter tentado, inutilmente, retomar a posse do imóvel, um de seus integrantes deixou agora sua marca no jardim do anexo.
A paisagista Maritza, casada com Alberto de Orleans e Bragança, foi escolhida através de uma concorrência para refazer o paisagismo desse jardim, que acaba de passar por reformas. É um de seus trabalhos mais recentes. Mas a suave princesa, mãe de quatro filhos - de 12 a 22 anos - apesar da curta carreira, tem uma lista de clientes de peso "real" (sem trocadilhos). Foi ela, por exemplo, quem projetou os jardins da Casa França-Brasil.
- Fiz faculdade de arquitetura e parei antes de me formar. Desde aquela época eu já gostava de paisagismo, mas não existia uma cadeira específica - conta ela.
Um ano depois de casada, Maritza foi morar em Londres com o marido e aproveitou para fazer cursos, visitar os castelos e os jardins da cidade e dos arredores. No Rio, freqüentou todos os cursos que abriam no Jardim Botânico e trabalhou um ano na Floresta da Tijuca.
- Chegava às oito horas da manhã e gostava muito da bruma que se formava - diz Maritza, que chegou a fazer estágio com Sérgio Bernardes e com Burle Marx.
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