A gota d'água do governo federal, o presidente do Brasil repudia a História nacional
"A Rendição de Uruguayana", por Victor Meirelles
Passados 140 anos da morte do caudilho ditador paraguaio Francisco Solano López (*1827 +1870), que lutou contra Brasil, Argentina e Uruguai, na célebre Guerra do Paraguai, em 1864, o atual vice-presidente paraguaio, Frederico Franco (presidente em exercício, pois Fernando Lugo, atual presidente do Paraguai, ex-bispo da Igreja Católica, que mesmo sendo religioso engravidou três mulheres e, para evitar escândalos, tentou negar a paternidade, estava fora do país), solicitou a devolução dos chamados Troféus de Guerra, ao Paraguai. Veja a reportagem da “Folha de São Paulo”, por Fabiano Maisonnave:
"Em discurso comemorativo aos 140 anos do fim da Guerra do Paraguai, o vice-presidente do país, Federico Franco, afirmou que a "cicatrização do povo paraguaio" só começará depois que o Brasil devolva um suposto arquivo militar e o canhão "Cristão", hoje em exibição no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.
"O meu país nunca vai cicatrizar a ferida da epopeia de 1865 a 1870 se o Brasil não devolver o arquivo militar que injusta e injustificadamente retém hoje, como também retém o canhão Cristão, que devem retornar ao Paraguai para que se inicie a cicatrização do povo paraguaio", disse Franco, em discurso anteontem.
O vice paraguaio disse esperar "que essa mensagem chegue ao presidente Lula" para que a devolução seja feita "antes cedo do que tarde".
Para ele, é "incrível" que o Brasil ainda mantenha troféus da guerra.
Franco participou na condição de presidente em exercício de ato na cidade de Cerro Corá, onde o ditador paraguaio Francisco Solano López foi morto por tropas brasileiras, dando fim à guerra. O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, estava no Uruguai anteontem.
Em exibição no Museu Histórico Nacional, o "Cristão" recebeu esse nome porque foi construído a partir de sinos de igreja. A arma foi apreendida em fevereiro de 1868, quando o Brasil tomou a fortaleza de Humaitá, no rio Paraguai.
Já um arquivo militar paraguaio provavelmente não existe, afirma o historiador Francisco Doratioto, autor do livro "Maldita Guerra" (ed. Cia. das Letras), um dos estudos mais importantes sobre o período. Ele acredita que, no máximo, existam documentos ainda desconhecidos, mas não de uma forma organizada."
Espantosamente, essa aberração não para por aí. O presidente brasileiro, Lula da Silva, simpatizante das ditaduras esquerdistas, socialistas-comunistas do mundo (muito especialmente da América Latina), resolveu ceder aos pedidos de Frederico Franco. Leia agora a notícia do blog Diretório Monárquico do Brasil:
"País devolverá 'troféu' ao Paraguai
O canhão "cristão", feito a partir de sinos de igreja, símbolo da vitória brasileira na Guerra do Paraguai, vai ser devolvido ao país vizinho.
O presidente Lula anunciou a decisão depois de um pedido emocionado do vice-presidente paraguaio, Federico Franco, feito durante seu discurso comemorativo aos 140 anos do fim da Guerra do Paraguai, no início da semana.
"O país nunca vai cicatrizar a ferida se o Brasil não devolver o arquivo militar e o canhão cristão, que devem retornar ao Paraguai para que se inicie a cicatrização do povo paraguaio", discursou ele, na cidade de Cerro Corá, onde o ditador Solano López foi morto pelas tropas brasileiras em 1870.
Retirado da Fortaleza do Humaitá, no Rio Paraguai, o canhão está no Museu Histórico Nacional, na Praça XV, no Rio.
A direção do museu não quis comentar a decisão.
Quem vai cuidar da transferência para Assunção, sem data definida, é o Ministério da Cultura.
A decisão de Lula foi aplaudida pelo general Gilberto Barbosa de Figueiredo, presidente do Clube Militar.
"Normalmente não se devolve troféu de guerra, mas o povo paraguaio merece. É um ato de grandeza."
Os paraguaios ainda reivindicam a devolução de arquivos sobre a guerra mantido pelo governo brasileiro."
É mais uma prova do desapego histórico e cultural por parte do sistema político brasileiro. Uma afronta a Soberania Nacional a 50 mil pessoas, “Voluntários da Pátria”, que morreram para defender o Brasil do ditador paraguaio. A Guerra do Paraguai foi uma das maiores demonstrações do poderio da Soberania Nacional, nela o Imperador Dom Pedro II, o Marechal Conde d’Eu, estiveram presentes, lutando, crédulos nos ideais brasileiros. Foi, na época, a luta da Democracia Brasileira contra a ditadura socialista-comunista paraguaia. Hoje, o presidente brasileiro retifica esta luta, pondo-se ao lado dos paraguaios “pela ditadura socialista-comunista”, deixando-nos sem memória, sem História. O problema é grande, veja que afetou até mesmo o muito digno Exército Brasileiro, através do presidente do Clube Militar, general Gilberto Barbosa Figueiredo, pessoa que deveria, por suas atribuições e por seu alto conhecimento dos fatos, defender nossa Pátria, mas que no entanto faz o contrário, é realmente frustrante, tanto para os civis, quanto para os militares, ainda mais pela memória dos lutadores daquela época, que como já foi dito, morreram em nome de um ideal. Hoje, o referido general aplaude as insanidades, os achincalhes feitos pelo governo federal.
Devemos todos repudiar estes atos do governo e de sua corja. Não basta nos ressentir, temos que agir!
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