Falece, aos 100 anos, a Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança
"A morte é uma transição, é como se fosse ao Brasil ou à Indonésia,
se eu fosse à Austrália durante
5 anos era muito mais longe.
A Minha fé facilita muito o fim da vida,
A Minha fé facilita muito o fim da vida,
porque o caminho é claro.
Se morrer hoje eu sei
concretamente qual é o meu futuro.
A questão de se ter duvidas
é a dificuldade de não se saber bem o que é que vai acontecer.
Ter fé facilita muito o fim da vida"
Se morrer hoje eu sei
concretamente qual é o meu futuro.
A questão de se ter duvidas
é a dificuldade de não se saber bem o que é que vai acontecer.
Ter fé facilita muito o fim da vida"
Infanta Dona Maria Adelaide de Bragança, 31 de Janeiro 2012
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Mensagem do Instituto Pró Monarquia
Faleceu hoje, 24 de fevereiro de 2012, na Costa da Caparica, em Portugal, a Princesa D. Maria Adelaide de Bragança, última neta viva do Rei D. Miguel I e tia do atual Chefe da Casa Real portuguesa, D. Duarte de Bragança.
Havia chegado à bela idade de 100 anos no último dia 31 de janeiro, quando foi agraciada com a Medalha da Ordem do Mérito, em razão de seus muitos merecimentos. D. Maria Adelaide foi uma mulher de grande caráter, que deu sempre um extraordinário exemplo de Fé católica, coragem, determinação e dedicação ao próximo, ao longo de uma vida marcada por grandes dificuldades, perigos e perseguições.
Nascida no exílio na França, a Infanta D. Maria Adelaide viveu boa parte de sua vida na Áustria, onde a veio encontrar a II Guerra Mundial, durante a qual serviu como enfermeira e participou da resistência à Gestapo, tendo sido duas vezes condenada à morte, salvando-se por providenciais intervenções.
D. Maria Adelaide casou-se em 1945 com o médico holandês Dr. Nicolau van Uden, falecido em 1991, do qual teve seis filhos. Regressando a Portugal em 1949, criou e dirigiu por longos anos a Fundação D. Nuno Álvares Pereira, para ajuda aos necessitados.
Seu funeral realizar-se-á na intimidade familiar, e a Missa de 7º Dia será celebrada no Mosteiro dos Jerônimos na próxima quinta-feira, dia 1º de março, às 20 horas.
Pró Monarquia externa aqui à Família Real portuguesa e à ilustre descendência da extinta suas respeitosas e sentidas condolências, rogando a Deus Nosso Senhor pelo eterno repouso de sua bela alma. E a todos pede orações nessa intenção.
Requiem aeternam dona eis, Domine: et lux perpetua luceat eis.
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