Sessão solene na Assembleia marca os 160 anos da Polícia Civil paranaense
13/09/2013 - 19h10min
Por Agência de Notícias do Paraná
A Polícia Civil do Paraná completa no próximo
dia 28 de setembro 160 anos e recebeu homenagem do Poder Legislativo, em sessão
solene realizada no final da tarde desta sexta-feira (13). A sessão solene
aconteceu no Plenário da Assembleia Legislativa, conforme proposição do
deputado Ney Leprevost. O secretário estadual da Segurança Pública, Cid
Vasques, e o delegado chefe da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, participaram
da solenidade. Sessenta policiais, que ocuparam diferentes cargos na
instituição, receberam menções honrosas da Casa.
“A Polícia Civil merece o reconhecimento da
sociedade. A maioria absoluta dos policiais é correta. E hoje fazemos esta
solenidade pelo seu aniversário de fundação, prestando homenagem aos valorosos
policiais que servem à população”, disse Leprevost. “É uma forma deste Poder,
de forma republicana, e de respeito às instituições, fazer as devidas honras à
Polícia Civil”, afirmou ele.
O secretário estadual da Segurança Pública,
Cid Vasques, disse que a polícia vive um período de mudanças pontuais para
aperfeiçoar os seus quadros e melhorar sua estrutura, para melhor e mais eficiente
combate à criminalidade.
“É uma satisfação participar desta
solenidade. A Polícia Civil passa por um momento de transição, ajudando o
governo e as demais forças de segurança na manutenção da tranquilidade da
população. A homenagem da Assembleia é justa, porque é aqui que o povo do
Paraná também representado e esta instituição merece este reconhecimento”,
afirmou o secretário.
O superintendente da Delegacia de Campo
Largo, Marcos Antônio Gogola, morto recentemente em serviço, também foi
lembrado, assim como a de outros policiais que perderam a vida no exercício da
função. “São 160 anos de história, de luta e de serviços ao povo paranaense.
Tenho o maior orgulho em fazer parte da Polícia Civil”, afirmou o delegado
chefe da PC, Riad Braga Farhat. “E ainda a homenagem aos policiais que perderam
a vida combatendo a criminalidade. A polícia atua 365 dias ao ano, de forma
incansável, para prestar bons e relevantes serviços aos cidadãos”, disse
Farhat.
ACADEMIA DE LETRAS - Na sessão solene houve a
instalação, simbólica, da Academia de Letras da Polícia Civil. Única no País, a
Academia de Letras da Polícia Civil tem atualmente 27 membros. “Eles escreverem
não só sobre temas ligados ao serviço policial, mas também literatura de uma
maneira geral”, explicou o presidente da Academia, delegado Rogério Antonio
Lopes, que também é titular da Divisão de Polícia do Interior (DPI). Lopes é autor
de dois livros. Um sobre a teoria e prática da Polícia Judiciária e outro diz
respeito à gestão no setor público.
A ideia de criação é do escrivão aposentado
José Mínero Bittencourt, membro da União da Polícia Civil e presidente de honra
da Academia. “Nossos objetivos são difundir corretamente a língua portuguesa e
promover intercâmbios com outras instituições como a nossa”, explicou.
O príncipe Dom Bertrand de Orleans de
Bragança, herdeiro de Dom Pedro II, responsável pela criação da Polícia civil
no Brasil, participou da sessão solene. Ele também faz parte da Academia da
Polícia Civil do Paraná.
“Meus antepassados criaram a Polícia Civil. E
ela mudou muito desde então, juntamente com a sociedade. Mas certamente não
mudou suas tradições e seus princípios”, afirmou.
Fotos: ALEP
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