Reverente e Filial Mensagem do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança ao Papa Francisco
Em sua condição de Príncipe da Casa imperial
e ativo participante da vida pública nacional, Dom Bertrand de Orleans e
Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, enviou, em 08 de fevereiro de 2014, uma
“Reverente e Filial Mensagem” ao S.S., o Papa Francisco. Com a habitual
maestria, o Príncipe aborda a temática: “movimentos que combatem obstinadamente
a propriedade privada, inclusive por meio de ações violentas, são convidados a
participar de reuniões em importantes organismos da Santa Sé e um deles é
recebido pelo Pontífice”, expondo brilhantemente os absurdos cometidos pelo
MST, pela Via Campesina e pelo alto comandante João Pedro Stédile. Um alerta ao
Sumo Pontífice e ao mundo.
A mensagem apresenta a grave denúncia de que
em dezembro de 2013, a Academia Pontifica de Ciências recebeu Stédile em Roma,
para falar sobre movimentos sociais, utilizando-se das estruturas da Santa Sé
para propagandear o ideário comunista. Definindo seus objetivos, Stédile revela
sua estratégia: “motivar a que o
Vaticano nos ajude com a Via Campesina e como movimentos sociais a organizarmos
no próximo ano diversas conferências”.
O MST, organismo reconhecidamente criminoso,
que age, sobretudo no campo ideológico e pelas ações violentas - verdadeiros atentados
contra o patrimônio privado, gabe-se de ter grandes conquistas alcançadas em 30
anos de “lutas” pela “prática das ocupações de massa”. Recomenda que seus ativistas
permaneçam “estudando Marx, Lenin, Gramsci, mas também os brasileiros Paulo
Freire, Josué de Castro e tantos outros” em sua formação pseudopolítica, com a
única e exclusiva pretensão de adaptar as “experiências cubana e soviética ao
Brasil”. É de se relembrar que a “cartilha de lutas do MST” diz: "Os
dirigentes possuem um sonho revolucionário que é construir sobre os escombros
do capitalismo uma sociedade socialista. Muitas vezes as aspirações dos
dirigentes não são as mesmas da massa. Nesse caso é preciso desenvolver um
trabalho ideológico para fazer com que as aspirações da massa adquiram caráter
político e revolucionário".
Os movimentos de base da Igreja, que há certo
tempo deixam se enredar por estes terríveis engodos ideológicos, devem levar em
consideração o que afirmou o Santo Padre Leão XIII e confirmou o Beato João Paulo II: “nem a justiça, nem o bem comum permitem danificar alguém ou invadir a sua
propriedade sob nenhum pretexto’ (Rerum Novarum, 55). A Igreja não pode estimular, inspirar
ou apoiar as iniciativas ou movimentos desocupação de terras, quer por invasões
pelo uso da força, quer pela penetração sorrateira das propriedades agrícolas”.
Roga-se que o Santo Padre, sempre sábio, possa se orientar pelos verdadeiros
caminhos de Cristo no Governo da Santa Madre Igreja Católica.
Leia a íntegra do
documento em: http://www.paznocampo.org.br/destaques/Reverente_e_Filial_Mensagem.pdf
Sonia Racy, em sua coluna de
13/02/14, no Jornal "O Estado de São Paulo", publica trechos da
carta.
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