"MORTE DO PRÍNCIPE DOM LUIS: Repercussão no Rio de Janeiro"
Hoje, 26 de março de 2010, data em que se relembra os 90 anos da morte de Dom Luiz, publicamos um artigo sobre a morte e o funeral do Príncipe Perfeito, de autoria de Sua Excelência Reverendíssima Dom José Palmeiro Mendes, OSB, Abade Emérito do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, que escreveu especialmente ao blog Monarquia Já:
MORTE DO PRÍNCIPE DOM LUIS
Repercussão no Rio de Janeiro
A princesa Dona Pia Maria de Orleans e Bragança, condessa René de Nicolay, filha mais moça do príncipe Dom Luis, de que estamos comemorando os 90 anos de morte, publicou na França, onde vivia, em 1990 um interessante livro de lembranças, de circulação restrita apenas para o meio da família e de pessoas amigas: “Le temps de ma mère – souvenirs”. Neste dia em que lembramos o “Príncipe Perfeito”, achamos bom traduzir a página desta obra em que Dona Pia Maria recorda, de forma discreta, singela, a morte do pai. Ela, recordamos, no início de 1920 era uma menina de 7 anos, enquanto seus irmãos D. Pedro Henrique e D. Luiz Gastão, estavam com 10 anos e meio e 8 anos, respectivamente.
“Após a guerra, os reumatismos que meu Pai tinha contraído no barro das trincheiras, enquanto ia de um regimento a outro, agravaram-se e pouco a pouco o paralisaram, impedindo-o de caminhar. Ele pode, com a ajuda de minha Mãe, colocar-se numa cadeira de rodas e se deslocava pedalando, esperando assim manter um pouco de vida em suas articulações. Minha mãe pensou que o sol do “Midi” lhe seria propício, e partimos para Cannes, recebidos de braços abertos por Nonno e Nonna (o conde e a condessa de Caserta, pais de Dona Maria Pia) na cara Villa Marie-Thérése.
Papai se pôs então a nos ensinar português.
No grande quarto que ocupava com Mamãe, havia um destes grandes birôs ingleses, com gavetas de cada lado, um largo espaço no meio, onde as pernas podiam ficar estendidas. Ele ali permanecia, nós três, seus filhos, o escutando com atenção. Meus irmãos começavam já a escrever em seu caderno. Eu apenas escutava, sabiamente agachada junto dele. Meu privilégio era de colocar-lhe suas pantufas, quando voltava de um passeio. O inverno se passou assim, mas infelizmente no mês de março de 1920 ele tomou sem dúvida frio e contraiu uma congestão pulmonar. A medicina da época era primária, se conhecia apenas a aspirina. Cuidava-se com cataplasmas de mostarda, com cobertas, e se esperava com angústia o fatídico nono dia. Sentindo que ele não tinha tido nenhuma melhora, na noite deste dia fatídico, ele nos fez chamar para nos abençoar, dizendo a Mamãe: “Quero que meus filhos me vejam receber os últimos sacramentos, a fim de conservar em sua memória a lembrança deste grande dever realizado por seu pai”. Eu tinha sete anos. Tudo isto está ainda presente em minha memória, como está presente o desespero que me torturou o coração durante muitos anos.
Minha mãe tinha quarenta e dois anos. Ela tomou o luto que não deixou mais ao longo de sua vida. Eu não a vi usar se não o preto, o cinza ou o branco, e sei que não foi para exteriorisar seu luto, mas porque a ferida que sentiu aquela noite nunca ficou curada. Meu pai foi enterrado em Dreux na capela edificada por Luis Filipe, para ele e seus descendentes”.
Dom Luis faleceu na noite de 26 de março, uma sexta-feira. A notícia irá sair nos jornais brasileiros só no domingo, 28, através de um telegrama da agência Havas. Houve, porém, uma lamentável confusão da informação, de forma que a notícia é que tinha morrido o filho de Dom Luis, Luis Gastão, e não o pai. Eis a nota de “Última Hora” do “Jornal do Brasil”: Nice, 27 (H.) – Faleceu ontem à noite, em Cannes, em conseqüência de uma pneumonia, o Príncipe Don Luiz de Bourbon e Bragança, descendente de D. Pedro II, último imperador do Brasil. O corpo do Príncipe vai ser trasladado para Paris, onde será sepultado em jazigo da família.
N.R. – D. Luiz de Bourbon e Bragança era o terceiro filho de D. Luiz de Orleans e Bragança e neto do Conde e Condessa d´Eu”.
O “Jornal do Brasil” do dia 29, já esclarecia o equívoco, embora cometendo outros erros: “A notícia da morte do Príncipe D. Luiz de Orleans, pretendente ao trono do Brasil, começou a circular anteontem ao anoitecer, causando surpresa. Foi um telegrama da Havas que a trouxe. Mas a notícia correu entre confusão, estabelecida pela própria agência informadora. O seu primeiro telegrama, fornecido aos vespertinos, informava ter falecido em Cannes, o Príncipe filho dos Condes d´Eu, das casas Orleans e Bragança. Era D. Luiz, o pretendente ao trono do Brasil, com a abdicação do Príncipe D. Antonio, que morreu num acidente, não de automóvel como foi noticiado em notas dos matutinos de ontem, mas sim de aeroplano.
Mas um segundo telegrama da Havas foi fornecido à imprensa matutina à última hora, informando que morrera D. Luiz de Bourbon. Estava a confusão estabelecida. Os jornais, em sua quase totalidade, exceção feita somente do “Jornal do Brasil”, noticiaram assim mesmo como se o passamento fosse do ilustre rebento da casa Orleans Bragança. Não se aperceberam do engano. A retificação da agência falava num Bourbon-Bragança, que é justamente a descendência do autor do “Sous la croix du sud”. Não se tratava mais de Dom Luiz de Orleans e Bragança, filho dos Condes d´Eu e neto de Pedro II. Era o segundo filho do pretendente ao trono do Brasil, na sua aliança matrimonial com a casa Bourbon, pois ele se uniu à Princesa Maria Pia, filha da Condessa de Caserta. Tratava-se de D. Luiz de Bourbon e Bragança. Com a morte de seu genitor, nem mesmo seria ele o presumido herdeiro, e sim o primeiro rebento de D. Luiz, o seu filho Pedro Henrique.
Estava assim estabelecida a confusão, com os informes contrastantes da agência. Entretanto, a versão que ainda perdura é que o morto é D. Luiz de Orleans. Os jornais da tarde ainda admitiam.
Nestas condições, procuramos colher informações mais precisas. Estivemos na residência a baronesa de Loreto. Estava fazendo uma estação d’água em Poços de Caldas. Uma pessoa de sua família pôde, porém, dar-nos alguns esclarecimentos. A família da baronesa não recebera nenhum telegrama a respeito. Mas há uns oito dias a baronesa recebera uma carta do príncipe D. Luiz de Orleans, agradecendo-lhe os cumprimentos pela passagem de seu aniversário a 26 de janeiro e informando que ia para uma estação em tratamento de dolorosos males adquiridos na trincheira. Era reumatismo. Entretanto acrescentava que ia sempre melhor.
Na residência do Conde de Afonso Celso nenhuma informação pudemos colher. Sabia S. Excia. somente o que vira pelos jornais, mas estava inclinado a acreditar, infelizmente, que quem morrera fora o filho dos Condes d´Eu. Telegrafara pela manhã de ontem para Boulogne, mas nada ainda havia recebido.
(...)
Para maior esclarecimento, ainda falamos para o Cons. Silva Costa, o procurador da família dos Condes d´Eu. O Conselheiro ainda se encontra em Petrópolis, e nos atendeu ao telefone com a gentileza que lhe inspira a sua simpatia pelo “Jornal do Brasil”. Também nada mais pôde adiantar. Nenhuma comunicação recebera. Telegrafara para Paris, e esperava receber hoje alguma informação. E acrescentou: - Infelizmente quer me parecer que a notícia é relativa a D. Luiz de Orleans. O seu estado de saúde era bem precário, conforme as últimas cartas”.
Enfim, o “Jornal do Brasil” explica o que se passou na agência Havas. O telegrama vindo da França referia que havia falecido em Cannes “D. Luiz de Bourbon, descendente de D. Pedro II”. “E das explicações que nos deu um dos seus redatores, concluímos que, na primeira tradução, a palavra descendente foi interpretada por neto”.
Tudo se esclareceu no dia seguinte. Eis a matéria do “Jornal do Brasil” do dia 30 de março:
“A morte de D. Luiz de Bragança – Confirma-se a triste notícia – Confusão desfeita
Para os amigos da família imperial, para os admiradores de D. Luiz de Bragança, a dúvida sobre se o óbito ocorrido em Cannes era a deste príncipe ou de D. Luiz de Bourbon e Bragança, seu filho, desapareceu por completo. Quem morreu foi realmente D. Luiz de Orleans e Bragança, filho dos Srs. Conde e Condessa d´Eu e neto de D. Pedro II. Para os Srs. Condes d´Eu o golpe foi terrível, pois, com o coração ainda chagado pela morte recente de seu filho, o príncipe D. Antonio, eis que se lhes abre uma outra ferida cruel com a morte de um outro filho estremecido, que tanto sabia honrar e engrandecer o nome ilustre de que era portador.
A certeza da morte do príncipe D. Luiz de Bragança tivemo-la ontem. Veio trazê-la pessoalmente à redação do “Jornal do Brasil” o Sr. Dr. Octavio da Silva Costa, procurador da família imperial, que, por um requinte de gentileza para conosco, nos mostrou o seguinte telegrama vindo no domingo último:
Cannes, 27 – Dr. Octavio Silva Costa – Comunique aos amigos grande desgraça. Nosso querido filho Luiz faleceu de congestão pulmonar, mostrando admirável piedade, resignação, coragem e lucidez. – Conde e Condessa d´Eu”.
Esse telegrama só ontem chegou às mãos do destinatário porque foi endereçado para o seu escritório, o qual esteve fechado desde a tarde de sábado até ontem pela manhã, visto não funcionar aos domingos.
(...)
Nesta cidade serão celebradas exéquias por alma de D. Luiz de Bragança, mas só depois da Semana Santa, pois justamente nesta semana se torna impossível a celebração deste ato.”
Na mesma edição do “Jornal do Brasil” saia, na primeira coluna editorial, um belo artigo do Conde de Affonso Celso sobre D. Luiz, muito grande para transcrevê-lo aqui. O ilustre filho de visconde de Ouro Preto, como historiador e monarquista, muito ligado à família imperial, estava, graças a Deus, bem informado sobre a situação dinástica brasileira. Trata D. Luiz de Príncipe Imperial do Brasil. Lembra que seu primogênito, a quem, pela Constituição Imperial de 25 de março de 1824, caberia o título de Príncipe do Grão-Pará, era o Príncipe Dom Pedro Henrique Afonso Felipe. O direito de D. Luiz à coroa brasileira proveio da renúncia do seu irmão mais velho, D. Pedro de Alcântara, renúncia efetuada em Cannes a 30 de outubro de 1908. Recorda, enfim, longamente a viagem de D. Luiz ao Brasil, chegando ao Rio de Janeiro a 12 de maio de 1907, sendo impedido de desembarcar. Recorda os livros que publicou e menciona a carta de 1908 aos membros do Diretório Monarquista expondo suas idéias políticas. Lembra a correspondência de D. Luiz com muitos brasileiros, transcrevendo uma carta de 1912 a Vicente de Ouro Preto.
No dia seguinte, dia 31 de março, novo artigo do conde de Afonso Celso (assinava ele apenas as iniciais A.C. O título da matéria era revelador: “Príncipe Perfeito”.
Citemos só o início do artigo: “Houve, na história de Portugal, um príncipe que, por seus talentos e virtudes, mas principalmente em razão das esperanças despertadas pela sua peregrina individualidade, mereceria a designação de – príncipe perfeito. Igual antonomásia cabia, em justiça, ao filho de Isabel, a Redentora e neto de D. Pedro II, o Magnânimo, e herdeiro presuntivo da coroa do Brasil, esse que a fatalidade acaba de arrebatar de entre os viventes. Dotado das mais raras e elevadas qualidades de inteligência, coração e caráter, digno era, em verdade, de empunhar o cetro e ocupar um grande trono. Não o permitiu o Supremo Árbitro, na sua sabedoria infinita e inescrutável. Mas a passagem dele sobre a terra foi nobre, pura, exemplar, merecedora dos maiores tributos de admiração, acatamento e saudade. Era atualmente o mais ilustre, o mais auspicioso e encantador dos Braganças do Brasil e de Portugal, dos Orleans, das muitas famílias régias, de cuja linhagem participava”
Neste dia, 31 de março, foi celebrada missa em sufrágio da alma de Dom Luiz, mandada dizer pelos amigos da família imperial. A missa foi celebrada às 9h, por Dom Octaviano Pereira de Albuquerque, bispo do Piauí, na Igreja da Lapa.
No dia 1º de abril novo artigo (não assinado) no “Jornal do Brasil”, junto de uma grande foto da Princesa Isabel e do Conde d´Eu com o netinho Dom Pedro Henrique. O artigo critica o banimento da Família Imperial e fala da dor dos condes d´ Eu pela morte de mais um filho. E elogia D. Luiz: “Moço, inteligente, culto, cativante nas maneiras, cheio de fascinação pessoal, D. Luiz era uma dessas creaturas nascidas para senhorearem o êxito, onde quer que aparecesse. (...) Os nossos compatriotas, que trataram com D. Luiz, todos guardam da sua convivência uma recordação enternecida. Não se podia ser mais atraente. Ele encantava pela amabilidade, pelo interesse da conversação, que sempre procurava encaminhar para os assuntos do Brasil, como um espírito que não era nem queria ser estranho a nada do que se passava na sua terra. Porque o traço dominante, a nota tônica do temperamento do malogrado príncipe, era o patriotismo. (...)”
Na mesma página do jornal é publicada uma notícia da missa celebrada no dia anterior na Igreja da Lapa. Como é costume dos jornais da época, é publicada a lista das pessoas presentes. Seria interessante publicar a longa lista na íntegra, mas impossibilitados de copiar todos os nomes neste momento, eis porém, alguns de pessoas ou famílias conhecidas:
Mons. Dr. Fernando Rangel de Mello, Alice Smith de Vasconcellos, Dr. Hilário de Gouvêa e filha, Dr. A. Felício dos Santos, Dr. Fernando Mendes de Almeida, Conde e Condessa Mendes de Almeida, Condessa de Mota Maia, Mota Maia e senhora, viúva Santos Dumont e filho, Dr. Toledo Dodsworth e senhora, Dr. Alfredo Ferreira Lage, Dr. João Soares Brandão, Desembargador J. Moreira da Rocha e família, Francisco de C. Soares Brandão e senhora, Alfredo de Paranaguá Muniz e senhora, M. Fleuiss e senhora, Miguel de Bearepaire Rohan e filhos, Amadeu de Beaurepaire Rohan, Dr. José Maria de Beaurepaire Pinto Peixoto, Luiz Maria de Beaurepaire Pinto Peixoto, Eliza de Beaurepaire Pinto Peixoto, Dr. Sabino Ignácio Nogueira da Gama, Mac Dowell, Nelson Guillobel, Renato Guillobel, Condessa de Souza Dantas, Helena de Lima e Silva, Senador Carlos Peixoto,, viúva Almirante Fontes Vidal, Maria Paranaguá Moniz, viúva Conselheiro Costa Pereira, Capitão Tenente César da Silva, Capitão de Mar e Guerra Pedro Cavalcanti de Albuquerque e Senhora, Mariana Monteiro de Barros Leão, Miguel Calógeras e senhora,viúva Lage, Corina Lage da Silva,Condessa Diniz Cordeiro,Conde de Affonso Celso e família, A.C. Parreiras Horta, Lucilia de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, Amélia Cavalcanti de Albuquerque, M. Bernardino Moniz de Aragão, Rego Barros, Dolores R. R. Mac Dowell, Dr. Luiz Cruls, Stella Crulz, Dr. Godofredo Taunay, Conde de Laet, Almirante Guillobel e senhora, barão e baronesa de Vasconcellos, Lucrecio Fernandes de Oliveira, por si e sua família e pela baronesa de Pinto Lima, Paulo Monteiro de Barros e família, Ugo Pinheiro Guimarães.
Enfim, dia 26 de abril foram celebradas imponentes exéquias por Dom Luiz, agora na Catedral Metropolitana. O “Jornal do Brasil” do dia 27 dá uma noticia da missa. “O templo apresentava um aspecto triste e sereno. Na nave foi erguido um riquíssimo catafalco, ladeado de tocheiros acesos e sobre o qual se via um grande pano de veludo preto, em que estava bordado a ouro uma grande cruz. Altares, portas e tribunas ostentavam cortinas de veludo preto com franjas e galões dourados. Às 10 horas entrou a missa solene. Oficiou o Rev. Cônego Dr. Francisco de Assis Caruso, Cura da Catedral, servindo de diácono e subdiácono os Revs. Cônegos José Caminha e Epaminondas Rolim e Mestre de Cerimônias Rev. Padre Pedro Fossel. De Capelos serviram outros sacerdotes. Finda a missa solene, o Rev. Celebrante cantou o “De Profundis” em torno do cadafalco e deu a absolvição. No coro da igreja, excelente e magistral orquestra sob a direção do Rev. Padre Romualdo da Silva, se encarregou da parte musical, executando escolhidos trechos fúnebres, sendo também digno de nota o exímio corpo de cantores”.
E publica novamente o jornal a lista das pessoas presentes, figurando em primeiro lugar a baronesa de Loreto. Alguns outros presentes: Deputado Leão Velloso, Vice-Almirante José Carlos de Carvalho, Conselheiro J. Duarte, Conselheiro Dr. José da Silva Costa, Barão de Maia Monteiro, Dr. Fernando Mendes de Almeida, Condessa de Motta Maia, Conde e Condessa Candido Mendes de Almeida, Stella Mendes de Almeida e seu filho, Almirante Guillobel e senhora, Dr. Octavio da Silva Costa, Senador Irineu Machado, Comendador Abílio José de Andrade, Pia União das Filhas de Maria da Escola de Santa Teresa da Lapa, Capitão de Corveta Juvêncio Nogueira de Moraes e senhora, Comissão de Liceu de Artes e Ofícios, Senador Carlos Peixoto, Miguel Calogeras e senhora, Viúva Almirante Chaves, 1º Tenente Alberto Alvim Chaves,Barão de Saavedra, vários membros da família Beaurepaire Rohan, Conde e Condessa de Affonso Celso, A.C. de Ouro Preto, Maria Argemira Paranaguá Moniz, Cônego José Gonçalves de Rezende,Conde e Condessa Paulo de Frontin, Adelaide Taunay Dória, Dr. Godofredo d´Escragnolle Taunay, Dr.Augusto Telles, Barão de Mucio Teixeira, Coronel Miguel Vasco, Dr. Manoel Marcondes de Andrade Figueira e filhas, J. A. de Rego Barros MacDowell, Laura Jacobina Lacombe, Izabel Lacombe, Viúva Capitão Salomão, V. de Paula Monteiro de Barros e senhora, Affonso Bandeira de Mello e senhora, Paulo Gomide e senhora, Diretoria do Recolhimento dos Desvalidos de Petrópolis, Capitão Almeida Chaves, , Dr. João Soares Brandão e senhora, João Soares Brandão Filho, Dr. Carlos Botto, Alberto Bettim Paes Leme e senhora, Tenente Juarez Távora, Carmen Belisário Távora, Irmã Superiora e Irmã Júlia, do Colégio da Imaculada Conceição, acompanhadas das Moças da Obra de Proteção Benemérita Lina Rego Barros, vários membros da família MacDowell, Tenente Antonio Correa Bandeira, Dr. Oscar Motta Maia e senhora, Baronesa da Estrella, Joaquim de Souza Leão e senhora, Dr. Lineu de Paula Machado, Dr. Enéas de Arrochellas Galvão, Ministro do Supremo Tribunal Militar, Coronel José de Miranda Monteiro Martins e família, Confraria das Mães Cristãs da Catedral Metropolitana, , Viúva Almirante J. F. Gonçalves, Capitão Álvaro do Amarante e senhora, Comissão do Instituto Luso-Brasileiro, Irmã Maria Auxiliadora Belleus de Vasconcellos, Barão e Baronesa de Vasconcellos, Isabel de Capanema, Barão e Baronesa de Smith de Vasconcellos, Dr. Leitão da Cunha, senhora e filhos, Comissão da V. O. 3ª de Nossa Senhora do Carmo da Lapa, , Dr. Olympio Valladão, Comendador Jacintho Alves da Silva, 1º Tenente Lima e Silva, Comandante Caetano Taylor da Fonseca Costa e família, União Católica Brasileira, Conde de Laet, família Santos Dumont, Liga Monárquica Dom Manoel II, Desembargador Luiz Caetano Muniz Barreto, Fluminense Foot Ball Club, representado pelo Dr. Mario Pollo, Dr. Marcos Leão Velloso e família, Luiz Filipe de Souza Leão e família, Viúva Almirante Foster Vidal, Manuel de Araújo Porto Alegre.
Nestas notas seguimos as notícias do “Jornal do Brasil”. Mas igualmente outros jornais do Rio de Janeiro deram notícias e artigos sobre a morte do Príncipe. Por exemplo, “O Paíz”, que deu vários detalhes sobre as missas celebradas por Dom Luiz.
Dom José Palmeiro Mendes, OSB.
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